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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Jul 21, 2014 6:53 pm
por chris
Bourne escreveu:mais fácil o BRIC por a mão na argentina. :twisted:

Deixe-me entender o que você está dizendo... você está dizendo que ter uma alternativa ao FMI é ruim? você está me dizendo que acabar com o monopólio dos EUA e da Europa sobre quem tem a grana é ruim? que é melhor ficar só com a alternativa do FMI, é isso?

Quem empresta tem que ter um lucro também é lógico...mas me parece que o negócio vai ser bom para ambas as partes, o Banco BRIC, que empresta e a nação necessitada, que pega emprestado... diferente do FMI, esse sim, um abutre mor....a Grécia que o diga!

Que um país necessitado tenha a opção de escolher entre o FMI e o BRIC, para mim, é algo muito saudável....quem defende monopólio?

Abracos,

Chris

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Jul 21, 2014 8:37 pm
por pt
Acho que você não entendeu muito bem o problema.

Você está a dizer que é bom haver concorrência entre as agências funerárias.
Isso é bom para quem fica vivo, mas para o morto é relativamente indiferente.

A Argentina poderá escolher entre uma forca europeia, uma forca americana e agora pode escolher a forca chinesa.

Você vai morrer enforcado, qual é a vantagem de ter mais uma forca ?
Só quem vai ganhar é o dono da forca, o enforcado vira presunto.
Seja qual for a forca.


Eu até acho que é boa ideia, haver concorrência. O problema é que a China quando era super potência, tinha uma tradição de enviar navios de guerra, quando os devedores não pagam ...

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Ter Jul 22, 2014 11:35 am
por rodrigo
Clarin.comPolítica 21/07/14

Lanata mostró el estado de abandono del material de las Fuerzas Armadas

Anoche en Periodismo Para Todos, por Canal 13 Sin chalecos ni municiones. Los aviones y barcos están obsoletos.

Aviones que se caen, barcos que se hunden, gastos injustificados en inteligencia y un estado calamitoso de las Fuerzas Armadas argentinas es lo que mostró anoche Periodismo para Todos. El equipo de PPT viajó hasta Haití y mostró lo que ya había adelantado Clarín: las malas condiciones en las que prestan servicio los 400 soldados argentinos asignados a tareas en ese país de Centroamérica devastado por el conflicto social y la pobreza tras el terremoto de 2010. Los soldados reclaman por la falta de chalecos y la munición vencida.

En el presupuesto de este año está estipulado que las Fuerzas Armadas gasten $626.922.875 en un área específica y clave: inteligencia. Pero además existen gastos reservados cuyos montos son incalculables. Nadie controla. La comisión bicameral del Congreso de organismos de inteligencia cuenta con mayoría kirchnerista y nunca se reunió en lo que va del año. Hay más. A fines de 2013, el vicepresidente Amado Boudou firmó un decreto que amplió en $1.325 millones los gastos para el Ejército, a cargo de César Milani.

Tampoco la Fuerza Aérea y la Armada están preparadas para la defensa. La historia reciente del rompehielos Almirante Irizar y del submarino San Juan alcanza para mostrar el estado del equipamiento de la Armada Argentina. El rompehielos que se usa para la campaña Antártica está en reparaciones desde que se incendió en 2007 y aunque se esperaba que volviera al mar en octubre de 2011, aún está en los talleres del astillero Tandanor. Sólo por el alquiler de un buque que reemplace al Irizar, el gobierno lleva gastados entre 48 y 72 millones de dólares, a los que deben sumarse los 120 millones de dólares que costará la reparación del rompehielos.

La situación del submarino San Juan no es muy distinta. Estuvo más de cinco años en reparaciones, Cristina Kirchner anunció que volvería al mar en diciembre de 2011 y todavía sigue sin funcionar.

Hoy está en la Base Naval de Mar del Plata y se espera que vuelva a estar operativo para fines del año.

En el caso de los aviones, el panorama es aún más desalentador.

La flota aeronáutica argentina tiene hoy sólo 28 aviones de combate. Los más “nuevos” son cinco Mirage franceses, de los cuales no todos están operativos y en poco tiempo van a ser retirados. “Si usted ve en un desfile militar una flota de diez aviones volando, no significa que esos diez aviones estén en condiciones de combate”, sostuvo el ex ministro de Defensa radical, Horacio Jaunarena.

