Fórum Defesa Brasil

soultrain escreveu:Qual seria a reacção dos EUA se o Brasil manda-se uma TF para o largo de Nova York?

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A mesmissima que teriam caso substituissemos a palavra "Brasil" por "Portugal"...
Tendo em vista as capacidades relativas, os Norte Americanos iam... morrer de riso...

Sintra escreveu:

soultrain escreveu:Qual seria a reacção dos EUA se o Brasil manda-se uma TF para o largo de Nova York?

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A mesmissima que teriam caso substituissemos a palavra "Brasil" por "Portugal"...
Tendo em vista as capacidades relativas, os Norte Americanos iam... morrer de riso...

Ok, ok,

Mas imaginem que o Brasil ou Portugal...Melhor, imaginem que a Russia mandava uma pequena TF fazer exercicios e a asignava permanentemente para águas Internacionais entre os Açores e NY.

Era ou não era uma grave afronta? Então porque é que a reactivação da 4ª frota não é uma grande afronta aos países do Atlântico Sul?


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Sintra escreveu:

soultrain escreveu:Qual seria a reacção dos EUA se o Brasil manda-se uma TF para o largo de Nova York?

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A mesmissima que teriam caso substituissemos a palavra "Brasil" por "Portugal"...
Tendo em vista as capacidades relativas, os Norte Americanos iam... morrer de riso...

pois pois, só que NÓS não temos "pitrol" ao largo da costa da caparica

Eu acho muito mal utilizarem aqui no forum, de maneira leviana essa estória de 90.000 t de diplomacia. É de uma arrogância tremenda e mais parece que estamos no sec. XIX. Estamos no sec XXI e não pode ser permitido a nenhuma nação, seja ela qual for, comportamentos de desiquilibrio mundiais, como tem acontecido nos ultimos anos. Todos os países que querem a paz e a ordem, têm de se unir e mostrar o caminho, não é possível ter um bullie, a aterrorizar os mais pequenos, a fazer o que bem entende sem dar cavaco a ninguêm.

Na minha escola, juntava os colegas todos e envergonhava o bruta montes, que rouba os doces todos.

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Soultrain,acho que lamentávelmente não existe essa unidade em termos regionais,o que dirá em termos mundiais.As políticas de bloco são em sua grande maioria econômicas,e antagonizar brutamontes em grupo me parece utópico,apesar de claramente desejável neste caso.

soultrain escreveu:Ok, ok,

Mas imaginem que o Brasil ou Portugal...Melhor, imaginem que a Russia mandava uma pequena TF fazer exercicios e a asignava permanentemente para águas Internacionais entre os Açores e NY.

Era ou não era uma grave afronta? Então porque é que a reactivação da 4ª frota não é uma grande afronta aos países do Atlântico Sul?


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Rusia tiene una flota asignada al Mar del Norte y realiza habitualmente maniobras militares en el Atlántico y Mediterráneo

¿Es una afrenta a los europeos? Quizá si.

Neste caso a culpa é toda de quem se DEIXA AFRONTAR. ponto.

P44 escreveu:Neste caso a culpa é toda de quem se DEIXA AFRONTAR. ponto.

Lo que vale para los rusos igual vale para los norteamericanos.

No hay ninguna afrenta siempre que se respeten las aguas jurisdiccionales

pois, e a "reactivação" da 4ª Frota só tem a ver com "passeios"...é isso...

não tem nada a ver com as descobertas sucessivas de matérias primas no Atlântico Sul, ao largo do Brasil e de África...

Entonces ¿si hay navíos norteamericanos en el Atlántico Sur está mal, pero si hay navíos rusos en el Mediterráneo está bien?

soultrain escreveu:Qual seria a reacção dos EUA se o Brasil manda-se uma TF para o largo de Nova York?

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Com certeza os políticos de lá não ficariam com choradeira, agiriam.



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P44 escreveu:pois, e a "reactivação" da 4ª Frota só tem a ver com "passeios"...é isso...

não tem nada a ver com as descobertas sucessivas de matérias primas no Atlântico Sul, ao largo do Brasil e de África...

É porque andam a sobrar navios na USN, logo pensaram, vamos criar mais uma frota



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E não é verdade?

OPINIÃO

A Quarta Frota

Clifford Sobel

Recentemente alguns líderes sul-americanos expressaram preocupação em relação ao
restabelecimento da 4ª Frota da Marinha dos EUA. Alguns chegaram a dizer que a 4ª Frota é vista como uma "ameaça" aos países da América do Sul e foi até sugerido que o restabelecimento da frota foi de alguma maneira relacionado com descobertas recentes de petróleo. É importante deixar bastante claro: não é o caso.

O restabelecimento da 4ª Frota reflete o compromisso dos EUA em trabalhar com nações
parceiras na região para responder a desastres naturais, oferecer assistência humanitária, participar em operações antidrogas e participar em exercícios navais tradicionais com parceiros regionais, incluindo o Brasil. (Esses exercícios incluem a Unitas, que os EUA e outas nações do Hemisfério Ocidental vêm conduzindo anualmente há quase 50 anos. O Brasil sediou a Unitas em maio passado, com a participação de Estados Unidos, Argentina e Uruguai.) Como o chefe do Comando Sul dos EUA, almirante James Stavridis, disse ao visitar o Brasil em maio: "Os Estados Unidos respeitarão vigorosamente as zonas territoriais e as zonas econômicas exclusivas das nações do mundo. Nós sempre respeitamos e sempre respeitaremos."

O almirante Stavridis também enfatizou que a 4ª Frota "não é, de forma alguma, uma força
ofensiva". Na verdade, não haverá navios permanentemente alocados a essa frota, que consiste de uma equipe de planejamento de cerca de 120 pessoas baseada na Flórida. Relatos de que o porta-aviões USS George Washington seria parte da 4ª Frota estão errados. Esse navio integra a 7ª Frota e navegou em águas sul-americanas para participar dos exercícios da Unitas em seu trajeto rumo a sua nova base em Yokosuka, no Japão.

Pessoas que entendem sobre operações navais sabem que a 4ª Frota tem por objetivo aumentar a segurança regional, não ameaçá-la. Como o comandante da Marinha do Brasil, almirante Julio de Moura Neto, observou em entrevista publicada recentemente, "Os Estados Unidos têm dado todas as garantias de que respeitarão todas as figuras jurídicas, criadas na Lei do Mar, por meio da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar. E isso envolve as zonas econômicas exclusivas, onde os Estados costeiros têm o direito exclusivo de explorar os recursos vivos e não-vivos do mar, do solo e do subsolo. Os EUA têm manifestado, permanentemente, o respeito a essa convenção."

Tendo em vista que 90% do comércio mundial cruzam os oceanos, a prosperidade e a segurança do mundo dependem do livre uso dos mares. O restabelecimento da 4ª Frota dos Estados Unidos deve ser entendido nesse contexto, à medida que os EUA trabalham em cooperação com nossos parceiros da região no apoio aos nossos interesses marítimos comuns.

CLIFFORD SOBEL é embaixador dos Estados Unidos no Brasil.