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Enviado: Qui Set 27, 2007 8:19 pm
por Alitson
vilmarmoccelin escreveu:
glauberprestes escreveu:
vilmarmoccelin escreveu:Não creio... Nossos MBTs são 105mm ... Padronizar a munição deve ser a palavra de ordem do projeto, e segundo varias fontes esses canhões mais modernosos 105mm (105mm high pressure, como o canhão Cockehill CV que equipa essa torre que eu falei) tem o mesmo poder de um 120mm "básico", e as munições já são poderosas o suficiente para enfrentar as atuais blindagens.



Li algo (acho que) no Defesanet, que mostrava o urutu 3 com os 105 modernosos...


A torre já está até escolhida, será uma CMI Defense CT-CV (que tem um canhão 105mm high pressure da Cockerill (Cockerill CV). Ela é cheia de firulas tecnológicas e mecânicas que podem deixar o "Cascavel III" muito bom, com capacidade para tiro em movimento, tiro BLOS (Beyound Line of Sight) e um monte de firulagem eletrônica.

Porém com essa história da Oto Melara abrir fábrica aqui pode até acontecer dessa decisão mudar.

Informações sobre a torre CT-CV aqui:
http://www.cmi.be/vpage.php?id=142


Imagem

[]s :wink:

Enviado: Qui Set 27, 2007 10:17 pm
por Koslova
A idéia de selecionar um veiculo já existente e fabrica-lo no Brasil esta ao meu ver correto, o ideal seria um projeto local, mas pelo adiantado da hora realmente não dá para esperar.

Agora, se eu fosse a gestora deste contrato, eu colocaria uma condição fundamental para o programa.

Ele teria que se fabricado pela Avibras e ponto final.

Abre-se uma fabrica para um veiculo ser montado no Brasil, e a principal industria local fornecedora de equipamentos para o EB as minguas? Isto é um contra senso.

Se o fornecedor não aceitar a AVIBRAS como parceira local, então que se selecione outro que aceite.

Já que a capacidade de projetar veiculos de combate de maior complexidade já perdemos a uns 15 anos, pelo menos vamos tentar manter uma industria local com capacidade de produção e projeto, e não apenas uma industria montadora.

Enviado: Qui Set 27, 2007 10:58 pm
por Gerson Victorio
Koslova escreveu:A idéia de selecionar um veiculo já existente e fabrica-lo no Brasil esta ao meu ver correto, o ideal seria um projeto local, mas pelo adiantado da hora realmente não dá para esperar.

Agora, se eu fosse a gestora deste contrato, eu colocaria uma condição fundamental para o programa.

Ele teria que se fabricado pela Avibras e ponto final.

Abre-se uma fabrica para um veiculo ser montado no Brasil, e a principal industria local fornecedora de equipamentos para o EB as minguas? Isto é um contra senso.

Se o fornecedor não aceitar a AVIBRAS como parceira local, então que se selecione outro que aceite.

Já que a capacidade de projetar veiculos de combate de maior complexidade já perdemos a uns 15 anos, pelo menos vamos tentar manter uma industria local com capacidade de produção e projeto, e não apenas uma industria montadora.


mas Koslova,

A Avibrás se retirou da concorrência na última hora assim como a Agrale, e isso não foi muito bem explicado, será que tem algum empecilho para a Avibrás ou qualquer outra que possa ter terminado em tal desistência?

Enviado: Sex Set 28, 2007 12:00 am
por Kratos
GERSON VICTORIO escreveu:
Koslova escreveu:A idéia de selecionar um veiculo já existente e fabrica-lo no Brasil esta ao meu ver correto, o ideal seria um projeto local, mas pelo adiantado da hora realmente não dá para esperar.

Agora, se eu fosse a gestora deste contrato, eu colocaria uma condição fundamental para o programa.

Ele teria que se fabricado pela Avibras e ponto final.

Abre-se uma fabrica para um veiculo ser montado no Brasil, e a principal industria local fornecedora de equipamentos para o EB as minguas? Isto é um contra senso.

