O futuro da AAAe no Brasil
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18672
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1941 vezes
- Agradeceram: 2449 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37822
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5665 vezes
- Agradeceram: 3249 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Acho que já deu para os generais perceberem que desse mato de AAe médio\grande alcance\altura não sai cachorro.
Se até RBS-70NG os caras só conseguem comprar a conta gotas, e ainda assim com muita dificuldade, que se dirá de sistemas em que uma única bateria pode bater fácil a casa do bilhão de dólares, com todos os requisitos nacionalistas verde-oliva embutidos nelas.
Os Igla-S já tem praticamente 30 anos de uso no EB, e nunca fizeram questão seja de comprar mais, seja de substituí-los. Nem o Verba que foi oferecido pelos russos a troco de pão os caras quiseram.
Vamos ver agora o que acontece. O número de Manpad no EB é tão pífio, que fazer uma compra apenas a título de substituição dos Igla-S não vale nem o esforço de gastar tinta e papel.
Se até RBS-70NG os caras só conseguem comprar a conta gotas, e ainda assim com muita dificuldade, que se dirá de sistemas em que uma única bateria pode bater fácil a casa do bilhão de dólares, com todos os requisitos nacionalistas verde-oliva embutidos nelas.
Os Igla-S já tem praticamente 30 anos de uso no EB, e nunca fizeram questão seja de comprar mais, seja de substituí-los. Nem o Verba que foi oferecido pelos russos a troco de pão os caras quiseram.
Vamos ver agora o que acontece. O número de Manpad no EB é tão pífio, que fazer uma compra apenas a título de substituição dos Igla-S não vale nem o esforço de gastar tinta e papel.
Carpe Diem
- gogogas
- Sênior
- Mensagens: 2179
- Registrado em: Dom Jun 14, 2009 5:48 pm
- Agradeceu: 52 vezes
- Agradeceram: 223 vezes
- pewdiepie
- Intermediário
- Mensagens: 233
- Registrado em: Sáb Fev 03, 2018 12:36 pm
- Agradeceu: 19 vezes
- Agradeceram: 86 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não é por nada não, mas acho que esta página é meio tendenciosa em relação à Índia. Não tem uma única notícia favorável.
Olha o naipe das publicações
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37822
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5665 vezes
- Agradeceram: 3249 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Uma pergunta que muitos devem ser fazer, mas não fazem, inclusive aqui: qual seria o custo projetado de uma bataria AAe equipada com todos os sistemas nacionais hora em desenvolvimento e\ou prontos e presentes na lista de requisitos do RO do exército?
Mesmo não estando prontos, preços e custos é algo que também é planejado para qualquer sistema em projeto. E os radares e demais subsistemas nacionais especificados para a AAe não são diferentes. Fico aqui pensando quanto se espera\planeja que custe uma unidade do M-200V e\ou M-200MM, além de outros subsistemas menos conhecidos. E se a Embraer está tendo, ou na verdade tem, condições de atingir a proposta gerada neste projeto junto ao EB, dada a realidade atual.
Como se sabe, radares AESA não são algo necessariamente barato, e o EB não tem lá condições orçamentárias para sustentar a compra e\ou operação de uma quantidade grande destes. O melhor exemplo disso é a compra de apenas 2 unidades do radar francês GM200 realizado pela FAB por estes dias, quando a Thales chegou a oferecer o GM400, de acordo com os requisitos propostos inicialmente.
Em que pese as características de cada versão, me parece o exército fixou junto à Embraer, de forma pretérita, um valor máximo que pode\consegue pagar por cada unidade do M-200V\MM. Se a empresa irá seguir à risca o que foi determinado, ainda é algo que precisa se provar.
A saber, uma Bia AAe Msl no EB, conforme os RO AAe Média Altura\Alcance deve ser constituída, minimamente, por:
1 PC
1 COAAe Eletrônico
1 M-200 Vigilante
3 a 4 Lançadores
1 a 2 Remuniciadores
Na Bia Cmdo Ap do GAAe deve ficar 1 ou 2 radares M-200 Multimissão coordenando a nível grupo a busca e aquisição de alvos, além da varredura do espaço aéreo.
Com 5 GAAe, 1 GAAe Sl, e um sexto GAAe sendo formado agora em São Paulo, o exército tem inúmeras possibilidades de organização e aquisição de radares e demais subsistemas pertinentes ao Programa Defesa AAe Média\Grande Altura\Alcance. Me parece razoável, neste sentido, até para justificar o investimento, e pagar o mesmo, ao menos 5 ou 6 baterias sejam necessárias equipar-se inicialmente.
