A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#121 Mensagem por Crotalus » Sex Mai 22, 2009 11:12 pm

Afinal onde está a IV frota??? O que veio fazer por aqui??? Será por causa do pré-sal? Por muito menos (petróleo) os eua invadiram o iraque e justificaram com uma mentira desrespeitando a ONU... [004]




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#122 Mensagem por krygstem » Sáb Mai 23, 2009 10:37 am

Conferência em 2008




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#123 Mensagem por usskelvin » Ter Mai 26, 2009 8:49 am

www.reinaldoazevedo.com.br

BRASIL PERDE MAIS UMA. CELSO AMORIM ENVERGONHA O PAÍS
segunda-feira, 25 de maio de 2009 | 15:09

Leiam o que informa Renata Lo Prete na Folha Online. Volto em seguida:
A ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, foi preterida para a vaga que pleiteava na corte de apelação da OMC (Organização Mundial do Comércio), informa Renata Lo Prete, do “Painel” da Folha.
A cadeira será ocupada pelo advogado mexicano Ricardo Ramirez, ex-conselheiro do ministro da Economia de seu país. Ramirez teve o apoio dos EUA e da China.
A expectativa de que Ellen Gracie fosse para a OMC havia feito disparar a bolsa de apostas em torno de sua substituição no STF, onde agora a ministra deve permanecer.

Comento
Derrota de Ellen Gracie? Não, é claro! Mais um vexame protagonizado por este incrível fanfarrão chamado Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, este verdadeiro Apedeuta Ilustrado do Itamaraty, só que sem o carisma e a sorte do original. Agora resta ao Brasil tentar vencer uma parada internacional apoiando um anti-semita para a Unesco, que conta com o repúdio de boa parte do mundo civilizado.

A política externa brasileira é uma vergonha histórica, embora conte com o beneplácito de boa parte do jornalismo, que caiu na conversa do protagonismo brasileiro, como se isso fosse obra do Itamaraty. Não faltará energúmeno lambe-botas para dizer que a derrota só aconteceu porque estão com medo de nós. É a nossa forma de brilhar no mundo. No subcontinente, os companheiros sacaneiam o Brasil, e o país aceita porque acha que tem essa obrigação com os mais pobres. Quando a disputa, então, envolve interesses dos países ricos, a gente se dana de novo porque estariam tentando impedir a nossa ascensão. O jeito de o Brasil ser grande, como vêem, é sempre tomando na cabeça. Lula é mesmo “o cara”, e Celso Amorim é seu “carinha”.

Amorim, há dias, disse que a Unesco – onde um brasileiro poderia ser eleito sem qualquer dificuldade – não era prioridade, e sim a OMC. Pronto! Não levamos a OMC. Mais um desastre numa série de desastres. E notem que a China, a quem o Brasil concedeu status de economia de mercado, o que é piada, ficou, mais uma vez, contra nós. Lula esteve lá por esses dias. Com os resultados que se vêem. Não conseguiu nem fazer o acordo da carne, como se esperava. Vendeu uns espetinhos de frango…

Os chineses também deram um pé no traseiro do Brasil na questão do Conselho de Segurança da ONU. Propuseram: “Vocês nos reconhecem como economia de mercado, e nós defenderemos o pleito de vocês”. Amorim, o bobo da turma, concordou: “Tá bom, então você primeiro”. Quando os companheiros conseguiram o que queriam, o nosso Gigante se animou: “Agora é minha vez”!!!.E os chineses pularam fora. Deram no pé. Não quiseram saber. E passaram a lutar contra a ampliação do Conselho de Segurança da ONU. A política do troca-troca de Amorim é assim: ora o Brasil fica por baixo, ora o adversário fica por cima. Mas o homem é bom de lábia: tem até porta-voz informal na grande imprensa que escrevem textos oxigenados cantando as suas glórias de grande articulador.

