Lista dos Sonhos
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Os alemães perderam vários pilotos voando F-104 Starfighter. Desde então, só entram em projetos com dois motores. Naquela época os motores não eram tão confiáveis como hoje. Já os Russos têm duas razões para usarem dois motores: 1) armamentos enormes (quesito tecnologia russa, não necessariamente melhores) e portanto, 2) precisam aeronaves maiores para leva-los o que resulta na necessidade de mais potência.
ars longa vita brevis
-
- Sênior
- Mensagens: 3249
- Registrado em: Sex Fev 23, 2007 2:17 am
- Agradeceu: 64 vezes
- Agradeceram: 59 vezes
Nâo só isso, Benke...
Veja, Benke, não é coincidencia. É a questão de ter que voar longas distancias, com carga util, e em boa parte, em territorio inimigo ou inospito. Daí os sovieticos e chineses lá na Asia, os americanos no Alaska ou necessitando de raio de ação na Europa e Japão. A USAF já está na terceira geração de bimotores(F4, F15 e F22).
A US Navy usa ou usou os F4,F14, A6 e F18. O Canadá teve seu CF100, os F101 e atualmente o F18. A Australia prefiriu os F18, embora haja agora debate sobre a conveniencia do F35. A inglaterra, por patrulhar o Mar do Norte, tinha Lightning, F4, Tornado e agora, Typhoon.
A França, que teve em sua maravilhosa familia Mirage monomotora, veio c/o Rafale p/sua F.A. e marinha...
Nâo é coincidencia. Veja, não estou desqualificando os mono. É custo beneficio.
abs!
Veja, Benke, não é coincidencia. É a questão de ter que voar longas distancias, com carga util, e em boa parte, em territorio inimigo ou inospito. Daí os sovieticos e chineses lá na Asia, os americanos no Alaska ou necessitando de raio de ação na Europa e Japão. A USAF já está na terceira geração de bimotores(F4, F15 e F22).
A US Navy usa ou usou os F4,F14, A6 e F18. O Canadá teve seu CF100, os F101 e atualmente o F18. A Australia prefiriu os F18, embora haja agora debate sobre a conveniencia do F35. A inglaterra, por patrulhar o Mar do Norte, tinha Lightning, F4, Tornado e agora, Typhoon.
A França, que teve em sua maravilhosa familia Mirage monomotora, veio c/o Rafale p/sua F.A. e marinha...
Nâo é coincidencia. Veja, não estou desqualificando os mono. É custo beneficio.
abs!
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Olá amigo Orestes,
Estou bastante ocupado e só agora pude ler o seu artigo no UFJF. Muito bom, devo dizer.
De fato, desde que me conheço por gente esta é a primeira vez que vejo uma iniciativa deste nível em planejamento da defesa nacional como um tema de governo. Todas as iniciativas que vi anteriormente eram sempre pontuais, ou no máximo iniciativa de uma das três forças. Do programa Cascavel que deu origem à ENGESA, o qual começou como um trabalho para a simples substituição dos carros M-8 que estavam ficando obsoletos, até os programas Niterói e Inhaúma da MB, que visavam especificamente substituir escoltas da II guerra, todos os programas relacionados ao assunto defesa sempre foram estanques e sem grande preocupação pela continuidade (ressaltando que a MB bem que tentou com os programas citados, mas era uma iniciativa só dela e não teve absolutamente nenhum respaldo governamental). Até mesmo o Sivan, embora já inserido em uma estratégia de aumento da presença governamental na Amazônia, não teve integração maior, em termos de um planejamento conjunto, com os esforços do exército e da marinha que tinham o mesmo objetivo,
Ao que parece, pelo menos algumas pessoas dentro do governo começaram a prestar atenção ao tema. E a abrangência das considerações a respeito, pelo que você conta, vai além de apenas as próprias forças armadas em si, mas envolve também questões de infra-estrutura de suporte industrial. Vamos ver no que vai dar.
Eu pessoalmente já pensei um pouco sobre o estas coisas, motivado pelo meu interesse na área e nas conversas em família com meu pai ex-militar, e tenho algumas idéias próprias a respeito, a maioria delas levando em consideração minha experiência pessoal como engenheiro e empresário. Vai ser interessante observar o quanto estas minhas idéias se aproximam do pensamento do governo e dos líderes das forças armadas.
