Fórum Defesa Brasil

Engraçado o povo vive sonhando com F35, como se os americanos fossem nós vender o seu caça mais sofisticado.
Nunca. Não sou idolatra de americano e nem de russos e chineses. Mas nunca vi mesmo na época de alinhamento extremo quase palavras mandado, termos tido tratamento de primeira pelos americanos.
Me digam que estou enganado com fatos.
Só pra citar um fato do que estou falando. Queríamos F—4, ganhamos F—5.

A recente visita da Presidente aos EUA e os acordos de confidencialidades assinados, inclusive nas duas casas legislativas.

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Lord Nauta escreveu:

JL escreveu:Toda a viagem tem um ínicio é preciso dar os primeiros passos, particularmente vejo dois pontos, considerando a impossibilidade manter ou reformar o São Paulo. O primeiro é manter um esquadrão de caças baseado em terra para se poder ter um núcleo de pilotos e pessoal de terra capacitado, para isto serve os Skyhawks que já temos e o segundo começar os esforços para obter um navio capaz de operar o F 35 no futuro, seja ele um classe Juan Carlos ou um Mistral modificado. Mas para tanto a marinha precisa sepultar de vez a ideia de operar aeronaves lançadas por catapulta. Na prática são grandes passos e uma grande guinada nos conceitos atuais. Infelizmente não ponho nenhuma fé em Sea Gripen ou coisas parecidas.

Este seria um caminho factível. A conclusão da modernização dos A4 e a manutenção dos mesmos operacionais a partir de terra em operações em proveito da Esquadra e de defesa próxima das AJB. Mais importante e a manutenção da proficiência de pilotos, mecânicos...etc, que seriam o grupo que enfrentaria a transição para o F35. Outro ponto a ser considerado seria a evolução dos V 22 com versões para AEW e CDO/REVO.
Em relação a plataformas para o F 35 existe também a opção holandesa com o conceito ENFORCER com um LPH de 18.000 ton e os sul coreanos com a classe Dokdo.Eu, em relação a esta possível nova configuração de asas fixas para a AN teria a classe Mistral como uma última alternativa.

Sds

Lord Nauta

Começo a pensar que realmente é por aí, abandonar de vez o CATOBAR em prol do STOBAR. Tirando EUA e França, todo mundo está seguindo este caminho e, ao menos para mim, isso tornaria ao menos um pouco menos INVIÁVEL o Sea Gripen, além de dar importantes ganhos operacionais ao CFN...

Túlio escreveu:

Lord Nauta escreveu:
Este seria um caminho factível. A conclusão da modernização dos A4 e a manutenção dos mesmos operacionais a partir de terra em operações em proveito da Esquadra e de defesa próxima das AJB. Mais importante e a manutenção da proficiência de pilotos, mecânicos...etc, que seriam o grupo que enfrentaria a transição para o F35. Outro ponto a ser considerado seria a evolução dos V 22 com versões para AEW e CDO/REVO.
Em relação a plataformas para o F 35 existe também a opção holandesa com o conceito ENFORCER com um LPH de 18.000 ton e os sul coreanos com a classe Dokdo.Eu, em relação a esta possível nova configuração de asas fixas para a AN teria a classe Mistral como uma última alternativa.

Sds

Lord Nauta

Começo a pensar que realmente é por aí, abandonar de vez o CATOBAR em prol do STOBAR. Tirando EUA e França, todo mundo está seguindo este caminho e, ao menos para mim, isso tornaria ao menos um pouco menos INVIÁVEL o Sea Gripen, além de dar importantes ganhos operacionais ao CFN...

Olá camarada e amigo, é por aí mesmo o caminho no meu pensamento..........olha a minha idéia nas pág`s 76 e 77 desse mesmo tópico.

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Li tudo, desde o começo do tópico (azar meu querer ser Mod), daí comecei a concordar.

Túlio escreveu:Li tudo, desde o começo do tópico (azar meu querer ser Mod), daí comecei a concordar.

Para o surgimento de uma nova AN a próxima e crucial etapa e o Almirantado brasileiro concordar com os foristas do FDB.

Sds

Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:
Para o surgimento de uma nova AN a próxima e crucial etapa e o Almirantado brasileiro concordar com os foristas do FDB.

Sds

Lord Nauta

Aí ferrô!

Acho que já deu para o almirantado perceber uma coisa: do ponto de vista prático da gestão pública no campo político brasileiro, jamais encontraremos guarida para um Nae convencional tal como a MB imagina para si. Então, é das duas, uma: ou muda de tom, ou fica sem.