Querem saber mais bobagens e derrotas deste gigante? Neste blog, no dia 12 de janeiro:

Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, é certamente a figura mais patética que já ocupou a cadeira de titular do Itamaraty. O gigante fez Lula acreditar que entende perfeitamente como funciona o mundo. O ministro fez parecer ao Apedeuta que os conflitos internacionais são como uma partida entre o Corinthians e o Palmeiras ou como uma negociação entre sindicalistas e empresas. Amorim — e, pois, o Brasil — foi derrotado em todos, rigorosamente todos, os embates internacionais em que se meteu. Querem um resumo dos desastres?

NOME PARA A OMC
- Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!!

NOME PARA O BID
- Também em 2005, o Brasil tentou emplacar João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil — do Mercosul, apenas um: a Argentina.

ONU
- O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.

DITADURAS ÁRABES
- Sob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio. O Babalorixá deixou de visitar a única democracia da região: Israel.

CÚPULA DE ANÕES
- Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância…

ISRAEL E SUDÃO
- A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur. Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?

FARC
O Brasil, na prática, declara a sua neutralidade na luta entre o governo constitucional da Colômbia e os terroristas da Farc. Já escrevi muito a respeito do assunto.

RODADA DOHA
O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu tudo desmoronar, Amorim não teve dúvida: atacou os Estados Unidos.

E não esqueçam
Isso tudo sem contar, é claro, a facilidade com que os países sul-americanos pintam e bordam com o Brasil. Evo Morales, o índio de araque, nos tomou a Petrobras, incentivado por Hugo Chávez, que o Brasil trata como uma democrata irretocável. Como paga, o Beiçola de Caracas vai fazer parte do Mercosul. A Argentina impõe barreiras comerciais à vontade. E o Brasil compreende. O Paraguai decidiu rasgar o contrato de Itaipu. E o Equador já chegou a seqüestrar brasileiros. Mas somos muito compreensivos. Atitudes hostis, na América Latina, até agora, só com a democracia colombiana. Chamam a isso “pragmatismo”.

Nunca antes na história do Itamaraty.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#124 Mensagem por Sniper » Ter Mai 26, 2009 8:52 am

Difícil assumir, mas o Reinaldo Azevedo tem raz]ao nessa... :?




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#125 Mensagem por Marino » Ter Mai 26, 2009 9:19 am

Globo:
Brasil suspende envio do primeiro embaixador

Itamaraty faz condenação veemente do teste e revê perspectiva de estreitamento das relações

Eliane Oliveira

BRASÍLIA. Em reação ao teste nuclear realizado pela Coreia do Norte, o governo brasileiro decidiu ontem adiar a ida do primeiro embaixador do Brasil naquele país, Arnaldo Carrilho. Ele comandaria a primeira embaixada de uma nação sul-americana em território norte-coreano. Além disso, o Itamaraty divulgou uma nota condenando veementemente o teste e advertindo que a medida entra em confronto com as normas do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Arnaldo Carrilho, que se encontra em Pequim, estava em trânsito para a capital norte-coreana. Teve de interromper a viagem, por determinação do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Segundo o Itamaraty, o adiamento é por tempo indeterminado.

No comunicado distribuído ontem , o Itamaraty expressa a expectativa de que a Coreia do Norte se reintegre, o mais rapidamente possível e como país não armado nuclearmente, ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Ao mesmo tempo, o governo brasileiro conclama o país a assinar, "no mais breve prazo", o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês) e a observar estritamente a moratória de testes nucleares.

"O Brasil espera, ainda, que a RDPC (República Democrática e Popular da Coreia) retorne, com espírito construtivo, às Negociações Hexapartites, visando à desnuclearização da Península Coreana, e apela a todas as partes para que se abstenham de atos que possam agravar as tensões nos contextos regional e global", diz a nota.



