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Enviado: Sex Out 26, 2007 9:01 pm
por orestespf
Vinicius Pimenta escreveu:Bom, deixa eu tentar:

C-SAR: hoje a escolta é feita por Esquilos armados com metralhadoras, quando muito com SBAT 70. :? Um Helo dedicado me parece cair bem.

SEAD: confesso que também não sei muito bem, mas há uma Aerovisão (revista da FAB) antiga que explica o conceito.

COIN: chumbo grosso em guerrilheiros. Exemplos são o uso de Apaches e Cobras no Afeganistão e Iraque.


Ainda não sei porque este menino faz Comunicação... Eu, heim! :D :D :D

Enviado: Sex Out 26, 2007 9:04 pm
por orestespf
Vinicius Pimenta escreveu:Essa história de "teste" não cola. Se for assim terei de concordar com as opiniões de alguns aqui sobre os decisores da FAB. Se é que a FAB é a responsável e não os escalões superiores - isto é, Planalto.


Então você no fundo concorda, Vinicius. :twisted: :twisted: :twisted:

Abraços 'testantes",

Orestes

Enviado: Sex Out 26, 2007 9:58 pm
por Vinicius Pimenta
orestespf escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:Bom, deixa eu tentar:

C-SAR: hoje a escolta é feita por Esquilos armados com metralhadoras, quando muito com SBAT 70. :? Um Helo dedicado me parece cair bem.

SEAD: confesso que também não sei muito bem, mas há uma Aerovisão (revista da FAB) antiga que explica o conceito.

COIN: chumbo grosso em guerrilheiros. Exemplos são o uso de Apaches e Cobras no Afeganistão e Iraque.


Ainda não sei porque este menino faz Comunicação... Eu, heim! :D :D :D


E deveria fazer o quê? :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Então você no fundo concorda, Vinicius.

Abraços 'testantes",

Orestes


Sinceramente não concordo nem um pouco. Vou passar a concordar caso o motivo seja somente "testar". Testar com 600 milhões de dólares é sacanagem né? Testa com aqueles caminhões Ural! :evil:

O que quero dizer: supondo que outras aeronaves fosse se enquadrar melhor nos aspectos técnicos e comerciais, escolher as aeronaves russas só pra "testar" seria ao meu ver um disperdício de dinheiro que já é curto. Até entendo o motivo do teste, mas não concordo.

Enviado: Sex Out 26, 2007 10:22 pm
por orestespf
Olá Vinicius,

vou respondê-lo em azul, ok?

Vinicius Pimenta escreveu:
orestespf escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:Bom, deixa eu tentar:

C-SAR: hoje a escolta é feita por Esquilos armados com metralhadoras, quando muito com SBAT 70. :? Um Helo dedicado me parece cair bem.

SEAD: confesso que também não sei muito bem, mas há uma Aerovisão (revista da FAB) antiga que explica o conceito.

COIN: chumbo grosso em guerrilheiros. Exemplos são o uso de Apaches e Cobras no Afeganistão e Iraque.


Ainda não sei porque este menino faz Comunicação... Eu, heim! :D :D :D


E deveria fazer o quê? :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Tenho minha opinião, mas acho que jornalismo não é o seu caminho, mas posso estar errado. Deixemos assim, o dia que eu animar chuto o balde e me exponho. hehehe

Então você no fundo concorda, Vinicius.

Abraços 'testantes",

Orestes


Sinceramente não concordo nem um pouco. Vou passar a concordar caso o motivo seja somente "testar". Testar com 600 milhões de dólares é sacanagem né? Testa com aqueles caminhões Ural! :evil:

O que quero dizer: supondo que outras aeronaves fosse se enquadrar melhor nos aspectos técnicos e comerciais, escolher as aeronaves russas só pra "testar" seria ao meu ver um disperdício de dinheiro que já é curto. Até entendo o motivo do teste, mas não concordo.

Sim Vinicius, está corretíssimo, dinheiro do povo não pode ser usado como cobaia. Porém eu (bem claro, Orestes) tenho usado o termo "teste" para designar algo mais amplo que é o problema que a licitação tem causado as FFAA em suas compras. Podemos especular quanto a teste de confiabilidade dos russos, mas insisto na tese da licitação.

O processo licitatório acaba sendo perverso com as FFAA. Explico: uma dada força conclui após vários estudos que um determinado equipamento é o mais adequado à sua necessidade. Ok. Mas o processo de compra deve ser feito através de licitação. Aí a coisa pega.