Entretanto, como se sabe, o EB agora quer, também, sistemas de longo alcance\altura, o que deve ensejar a meu ver mais investimentos em sistemas que amparem os GAAe também neste nível de atuação. Se será possível aproveitar os sistemas que hora estão em desenvolvimento e\ou serão adquiridos para a média altura, a saber.
O míssil do Akash NG, ou qualquer outro, em tendo os mesmos 300mm (ou menos) do SS-60\80 torna-o passível de adaptação ao container do Astros 2020, e também do futuro Astros III, respectivamente, com 4 e 6 mísseis, na versão 6x6, e até 12 destes mísseis na versão 8x8 deste último.
Quanto vale hoje um míssil do Akash NG que o torne palatável ao orçamento do exército?
Mesmo não estando prontos, preços e custos é algo que também é planejado para qualquer sistema em projeto. E os radares e demais subsistemas nacionais especificados para a AAe não são diferentes. Fico aqui pensando quanto se espera\planeja que custe uma unidade do M-200V e\ou M-200MM, além de outros subsistemas menos conhecidos. E se a Embraer está tendo, ou na verdade tem, condições de atingir a proposta gerada neste projeto junto ao EB, dada a realidade atual.
Como se sabe, radares AESA não são algo necessariamente barato, e o EB não tem lá condições orçamentárias para sustentar a compra e\ou operação de uma quantidade grande destes. O melhor exemplo disso é a compra de apenas 2 unidades do radar francês GM200 realizado pela FAB por estes dias, quando a Thales chegou a oferecer o GM400, de acordo com os requisitos propostos inicialmente.
Em que pese as características de cada versão, me parece o exército fixou junto à Embraer, de forma pretérita, um valor máximo que pode\consegue pagar por cada unidade do M-200V\MM. Se a empresa irá seguir à risca o que foi determinado, ainda é algo que precisa se provar.
A saber, uma Bia AAe Msl no EB, conforme os RO AAe Média Altura\Alcance deve ser constituída, minimamente, por:
1 PC
1 COAAe Eletrônico
1 M-200 Vigilante
3 a 4 Lançadores
1 a 2 Remuniciadores
Na Bia Cmdo Ap do GAAe deve ficar 1 ou 2 radares M-200 Multimissão coordenando a nível grupo a busca e aquisição de alvos, além da varredura do espaço aéreo.
Com 5 GAAe, 1 GAAe Sl, e um sexto GAAe sendo formado agora em São Paulo, o exército tem inúmeras possibilidades de organização e aquisição de radares e demais subsistemas pertinentes ao Programa Defesa AAe Média\Grande Altura\Alcance. Me parece razoável, neste sentido, até para justificar o investimento, e pagar o mesmo, ao menos 5 ou 6 baterias sejam necessárias equipar-se inicialmente.
Entretanto, como se sabe, o EB agora quer, também, sistemas de longo alcance\altura, o que deve ensejar a meu ver mais investimentos em sistemas que amparem os GAAe também neste nível de atuação. Se será possível aproveitar os sistemas que hora estão em desenvolvimento e\ou serão adquiridos para a média altura, a saber.
O míssil do Akash NG, ou qualquer outro, em tendo os mesmos 300mm (ou menos) do SS-60\80 torna-o passível de adaptação ao container do Astros 2020, e também do futuro Astros III, respectivamente, com 4 e 6 mísseis, na versão 6x6, e até 12 destes mísseis na versão 8x8 deste último.
Quanto vale hoje um míssil do Akash NG que o torne palatável ao orçamento do exército?
Carpe Diem
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 13854
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 766 vezes
- Agradeceram: 2378 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas nem foi feita proposta oficial ainda do Akash, estão discutindo N outras coisas.
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18672
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1941 vezes
- Agradeceram: 2449 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Na LOA 2025 apenas tem R$12 milhões de investimento para a Artilharia Antiaérea. Ela fica na banda entre R$10 mi e R$20 milhões há 1 década que apenas servem para adquirir sistemas para baixa altura e investimentos pontuais em radares.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37822
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5665 vezes
- Agradeceram: 3249 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
É o conta gotas de sempre do EB comprando RBS-70NG anualmente. É o que dá para fazer.
Isso de comprar AAe média\grande altura\alcance vai ficar para a próxima década, se muito.