Pena que tudo seja tão lento para acontecer.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
Estou bastante ocupado e só agora pude ler o seu artigo no UFJF. Muito bom, devo dizer.
De fato, desde que me conheço por gente esta é a primeira vez que vejo uma iniciativa deste nível em planejamento da defesa nacional como um tema de governo. Todas as iniciativas que vi anteriormente eram sempre pontuais, ou no máximo iniciativa de uma das três forças. Do programa Cascavel que deu origem à ENGESA, o qual começou como um trabalho para a simples substituição dos carros M-8 que estavam ficando obsoletos, até os programas Niterói e Inhaúma da MB, que visavam especificamente substituir escoltas da II guerra, todos os programas relacionados ao assunto defesa sempre foram estanques e sem grande preocupação pela continuidade (ressaltando que a MB bem que tentou com os programas citados, mas era uma iniciativa só dela e não teve absolutamente nenhum respaldo governamental). Até mesmo o Sivan, embora já inserido em uma estratégia de aumento da presença governamental na Amazônia, não teve integração maior, em termos de um planejamento conjunto, com os esforços do exército e da marinha que tinham o mesmo objetivo,
Ao que parece, pelo menos algumas pessoas dentro do governo começaram a prestar atenção ao tema. E a abrangência das considerações a respeito, pelo que você conta, vai além de apenas as próprias forças armadas em si, mas envolve também questões de infra-estrutura de suporte industrial. Vamos ver no que vai dar.
Eu pessoalmente já pensei um pouco sobre o estas coisas, motivado pelo meu interesse na área e nas conversas em família com meu pai ex-militar, e tenho algumas idéias próprias a respeito, a maioria delas levando em consideração minha experiência pessoal como engenheiro e empresário. Vai ser interessante observar o quanto estas minhas idéias se aproximam do pensamento do governo e dos líderes das forças armadas.
Pena que tudo seja tão lento para acontecer.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
-
- Sênior
- Mensagens: 11430
- Registrado em: Ter Out 17, 2006 5:43 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
alcmartin escreveu:orestespf escreveu:soultrain escreveu:Simplificando,
Temos duas pernas, nunca vi ninguém com as duas partidas, já vi várias pessoas com uma. A probabilidade de partir ambas é muito menor que partir só uma.
Conclusão:
Uma pessoa com uma só perna, corre um risco muito maior de passar uma parte da vida sem se por em pé, que uma pessoa com duas pernas.
PS:
Ambas as pernas têm o mesmo MTBF.
[[]]'s
Muito bom, Soultrain!
Uma bela e simples comparação sobre o que seria mais natural. Neste caso, melhor não deixar nas mãos de um matemático certas coisas, eles sempre usam a máxima invertida: se tem jeito de complicar, pra que simplificar???
Abração,
Orestes
Olá, mestre!
Metendo meu bedelho mais uma vez no vosso papo c/o Benke, passo a minha experiencia pessoal, já declarando que sou do time do Soultrain(aliás, parabéns!!)...
Recentemente, tive um monomotor e os passageiros só souberam porque informamos que "fariamos um pouso p/troca de aeronave devido a problemas tecnicos em um dos motores." Pouso normal...
Na minha vida militar, só operei monos, mas alguns amigos meus já se safaram em F5 justamente pelo tempo extra que se ganha...
abs!
Grande Alcmartin!
Excelente intervenção! São exemplos assim que explicam o que não se encontra nos "livros técnicos".
Grande abraço,
Orestes
-
- Sênior
- Mensagens: 11430
- Registrado em: Ter Out 17, 2006 5:43 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
LeandroGCard escreveu:Olá amigo Orestes,
Estou bastante ocupado e só agora pude ler o seu artigo no UFJF. Muito bom, devo dizer.