Se o fornecedor não aceitar a AVIBRAS como parceira local, então que se selecione outro que aceite.

Já que a capacidade de projetar veiculos de combate de maior complexidade já perdemos a uns 15 anos, pelo menos vamos tentar manter uma industria local com capacidade de produção e projeto, e não apenas uma industria montadora.


mas Koslova,

A Avibrás se retirou da concorrência na última hora assim como a Agrale, e isso não foi muito bem explicado, será que tem algum empecilho para a Avibrás ou qualquer outra que possa ter terminado em tal desistência?


Possivelmente eles não tem condições financeiras de projetar a família do Urutu 3.

Enviado: Sex Set 28, 2007 12:31 am
por Koslova
Kratos escreveu:
Possivelmente eles não tem condições financeiras de projetar a família do Urutu 3.



Mas a idéia não é que a Avibras projete nada, apenas monte mediante licença o veiculo escolhido, um modelo de programa mais ou menos igual ao que a Avibras atuaria caso o Su-35 tivesse ganho o FX.

Enviado: Sex Set 28, 2007 12:40 am
por Koslova
GERSON VICTORIO escreveu:A Avibrás se retirou da concorrência na última hora assim como a Agrale, e isso não foi muito bem explicado, será que tem algum empecilho para a Avibrás ou qualquer outra que possa ter terminado em tal desistência?



Ola Gerson,

Este tipo de coisa dificilmente saberemos porque aconteceu. Se retirou, ou foi convidada a se retirar? A Agrale também saiu.

Que estranho não, empresas locais se retirando da concorrencia, para uma fabrica vinculada ao fabricante do veiculo se instalar no Brasil com maior independencia em relação ao programa do que teria com empresas integradoras 100% local :roll:

Embora também eu não queira defender a Avibras, como disse, tem N coisas de bastidores que não sabemos detalhes.

Por exemplo no caso do tal míssil anti navio que a MB quer desenvolver, o papelão que a Avibras e a Mectron fizeram é digno de pena, mas é um assunto que não posso detalhar em foruns de discussões.

Algumas vezes a situação de bastidor torna a presença de uma empresa em determinado programa insustentavel, eventualmente a Avibras não esta neste programa do URUTU III porque ela aprontou alguma, nunca saberemos a verdade.

Embora repito. É fundamental manter industrias como a Avibras, que tem dominio de ciclos de projeto ocupadas com programas e encomendas, se o EB fez de tudo para te-la no programa ou se houve algum interesse outro para não termos industrias com este perfil no programa, a verdade nunca saberemos.

Enviado: Sex Set 28, 2007 2:21 pm
por WalterGaudério
Koslova escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:A Avibrás se retirou da concorrência na última hora assim como a Agrale, e isso não foi muito bem explicado, será que tem algum empecilho para a Avibrás ou qualquer outra que possa ter terminado em tal desistência?



Ola Gerson,

Este tipo de coisa dificilmente saberemos porque aconteceu. Se retirou, ou foi convidada a se retirar? A Agrale também saiu.

Que estranho não, empresas locais se retirando da concorrencia, para uma fabrica vinculada ao fabricante do veiculo se instalar no Brasil com maior independencia em relação ao programa do que teria com empresas integradoras 100% local :roll:

Embora também eu não queira defender a Avibras, como disse, tem N coisas de bastidores que não sabemos detalhes.

Por exemplo no caso do tal míssil anti navio que a MB quer desenvolver, o papelão que a Avibras e a Mectron fizeram é digno de pena, mas é um assunto que não posso detalhar em foruns de discussões.

Algumas vezes a situação de bastidor torna a presença de uma empresa em determinado programa insustentavel, eventualmente a Avibras não esta neste programa do URUTU III porque ela aprontou alguma, nunca saberemos a verdade.