Não tem como falar em aquisição de sistemas que facilmente passam do bilhão de dólar uma mísera bateria, quiçá um grupo inteiro.
Isso de comprar AAe média\grande altura\alcance vai ficar para a próxima década, se muito.
Não tem como falar em aquisição de sistemas que facilmente passam do bilhão de dólar uma mísera bateria, quiçá um grupo inteiro.
Carpe Diem
- Aim For The Top
- Avançado
- Mensagens: 532
- Registrado em: Dom Ago 26, 2018 8:26 pm
- Agradeceu: 70 vezes
- Agradeceram: 361 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37822
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5665 vezes
- Agradeceram: 3249 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Melhor colocar na futura VBC Fuz.
Principalmente se o ganhador for os KF-41 Linx.
Aliás, quanto deve custar uma torre dessas?
Principalmente se o ganhador for os KF-41 Linx.
Aliás, quanto deve custar uma torre dessas?
Carpe Diem
- Viktor Reznov
- Sênior
- Mensagens: 6821
- Registrado em: Sex Jan 15, 2010 2:02 pm
- Agradeceu: 1959 vezes
- Agradeceram: 791 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sendo fabricada na Alemanha, deve custar uma fortuna.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37822
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5665 vezes
- Agradeceram: 3249 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Se bobear, a TORC30 no mesmo pape, no mínimo, sai pela metade do preço dessa trapizonga com os insumos que conseguimos dispor hoje na BIDS em termos de sistemas embarcados.Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Set 19, 2024 5:13 pmSendo fabricada na Alemanha, deve custar uma fortuna.
Mas esquece. Tudo que é bom só pode vir de fora mesmo
Carpe Diem
- RobsonBCruz
- Sênior
- Mensagens: 1201
- Registrado em: Seg Out 24, 2005 5:46 pm
- Localização: Niterói - RJ
- Agradeceu: 450 vezes
- Agradeceram: 235 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
PORTARIA EMCFA-MD Nº 4.245, DE 5 DE SETEMBRO DE 2024
Institui Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar os Conceitos de Operações dos Sistemas de Artilharia Antiaérea de Grande Altura e Longo Alcance e de Média Altura e Médio Alcance.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 12, caput, incisos VI e VII, e o art. 65, inciso I, do Anexo I, do Decreto nº 11.337, de 1º de janeiro de 2023, tendo em vista o disposto na Portaria GM-MD nº 4.070, de 5 de outubro de 2021, e de acordo com o que consta no Processo Administrativo nº 60310.000071/2022-54, resolve:
CAPÍTULO I
FINALIDADE
Art. 1º Esta Portaria institui Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar as propostas dos Conceitos de Operações do Ministério da Defesa – CONOPS MD dos Sistemas de Artilharia Antiaérea de Grande Altura e Longo Alcance e de Média Altura e Médio Alcance.
NOTA: Portaria publicada na íntegra no DOU nº 179, de 16 SET 24 – Seção 1, e disponível no Portal da Imprensa Nacional, na internet https://www.in.gov.br/web/dou/-/portari ... -584567639.
Institui Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar os Conceitos de Operações dos Sistemas de Artilharia Antiaérea de Grande Altura e Longo Alcance e de Média Altura e Médio Alcance.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 12, caput, incisos VI e VII, e o art. 65, inciso I, do Anexo I, do Decreto nº 11.337, de 1º de janeiro de 2023, tendo em vista o disposto na Portaria GM-MD nº 4.070, de 5 de outubro de 2021, e de acordo com o que consta no Processo Administrativo nº 60310.000071/2022-54, resolve:
CAPÍTULO I
FINALIDADE
Art. 1º Esta Portaria institui Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar as propostas dos Conceitos de Operações do Ministério da Defesa – CONOPS MD dos Sistemas de Artilharia Antiaérea de Grande Altura e Longo Alcance e de Média Altura e Médio Alcance.
NOTA: Portaria publicada na íntegra no DOU nº 179, de 16 SET 24 – Seção 1, e disponível no Portal da Imprensa Nacional, na internet https://www.in.gov.br/web/dou/-/portari ... -584567639.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37822
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5665 vezes
- Agradeceram: 3249 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Honestamente, não entendi qual o sentido desta portaria.
Tudo bem que o EB não tem manual para orientar a AAe média e grande altura, mas isso aí serve para quê mesmo?
Tudo bem que o EB não tem manual para orientar a AAe média e grande altura, mas isso aí serve para quê mesmo?
Carpe Diem