A su vez, el diputado Julio Martínez contó que en los festejos del bicentenario, el Gobierno decidió “no hacer volar los aviones de la Fuerza Aérea por miedo de poner esas naves obsoletas arriba de Buenos Aires, con el peligro que eso significa”. Los Hércules, hoy arrumbados en bases como El Palomar y Morón, son los que se usan para el transporte y aprovisionamiento de las tropas que cumplen funciones en destinos como Haití o la Antártida.

Los aviones de la Fuerza Aérea Argentina tienen, en promedio, la edad de Cristina: 61 años. En 1990, cuando Cristina era diputada nacional y nacía su hija Florencia, Israel decidió pasar sus Kfir a la reserva por considerar que ya no estaban en condiciones para la primera línea de combate. Ese avión es el que ahora el gobierno prometo comprar como “el nuevo avión de combate argentino”.

http://www.clarin.com/politica/Lanata-a ... 82181.html

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Qua Jul 23, 2014 5:06 pm
por Túlio
Falta uma semana. Tá cada vez mais feio pros argies...

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Qua Jul 23, 2014 6:35 pm
por rodrigo
Argentina dá pistas de preferir default ao risco de enfrentar credores

BUENOS AIRES - O governo argentino não reconhece que o país está próximo ao default por entender que depositou o dinheiro referente à dívida reestruturada. Hoje, contudo, o ministro-chefe de gabinete, Jorge Capitanich, deixou mais claro que à equipe de Cristina Kirchner parece interessar mais a situação do calote do que o risco de ver acionada a chamada cláusula Rufo (Rights Upon Futures Offers), que protege os credores que aceitaram trocar os títulos da dívida referente ao calote de 2001.

Segundo o ministro, se o juiz Thomas Griesa, de Nova York, não suspender a sentença que determina o pagamento a um grupo de credores que não participou da reestruturação e a cláusula Rufo for acionada, "a presidente Cristina Kirchner e cada um de seus ministros poderiam sofrer prejuízos notórios".

No acordo com os credores que aceitaram trocar os títulos da dívida, em 2005 e 2010, ficou acertado que, caso o governo apresentasse uma oferta melhor aos que não aceitaram a negociação, todos teriam direito ao benefício. Essa é a cláusula Rufo, que protege 93% dos detentores de títulos.

O governo havia calculado inicialmente que o pagamento integral a todos os credores envolveria o gasto de US$ 120 bilhões. Neta terça-feira, Capitanich apontou, no entanto, que a demanda pode chegar a valores até US$ 500 bilhões por conta de eventuais processos que o país teria que enfrentar. Entre os analistas, já se fala que os funcionários do governo poderiam ser presos. O pedido de "stay", que implica suspensão da sentença que impede o pagamento aos credores da dívida reestruturada foi reiterado ontem ao juiz Griesa.

Mais dramático e alarmista, o discurso de Capitanich voltou a tratar o governo como vítima. "A Argentina paga e, portanto, cumpre com suas obrigações e não existe a opção de default técnico porque existe vontade de pagar."

Em seu apelo, Capitanich parecia querer ser ouvido em Nova York, onde uma nova reunião, prevista para hoje, poderá destravar o impasse nas negociações. O encontro atende a um pedido dos bancos que receberam o dinheiro depositado pela Argentina e que não pode ser transferido aos credores da parte reestruturada por conta da sentença. Advogados do governo argentino e dos credores que venceram a causa também estarão presentes. O país entra em default formal caso não acerte a pendência até o dia 30.

http://www.valor.com.br/internacional/3 ... z38KUdlebA

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Qui Jul 24, 2014 12:16 am
por Túlio
Tá sodas pros argies. Logo adiante para NÓS, criptobovinos. Em ambos os casos vamos sentar na graxa, como se diz na véia Pampa...

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Qui Jul 24, 2014 12:53 am
por delmar
Túlio escreveu:Tá sodas pros argies. Logo adiante para NÓS, criptobovinos. Em ambos os casos vamos sentar na graxa, como se diz na véia Pampa...

