Brasil, o campeão mundial em proteção ambiental
https://intelectos.org/amazonia_news/br ... ambiental/
Cláudia Wild
O Brasil é vítima de uma sórdida campanha internacional difamatória que tenta porque tenta nos colar a pecha de devastadores do meio ambiente. Após a eleição – que claramente defende a bandeira da necessidade de uma economia aberta para o mercado -, começaram a veicular notícias no Primeiro Mundo que não correspondem à realidade dos fatos. Viu-se repetir uma velha ladainha, enfadonha por sinal, de que o o setor de maior excelência no país seria o vilão a ser denunciado e execrado.
O agronegócio é, indubitavelmente, o ouro brasileiro: um setor moderno, dinâmico, que adota tecnologia de ponta e usa técnicas excepcionais na exploração da terra e na produção de alimentos. Não obstante sua importância mundial, tentam internacionalmente desacreditar o segmento para que no Brasil não haja expansão do negócio. As falácias são as mais variáveis: de devastadores da Floresta Amazônica até destruidores do planeta.
No entanto, todas as mentirosas e aleivosas citações e denúncias nunca passaram de um script de uma agenda político-ideológica que tem por meta atar ainda mais o agronegócio no país.
Não é novidade para absolutamente ninguém que a legislação ambiental no Brasil é uma das mais severas do mundo. Somos os campeões mundiais em proteção ambiental, 30,2 % do território brasileiro é composto área protegida – devidamente reconhecida, cadastrada e mapeada, e, que, portanto, não pode ser, em virtude da lei, decreto e o escambau burocrático a quatro, agricultável. Em um estudo comparativo entre países com áreas continentais, assim como o Brasil, temos números curiosos! Enquanto a Rússia protege em seus parques nacionais e áreas de povos chamados de minorias legalmente amparadas (lapões, quirquis, etc), menos de um terço disso, quer seja, 9,7% do seu território. A Austrália, segunda colocada no ranking mundial, 19,2% do território. A China, 17%; os USA 13%; e o Canadá pouco mais de 9%.
Como pode se ver, O Brasil é o campeão disparado no quesito – muito embora seja acusado cínica e vergonhosamente “de não preservar e proteger o meio ambiente de seu território”.
A área protegida no Brasil equivale a quinze, você leu certo, QUINZE países da União Europeia. O país, por uma questão protecionista e meramente política – disfarçada com outros codinomes, como ambientalismo, sustentabilidade etc – se vê obrigado a renunciar a uma quantidade enorme de áreas agricultáveis para não levar pito e sofrer boicotes das potências mais ricas do planeta. E o pior, eles não contam jamais que estamos na dianteira da proteção ambiental do nosso território. Números não mentem e contra eles não existem argumentos plausíveis -só a gritaria desarrazoada.
As exigências que o agricultor brasileiro se vê obrigado a cumprir não são visualizadas em nenhuma parte do planeta. Querem sacrificar o desenvolvimento do Brasil com a expansão do agronegócio, à custa de mentiras, falácias e uma pseudoproteção ambiental da qual o Brasil mostra uma postura exemplar, mantendo áreas que nenhum outro país de dimensões parecidas é obrigado a obedecer. Quem nunca ouviu falar do “Farms here, forest there”?
Um movimento sem vergonha que protege fazendeiros no mundo desenvolvido, e, que impõe a preservação florestal para afastar o perigo da concorrência de mercado. A turma prefere regar ONGs com milhões de dólares para barrar o nosso crescimento agrícola a ter de competir de forma justa, de acordo com a economia de mercado.
Além se de ver obrigado a preservar uma área absurda e abusadamente enorme – de 30% do seu território -, o Brasil ainda conta com legislações periféricas que asseguram terras protegidas para quilombos, indígenas e tudo aquilo mais que o Estado entender, por questões politico-ideológicas, que mereçam seu naco na boquinha dos interesses internacionais.
Somando tudo, 37,1% do território brasileiro é comprometido com a preservação de áreas legalmente atribuídas. Áreas em que o agronegócio não chega, não está autorizado a produzir e que querem ainda aumentar, através da sanha protecionista disfarçada de ambientalista, para que nosso país não aumente sua produção agrícola.
Resumindo: o que fazem com o Brasil, desculpem-me a vulgaridade do termo, é uma sacanagem sem precedentes históricos. Um país em que 50% da população sequer tem acesso ao saneamento básico – que precisa desesperadamente se desenvolver, após décadas de atraso socialista, mas que é obrigado a seguir uma cartilha internacional que pune seus filhos, netos e bisnetos.
Se nos Estados Unidos, a maior potência mundial, há a obrigação de se preservar 13% do seu território, qual a razão para um país subdesenvolvido e pobre como o Brasil ser obrigado a proteger 30% do seu? Precisamos de tratamento igualitário no mercado.
Ninguém aqui defende a devastação ambiental ou qualquer outro nome que queiram dar. Defendemos os mesmos direitos e obrigações para que possamos conquistar, com o nosso próprio trabalho e mérito, o mesmo lugar ao sol.