A lei de licitação é a mesma no Brasil, se aplica em todas as modalidades e setores. Sabemos como se compra alimento para as escolas públicas e o que os alunos comem. Poderia ir longe, mas não cabe aqui.

O maior problema é realmente esse, querer um produto e se ver obrigado a engolir outro. E nem estou falando sobre os valores, preços. Em licitação, para ter valor legal, não se pode especificar nada, marca, modelo, função, utilidade, nada vezes nada.

Se deseja compra um caça, você não pode dizer que deve ser mono ou bi-turbina, não se pode dizer como deseja o radar, flir, rwr, etc. Muito menos a missão que deseja (rsrsrs). O máximo que pode dizer é: quero um caça com radar, com flir, com rwr, etc. rsrsrs Aí pode qualquer coisa. E como dizer não? Se você restrigir, o participante recorre, e em geral, ganha.

No caso das FFAA acredito que isso atrapalha de forma absurda, acho inaceitável. Mas existe uma lei e que funciona de maneira razoável nos outros setores do país, principalmente nas prefeituras. Cancelá-la seria meio estúpido, alterá-la dependeria de tempo e negociações com o Congresso, revogá-la só faz sentido se houver outra razoável (mas também dependeria do Congresso). E o que fazer?

Simples! Faz-se uma peregrinação pelo Congresso, mostra-se o estado de penúria das FFAA, sensibiliza o povo, "pede-se" vista grossa para as brechas e monta-se um edital de forma "conveniente".

Mas este edital pode apresentar falhas, os "experientes" podem conseguir recorrer da mesma forma, então... A única maneira é "testando".

Este é o ponto. Porém, com este "teste", outros "sub-testes" são igualmente aplicados e avaliados. E com tudo isso, espera-se aperfeiçoar o processo de compra militar sem tanta burocracia, com menos tempo, com melhor qualidade e comprando efetivamente aquilo que se deseja (não estou dizendo que o material russo é o mais adequado e nem o desejado).





Forte abraço,


Orestes

Enviado: Sex Out 26, 2007 10:35 pm
por Bolovo
Mas quem destruiu os radares iraquianos com os Apache foi o US ARMY, não a US AIR FORCE. No primeiro dia de ataque, alguns Apaches destruiram uns radares na fronteira e poucas horas depois oito F-117 estavam sobre Bagda. Isso no primeiro dia. Sim, helis de ataque são importantes, mas não entendo o porque deles na FAB e não no EB. APOSTAM QUANTO que se a FAB comprar sei lá, o Mi-35, o EB alguns anos depois vai comprar algo totalmente nada ver, o Tiger, por exemplo? Eu não dúvido. O Brasil sempre foi assim e essas compras só confirmam isso...

Enviado: Sex Out 26, 2007 10:40 pm
por orestespf
Bolovo escreveu:Mas quem destruiu os radares iraquianos com os Apache foi o US ARMY, não a US AIR FORCE. No primeiro dia de ataque, alguns Apaches destruiram uns radares na fronteira e poucas horas depois oito F-117 estavam sobre Bagda. Isso no primeiro dia. Sim, helis de ataque são importantes, mas não entendo o porque deles na FAB e não no EB. APOSTAM QUANTO que se a FAB comprar sei lá, o Mi-35, o EB alguns anos depois vai comprar algo totalmente nada ver, o Tiger, por exemplo? Eu não dúvido. O Brasil sempre foi assim e essas compras só confirmam isso...


Não consigo afirmar nada hoje, mas temo que a coisa caminhe por aí mesmo. Apenas um achismo.

Enviado: Sex Out 26, 2007 11:54 pm
por marcolima
Bolovo escreveu:Mas quem destruiu os radares iraquianos com os Apache foi o US ARMY, não a US AIR FORCE. No primeiro dia de ataque, alguns Apaches destruiram uns radares na fronteira e poucas horas depois oito F-117 estavam sobre Bagda. Isso no primeiro dia. Sim, helis de ataque são importantes, mas não entendo o porque deles na FAB e não no EB. APOSTAM QUANTO que se a FAB comprar sei lá, o Mi-35, o EB alguns anos depois vai comprar algo totalmente nada ver, o Tiger, por exemplo? Eu não dúvido. O Brasil sempre foi assim e essas compras só confirmam isso...