Embora repito. É fundamental manter industrias como a Avibras, que tem dominio de ciclos de projeto ocupadas com programas e encomendas, se o EB fez de tudo para te-la no programa ou se houve algum interesse outro para não termos industrias com este perfil no programa, a verdade nunca saberemos.


Olha, salvo engano a AVIBRAS estava/está inscrita no CADIN, e por este fato, esta proibida de participar de qq concorrência pública e por tabela, estabelecer novos contratos com o governo federal...

Walter

Enviado: Sex Set 28, 2007 2:37 pm
por Gerson Victorio
Koslova escreveu:Por exemplo no caso do tal míssil anti navio que a MB quer desenvolver, o papelão que a Avibras e a Mectron fizeram é digno de pena, mas é um assunto que não posso detalhar em foruns de discussões.


Sei que o assunto não tem nada a ver com o tema, mas, perdoe-me a curiosidade, essas empresas referidas estão fora do programa?, se não puder dizer tudo bem.

Enviado: Sáb Set 29, 2007 12:54 am
por Koslova
cicloneprojekt escreveu:
Olha, salvo engano a AVIBRAS estava/está inscrita no CADIN, e por este fato, esta proibida de participar de qq concorrência pública e por tabela, estabelecer novos contratos com o governo federal...

Walter



Ola Walter, acho que esta hipotese que levantou é plausivel. Me faz lembrar a situação da antiga ESCA na época do SIVAM que tinha débitos com o governo que a impedia de participar do programa.

Enviado: Sáb Set 29, 2007 2:28 am
por Moccelin
Koslova escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Olha, salvo engano a AVIBRAS estava/está inscrita no CADIN, e por este fato, esta proibida de participar de qq concorrência pública e por tabela, estabelecer novos contratos com o governo federal...

Walter



Ola Walter, acho que esta hipotese que levantou é plausivel. Me faz lembrar a situação da antiga ESCA na época do SIVAM que tinha débitos com o governo que a impedia de participar do programa.


O que dá raiva é que se continuar assim TODAS as empresas 'clássicas' de defesa realmente nacionais vão estar fora de futuras concorrências!

Enviado: Sáb Set 29, 2007 10:30 am
por jauro
jauro escreveu:
vilmarmoccelin escreveu:A questão é bem simples... Existe a exigência de os desenhos (e outros conteúdos intelectuais) serem do EB por um motivo ÓBVIO: evitar a bagunça que era a manutenção dos Urutus e Cascavéis, que usavam peças mecânicas de caminhões mas tinham uma lista numérica de peças específica, que poucos distribuidores tinham, que fazia o preço das peças ser infinitamente maior do que o preço de mercado... Por exemplo, o mesmo diferencial era usado em caminhão e nos Cascavéis, porém, na hora de comprar um rolamento, por exemplo, o EB pedia um "rolamento XXX do diferencial traseiro do Urutu" e as empresas que tinham a lista de peças do URUTU, feitas pela ENGESA, que já havia falido, colocavam o preço lá em cima... Mesmo sendo o mesmo rolamento de um caminhão muito usado...

Isso aconteceu porque os projetos, com as listas numéricas das peças, estavam 100% nas mãos da Engesa, e com a falência dessa uma pequena lista de distribuidores que possuia essas relações numéricas acabaram ficando com uma espécie de monopólio...

E o outro detalhe é bem simples... NENHUMA empresa 100% nacional tem capacidade hoje de participar de uma empreitada dessas (pra mim a Avibrás tinha, não sei porque largou mão da concorrência), então sobrou pra única empresa verdadeira mente forte no setor, e que ESTÁ VENDENDO produtos de defesa...