Teste nuclear produz mudança de humor no Brasil

A mudança de humor do Brasil quanto à Coreia do Norte é visível. Antes da realização do teste, as perspectivas eram extremamente positivas e o estreitamento das relações com os norte-coreanos fazia parte do rol de prioridades da política externa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Preparada para eventuais críticas a essa aproximação, a área diplomática havia elaborado o discurso de que o Brasil é um país que não cultiva aliados. Assim, não haveria uma pré-seleção de países amigos por conta de regimes políticos de governo. A questão é que essa postura mudou ou, pelo menos, foi suspensa
.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#126 Mensagem por Marino » Ter Mai 26, 2009 9:33 am

Zero Hora:
JUSTIÇA

Derrota de Ellen põe em xeque diplomacia de Lula

Pretensões de ministra do STF e do Planalto acabaram frustradas pela OMC, que se irritou com atuação do governo

A derrota da ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, na eleição da Organização Mundial do Comércio (OMC) respinga no presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao assumir uma atribuição do Itamaraty, telefonando para vários chefes de Estado em busca de apoio à ministra, Lula acabou irritando os integrantes da OMC, ajudando a consolidar a vitória do advogado mexicano Ricardo Ramirez.

Ao rejeitar o nome de Ellen, a OMC fez aumentar a lista de insucessos da diplomacia brasileira junto a organismos internacionais e ajuda a engrossar o coro daqueles que colocam em dúvida os resultados práticos do propalado protagonismo do Brasil no Exterior. Afinal, Lula que recém esteve na China e, antes, havia sido chamado de “o cara” pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não contou com o apoio dos dois países.

Contudo, o empenho de Lula na candidatura da ministra se justifica. O Itamaraty havia ignorado as pretensões de Ellen de conquistar uma vaga no Tribunal Internacional de Haia. À época, a candidatura da então presidente do STF contava com a simpatia de Lula e até da oposição, mas o Brasil já havia lançado a campanha, por fim vitoriosa, do jurista Antônio Augusto Cançado Trindade.

Uma vitória na organização seria uma forma de compensar Ellen. Setores da OMC, entretanto, reclamaram da falta de conhecimento específico da ministra em comércio internacional. Também pesou o fato de que o Brasil já ocupava o cargo há oito anos e havia necessidade de renovação.


Revés frustra plano de Lula de indicar Toffoli ao STF

Há duas semanas, o chanceler Celso Amorim afirmou que só havia duas prioridades estratégicas do Itamaraty no cenário internacional: a eleição de Ellen e a articulação pelas Olimpíadas no Rio. Ele próprio em campanha disfarçada ao cargo de diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, o chanceler tentava disfarçar outra jogada arriscada do Itamaraty e criticada nos bastidores diplomáticos: o apoio ao egípcio antissemita Farouk Hosny ao posto máximo na Unesco, em detrimento do diplomata brasileiro Marcio Barbosa.

– Essa é mais uma candidatura inviável do Brasil – afirma um ex-embaixador com prestígio internacional.

Diante do risco de acumular mais um revés, já há quem defenda no Itamaraty um recuo do Brasil no apoio a Hosny, sem que o gesto represente prejuízos junto ao mundo árabe. A torcida seria para que a candidatura de Hosny caísse pelo caminho e o Brasil então faria outra opção, que poderia ser o próprio Barbosa. No plano interno, a fracassada investida de Ellen no cenário jurídico mundial também causa problemas a Lula. O presidente pretendia indicar o advogado-geral da União, José Antônio Toffoli, à vaga aberta por Ellen no STF. Agora terá de esperar pela aposentadoria de Eros Grau, prevista para o ano que vem.

KLÉCIO SANTOS

Brasília

A OMC

O QUE É

A Organização Mundial do Comércio, no seu atual formato, foi criada em 1º de janeiro de 1995 e conta com 153 países membros.

Sua missão é promover o comércio mundial a partir das regras da livre iniciativa, principalmente por meio de um fórum entre governos para construir acordos comerciais.

Uma das funções principais da OMC é resolver contendas jurídicas nas relações comerciais entre os países participantes.

A VAGA DISPUTADA

Ellen Gracie concorria a uma vaga entre os sete juízes do órgão de apelação da OMC. Este colegiado representa a instância máxima para recursos nas disputas comerciais entre países. O tribunal é um dos poucos aceitos pelas maiores potências, como Estados Unidos, Europa, China e Japão.

Havia duas vagas abertas para compor o órgão de apelação. Ellen Gracie concorria à sucessão do brasileiro Luis Olavo Baptista.

O brasileiro deixa o tribunal com grande prestígio.

