Fórum Defesa Brasil

Charlie Golf escreveu:A AC continua sem estar munida com o CIWS Phalanx.

ferrol escreveu: En resumo, nego a comparación entre as FAs Portugal e Chile, como nego o parecido entre un leon e un gato, sendo os dous mamíferos.

JLRC escreveu:No entanto são os dois felineos....

Suspeito de corrupção «ajudou» Estado Novo
2006/09/29 | 12:41
Americano é suspeito de subornar oficiais da Marinha. Está em liberdade

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O empresário estrangeiro suspeito de corrupção em negócios com a Marinha de Guerra, é, segundo o Correio da Manhã, um norte-americano sócio-gerente de uma empresa que desde 1969 vende equipamentos aos três ramos das Forças Armadas.

O norte-americano, que saiu em liberdade depois de ouvido pelo juiz de Instrução Criminal, tem perto de 70 anos e é, segundo o jornal, um velho amigo de Portugal. Nos finais dos anos 60, quando chegou a Lisboa, ajudou o Governo de Marcelo Caetano a contornar a proibição do fornecimento de armas às Forças Armadas portuguesas ¿ embargo decidido pela ONU para forçar o fim da guerra colonial em Angola, Moçambique e Guiné.

Nos meses de brasa que se seguiram a Abril de 1974, o sócio-gerente da empresa agora suspeita, conspirava em Lisboa com os partidos moderados e desdobrava-se em contactos com o embaixador americano, Frank Carlucci, ex-director da CIA. Hoje vive em Oeiras.

Militar suspeito responsável por divisão de armamento

O militar suspeito de crimes de corrupção que ficou hoje em prisão preventiva é o capitão-de-fragata Clélio Dinis Ferreira Leite, revelou à agência Lusa fonte ligada ao processo. O capitão-de-fragata é responsável pela divisão de armamento da Direcção-Geral de Navios da Marinha Portuguesa.

Outros dos militares suspeitos de crimes de corrupção é o capitão-de-fragata António José Dionísio. Este é chefe da divisão de armamento do Arsenal do Alfeite, mas, à altura dos factos, em 2004, pertencia à direcção de navios.

O sargento também envolvido no processo é responsável pela compra de material no exterior, tendo trabalhado com Clélio Ferreira Leite.

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Esclarecimento aos Órgãos de Comunicação Social

Publicado em:
2006-10-02


Perante as notícias veiculadas em Órgãos de Comunicação Social nos últimos dias, relativas ao inquérito presentemente em curso, visando três militares da Marinha, cumpre a esta esclarecer que o Sargento Manuel Tiago Andrade de Sousa aí identificado nada tem a ver com o processo, tratando-se de um erro a inclusão do seu nome nas notícias.

Mensagem do Chefe do Estado-Maior da Armada à Marinha

Publicado em:
2006-09-28



Militares, Militarizados e Civis da Marinha,

Têm vindo a público, nas últimas horas, notícias sobre o alegado envolvimento de alguns militares da Marinha em eventuais actos ilícitos.

O meu primeiro pensamento vai para todos os que, anonimamente, cumprem, dia a dia, em permanência, com dádiva total, as missões da Marinha ao serviço de Portugal e dos Portugueses. Muito em especial lembro os que se encontram em missão da União Europeia na República Democrática do Congo e no mar, longe das famílias.
Assumiremos, como sempre, as nossas responsabilidades. Orgulho-me de vós e exorto-vos a continuar a honrar a nossa Marinha e a nossa Pátria.

Somos uma Instituição secular, respeitada e acarinhada pelos Portugueses e cuja história se confunde com a História da própria Nação. Prestamos, diariamente, serviços relevantes ao País, pautando a nossa actuação pelos mais altos valores morais e éticos, e pelo escrupuloso cumprimento da lei.

Neste contexto, relativamente à investigação em curso, dei instruções aos Órgãos da Marinha para darem toda a colaboração que lhes for solicitada pelas entidades competentes, como é nossa obrigação.

Internamente, ordenei que se proceda a averiguações e tomarei as medidas necessárias para garantir a correcção de procedimentos a todos os níveis e reforçar os mecanismos de controlo, quando tal se justifique.

As instituições têm que estar sempre acima das pessoas e dos interesses particulares. Assim, no âmbito das minhas competências, aplicarei com todo o rigor e celeridade as sanções adequadas a todos os eventuais prevaricadores. Simultaneamente, disponibilizarei todo o apoio institucional aos militares que, no exercício das suas funções e face aos elementos disponíveis, se presuma inocentes.

A defesa dos valores da honestidade, lealdade, dedicação, disciplina e sentido das responsabilidades, que sempre nos nortearam, constitui orientação permanente dos militares da Armada, que não pode ser posta em causa por ilações que carecem de ponderada reflexão.

Conjuntamente ultrapassaremos, como sempre, os maus momentos porque somos “os do mar” e servimos exigindo, apenas, o reconhecimento e o respeito que à Marinha são devidos.



Fernando de Melo Gomes

Almirante

Militares, Militarizados e Civis da Marinha,