Mas é isso aí . Não adianta nada a FAB fazer SEAD com helis de ataque se nos nao tivermos superioridade aérea .
Nao podemos esquecer que os venezuelanos tem Flanker, e nos não podemos contar com um possível despreparo deles.

Primeiro a FAB tem que fazer o dever de casa, ces não acham?

[]s marco

Enviado: Sáb Out 27, 2007 12:18 am
por A-29
Orestes,

Interessante seu penúltimo post falando das difiuldades que as forças armadas apresentam com as regras de licitações.

Só que dessa vez o matemático se equivocou por utilizar as premissas erradas. :lol: :lol: :lol:


A compra de equipamentos bélicos pelas forças armadas não está necessariamente sujeita à lei de licitações. Melhor dizendo, as forças armadas só farão licitação para a compra desses equipamentos se quiserem, pois existe previsão legal para que realizem a compra diretamente.

Se segunda feira o saito decidir (e justificar no papel, como toda autoridade) que o melhor pra FAB é o Eurofighter e tiver dinheiro pra comprar, é só assinar o cheque que não haverá nada de irregular nisso.

abraço
Fabiano

Enviado: Sáb Out 27, 2007 12:24 am
por Bolovo
marcolima escreveu:
Bolovo escreveu:Mas quem destruiu os radares iraquianos com os Apache foi o US ARMY, não a US AIR FORCE. No primeiro dia de ataque, alguns Apaches destruiram uns radares na fronteira e poucas horas depois oito F-117 estavam sobre Bagda. Isso no primeiro dia. Sim, helis de ataque são importantes, mas não entendo o porque deles na FAB e não no EB. APOSTAM QUANTO que se a FAB comprar sei lá, o Mi-35, o EB alguns anos depois vai comprar algo totalmente nada ver, o Tiger, por exemplo? Eu não dúvido. O Brasil sempre foi assim e essas compras só confirmam isso...



Mas é isso aí . Não adianta nada a FAB fazer SEAD com helis de ataque se nos nao tivermos superioridade aérea .
Nao podemos esquecer que os venezuelanos tem Flanker, e nos não podemos contar com um possível despreparo deles.

Primeiro a FAB tem que fazer o dever de casa, ces não acham?

[]s marco

Sem superioridade aérea não decola nada. Não estou falando que seja impossível, mas fazer isso com M2000C + 10 S530D, F-5M + um punhado de Derbys é díficil viu...

Porque os EUA/OTAN vai o que quiser nesses guerras? Porque eles contam com uma superioridade aérea numericamente e tecnologicamente superior, chega a ser covardia (quem disse que a guerra é justa??). Sem superioridade aérea, é o primeiro passo para perder uma guerra.

Porque o Equador saiu por cima no conflito do Cenepa em 1995? Mesmo com o cessar-fogo, o Equador conseguiu dominar os dias iniciais da guerra, graças a Força Aérea Equatoriana que fez o tinha que fazer: superioridade aérea.

Então......

Enviado: Sáb Out 27, 2007 12:28 am
por zela
A Lei 8.666/93 fala sobre dispensa de licitações para as forças armadas..art. 24, inciso IX (comprometimento da segurança nacional) desde que devidamente justificado o porque de adquirir determinado material...
Muito estranho esse tal de "teste"... :roll:

Enviado: Sáb Out 27, 2007 1:08 am
por Penguin
zela escreveu:A Lei 8.666/93 fala sobre dispensa de licitações para as forças armadas..art. 24, inciso IX (comprometimento da segurança nacional) desde que devidamente justificado o porque de adquirir determinado material...
Muito estranho esse tal de "teste"... :roll:



Os valores mencionados na RFP encaixam-se perfeitamente com os precos (flyway) russos. Coincidencia?

Defesanet 27 Agosto 2007
Isto É 28 Agosto 2007 - Edição 1974

Por HUGO STUDART, CLÁUDIO CAMARGO
E ELIANE LOBATO

Nota Defesa@Net - O texto da Isto É contém algumas imprecisões. Aconselhamos a leitura com cuidado.