Os argentinos estão apertados como rato em guampa. Se aceitarem pagar aos credores dos fundos abutres, terão que dar as mesmas vantagens aos demais credores que já renegociaram. Não tem dinheiro para tanto. A solução seria renegociar com os credores que aceitaram o acordo, para efetuar o pagamento em outra praça, fora dos EUA. Depositariam o dinheiro devido em um banco suíço, francês, holandês ou de algum paraíso fiscal. Para efetuar este pagamento eles tem dinheiro. Penso que a solução será por este lado.

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Qui Jul 24, 2014 12:59 am
por Bourne
chris escreveu:
Deixe-me entender o que você está dizendo... você está dizendo que ter uma alternativa ao FMI é ruim? você está me dizendo que acabar com o monopólio dos EUA e da Europa sobre quem tem a grana é ruim? que é melhor ficar só com a alternativa do FMI, é isso?

Quem empresta tem que ter um lucro também é lógico...mas me parece que o negócio vai ser bom para ambas as partes, o Banco BRIC, que empresta e a nação necessitada, que pega emprestado... diferente do FMI, esse sim, um abutre mor....a Grécia que o diga!

Que um país necessitado tenha a opção de escolher entre o FMI e o BRIC, para mim, é algo muito saudável....quem defende monopólio?

Abracos,

Chris
Você leu o que escrevi aqui e pelo fórum sobre o banco e fundo do BRICs?

Quem disse que a Europa e EUA tem o monopólio de alguma coisa? Isso não ação comercial para ter monopólio. É jogo de poder entre gente grande. Isso é coisa de uma passado distante. Na verdade, a Europa nunca teve na era moderna poder de nada. Quem teve e tinha até os anos 1990 eram os EUA, mais por deficiência dos credores do que poder em si.

Primeiro que existe um fundo de estabilização de curto prazo que trás junto troca de reservas e comércio/investimento com moedas nacionais e trocas de reservas. O funcionamento vai depender dos ajustes e avanços no desenvolvimento de mecanismos.

Os fundos regionais são fenômenos recentes entre os países emergentes por que só na década de 2000s que passaram a ter reservas e condições para fazer os fundos funcionarem. Existe a ideia de uma fundo asiático para estabilização de curto prazo que parece que avança com participação dos grande spa´sies da região, incluindo japão, china e Coreia. Na América latina também tem existe o plano de criar um fundo latino-americano, vindo de um chileno e bem visto, mas tem dificuldades políticas. E falta de crises sérias externas dificultada abranda as motivações. A motivação central dos desses fundos regionais é estabilização de curto prazo. Ainda assim, são experiências piloto e não enfrentaram uma grande crise. uma demanda prática por que os emergentes são tão grande que se entrarem em crise, os eua não tem condições de segurar a bomba.

Segundo que o banco de desenvolvimento do Bric não tem nada ver com FMI ou fundo de reservas. O objetivo é financiar projetos interessantes para o grupo com crédito subsidiado, de longo prazo que serve para política industria nacional. Assim como Fundo, está em fase de implantação e serão necessários longos ajustes para que funcione e se adeque aos interesses dos membros. O que não impende que países individuais, especialmente China e Brasil, continuem financiando projetos que sirvam para os interesses nacionais. Aliás, o BNDES é muito maior que o banco mundial e fica entre segundo e terceiro do mundo, fica atrás de um alemão e coreano, todo financiamento de projeto no exterior tem interesse para exportação e estratégico.

Não tem que ter lucro!!!! Isso não é banco comercial!!

O objetivo de existir fundo de reservas é garantir a estabilidade de curto prazo contra flutuações financeiras. Esse é o retorno que ele dá. Porém, quem fornece as reservas exige as condições, que são muito piores do que pagar juros. Basicamente, reformas e projetos que beneficiem quem tem a grana, como foi na America latina nos anos 1990s e Ásia pós crise asiática 1998-99. Em parte, a periferia europeia, mas lá o patrão fala alemão e a situação é bem particular devido a UE.

Para receber fundos dos banco de desenvolvimento do BRICs, tem que seguir a cartilha que vai incluir contratar empreiteira de um dos países, comprar componentes e insumos de um dos cinco entre outras. O mesmo que BNDES e os bancos chineses exigem. São instrumentos de política industrial.

