Upcoming Commissionings, Decommissionings, and Sinkings
You know of any additional Commissionings, Decommissionings, or Sinkings? Please let me know.
Decommissionings
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January 2007 USS Trenton (LPD 14) Norfolk, Va.
February 22, 2007 USS Ogden (LPD 5) San Diego, Calif
April 27, 2007 USS Saipan (LHA 2) Norfolk, Va.
September 30, 2007 USS Shreveport (LPD 12) Norfolk, Va.
September 30, 2007 USS Honolulu (SSN 718) Bremerton, Wash.
September 30, 2007 USS Minneapolis - St. Paul (SSN 708)
September 30, 2007 USS Hyman G. Rickover (SSN 709)
September 30, 2007 USS Heron (MHC 52) Ingleside, Tx.
September 30, 2007 USS Pelican (MHC 53) Ingleside, Tx.
September 30, 2007 USS Cardinal (MHC 60) Ingleside, Tx.
September 30, 2007 USS Raven (MHC 61) Ingleside, Tx.
http://www.navysite.de/decom.htmUSS Raven (MHC 61)
USS Saipan (LHA 2)
Estava a ver que esta fase ainda não tinha chegado em força este ano. É a tradicional fase do:
- "vamos lá ver o que é que todos os países estão a vender (mesmo que seja só sucata)"
- "vamos lá ver o que é que todos os outros países estão a comprar (mesmo que as compras sejam sucata ou manifestações de novo riquismo de países do 3º Mundo que nem podem alimentar a sua população)"
- "vamos lá ver o que é que todos os outros países estão a planear comprar (mesmo que isso seja só retórica, nacionalismo bacoco, irrealismo, ou que nunca venha a sair do papel)"
- "vamos lá invejar os Espanhóis, pensar que eles estão a estender os seus tentáculos imperialistas, e ao mesmo tempo insultar o nosso Governo"
Vamos escalpelizar brevemente essa lista de navios a abater ao serviço pelos EUA.
- Os LPD 5, 12 e 14 foram postos a navegar, respectivamente em 1965, 1970 e 1971. Ora como nós só temos os submarinos mais velhos da NATO, bem lhes podemos juntar os LPD's mais obsoletos. Já agora, só têm um hangar retráctil, que lhe permite transportar a espantosa quantidade de 1 helicóptero... Pormenores de somenos porque o que nós queremos mesmo é andar a invadir os PALOP's com as nossas hordas de lanchas de desembarque. Depois, estes navios só tem turbinas a vapor. Como nós até nem temos problemas em pagar para manter as fragatas a navegar, podemos bem sustentá-las... Finalmente, têm só uma minúscula tripulação de 420 homens. Ora como nós até somos uma potência demográfica e estamos a "nadar" em marinheiros, mais uma vez não há problema.
- Os Caça-Minas classe Osprey. Realmente, e como já discutimos várias vezes, a prioridade da nossa marinha é mesmo a guerra de minas. Esqueçam os NPO, essenciais para patrulhar a ZEE; esqueçam as novas fragatas, a única forma de projectarmos de forma relevante poder militar armado à distância e aumentar a nossa frota de superfície; esqueçam os novos submarinos, talvez a arma mais moderna do nosso arsenal e o nosso único real dissuasor; esqueçam a compra de um LPD útil e moderno. Vamos já comprar caça-minas, que com a sua espantosa velocidade máxima de 10 nós, mal apanham um barco a remos, quanto mais uma traineira; que com o seu deslocamento de 893ton, ficarão certamente à vontade com as condições do Atlântico; que devem ter uma autonomia que certamente lhes permitirá patrulhar toda a área entre a BNL e os Açores (quem é que liga a uma meia-dúzia de reabastecimentos em pleno mar). Vamos já comprar estes navios, que respondem à nossa principal prioridade - garantir que a nossa poderosíssima frota de superfície pode sair da BNL depois de esta ter sido minada pela coligação terrorista que se vai unir contra nós... E se não forem os terroristas, são certamente os espanhóis ou os marroquinos.
Claro que a estes argumentos, o amigo Rui vai certamente dizer-me: nós só pensamos em comprar do bom e do melhor, mas depois não temos nada... Os outros até têm LST's Newport e SeaHawks, mas nós, os novos-ricos, temos 5 Lynx e um LPD que nunca mais chega.
Mas se o amigo Rui fosse ler com mais atenção os tais fóruns
"que se prendem em páginas e paginas a discutir de a peça de 105mm é melhor qu a de 35mm, ou sobre a qualidade da borracha que teria que ser instalada nos pneus", já teria percebido que os Seahawk não têm qualquer vantagem relevante sobre os Lynx.
Teria também já percebido por que razão é que todos os países do mundo, sem excepção, que pretendem construir meios de projecção de força modernos, não vão comprar nem projectar LST's completamente pensados para uma lógica de Guerra Fria, em que se pretendiam transportar grandes quantidades de carros de combate, sem capacidade aero-naval, de comando, de sustentação de forças ou de apoio higiénico-sanitário relevantes.
Muito sinceramente, Rui, eu prefiro parar para pensar, demorar uns anos e comprar o equipamento de que nós verdadeiramente precisamos, moderno, operacional, com baixos custos de operação e adequado à nossa realidade económica, demográfica, geográfica e geo-política. Já chega de elefantes brancos, sugadores de dinheiro e completamente inúteis, como LST's e Ro-Ro para complementar o LPD, quando este chegar.
Deixo aqui este quadro, que já várias vezes referi, e de cujo carácter oficial não tenho certezas. Faz parte do livro de Nuno Rogeiro "Guerra em Paz"
Mesmo no cenário maximalista (12 fragatas de usos gerais e 2 AAW), a Marinha apenas pretendia um LPD. Não dois, nem um LPD mais um LST obsoleto, apenas um LPD. Será que a Marinha conhecia a baixa taxa de utilização destes navios, o que não justificaria de todo a operação de dois exemplares?... Será que a Marinha pensaria que um LST era um disparate à luz das suas necessidades?...
E já agora:
E dão-se ainda a grandes circunlóquios sobre se 28 F-16 servem em vez dos previstos 40, já que para sermos verdadeiramente racionais, até 5 chegam:
2 para intercepção, 2 para reserva, e um em manutenção
Curiosamente, nas pessoas com quem tenho falado, próximas da Força Aérea, ou mesmo pertencentes a esta, a opinião generalizada é que a venda dos F-16 é benéfica, permite a modernização das restantes células, é suficiente para 99,9% das nossas necessidades, e é adequada à realidade do quadro de pilotos... Claro que o Rui talvez saiba alguma coisa que eles não sabem
Só para acabar, e espero que não levem a mal nem interpretem isto como uma pessoalização da conversa, mas chamar FDP ao Primeiro-Ministro não é a forma mais elevada ou racional de provar um argumento.