QUEM CONCORRIA

Além de Ricardo Ramirez, competiam com a ministra brasileira um argentino e um representante da Costa Rica. Para a outra vaga, foi escolhido um belga.


POR QUE FOI REJEITADA

Basicamente pela pouca experiência na análise de matérias na área comercial. O fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter entrado em cena com seu prestígio para eleger a ministra também irritou outros países, que julgaram a atitude como uma interferência política desnecessária.

A postulação brasileira pela vaga foi interpretada com reservas pelos outros países. Como o antecessor Baptista havia ficado oito anos no cargo, a vitória de Ellen Gracie significaria 16 anos de presença brasileira na Corte.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#127 Mensagem por Marino » Ter Mai 26, 2009 10:58 am

O ESTADO DE SÃO PAULO - 26/05/09
BRASIL: País acumula derrotas em organizações



Desde o início da gestão Luiz Inácio Lula da Silva, o governo praticamente só acumulou derrotas em eleições para organismos internacionais.
Uma das principais ocorreu em 2005, quando o Brasil tentou eleger o diplomata Luís Felipe de Seixas Correa para a direção da Organização Mundial do Comércio (OMC). Seixas Correa foi o primeiro a ser eliminado em um processo que acabou elegendo o francês Pascal Lamy.
Na União Internacional de Telecomunicações, em 2007, o brasileiro Roberto Blois teve o mesmo destino. Na Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), a vítima foi José Graça Aranha, que perdeu por apenas um voto para um candidato da Austrália. O Brasil ainda tentou colocar João Sayad no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Acabou derrotado por um candidato colombiano.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#128 Mensagem por usskelvin » Ter Mai 26, 2009 11:00 am

Se trata da nova geo-politica mundial.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#129 Mensagem por rodrigo » Ter Mai 26, 2009 4:59 pm

26/05/2009 | 00:00
Hillary impôs derrota a Ellen Gracie na OMC

Foi da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a decisão de derrotar a ministra do STF Ellen Gracie, candidata do Brasil à Corte de Apelações da Organização Mundial do Comércio. A decisão seria uma retaliação à ameaça brasileira de não cumprir o Acordo de Haia, que obriga o País a devolver ao pai americano o garoto Sean Goldman, cuja mãe brasileira faleceu. Há meses, Hillary se associou publicamente à luta do pai para reaver o menino.

26/05/2009 | 00:00
Litígio

Pesou na derrota da ministra Ellen Gracie na OMC o fato de o Brasil estar em permanente litígio com os EUA, que são o fiel da balança.

26/05/2009 | 00:00
Recuo digno

Assim como Nicolas Sarkozy recuou do apoio ao egípcio, nada impede que Lula faça o mesmo e apóie a candidatura do brasileiro na Unesco.

26/05/2009 | 00:00
Põe na coleção

A vitória do mexicano Ricardo Ramirez para a corte da OMC apoiado por chineses e americanos, é mais uma derrota da política externa brasileira.

http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#130 Mensagem por DELTA22 » Ter Mai 26, 2009 8:20 pm

Mais uma derrota retumbante da nossa pífia diplomacia! ""Parabéns"" Itamaraty... mais uma pra coleção. :evil:




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#131 Mensagem por Marino » Qua Mai 27, 2009 9:53 am

Posição do Brasil sobre o Sri Lanka é criticada

Itamaraty rechaça investigação sobre violações



O Brasil e sua diplomacia de resultados andam provocando reações mundo afora. Agora, é a vez de as vítimas da guerra no Sri Lanka e de entidades internacionais de defesa dos direitos humanos criticarem uma falta de condenação do Brasil em relação aos conflitos no país asiático. Pedem uma reavaliação da política do Itamaraty.

A Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou ontem uma reunião especial sobre a situação no Sri Lanka, onde as forças armadas derrotaram este mês, depois de uma guerra civil de 26 anos, os separatistas tâmeis. Governos europeus, do México, Chile e a própria ONU querem investigações independentes das violações e a punição dos acusados de crimes de guerra. O Brasil não apoia, por enquanto, uma investigação internacional. O Itamaraty acredita que a comunidade internacional precisa dar “uma chance” ao governo do Sri Lanka.