Só para constar, o FMI e Banco mundial são nanicos e não monopolizam nada. Na verdade são mais consultores. Os chineses que nos últimos anos pagavam todas as contas para o Banco Mundial tocar os projetos de pesquisa e ganhar know-how de planejamento. Agora que os projetos acabaram, a verba secou e estão demitindo e fechando escritórios. O FMI só tinha poder quando os EUA injetava dinheiro, hoje não tem condições de fazê-lo pelo tamanho dos emergentes e suas condições. O banco Mundial financia projeto social.

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Qui Jul 24, 2014 7:55 am
por wagnerm25
Espero que, por solidariedade bolivariana, o governo brasileiro não venha a emprestar algum troco para os hermanos.

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Qui Jul 24, 2014 11:36 am
por EDSON
Túlio escreveu:Tá sodas pros argies. Logo adiante para NÓS, criptobovinos. Em ambos os casos vamos sentar na graxa, como se diz na véia Pampa...
Tem espaço pro argi ai no Rio Grande do Sul?

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Sex Jul 25, 2014 12:37 pm
por Túlio
Tá assim deles aqui. :evil: :evil: :evil: :evil:

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Sex Jul 25, 2014 12:51 pm
por cabeça de martelo
Turismo ou trabalho?

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Sex Jul 25, 2014 1:26 pm
por Túlio
ÊXODO!!! :shock: :shock: :shock: :shock:

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Sex Jul 25, 2014 3:10 pm
por Bourne
Dizem que os argentinos são o quinto maior contingente de imigrantes no México. :o

Faltou um negócio sobre os bancos e fundo dos BRIC

Os países que tinham problemas com endividamento externo precisam recorrer à alguém que renegocie de condições sair do buraco.

O comum antes pré-1914 era ir arás de banqueiros privados, especialmente na city londrina. A negociação era direta entre o devedor e credores privados. Se não desse jogo, o devedor era excluído do mundo, mas normalmente dava por que era melhor receber algo algum dia do que nada. Além de não ter à quem recorrer se levar o calote.

Entre 1945 e anos 1980s, surgiu um órgão chamado FMI que fazia o meio de campo entre pessoal privado e estados devedores, também entrando timidamente os recursos dos países desenvolvidos para dar suporte ao FMI.

Na crise dos anos 1980s latino-americana entrou em uma nova fase. O FMI sozinho não intermediava mais nada. A solução é o suporte direto e gigantesco de outro estado para salvar o devedor. O grande mecenas eram os estados unidos, acompanhado de exigência de reformas e benefícios para liberar o dinheiro. Nessa época que os norte-americanos tomaram o Fundo Monetário internacional para eles, servindo aos seus interesses e intermediando as negociação. A lógica de quem paga é que manda. As reformas e abertura latino-americana e asiática foram resultado dessa época, adequadas aos interesses norte-americanos dentro de uma reorganização capitalista mundial.

Hoje em dia os países emergentes são grandes demais em relação aos EUA, conjuntamente com o tamanho das dívidas e necessidades de recursos. Por exemplo, uma país nanico como Grécia, a ajuda é mais de 100 bilhões de euros, sem contar o auxilio da UE. O plano anterior de jogar tudo nas costas dos norte-americanos não funciona mais. A nova estratégia é criar fundos regionais entre emergentes que deem segurança e sejam capazes de complementar a estrutura do FMI.

Existe a visão de que o FMI se tornou irrelevante, retornando ao papel de mero consultor, sem poder ou capacidade de impor políticas. Por que os emergentes não precisam mais deles e tem condições de criar seus próprios acordos. Agravados pela falta de abertura em incluir os interesses de novos players nas decisões do Fundo. Ou seja, acaba sendo mais interessante partir par ao projeto de criar uma opção regional em que os membros mandem.

Não quer dizer que esses fundos regionais e acordos entre emergentes sejam bom samaritanos. Na verdade são tão malvados quando o FMi dominando pelos norte-americanos. Pode liberar o dinheiro, mas exigir contrapartidas. No caso do BRIC, talvez a argentina seja a primeira vítima.

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Sáb Jul 26, 2014 6:57 am
por cabeça de martelo
Túlio escreveu:ÊXODO!!! :shock: :shock: :shock: :shock:
E levaram bananas? :twisted:

Isso pode ser apenas um prenuncio do que está para vir... [001]