Novo Fuzil para o EB
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- capsantanna
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Re: Novo Fuzil para o EB
Combate urbano => 5,56mm
Combate selva/montanha = > 7,62mm
Essa é uma das causas para países da OTAN voltarem a usar mais armas no calibre 7,62mm.
Mais obstáculos (selva) e distâncias maiores (montanhas) pedem um projetil mais pesado e com alcance efetivo maior.
O aumento no uso de armas calibre .50 demonstra bem essa relação distância x calibre x stopping power.
Combate selva/montanha = > 7,62mm
Essa é uma das causas para países da OTAN voltarem a usar mais armas no calibre 7,62mm.
Mais obstáculos (selva) e distâncias maiores (montanhas) pedem um projetil mais pesado e com alcance efetivo maior.
O aumento no uso de armas calibre .50 demonstra bem essa relação distância x calibre x stopping power.
Editado pela última vez por capsantanna em Ter Nov 19, 2013 3:39 pm, em um total de 1 vez.
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Isso depende do cenário, amigo Cabeça.
Na Caatinga, haverá poucos locais em que os combates passaram de 700 metros, pois a vegetação é densa e poupar munição é regra de combate em tais locais, ficar atirando para todo o lado não é o indicado. Regiões que dão para fazer combates há longas distâncias ficam mais para trás ou no interior (lá dentro mesmo) da Bahia, onde o inimigo teria que passar por uma série de lugares antes de chegar lá.
Nossa Tropa de Caatinga não tem sua especialidade combates em longa distância, mas sim emboscadas, combates em média e curta distância, infiltração noturna e entre outras características que deixam de lado o combate há longa distância.
Nas nossas Selvas, Regiões Urbanas e entre outras são a mesma coisa.
Lugar para se combater com longa distância no Brasil, só parte do Litoral Nordestino (onde há várias cidades grandes, mas digo atrás delas), Planalto Central (Cerrado Central, pois o Nordestino lembra muito a Caatinga), algumas Montanhas e Pampas (precisaríamos de 7.62, mas teremos grande apoio de carros de combates e viaturas blindadas, com armamentos bem maiores, além do AMX A-1M na missão CAS).
Sobre uma versão do IA2 7.62, tenho uma informação que, com a confirmação do IA2 5.56 e com o fim o desenvolvimento do mesmo, a Imbel irá se empenhar em transformar o sistema (ferrolho rotativo com 7 ressaltos, operado á gás com pistão de ação curta) para admitir gases do calibre 7.62, retirando o ferrolho basculante para ferronho rotativo. Vamos esperar para ver no que dará, mas ainda há a opção de transformação dos FN FAL em IA2 7.62.
Na Caatinga, haverá poucos locais em que os combates passaram de 700 metros, pois a vegetação é densa e poupar munição é regra de combate em tais locais, ficar atirando para todo o lado não é o indicado. Regiões que dão para fazer combates há longas distâncias ficam mais para trás ou no interior (lá dentro mesmo) da Bahia, onde o inimigo teria que passar por uma série de lugares antes de chegar lá.
Nossa Tropa de Caatinga não tem sua especialidade combates em longa distância, mas sim emboscadas, combates em média e curta distância, infiltração noturna e entre outras características que deixam de lado o combate há longa distância.
Nas nossas Selvas, Regiões Urbanas e entre outras são a mesma coisa.
Lugar para se combater com longa distância no Brasil, só parte do Litoral Nordestino (onde há várias cidades grandes, mas digo atrás delas), Planalto Central (Cerrado Central, pois o Nordestino lembra muito a Caatinga), algumas Montanhas e Pampas (precisaríamos de 7.62, mas teremos grande apoio de carros de combates e viaturas blindadas, com armamentos bem maiores, além do AMX A-1M na missão CAS).
Sobre uma versão do IA2 7.62, tenho uma informação que, com a confirmação do IA2 5.56 e com o fim o desenvolvimento do mesmo, a Imbel irá se empenhar em transformar o sistema (ferrolho rotativo com 7 ressaltos, operado á gás com pistão de ação curta) para admitir gases do calibre 7.62, retirando o ferrolho basculante para ferronho rotativo. Vamos esperar para ver no que dará, mas ainda há a opção de transformação dos FN FAL em IA2 7.62.
- cabeça de martelo
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu não acho que seja tão linear assim, acho que em qualquer zona à sempre sitios para se fazer tiro a curta/média e longa distância em caso de guerra. O que eu vejo é haver cada vez mais unidades a apostar em terem armas em ambos calibres desde os escalões mais baixos (neste caso secção).
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Sim, Cabeça, mas há a munição 5.56 de longo alcance, a Mk262, que está sendo muito satisfatória para unidades da US Army no Afeganistão, conseguindo abater alvos há 700 metros, com esta munição e uma M4 (pelo menos foi isso o dito).