DESPACHO DECISÓRIO Nº 103/2007
Em 2 de agosto de 2007
PROCESSO: PO nº 9904310/1999 - Gab Cmt Ex (D Log)
ASSUNTO: Pendências do Contrato no 048/97 - DAM/DMB.
Departamento Logístico
1. Processo originário do Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria do Comandante do
Exército no 002 - Res, de 3 de março de 2006, para examinar e propor solução para a conclusão do objeto do
Contrato no 048/97 - DAM/DMB, firmado entre a União, por intermédio do extinto Departamento de
Material Bélico, e a empresa AVIBRAS INDÚSTRIA AEROESPACIAL S/A, para a aquisição de
componentes e serviços do Sistema ASTROS II e do Equipamento Diretor de Tiro - EDT - FILA.
2. Considerando o exposto pelo Grupo de Trabalho, ouvida a Consultoria Jurídica do
Comando do Exército, dou o seguinte
D E S P A C H O
a. DETERMINO que seja instaurado pelo Departamento Logístico (D Log) ProcessoAdministrativo para apuração da inadimplência por parte da AVIBRAS INDÚSTRIA AEROESPACIAL
S/A.
b. Publique-se o presente despacho em Boletim do Exército.
c. Restitua-se o processo ao D Log para as providências decorrentes.



ASSUNTO: Pendências do Contrato no 048/97 - DAM/DMB.
Departamento Logístico
a. DETERMINO que seja instaurado pelo Departamento Logístico (D Log) ProcessoAdministrativo para apuração da inadimplência por parte da AVIBRAS INDÚSTRIA AEROESPACIAL
S/A.

Talvez seja isso?

Enviado: Sáb Set 29, 2007 1:47 pm
por Marino
O Estado de São Paulo
DEFESA
Iveco, da Fiat, vai projetar blindados para o Exército
Modelo será mais resistente, terá 60% de peças nacionais e custará 50% menos que o importado
Cleide Silva
O Exército brasileiro escolheu, por meio de licitação, a Iveco, empresa do grupo Fiat com fábrica em Sete Lagoas (MG), para desenvolver o projeto de uma nova família de blindados de combate que vão substituir o Urutu, veículo militar brasileiro fabricado até meados dos anos 80 pela extinta Engesa.
Os novos veículos devem agregar alta tecnologia, serão fabricados com 60% de peças nacionais e devem custar em média 50% menos que um modelo importado, hoje cotado a US$ 2,5 milhões.
Nos próximos meses, a Iveco deverá apresentar uma proposta com características do veículo como desempenho, tipo de motor, operacionalidade e custos de desenvolvimento. Se for aprovada, a empresa produzirá 16 protótipos que serão testados por até dois anos. Só então o governo brasileiro decidirá se fará a encomenda oficial de veículos, em volume ainda não revelado.
“Estima-se que o Exército necessite de aproximadamente 1,2 mil veículos”, diz o pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Expedito Carlos Stephani Bastos.
Segundo ele, da frota atual de 600 veículos de combate (dos quais 223 Urutus e os demais Cascavel e M113), fabricados nas décadas de 70 e 80, metade deve “ir para o ferro velho” e metade passará por reforma para ter uma sobrevida por mais 10 a 15 anos. Ele calcula que a nova família ficará pronta num prazo mínimo de cinco anos.
A diretoria de comunicação da Iveco informou que o projeto ainda está na fase de definir responsabilidades da empresa e do Exército. A Iveco confirmou que todo o projeto será desenvolvido no Brasil.
A matriz do grupo já produz veículos de combate na Itália que são exportados para diversos países, mas não servem para as finalidades exigidas pelo governo brasileiro.
Caso o novo veículo seja realmente fabricado no Brasil, abrirá possibilidades de exportação para outros mercados, afirma um porta-voz da Iveco, que produz em Minas Gerais caminhões, microônibus e veículos comerciais. O Exército não se pronunciou sobre o assunto ontem.
De acordo com Bastos, os novos veículos devem ser anfíbios, ter blindagem mais resistente, sistema eletrônico central de controle remoto de armas, ter motor mais silencioso, características externas que dificultem sua visualização em combates e pneus resistentes a projéteis de alto impacto.
PROBLEMAS
Os veículos blindados usados pela missão brasileira que está no Haiti, por exemplo, apresentam problemas de motor e suspensão com freqüência e chegaram a ser perfurados. “A munição que existe hoje é muito diferente da usada na época em que o Urutu foi desenvolvido”, ressalta Bastos.
Além da Iveco, outras quatro empresas foram listadas pelo Exército brasileiro para participar da licitação: Agrale, Avibras Aeroespacial, Edag do Brasil e Iesa Projetos. Só duas delas, a Iveco e a Iesa, apresentaram propostas.
A parte do Exército para o projeto deve vir da dotação especial de R$ 7 bilhões destinada a investimentos nos programas de modernização até 2013. A Iveco não divulgou previsão de investimentos.
COLABOROU ROBERTO GODOY