(...) As duas decisões são estratégicas para o País, mas são contraditórias e a tendência do governo é aprovar as duas, esquizofrenicamente. Nos próximos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve convocar uma reunião secreta do Conselho de Defesa Nacional para examinar o Plano de Reaparelhamento das Forças Armadas. O projeto prevê investimentos de R$ 5,5 bilhões até 2011, só em equipamentos, a maior parte com tecnologia e produção nacionais. “Reaparelhamento não me parece o termo adequado; é aparelhamento”, diz o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ao Exército, serão destinados R$ 2 bilhões, principalmente para a compra de blindados sobre rodas.

A idéia é incentivar a criação de uma nova indústria de carros de combate, como a falecida Engesa dos anos 70 e 80. Para a Marinha, irá R$ 1,5 bilhão, destinado prioritariamente à construção de nosso primeiro submarino nuclear, a ser lançado em 2013. A Aeronáutica vai abocanhar outros R$ 2 bilhões para adquirir – e depois produzir aqui mesmo, em parceria com a Embraer –, caças de última geração, como o francês Rafale. Mas ao mesmo tempo, o governo vai comprar, por US$ 180 milhões, 12 helicópteros de ataque russos Mi-56 (Nota Defesa@Net Trata-se do helicóptero Mi-35). A compra deve ser assinada na próxima semana pelo comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito. Em troca, a Rússia comprará carne e frango do Brasil. A contradição está justamente nisso: não haverá nenhuma transferência de tecnologia para o Brasil.

A Força Aérea não queria os helicópteros russos, entre outras coisas porque eles não têm garantia de manutenção. A intenção da FAB era encomendar os novos helicópteros à indústria Helibrás, que já fabrica no País os Esquilo de uso civil, sob licença da Eurocopter. A Aeronáutica negociava com os europeus a transferência de tecnologia para a Helibrás produzir também o Cougar e o Pantera por aqui. Então por que o Brasil está comprando os Mi-56 russos? Porque, em fins do ano passado, o então ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, negociou um escambo comercial com o governo de Vladimir Putin. Os russos abriram o mercado para a importação de frango e carne brasileiros. Como contrapartida, Furlan comprometeu-se a comprar equipamentos militares russos. Originalmente, eram 40 helicópteros, 12 Mi-35, de ataque e 28 Mi-171, de transporte. O Planalto tentou empurrar o pacote para o Exército; não teve êxito e a Aeronáutica teve que ficar com o embrulho. Os militares ainda conseguiram barrar os de transporte e ficaram só com os de ataque. De qualquer forma, essa é uma decisão completamente oposta à idéia de reaparelhar as Forças Armadas através do fortalecimento da indústria bélica brasileira.

Enviado: Sáb Out 27, 2007 2:07 am
por Poti Camarão
O helis de ataque devem ir pro BOPE. Capitão nascimento saberá o que fazer com eles :twisted:

Enviado: Sáb Out 27, 2007 7:38 am
por marcolima
jacquessantiago escreveu:
zela escreveu:A Lei 8.666/93 fala sobre dispensa de licitações para as forças armadas..art. 24, inciso IX (comprometimento da segurança nacional) desde que devidamente justificado o porque de adquirir determinado material...
Muito estranho esse tal de "teste"... :roll:



Os valores mencionados na RFP encaixam-se perfeitamente com os precos (flyway) russos. Coincidencia?

Defesanet 27 Agosto 2007
Isto É 28 Agosto 2007 - Edição 1974

Por HUGO STUDART, CLÁUDIO CAMARGO
E ELIANE LOBATO

Nota Defesa@Net - O texto da Isto É contém algumas imprecisões. Aconselhamos a leitura com cuidado.

(...) As duas decisões são estratégicas para o País, mas são contraditórias e a tendência do governo é aprovar as duas, esquizofrenicamente. Nos próximos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve convocar uma reunião secreta do Conselho de Defesa Nacional para examinar o Plano de Reaparelhamento das Forças Armadas. O projeto prevê investimentos de R$ 5,5 bilhões até 2011, só em equipamentos, a maior parte com tecnologia e produção nacionais. “Reaparelhamento não me parece o termo adequado; é aparelhamento”, diz o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ao Exército, serão destinados R$ 2 bilhões, principalmente para a compra de blindados sobre rodas.