Uma versão DMR do IA2, com cano de 20 polegadas e usando a munição Mk262, já é o suficiente.
Na minha opinião deveríamos usar 2 tipos de munições 5.56, uma a M855A1 para tropas em locais Urbanos, Selva, Brigadas Leves e Paraquedista e a Mk262 para tropas em ação nos Pampas, Cerrado e Caatinga, com armamentos DMR.
Por isso que até sugerir a metralhadora LWMMG para Tropas do Cerrado e Caatinga, ou até tropas em Geral, substituindo as M2HB em algumas missões, em nossos Grupos de Apoio de Fogo.
O calibre (.338 Norma Magnun) e o cano do armamento são os suficientes para causar danos mortais há 1000 metros tranquilo. Possui a mesma massa da FN MAG, só terá uma massa maior por causa da munição (300 gr da NM x 147 gr da 7.62 M80), mas o custo x benefício é maior.
Uma versão DMR do IA2, com cano de 20 polegadas e usando a munição Mk262, já é o suficiente.
Na minha opinião deveríamos usar 2 tipos de munições 5.56, uma a M855A1 para tropas em locais Urbanos, Selva, Brigadas Leves e Paraquedista e a Mk262 para tropas em ação nos Pampas, Cerrado e Caatinga, com armamentos DMR.
Por isso que até sugerir a metralhadora LWMMG para Tropas do Cerrado e Caatinga, ou até tropas em Geral, substituindo as M2HB em algumas missões, em nossos Grupos de Apoio de Fogo.
O calibre (.338 Norma Magnun) e o cano do armamento são os suficientes para causar danos mortais há 1000 metros tranquilo. Possui a mesma massa da FN MAG, só terá uma massa maior por causa da munição (300 gr da NM x 147 gr da 7.62 M80), mas o custo x benefício é maior.
- dalton romao
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- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Prefiro mais um IA2 7.62 DMR. Mas será que haveria problemas de munição? Eu ainda acho que a munição Mk262 poderia fazer esse trabalho, assim como muito bem faz no Afeganistão, nas M110 SASS, SAM-R e Mk12 SPR.
Se houver mesmo o IA2 7.62 com ferrolho rotativo, uma versão DMR do mesmo junto com a munição M118LR seria excelente.
Se houver mesmo o IA2 7.62 com ferrolho rotativo, uma versão DMR do mesmo junto com a munição M118LR seria excelente.
- dalton romao
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- gogogas
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Re: Novo Fuzil para o EB
o 5,56 tem impacto muito grande ,e visto com otimismo no EB ,mas claro que haverá a utilização dos dois calibres para diversos fins ...5,56 tropas especiais ,7,62 para o resto !
Gogogas !
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Não falei que existe, amigo Dalton, recebi uma informação que poderá haver. A mesma fonte cita que a Imbel, empenhada no IA2 5.56, tinha dificuldades de converter o sistema do IA2 5.56 para 7.62, igual a HK fez com seus HK 416 e HK 417.dalton romao escreveu:não tem IA2 7.62 com ferrolho rotativo, gabriel.
Com o fim do desenvolvimento do Fz Ass IA2 5.56 e as vendas do mesmo, haverá dinheiro suficiente para o desenvolvimento do IA2 7.62 e até outras versões do IA2 5.56.
- Bolovo
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Re: Novo Fuzil para o EB
É só pra encher o saco, mas eu nunca tinha visto fotos tão boas do FA03. Saiu esse ano em blogs gringos!
Um artigo do FORGOTTEN WEAPONS: http://www.forgottenweapons.com/brazili ... modelo-03/
E outro do THE FIREARM BLOG: http://www.thefirearmblog.com/blog/2013 ... pup-rifle/
Essa arma era praticamente de outra época...
Um artigo do FORGOTTEN WEAPONS: http://www.forgottenweapons.com/brazili ... modelo-03/
E outro do THE FIREARM BLOG: http://www.thefirearmblog.com/blog/2013 ... pup-rifle/
Essa arma era praticamente de outra época...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- irlan
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Re: Novo Fuzil para o EB
Que troço é aquele sobressaindo no cano da arma para cima?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- jumentodonordeste
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Re: Novo Fuzil para o EB
Massa de mira?irlan escreveu:Que troço é aquele sobressaindo no cano da arma para cima?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Bolovo velho, todo mundo fala do Osório, que foi uma oportunidade perdida e tal, mas pra mim oportunidade perdida foi esse fuzil.....eu lembro de ter visto ele pela primeira vez num Magnum especial de fuzis e sub-metralhadoras de 199eguaranaderolha.Bolovo escreveu:É só pra encher o saco, mas eu nunca tinha visto fotos tão boas do FA03. Saiu esse ano em blogs gringos!
