Fórum Defesa Brasil

cabeça de martelo escreveu:A India e a Russia tem menos corrupção que o Brasil... sei...

Eles podem ter um nível de corrupção até maior, mas o nível de EFICIÊNCIA deles está ainda muito mais acima. Lá se conclui o que se planeja, aqui na maioria das vezes nem sequer se começa, e o pouco que se começa tem menos chance ainda de terminar... .

A Defesa NUNCA foi uma prioridade para os sucessivos governos Brasileiros a não ser quando estão em guerra (e por norma são apanhados com as calças na mão).

Isso é a mais pura verdade, sempre que precisamos levamos anos (anos mesmo) correndo atrás para conseguir colocar alguma coisa que prestasse em campo. Sorte nossa que somos distantes demais para sermos alcançados por alguma potência e grandes demais para nossos vizinhos engolirem, senão provavelmente o Brasil já seria um assunto apenas para aulas de história... .


Leandro G Card

cabeça de martelo escreveu:A Defesa NUNCA foi uma prioridade para os sucessivos governos Brasileiros a não ser quando estão em guerra (e por norma são apanhados com as calças na mão).

Essa merece, e muito, ir para as imortais do DB.
Vou colocar lá é pra já.

abs.

a diferença de russia e india é o nivel de dinheiro que é torrado em defesa, a india nem a rua não se importam em gasta bilhões em algo enquanto o brasil não tem como justificar um investimento maior em defesa , fora que india e russia sempre estiveram envolvidas em guerras justificando assim seus gastos perante a populção

Acho que deveriam levar em conta as características geopolíticas entre Brasil, Rússia, China e Índia. Todos estes países citados, excerto o Brasil, passam pouco algum tipo de conflito e tensão histórica, sejam relacionados a conflitos de fronteiras ou problemas com terrorismo. No Brasil, a guerra que enfrentamos diariamente está relacionada à Segurança Pública. Acho que baseado nisso, considero que o que vem sendo investido em Defesa pelo Brasil é bastante coerente a esta realidade. Nossas FAs estão se modernizando e estão tendo avanços importantes nas mais diversas áreas, e se capacitando cada vez mais nos diversos exercícios nacionais e internacionais que vem promovendo ou participando, inclusive participando de importantes missões junto a ONU, no Haiti, Líbano e países africanos.
Pensar em investimentos altos (na ordem de dezenas de bilhões de dólares) a curto ou médio prazo, como muitos sonha é, na minha opinião, injustificável, num país onde ainda existem pessoas que acordam sem ter o que comer, hospitais superlotados e de pessima qualidade, e segurança público (onde vivemos uma verdadeira guerra) precária!

Acho que nossas FAs estão no caminho certo. É só a minha opinião.

Existe um outro aspecto que extrapola a simples questão de defesa/segurança, e que é um ponto em que existe um verdadeiro abismo entre o Brasil e outros países que se esforçam para atingir um grau mais elevado de desenvolvimento, como a Rússia, a Índia e a China.

Naqueles países o desenvolvimento industrial e tecnológico é percebido como uma condição fundamental para se alcançar patamares elevados de desenvolvimento, e eles fazem grandes esforços para alavancar todas as áreas que envolvam elevada aplicação de tecnologia por empresas e outros órgãos locais. E isso coloca a indústria bélica como um dos principais setores a serem favorecidos com verbas e outros recursos públicos, pois é um dos que mais desenvolve e emprega tecnologia em todo o segmento industrial (junto com o setor espacial, que aliás também é alvo de grandes esforços em todos os três países) e está sempre fortemente atrelado ao governo (seja sob controle direto ou dependência comercial). Tanto na Rússia quanto na Índia e na China, dentro das possibilidades de cada um, uma parcela majoritária do esforço de preparação militar é colocada no desenvolvimento e desdobramento de sistemas locais, sempre se tentando não apenas a produção local, mas principalmente o aperfeiçoamento dos sistemas existentes e o desenvolvimento de outros com nova concepção.