– Não estamos passando a mão na cabeça do governo do Sri Lanka, mas não é o momento de criticar. Precisamos garantir uma cooperação para que a proteção dos direitos humanos avance – disse a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo.

Colombo




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#132 Mensagem por WalterGaudério » Qua Mai 27, 2009 10:05 am

Marino escreveu:Posição do Brasil sobre o Sri Lanka é criticada

Itamaraty rechaça investigação sobre violações



O Brasil e sua diplomacia de resultados andam provocando reações mundo afora. Agora, é a vez de as vítimas da guerra no Sri Lanka e de entidades internacionais de defesa dos direitos humanos criticarem uma falta de condenação do Brasil em relação aos conflitos no país asiático. Pedem uma reavaliação da política do Itamaraty.

A Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou ontem uma reunião especial sobre a situação no Sri Lanka, onde as forças armadas derrotaram este mês, depois de uma guerra civil de 26 anos, os separatistas tâmeis. Governos europeus, do México, Chile e a própria ONU querem investigações independentes das violações e a punição dos acusados de crimes de guerra. O Brasil não apoia, por enquanto, uma investigação internacional. O Itamaraty acredita que a comunidade internacional precisa dar “uma chance” ao governo do Sri Lanka.

– Não estamos passando a mão na cabeça do governo do Sri Lanka, mas não é o momento de criticar. Precisamos garantir uma cooperação para que a proteção dos direitos humanos avance – disse a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo.

Colombo
Tudo isso dá nojo, muito nojo. Para o azar da minha pressão.




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Armam-se homens com as melhores armas.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#133 Mensagem por U-27 » Qua Mai 27, 2009 10:06 am

ué, mas vão investigar quem? o exercito do sri lanka?

neste caso apoio o Brasil, afinal, quem deve ver isso são eles mesmos




"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer

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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#134 Mensagem por Luiz Bastos » Qua Mai 27, 2009 12:54 pm

U-27 escreveu:ué, mas vão investigar quem? o exercito do sri lanka?

neste caso apoio o Brasil, afinal, quem deve ver isso são eles mesmos
100% de acordo.

Acho que a falta do que fazer está pesando nas decisões da ONU. Existem dezenas de países na África ansiando por ações concretas da ONU para ajudar a resolver seus problemas. Ainda hoje milhares de pessoas morrem diariamente de fome por lá. Fui




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#135 Mensagem por Marino » Sex Mai 29, 2009 11:04 am

Dora Kramer

Uma política das arábias

Dora Kramer, dora.kramer@grupoestado.com.br

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, discorda da avaliação de que o Brasil só tem colecionado derrotas em disputas por representações em organismos internacionais - "tivemos vitórias importantes, como a escolha do professor Cançado Trindade para a Corte Internacional de Justiça (Haia)" - e rechaça particularmente as análises que atribuem os fracassos a erros de estratégia do Itamaraty.

No último caso, o da perda da vaga na Organização Mundial do Comércio para o México, o chanceler acha que o Brasil não apostou numa causa perdida. Para ele, a candidatura da ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, foi uma "opção razoável".

No próximo e mais polêmico episódio, a eleição do diretor-geral da Unesco, Celso Amorim não só confirma o apoio do Brasil ao ministro da Cultura do Egito, Farouk Hosny, como acha esta a melhor opção para o Brasil.

A justificativa é conhecida: aproximação com os árabes. "Nos últimos anos mais que triplicamos o volume de negócios comerciais com esses países. Além disso, formam o único grupo que nunca ocupou a diretoria-geral da Unesco."

E a declaração do egípcio dizendo que queimaria livros em hebraico, que provocam repúdio internacional?

"Foi uma declaração infeliz da qual já se retratou e que certamente não significa uma posição antissemita, muito menos pode ser vista como um impedimento. Até porque, se eleito, ele terá uma condução pautada pela moderação", avalia Celso Amorim.

Na opinião dele, o apoio do Brasil ao nome de Hosny não prejudica as relações com Israel. "Ao contrário, acho até que nos credencia ao diálogo".