De fato, desde que me conheço por gente esta é a primeira vez que vejo uma iniciativa deste nível em planejamento da defesa nacional como um tema de governo. Todas as iniciativas que vi anteriormente eram sempre pontuais, ou no máximo iniciativa de uma das três forças. Do programa Cascavel que deu origem à ENGESA, o qual começou como um trabalho para a simples substituição dos carros M-8 que estavam ficando obsoletos, até os programas Niterói e Inhaúma da MB, que visavam especificamente substituir escoltas da II guerra, todos os programas relacionados ao assunto defesa sempre foram estanques e sem grande preocupação pela continuidade (ressaltando que a MB bem que tentou com os programas citados, mas era uma iniciativa só dela e não teve absolutamente nenhum respaldo governamental). Até mesmo o Sivan, embora já inserido em uma estratégia de aumento da presença governamental na Amazônia, não teve integração maior, em termos de um planejamento conjunto, com os esforços do exército e da marinha que tinham o mesmo objetivo,
Ao que parece, pelo menos algumas pessoas dentro do governo começaram a prestar atenção ao tema. E a abrangência das considerações a respeito, pelo que você conta, vai além de apenas as próprias forças armadas em si, mas envolve também questões de infra-estrutura de suporte industrial. Vamos ver no que vai dar.
Eu pessoalmente já pensei um pouco sobre o estas coisas, motivado pelo meu interesse na área e nas conversas em família com meu pai ex-militar, e tenho algumas idéias próprias a respeito, a maioria delas levando em consideração minha experiência pessoal como engenheiro e empresário. Vai ser interessante observar o quanto estas minhas idéias se aproximam do pensamento do governo e dos líderes das forças armadas.
Pena que tudo seja tão lento para acontecer.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
Olá Leandro,
obrigado pelas palavras gentis, fico feliz que tenha gostado do artigo.
O Plano ainda está longe de ser finalizado, mas a essência do que deveria ser, eu coloquei no tal artigo. Como pode observar, em linhas simples eu adotei o tom pragmático, contrapondo o excesso de discussões teóricas e filosóficas do que deveria ser um Plano de Defesa de fato.
Claro, não sou eu que vou influenciar o povo "lá de cima", mas o texto "sugere" que as "teorias" adotadas no passado apresentaram falhas grosseiras e com elevados custos para o País. Refrescar a memória de "alguns" de vez em quando faz um bem danado! rsrs
Porém existe um "empolgado" na área, uma estrela querendo ser constelação, e isto implica em riscos sérios, principalmente se as vaidades não forem contidas. Vamos ver se consigo escrever um novo artigo no qual as entrelinhas deixaram claro o que se passa, principalmente deixando "recados" expostos. Mas a sensibilidade implica em saber ler de fato, mas uma coisa é certa, o "empolgado" lerá o tal artigo. rsrs
Grande abraço,
Orestes
PS: não esquenta com o último parágrafo, ele ficará mais claro adiante. Ah, claro, não se trata de ninguém daqui.
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: Lista dos Sonhos
Recuperei este tópico também, de minha autoria, olha só o post de abertura do tópico, nem preciso acrescentar nada.
[ ]´s
[ ]´s
- talharim
- Sênior
- Mensagens: 9831
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
- Localização: Santos-SP
- Agradeceram: 212 vezes
Re: Lista dos Sonhos
1 - F-15SG
2 - F-14D
3 - F-16I
4 - F-18C
5 - F-4N
6 - F-111
7 - OHP
2 - F-14D
3 - F-16I
4 - F-18C
5 - F-4N
6 - F-111
7 - OHP
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
General George S. Patton.
-
- Sênior
- Mensagens: 11430
- Registrado em: Ter Out 17, 2006 5:43 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: Lista dos Sonhos
talharim escreveu:1 - F-15SG
2 - F-14D
3 - F-16I
4 - F-18C
5 - F-4N
6 - F-111
7 - OHP
Esse Talha não tem salvação mesmo!!! Adorei a OHP na lista.
-
- Sênior
- Mensagens: 13539
- Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
- Agradeceu: 56 vezes
- Agradeceram: 201 vezes
Re:
Bolovo escreveu:F-15SG, EF-2000, Gripen.
Coisas como o F-22 e F-35 eu nem coloco porque é covardia.
O resto é resto.
Bolovo meu amigo do vale...
Vc nem imagina...he, he, he.
A agonia vai durar pouco...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
- Beronha
- Sênior
- Mensagens: 2954
- Registrado em: Ter Mar 27, 2007 5:37 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 7 vezes
Re: Re:
só mais 5 meses... haja coraçãocicloneprojekt escreveu:Bolovo escreveu:F-15SG, EF-2000, Gripen.
Coisas como o F-22 e F-35 eu nem coloco porque é covardia.
O resto é resto.
Bolovo meu amigo do vale...
Vc nem imagina...he, he, he.
A agonia vai durar pouco...
e sorte