No Brasil, por outro lado, o setor industrial raramente foi visto como importante, sendo em geral considerado como um setor que deve apenas se preocupar em atender ao mercado nacional, e que deve se cuidar sozinho com o mínimo de preocupação por parte dos governantes. O máximo que se espera é que gere empregos no país (sejam estes qualificados ou não), não importando a origem da empresa em si, das tecnologias que utiliza ou o destino do seu lucro. Assim sendo praticamente não existem sequer considerações a respeito do complexo industrial-militar nacional, e as justificativas para o aparelhamento de nossas FA's se focam exclusivamente em sua operacionalidade, sem que se pense sequer no potencial de desenvolvimento tecnológico, industrial e em última instância econômico que ele poderia trazer para o país.

E se o foco é apenas a eficiência operacional, não há muito como justificar investimentos maiores do que o mínimo possível, já que sem inimigos a apontar o grau de operacionalidade que se percebe necessário para nossas FA's é muito baixo. E por isso este quadro histórico de investimentos pífios e aprovados à contra-gosto pelos governantes tende a se perpetuar. Percebe-se um aligeira mudança de percepção nestes últimos governos (a aprovação de projetos de reequipamento que envolvam desenvolvimentos nacionais tem sido muito mais fácil do que aqueles que envolvem importação de sistemas), mas não há garantia alguma de que os próximos governos vão manter esta percepção e os próprios militares ainda não parecem estar completamente adaptados a ela.

Uma pena, é um enorme potencial para o desenvolvimento que é desperdiçado.


Leandro G. Card

Se nos importássemos o suficiente com a defesa, de modo a, no mínimo, oferecer orçamentos para as ffaa's manterem os seus expedientes sem ter que ficar o pires na mão, mendigando verbas nos gabinetes do congresso, aí sim eu poderia dizer que o investimento em defesa seria razoável. Mas sabemos que nem isso.

E só não está pior, em função da baixíssima percepção que governo e sociedade tem do tema, em função dos aspectos relacionados pelo Leandro. Que mal ou bem, estão tendo um novo boom por aqui. Só não sabemos até quando.

Importa saber é que os valores apontados no PAED como os mínimos necessários anualmente para a modernização da defesa no longo prazo - mais de vinte anos - simplesmente foram, e estão sendo, solenemente ignorados pelo poder público, que amiúde, mandou ele mesmo engavetar o plano que era de sua própria autoria.

Se o Estado faz coisas deste tipo com assuntos dessa magnitude e importância, segundo o mesmo discurso oficial, que esperar do restante de suas obrigações constitucionais, e que sequer disso, não são consideradas como tal?

abs.

Verdade.
... Mas sua resposta foi a resposta do que tinha colocado. Não temos dinheiro pra defesa, sendo assim um PA não possui valor militar real, pode servir de uma fonte pressão... Um suposição: Explode uma guerra com França ou Itália

Olá camaradas, quero pedir desculpa a todos; pois tenho abusado das letras em caixa alta; e antes que alguém interprete como grosseria ,quero realmente pedir desculpas; a caixa alta das minhas postagens, nada mais é do que : escrever, não conferir o texto e enviar.
Peço desculpa a todos ! E vou me policiar mais.

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Sd Young Guns 2 escreveu:Verdade.
... Mas sua resposta foi a resposta do que tinha colocado. Não temos dinheiro pra defesa, sendo assim um PA não possui valor militar real, pode servir de uma fonte pressão... Um suposição: Explode uma guerra com França ou Itália

Bem, um Nae, ou qualquer navio de guerra, sempre terá valor militar independente do país dar-lhe este valor ou não. Em maior ou menor medida. É só ver como a MB trata o A-12 São Paulo, apesar de ser quase que um sexagenário.

Quanto a não termos dinheiro, discordo. Várias vezes já comentamos, e demonstramos, aqui que o problema nunca foi falta de dinheiro, que corre aos torrilhões para onde e aonde interessa ao poder público, mas o de falta de vontade e consciência sobre o tema.

Sem isso, sempre irá dispor-se de recursos. Mas eles dificilmente estarão onde e quando necessário for à defesa. A não ser, como outro dia colocou o cabeça-de-martelo, "quando formos pegos com as calças nas mãos"...

