Re: México já está sendo considerado um Estado Falido?
Enviado: Qua Set 15, 2010 11:55 am
Esse ataque a comboio não é antigo? Em outro forum me falaram que foi alguns anos atrás isso.
Jornal mexicano pede trégua a narcotraficantes
20 de setembro de 2010 | 15h 05
AE-AP - Agência Estado
O principal meio de imprensa da cidade fronteiriça mexicana de Ciudad Juárez publicou ontem um editorial, enviando uma mensagem aos diferentes grupos que disputam o controle do tráfico de drogas na área, pedindo uma trégua aos criminosos. O jornal El Diario pediu aos grupos do narcotráfico que expliquem que informação exatamente eles desejam que chegue à comunidade em geral. Em troca, o diário pede que não sejam mais atacados seus jornalistas ou suas instalações.
O jornal afirma que os criminosos são "as autoridades de facto" no momento na cidade e lamenta o fato de vários jornalistas terem morrido em Ciudad Juárez, próxima dos Estados Unidos. Na semana passada, dois jornalistas da empresa foram atacados e um deles, Luis Carlos Santiago Orozco, morreu. Em 2008, um repórter policial, Armando Rodríguez, foi morto em frente a sua casa. No ano seguinte, um agente federal que investigava o ataque a Rodríguez também foi assassinado.
"Somos comunicadores, não adivinhos. Portanto, como trabalhadores da informação, queremos que nos expliquem o que é que querem de nós, que é que pretendem que publiquemos ou deixemos de publicar, para saber a que nos ater", afirma o editorial. "O que queremos é que não sigam nos usando como bucha de canhão nesta guerra, porque estamos fartos", explicou ontem o diretor-geral do jornal, Pedro Torres Estrada. Ele disse esperar uma resposta nos próximos dias. O editorial afirma que não se trata de uma "rendição", mas de um pedido de trégua.
Pelo menos 22 jornalistas mexicanos foram assassinados nos últimos quatro anos no país, pelo menos sete desapareceram e outros fugiram do México, segundo um informe recente do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês), sediado em Nova York.
A violência do crime organizado aumentou desde dezembro de 2006, quando o presidente Felipe Calderón lançou uma guerra contra os cartéis do narcotráfico, com o envio de dezenas de milhares de soldados e policiais federais em várias partes do país. Desde então, mais de 28 mil pessoas morreram como resultado da violência.
Ciudad Juárez, que faz fronteira com a cidade texana de El Paso, nos EUA, tornou-se uma das cidades com mortes mais violentas do mundo, em meio a uma luta de dois anos entre os cartéis de Juárez e Sinaloa, segundo autoridades. Mais de quatro mil pessoas morreram na cidade de 1,3 milhão de habitantes nesses dois anos.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2610,0.htm
No dia em que o Estado brasileiro resolver enfrentar, vai encontrar a mesma situação. O que temos atualmente são episódios pontuais de enfrentamento, como ocorrem principalmente nas favelas do Rio de Janeiro. Se houvessem confrontos com os traficantes na fronteira, que são ricos, bem armados e com alta mobilidade, mesmo com apoio das FFAA a coisa ficava feia.Brasil é um paraíso perto do México.
Discordo do companheiro. Não há nenhuma organização criminosa na fronteira capaz de esboçar qualquer resistência maior. Aqui no Rio Grande não existe nenhum local onde dois camburões da brigada não sejam suficiente para entrar e resolver.rodrigo escreveu:No dia em que o Estado brasileiro resolver enfrentar, vai encontrar a mesma situação. O que temos atualmente são episódios pontuais de enfrentamento, como ocorrem principalmente nas favelas do Rio de Janeiro. Se houvessem confrontos com os traficantes na fronteira, que são ricos, bem armados e com alta mobilidade, mesmo com apoio das FFAA a coisa ficava feia.Brasil é um paraíso perto do México.
Procure informações sobre a quadrilha daquele comendador. Metade da polícia e das FFAA paraguaias estão na folha de pagamento, e lutariam por ele como um apadrinhado do PT luta pela Dilma. Na fronteira norte, nunca é tarde para se lembrar que o Fernandinho Beira mar foi preso trabalhando com as FARC.Não há nenhuma organização criminosa na fronteira capaz de esboçar qualquer resistência maior.
No dia em que combaterem pesado a entrada de drogas, armas e munições, saberemos. Esses conta gotas de apreensões pontuais, tem a mesma eficácia de enxugar gelo.delmar escreveu:Aqui no Rio Grande não existe nenhum local onde dois camburões da brigada não sejam suficiente para entrar e resolver.
Detalhe a maior parte dos soldados e até cartéis inteiros vieram da polícia e do exército mexicano, e a coisa está muito braba até do outro lado da fronteira, dizem que os arsenais dos EUA são uma peneira para os cartéis mexicanos, o que não conseguem comprando, roubam e furtam.WalterGaudério escreveu:A droga que matou o Méwxico chama-se corrupção. A isso tu somas uma chaga latinoamericana que é conhecida como instituições frágeis. E... deu no que deu...