Enviado: Sáb Set 29, 2007 2:29 pm
por Kratos
Marino escreveu:
O Estado de São Paulo
DEFESA
Iveco, da Fiat, vai projetar blindados para o Exército
Modelo será mais resistente, terá 60% de peças nacionais e custará 50% menos que o importado
Cleide Silva
O Exército brasileiro escolheu, por meio de licitação, a Iveco, empresa do grupo Fiat com fábrica em Sete Lagoas (MG), para desenvolver o projeto de uma nova família de blindados de combate que vão substituir o Urutu, veículo militar brasileiro fabricado até meados dos anos 80 pela extinta Engesa.
Os novos veículos devem agregar alta tecnologia, serão fabricados com 60% de peças nacionais e devem custar em média 50% menos que um modelo importado, hoje cotado a US$ 2,5 milhões.
Nos próximos meses, a Iveco deverá apresentar uma proposta com características do veículo como desempenho, tipo de motor, operacionalidade e custos de desenvolvimento. Se for aprovada, a empresa produzirá 16 protótipos que serão testados por até dois anos. Só então o governo brasileiro decidirá se fará a encomenda oficial de veículos, em volume ainda não revelado.
“Estima-se que o Exército necessite de aproximadamente 1,2 mil veículos”, diz o pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Expedito Carlos Stephani Bastos.
Segundo ele, da frota atual de 600 veículos de combate (dos quais 223 Urutus e os demais Cascavel e M113), fabricados nas décadas de 70 e 80, metade deve “ir para o ferro velho” e metade passará por reforma para ter uma sobrevida por mais 10 a 15 anos. Ele calcula que a nova família ficará pronta num prazo mínimo de cinco anos.
A diretoria de comunicação da Iveco informou que o projeto ainda está na fase de definir responsabilidades da empresa e do Exército. A Iveco confirmou que todo o projeto será desenvolvido no Brasil.
A matriz do grupo já produz veículos de combate na Itália que são exportados para diversos países, mas não servem para as finalidades exigidas pelo governo brasileiro.
Caso o novo veículo seja realmente fabricado no Brasil, abrirá possibilidades de exportação para outros mercados, afirma um porta-voz da Iveco, que produz em Minas Gerais caminhões, microônibus e veículos comerciais. O Exército não se pronunciou sobre o assunto ontem.
De acordo com Bastos, os novos veículos devem ser anfíbios, ter blindagem mais resistente, sistema eletrônico central de controle remoto de armas, ter motor mais silencioso, características externas que dificultem sua visualização em combates e pneus resistentes a projéteis de alto impacto.
PROBLEMAS
Os veículos blindados usados pela missão brasileira que está no Haiti, por exemplo, apresentam problemas de motor e suspensão com freqüência e chegaram a ser perfurados. “A munição que existe hoje é muito diferente da usada na época em que o Urutu foi desenvolvido”, ressalta Bastos.
Além da Iveco, outras quatro empresas foram listadas pelo Exército brasileiro para participar da licitação: Agrale, Avibras Aeroespacial, Edag do Brasil e Iesa Projetos. Só duas delas, a Iveco e a Iesa, apresentaram propostas.
A parte do Exército para o projeto deve vir da dotação especial de R$ 7 bilhões destinada a investimentos nos programas de modernização até 2013. A Iveco não divulgou previsão de investimentos.
COLABOROU ROBERTO GODOY


:lol: Vi esse nome já sei que posso jogar, pelo menos, metade da matéria fora.