A idéia é incentivar a criação de uma nova indústria de carros de combate, como a falecida Engesa dos anos 70 e 80. Para a Marinha, irá R$ 1,5 bilhão, destinado prioritariamente à construção de nosso primeiro submarino nuclear, a ser lançado em 2013. A Aeronáutica vai abocanhar outros R$ 2 bilhões para adquirir – e depois produzir aqui mesmo, em parceria com a Embraer –, caças de última geração, como o francês Rafale. Mas ao mesmo tempo, o governo vai comprar, por US$ 180 milhões, 12 helicópteros de ataque russos Mi-56 (Nota Defesa@Net Trata-se do helicóptero Mi-35). A compra deve ser assinada na próxima semana pelo comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito. Em troca, a Rússia comprará carne e frango do Brasil. A contradição está justamente nisso: não haverá nenhuma transferência de tecnologia para o Brasil.

A Força Aérea não queria os helicópteros russos, entre outras coisas porque eles não têm garantia de manutenção. A intenção da FAB era encomendar os novos helicópteros à indústria Helibrás, que já fabrica no País os Esquilo de uso civil, sob licença da Eurocopter. A Aeronáutica negociava com os europeus a transferência de tecnologia para a Helibrás produzir também o Cougar e o Pantera por aqui. Então por que o Brasil está comprando os Mi-56 russos? Porque, em fins do ano passado, o então ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, negociou um escambo comercial com o governo de Vladimir Putin. Os russos abriram o mercado para a importação de frango e carne brasileiros. Como contrapartida, Furlan comprometeu-se a comprar equipamentos militares russos. Originalmente, eram 40 helicópteros, 12 Mi-35, de ataque e 28 Mi-171, de transporte. O Planalto tentou empurrar o pacote para o Exército; não teve êxito e a Aeronáutica teve que ficar com o embrulho. Os militares ainda conseguiram barrar os de transporte e ficaram só com os de ataque. De qualquer forma, essa é uma decisão completamente oposta à idéia de reaparelhar as Forças Armadas através do fortalecimento da indústria bélica brasileira.





Não, não da pra acreditar que justamente quando sobra um dinheirinho a FAB vai comprar um equipamento caro a por força de contrato que algum burocrata imbecil fez.

Eu não confio nos russos.

[]s marco

Enviado: Sáb Out 27, 2007 9:49 am
por orestespf
A-29 escreveu:Orestes,

Interessante seu penúltimo post falando das difiuldades que as forças armadas apresentam com as regras de licitações.

Só que dessa vez o matemático se equivocou por utilizar as premissas erradas. :lol: :lol: :lol:


A compra de equipamentos bélicos pelas forças armadas não está necessariamente sujeita à lei de licitações. Melhor dizendo, as forças armadas só farão licitação para a compra desses equipamentos se quiserem, pois existe previsão legal para que realizem a compra diretamente.

Se segunda feira o saito decidir (e justificar no papel, como toda autoridade) que o melhor pra FAB é o Eurofighter e tiver dinheiro pra comprar, é só assinar o cheque que não haverá nada de irregular nisso.

abraço
Fabiano


Olá Fabiano,

não é tão simples assim, tanto que no FX-1 o que houve foi licitação mesmo. A licitação só pode ser dispensada se houver comprometimento da segurança nacional, logo não depende do Saito, depende de um pedido do Presidente da República, devidamente justificado e que ainda deve ser aprovado pelo legislativo. É uma operação complexa.

Tanto que o Jobin, vem como os comandantes, já deram várias entrevistas e depoimentos recentemente falando sobre o assunto, ou seja, da necessidade de rever a lei de licitação em todos os segmentos das forças armadas.

Talvez você estivesse pensando nos caças e talvez você entenda que a compra destes está relacionado com o comprometimento da segurança nacional, o que faz algum sentido, já que estamos "desprotegidos". Porém não é tão simples, já que não estamos em guerra e nem numa eminência de uma.

Mas a FAB, por exemplo, não compra apenas caças, compra uniformes, alimentação, medicamento, etc. e tudo isso deve ser igualmente licitado. Aí que a coisa pega, pois em uma licitação podemos nos ver usando uniformes de origem chinesa, que são mais baratos, ao invés de material produzido no Brasil.

Busque estas informações e verá que não é da forma que você colocou. Não sou especialista no assunto, mas minha irmã é, trabalha exatamente com isso. Claro que ela pode estar errada, mas estou vendendo o peixe que ela me vendeu, sem nenhum centavo a mais. Mas se ela estiver errada... Vou contar tudo pra minha mãe! hehehehe

Grande abraço,

Orestes

Enviado: Sáb Out 27, 2007 9:54 am
por Matheus
Poderiam gastar em equipamento AA e fuzis então.