O ministro não concorda que seja uma derrota anunciada nem que o Itamaraty tenha feito a escolha errada ao ignorar as candidaturas dos brasileiros Márcio Barbosa, atual diretor adjunto da Unesco, e do senador Cristovam Buarque. "Quem tem dois candidatos não tem nenhum."

Celso Amorim é inflexível diante do argumento de que Márcio Barbosa teria mais chance de ganhar que o egípcio: "Uma coisa é o que o candidato diz, outra é o que os países que votam dizem." Com base nessa prospecção, o ministro continua apostando na eleição de Farouk Hosny. "Fizemos uma escolha, está feita, não tem volta."

Por via das dúvidas, registra: "Se perder, não será uma derrota do Brasil."

Como também, na visão do ministro, não pode ser vista assim a recente perda na OMC, que ensejou uma série de críticas ao Itamaraty.

"Já fiz parte comitê de seleção da OMC e sei que o processo não prima pela exatidão de critérios. Há subjetividades envolvidas, que se alteram conforme o momento e o objetivo do comitê. Por isso, as variáveis todas não podem ser previstas."

O embaixador levanta a possibilidade de o Brasil ter perdido pelo destaque que vem ocupando no cenário internacional e na própria OMC, por posições e vitórias anteriores em contenciosos comerciais e admite até que a decisão tenha levado em conta o fato de um brasileiro (Luís Olavo Baptista) ter ocupado o mesmo posto por oito anos.

Não corrobora, porém, as alegações de que faltou à ministra Ellen Gracie conhecimento específico para se credenciar ao cargo. "Como disse, já fiz parte do comitê de seleção e já fui embaixador em Genebra duas vezes. Já vi serem escolhidos candidatos com perfil jurídico, como o da ministra. Ademais, as informações que me chegavam mostravam boas chances."

Finalmente, vamos ao ponto que, de fato, desconforta e move o ministro Celso Amorim a se manifestar: a interpretação de que sua conduta à frente do Itamaraty não é a de um diplomata a serviço do Estado, mas a de um servidor do governo Lula, obediente aos ditames do grupo ocupante do poder em curso.

O chanceler começa por divergir do conceito. Não vê diferença entre o governo e o Estado. "Sirvo ao Estado quando sirvo ao governo do Brasil, que tem mandato para fazer as transformações importantes que o presidente Lula tem feito em todas as áreas, inclusive na política externa."

Aqui começo a me manifestar. O Chanceler brasileiro não vê diferença entre servir ao Estado e ao Governo?

A indicação uma integrante do Supremo Tribunal Federal para a OMC não foi feita para "agradar ao presidente". A referência é ao fato de que com isso Lula teria uma vaga aberta no tribunal para indicar o advogado-geral da União, José Toffoli.

"A sugestão não foi minha, foi do antecessor no posto."
E aqui ele aceita a sugestão, não se manifesta contrariamente, como no caso da UNESCO...

Celso Amorim não vê termo de comparação possível entre as funções do Itamaraty e das Forças Armadas no que tange a carreiras tipicamente de Estado.
Claro que não, pq sabe que sob sua gestão o itamaraty deixou de fazer política de Estado.

"A política externa não é uma repetição sempre igual dos mesmos princípios, independentemente de qual seja o governo. É uma política e, como tal, requer adaptação ao tempo, às circunstâncias e às necessidades dos governos."
E a atuação das FA é uma repetição de princípios imutáveis?
Não existe também uma Política de Defesa Nacional que, como ele mesmo descreve, sendo uma Política, requer adaptação, tanto que está em revisão e será transformada em Política Nacional de Defesa?
Alguem deve ter comparado o itamaraty com as FA, e o apedeuta saiu-se com esta desculpa esfarrapada que só é aceita por ignorantes completos do tema (sem ofensa alguma, uso o ignorante como sinônimo de desconhecimento).


As críticas, o ministro as vê como infundadas. Na opinião dele, a atual política externa tem rendido ganhos até inesperados. "Diziam que nossas posições prejudicariam as relações com os Estados Unidos, que nunca foram tão boas como agora."
Opinião: achismo. Eu sou de opinião que a gestão dele destruiu a casa de Rio Branco.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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