Enviado: Sáb Set 29, 2007 6:21 pm
por jauro
Kratos escreveu:
Marino escreveu:
O Estado de São Paulo
DEFESA
Iveco, da Fiat, vai projetar blindados para o Exército
Modelo será mais resistente, terá 60% de peças nacionais e custará 50% menos que o importado
Cleide Silva
O Exército brasileiro escolheu, por meio de licitação, a Iveco, empresa do grupo Fiat com fábrica em Sete Lagoas (MG), para desenvolver o projeto de uma nova família de blindados de combate que vão substituir o Urutu, veículo militar brasileiro fabricado até meados dos anos 80 pela extinta Engesa.
Os novos veículos devem agregar alta tecnologia, serão fabricados com 60% de peças nacionais e devem custar em média 50% menos que um modelo importado, hoje cotado a US$ 2,5 milhões.
Nos próximos meses, a Iveco deverá apresentar uma proposta com características do veículo como desempenho, tipo de motor, operacionalidade e custos de desenvolvimento. Se for aprovada, a empresa produzirá 16 protótipos que serão testados por até dois anos. Só então o governo brasileiro decidirá se fará a encomenda oficial de veículos, em volume ainda não revelado.
“Estima-se que o Exército necessite de aproximadamente 1,2 mil veículos”, diz o pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Expedito Carlos Stephani Bastos.
Segundo ele, da frota atual de 600 veículos de combate (dos quais 223 Urutus e os demais Cascavel e M113), fabricados nas décadas de 70 e 80, metade deve “ir para o ferro velho” e metade passará por reforma para ter uma sobrevida por mais 10 a 15 anos. Ele calcula que a nova família ficará pronta num prazo mínimo de cinco anos.
A diretoria de comunicação da Iveco informou que o projeto ainda está na fase de definir responsabilidades da empresa e do Exército. A Iveco confirmou que todo o projeto será desenvolvido no Brasil.
A matriz do grupo já produz veículos de combate na Itália que são exportados para diversos países, mas não servem para as finalidades exigidas pelo governo brasileiro.
Caso o novo veículo seja realmente fabricado no Brasil, abrirá possibilidades de exportação para outros mercados, afirma um porta-voz da Iveco, que produz em Minas Gerais caminhões, microônibus e veículos comerciais. O Exército não se pronunciou sobre o assunto ontem.
De acordo com Bastos, os novos veículos devem ser anfíbios, ter blindagem mais resistente, sistema eletrônico central de controle remoto de armas, ter motor mais silencioso, características externas que dificultem sua visualização em combates e pneus resistentes a projéteis de alto impacto.
PROBLEMAS
Os veículos blindados usados pela missão brasileira que está no Haiti, por exemplo, apresentam problemas de motor e suspensão com freqüência e chegaram a ser perfurados. “A munição que existe hoje é muito diferente da usada na época em que o Urutu foi desenvolvido”, ressalta Bastos.
Além da Iveco, outras quatro empresas foram listadas pelo Exército brasileiro para participar da licitação: Agrale, Avibras Aeroespacial, Edag do Brasil e Iesa Projetos. Só duas delas, a Iveco e a Iesa, apresentaram propostas.
A parte do Exército para o projeto deve vir da dotação especial de R$ 7 bilhões destinada a investimentos nos programas de modernização até 2013. A Iveco não divulgou previsão de investimentos.
COLABOROU ROBERTO GODOY


:lol: Vi esse nome já sei que posso jogar, pelo menos, metade da matéria fora.


Nenhuma novidade, tudo que está aí, já se sabe há muito tempo.
É só uma mera compilação de fatos antigos.

Enviado: Sáb Set 29, 2007 11:29 pm
por Glauber Prestes
Ferro velho, reposição de peças, ou Paraguai?