Um artigo do FORGOTTEN WEAPONS: http://www.forgottenweapons.com/brazili ... modelo-03/
E outro do THE FIREARM BLOG: http://www.thefirearmblog.com/blog/2013 ... pup-rifle/
Essa arma era praticamente de outra época...
Imagina se ele tivesse sido empregado na época e hoje, depois de quase 20 anos de aperfeiçoamento, o fuzil que teríamos.....bom, conjecturas e mais conjecturas.....mas que seria interessante seria.
Grande abraço.
- Alcantara
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Re: Novo Fuzil para o EB
"RONALDO OLIVE
June 7, 2013 at 5:42 pm · Reply
To set the record straigh:
no matter what you may have read in the Internet, ONLY THE ILLUSTRATED FIRING PROTOTYPE WAS EVER BUILT!"
Essa outra resposta do Ronaldo Olive "joga uma luz" sobre os tão famosos "testes de fuzis 5,56mm vs 7,62mm" realizados no Brasil.
"RONALDO OLIVE
June 9, 2013 at 4:46 am · Reply
LAPA bullpup rifle: the final story
A long time ago, Nelmo Suzano, the rifle’s designer, told me that shortly after it had been sent to Brazilian Army’s Marambaia Proving Ground in Rio de Janeiro for the official certification program that would clear it for series production (it was not, in fact, an Army evaluation for possible use) he received reports that three case extraction problems had occurred in about 500 rounds fired. Since he and several other people, including myself, had already fired thousands of rounds through the gun with virtually no problems, he became justly surprised and headed to the test center to get the rifle back and the remaining 5,500 or so rounds left of the 6,000 total of CBC ammunition that had been acquired for the tests. A detailed examination of the gun showed no problems with both internals and externals, so Nelmo turned his attention to the ammo.
The cartridge cases involved in the incidents presented what he called “overpressure bulges”. After examining an measuring each of the unfired rounds, he found out that 64% of them presented size or shape discrepancies that would lead to unacceptable headspace variations when chambered and fired. More so, some rounds were found with the primer mounted backwards (!) and quite a few had the bullet out of alignment with the case. Nelmo then took the defective rounds to the CBC factory and showed them to a top company executive, who could give no satisfactory explanations other than saying the “heads would roll”… In the event, the rifle was not returned to the Marambaia Testing Ground, other associates of the LAPA company gave up their financial participation in the program and Nelmo was left alone. At that time, he had received a request from the Malaysian military who wanted that eight guns be sent immediately for an evaluation program that would lead to the local production of the Brazilian bullpup rifle. He could not have the guns completed at that short notice, so the whole thing did not proceed further. It should be recalled that, later, the Steyr AUG was adopted by Malaysia and produced there under license…"
June 7, 2013 at 5:42 pm · Reply
To set the record straigh:
no matter what you may have read in the Internet, ONLY THE ILLUSTRATED FIRING PROTOTYPE WAS EVER BUILT!"
Essa outra resposta do Ronaldo Olive "joga uma luz" sobre os tão famosos "testes de fuzis 5,56mm vs 7,62mm" realizados no Brasil.
"RONALDO OLIVE
June 9, 2013 at 4:46 am · Reply
LAPA bullpup rifle: the final story
A long time ago, Nelmo Suzano, the rifle’s designer, told me that shortly after it had been sent to Brazilian Army’s Marambaia Proving Ground in Rio de Janeiro for the official certification program that would clear it for series production (it was not, in fact, an Army evaluation for possible use) he received reports that three case extraction problems had occurred in about 500 rounds fired. Since he and several other people, including myself, had already fired thousands of rounds through the gun with virtually no problems, he became justly surprised and headed to the test center to get the rifle back and the remaining 5,500 or so rounds left of the 6,000 total of CBC ammunition that had been acquired for the tests. A detailed examination of the gun showed no problems with both internals and externals, so Nelmo turned his attention to the ammo.
The cartridge cases involved in the incidents presented what he called “overpressure bulges”. After examining an measuring each of the unfired rounds, he found out that 64% of them presented size or shape discrepancies that would lead to unacceptable headspace variations when chambered and fired. More so, some rounds were found with the primer mounted backwards (!) and quite a few had the bullet out of alignment with the case. Nelmo then took the defective rounds to the CBC factory and showed them to a top company executive, who could give no satisfactory explanations other than saying the “heads would roll”… In the event, the rifle was not returned to the Marambaia Testing Ground, other associates of the LAPA company gave up their financial participation in the program and Nelmo was left alone. At that time, he had received a request from the Malaysian military who wanted that eight guns be sent immediately for an evaluation program that would lead to the local production of the Brazilian bullpup rifle. He could not have the guns completed at that short notice, so the whole thing did not proceed further. It should be recalled that, later, the Steyr AUG was adopted by Malaysia and produced there under license…"
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"