Aí sim, vai sempre haver dinheiro. Mas não durante muito tempo.

abs.

Olá camaradas, li uma vez numa revista do clube militar:

"DEUS E O SOLDADO SÓ SÃO LEMBRADOS NA HORA QUE SE PRECISAM DELES"

Substituam o soldado pelos PA`S

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É isso aí.

abs.

Olá camaradas, vou ter que fazer um meio desabafo.........as vezes tem comentários que parecem de pessoas que querem ver as nossas forças armadas com capacidades pra defesa de um país do tamanho da Bolívia e não do Brasil..........em outros tópicos aqui no fórum já vi comentários como: redução de nossos efetivos, extinção da doutrina de PA`S na MB, extinção ou função burocrática para o CFN, fim da aviação naval, fechamento de bases em prol de mais recursos e etc............
Senhores, para uma defesa eficiente do país; temos que nos basear em doutrinas e planejamento , como em países que tem extensões geográficas no mínimo parecida com a do Brasil; ex: Rússia, Índia , China e etc; agora se tivermos uma defesa nacional com efetivos e doutrina de países do tamanho territorial de uma Bolívia ou Paraguai............sinceramente, se um dia formos apenas ameaçados, talvez nossa defesa , seja questão de horas...............e vai ter muito fiel defensor do fim das FA`S(SENHORES, NÃO É O CASO DE NINGUÉM AQUI NO TÓPICO!!TEMOS DIFERENTES OPINIÕES MAS TENHO CERTEZA QUE SÓ QUEREMOS A DEFESA MAIS ADEQUADA PARA A NOSSA NAÇÃO ), que vai pegar sua família e passaporte e vai pra outro país, pois podem notar que quem critica as forças armadas é "abastado" e outros sofreram lavagem cerebral política........

PAÍSES GRANDES PRECISAM DE DEFESAS GRANDIOSAS!!

Vamos parar de achar também que o Brasil não tem dinheiro para ter uma excelente : saúde , educação , saneamento, transportes e etc e para uma Defesa do país adequada..............BASTA VER O PLACAR DO IMPOSTÔMETRO NO CENTRO DE SÃO PAULO vários países tem qualidade de vida e defesa melhor, com muito menos do que consta naquele placar.


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Verdade absoluta ! País grande ,não deve pensar como país pequeno!

Marinha vai comprar dois porta-aviões para os novos caças.

Com a confirmação da compra dos 36 caças Gripen, chegou a vez de a Marinha cobrar do governo a realização do Programa de Obtenção de Navios-Aeródromos, engavetado no Planalto.
Com a confirmação da compra dos 36 caças Gripen, chegou a vez de a Marinha cobrar do governo a realização do Programa de Obtenção de Navios-Aeródromos, engavetado no Planalto.

O plano prevê a encomenda de dois porta-aviões a estaleiros estrangeiros, com construção em parceria com a Força.

Os caças Gripen serão adaptados para pousar nos porta-aviões, conta fonte da FAB. Os porta-aviões, segundo a própria Marinha, serão fundamentais para proteger a costa brasileira na ‘faixa que vai de Santos a Vitória, onde se localizam os principais campos produtores de petróleo’, e a foz do rio Amazonas.

Atualmente, o Brasil conta apenas com o porta-aviões São Paulo, ancorado na base naval do Rio, comprado da França em 2000, com mais de 50 anos de uso.

Mas a ‘idade’ do porta-aviões São Paulo está pesando. Há poucos dias houve dois incidentes com o navio, quando saiu para exercícios na Baía da Guanabara, no Rio. Derramou óleo no mar e provocou vazamento de vapor que atingiu três oficiais.

A Marinha ratifica para o governo a importância da armada: ‘Em caso de crise ou de conflito armado, é dever da MB impedir a aproximação de uma força naval adversária’.

http://colunaesplanada.blogosfera.uol.c ... vos-cacas/
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Seria melhor ter apenas 1 NAe com uma defesa e escolta decente e investimento em submarinos etc

O segundo é para quando existir a Segunda Esquadra.
A prioridade hoje é aprovar o PROSUPER e, depois, o PRONAE.