Fórum Defesa Brasil

Entretanto a Alemanha vai aumentar os seus CC de 200 epoucos para 328!

Túlio escreveu:

Ckrauslo escreveu:Bom fazer um cubículo na frente do veículo e colocar tudo la deve ter mudado um tanto o centro de gravidade, e não adianta fazer um cubículo para proteger os tripulantes se não usar armadura de qualidade, e se alguem argumentar que tem mais armadura concentrada na área do cubículo, eu não acho que vá fazer muita diferença quando o tanque inteiro estiver explodindo e pegando fogo

Cupincha, se fores ver nas primeiras páginas do tópico Um MBT Nacional, verás que eu e o Leandro véio discutimos um conceito totalmente oposto ao do Armata: tripulação ATRÁS! E com 3 integrantes.

Do jeito que este CC aí me parece, voltam a um antigo erro doutrinário da era soviética e mesmo antes: o Cmt era também o Atdr, com todas as consequências em perda de consciência situacional que isso acarreta. Se corrigirem esta deficiência com emprego massivo de equipamentos eletrônicos de última geração (AI included), vai custar o mesmo que um caça...

Sem contar que um impacto frontal na torre pode causar danos suficientes parta obstruir as escotilhas frontais, complicando a evacuação do CC...

Sem conhecer as escolhas dos engenheiros nós só podemos especular.
Para um carro de combate que informa sobre o exterior por meio eletrônicos, a princípio, não teria problema algum em dispor a tripulação à frente, ou atrás. Todavia não sabemos as escolhas do sistema de municiamento da torre, nem da alimentação da mesma, enfim...
O que foi dito até o momento é que além da blindagem laminada e composta de liga metálica e polímero, a tripulação estará isolada em uma banheira de titânio. Ou seja, um compartimento isolado, como que encartado dentro do Carro de Combate. Não tenho informação alguma de como será o acesso da tripulação a tal cápsula...
Além disto, é comentário geral a escolha dos três tripulantes: comandante, condutor e artilheiro. A opção por dois tripulantes, com o artilheiro assumindo a função de comando, como visto, foi descartada.

A disposição do grupo motriz e da blindagem refletem-se na distribuição do peso... Entretanto, não se sabe sequer a escolha da suspensão, se por barras de torção ou hidropneumática. Ou seja, tudo mora no terreno da especulação até o dia 09 de maio, quando então irá chover prospectos técnicos... Enquanto isso nos deleitamos com fotos do T-14 embrulhado em lona...

Ckrauslo escreveu:Bom fazer um cubículo na frente do veículo e colocar tudo la deve ter mudado um tanto o centro de gravidade,

"tudo" na frente não, colocaram a tripulação na frente, e a razão para isso é que a tripulação ocupa espaço mas pesa pouco, o que ocupava pouco espaço e pesava muito como o motor foi colocado atrás, assim, conseguem colocar mais blindagem a frente, que é onde está a tripulação e onde o MBT geralmente toma tiros.

Ckrauslo escreveu:e não adianta fazer um cubículo para proteger os tripulantes se não usar armadura de qualidade, e se alguem argumentar que tem mais armadura concentrada na área do cubículo,

A blindagem frontal parece ser bem espessa, os russos parecem ter investido bem nessa parte, tanto no espaço e peso destinado a blindagem quanto no material da blindagem em si.

Ckrauslo escreveu:eu não acho que vá fazer muita diferença quando o tanque inteiro estiver explodindo e pegando fogo

Provavelmente isso não vai acontecer, geralmente a parte que toma tiro é a frente, e essa concentra a maior parte da blindagem.


Minha opinião até o momento é que, é um MBT feito do jeito que sabem que funciona usando a tecnologia para extrair o máximo do conceito e sem pontos fracos óbvios, provavelmente será o melhor MBT do mundo quando estrear e deve manter esse título ao menos até os alemães virem com o Leopard 3 ou os israelenses com o sucessor do Merkava, não vejo motivos para as críticas que li nesse fórum.

O tudo era a tripulação e os equipamentos de controle, respondendo a mbt nao pegar fogo ja teve muitos casos de mbt pegando fogo. O resto nao tenho argumento para argumentar no momento

Não temos os prospectos técnicos e nenhuma informação segura.
Por exemplo: suspensão hidropneumática ocupa menor espaço do que a de barras de torção.
Parece que o carrossel de munições abaixo da torre foi mantido. Todavia, ao contrário do que se vê desde o T-64 a tripulação está apartada da torre, isolada; crê-se que a cápsula protegeria a guarnição caso haja penetração do casco que venha a impactar a torre, o carrossel e o motor. Ou seja, contanto que não haja penetração no compartimento da guarnição, ela deverá sobreviver. Espera-se.

Algo que foi dito, comentado em sites, seria uma atenção maior contra IEDs... Talvez tenham adotado uma blindagem anti-fragmentos, ou uma abordagem de piso deformável, como saber?
Só no dia 09 de maio...

Blindados alemães vão passar de 200 para 300 e pouco. Meu Deus. Não é atoa que hoje são um gigante econômico e um anão militar.

E quantos MBTs o Brasil tem?

Marechal-do-ar escreveu:E quantos MBTs o Brasil tem?

Em uso deve ser uns 220 Leo 1A5, uns 45 Leo 1BE e uns 25 M60A3 TTS. Resumindo algo entre 300, o mesmo que a Alemanha procura. Só que nossos blindados são claramente inferiores.

Bolovo escreveu:Em uso deve ser uns 220 Leo 1A5, uns 45 Leo 1BE e uns 25 M60A3 TTS. Resumindo algo entre 300, o mesmo que a Alemanha procura. Só que nossos blindados são claramente inferiores.

Não esperava que ainda houvessem tantos, 4 RCC com 54 Leo 1 cada e 2 RCB com 23 (?) carros cada da só 262, e li que a maior parte desses não está operacional.

São 4 RCC com 54 Leopard 1A5 cada (2 no RS e 2 no PR), 3 RCB (incompletos) no RS com 15 Leopard 1 BE cada e 1 RCB no MS com 28 M-60A3TTS.

Abraços

Tem razão, são 4 RCBs.

hades767676 escreveu:Blindados alemães vão passar de 200 para 300 e pouco. Meu Deus. Não é atoa que hoje são um gigante econômico e um anão militar.

E por quê a Alemanha precisaria de muitos tanques?

Para uma segunda Operação BARBAROSSA?

Ou para uma quarta conquista de Paris?

Os 300 e poucos são em operação. Eles não tem nem onde usar. A Itália, França e Inglaterra não tem números tão diferentes. A Guerra Fria e a perspectiva de confronto eminente com o exército vermelho para invasão da Europa acabou há 30 anos. Não tem mais motivo para torrar dinheiro com isso. Melhor e mais produtivo é manter uma força de elite operacional, aprimorando tecnologia e renovação com uma boa reserva para ser mobilizada em caso de necessidade.

Pois é, as reservas deles são enormes.