Não há outro caminho. Agora, amanhã e nem na semana, no mês, ou no ano que vem. Nunca tivemos mentalidade marítima para ostentar um poder naval de acordo com os interesses e responsabilidades que temos. E isso não vai mudar tão cedo. Com ou sem Nae.

Melhor a MB começar a pensar a fazer o básico como tenho insistido aqui. Primeiro a guarda costeira, depois a patrulha naval e aí sim pensar em uma esquadra verdadeira.

Qualquer coisa antes disso, é pura e simples perda de tempo, e dinheiro público jogado fora.

abs.

Existem vertentes do poder militar que são exclusivas das potências e que exigem investimentos gigantescos, são incontestáveis em termos de poder bélico. Na área naval temos: o Nae com a sua aviação embarcada de asa fixa de alta performance e os submarinos nucleares de ataque e os que portam mísseis estratégicos, sejam eles cruiser ou balísticos. Infelizmente ambos são sonhos da Marinha Brasileira, que alardeia os dois como se o pudesse ter em um futuro próximo. No entanto a realidade é bem distante, pois hoje um navio como o Siroco, e salve Deus que venha a ser o nosso futuro Bahia, será o navio de maior valor da esquadra. É um choque a diferença entre a realidade e os planos, que já são bem antigos, da década de 80. Ou seja se passaram 35 anos e no que avançamos.

O problema todo que vejo JL é que a MB sempre quis ser do tamanho do Brasil. Porém, se esqueceu de avisar ao Brasil, que bem ou mal, nunca se importou de verdade até hoje, se tem ou deixa de ter uma MB do seu tamanho.

Então é sentar, e esperar até que um dia os caminhos de um e de outro se encontrem. E quando isso acontecer, veremos o que acontece.

abs.

É verdade FCarvalho, os almirantes não estavam de tudo errados ele projetaram o melhor, mas realmente não acredito que o povo brasileiro queira isso, creio que seria necessário mudar muita coisa para que possamos sonhar em ser uma potência militar. Enquanto este futuro não chega é melhor fazer o básico bem feito.

E falando do básico, mas uma notícia sobre o Bahia

http://www.planobrazil.com/a-compra-do- ... -potentes/

Eu aqui desde um tempo, embora curto, tenho defendido que o básico para nós deva seguir o seguinte esquema de planejamento: projetar e fabricar navios patrulha para assegurar todas as funções de guarda costeira que a MB detém; projetar e fabricar navios leves tendo por base as corvertas, a fim de garantir todas as funções de uma marinha de águas marrons, em relação a proteção, efetiva, de nossas AJB; e por fim, projetar e construir navios médios do porte de fragatas leves/medias, partindo-se do desenho mais avançado das corvertas de que dispusermos, para aí sim tentar constituir uma marinha de águas azuis.

Se formos capazes de fazer isso em um período de 25/30 anos como previsto inicialmente no PAEMB, creio que poderemos no longo prazo, com um razoável índice de probabilidade positiva, de alcaçarmos a condição não de uma potencia naval, mas de uma marinha que saiba, e consiga, se fazer respeitar em termos bélicos e operacionais no seu entorno estratégico, no nosso caso o AS.

Quanto ao Sirocco, se ele sair mesmo por estes US 83 milhões mais os novos motores, o que deve somar os cerca de 80 milhões de euros que os franceses queriam, já vai estar bom demais. Uma verdadeira pechincha.

Uma pena enorme não podermos ter feito o mesmo com o JLS Karel Dooman e o Amsterdã holandeses. Para a nossa realidade atual, já seria mais que suficiente. Se pudessemos juntar então estes navios aos dois Mistral russos, seria um verdadeiro sonho de verão para o CFN e para a frota de apoio da MB. Cinco navios pelo valor de 10. Mas, como tudo nessa vida sempre existe um mas...

abs.

X2

x3

Apesar de que Napoleão uma vez disse que o poder verdadeiro é aparente. Basta parecer ser forte. Acho que a cúpula da Marinha só busca isso...

FCarvalho escreveu:Quanto ao Sirocco, se ele sair mesmo por estes US 83 milhões mais os novos motores, o que deve somar os cerca de 80 milhões de euros que os franceses queriam, já vai estar bom demais. Uma verdadeira pechincha.
abs.

Em se tratando de franceses, eu tenho algumas reservas... a última "pechincha" deles está parada no AMRJ a alguns anos (não por falta de técnica, mas sim pelo pensamento tacanho do "dono da caneta").