Pressões Nucleares sobre o Brasil
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- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
ISRAEL
Parceria nuclear com EUA
# Viviane Vaz
Um dia depois de o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, discutir com o presidente americano, Barack Obama, o desafio de fortalecer o sistema de não proliferação de armas nucleares, a Rádio do Exército israelense divulgou ontem um documento secreto entre os dois países que legitima Israel como potência nuclear, mesmo sem assinar o Tratado de Não Proliferação (TNP). “O artigo foi escrito pela nossa correspondente Ilil Shahar. Basicamente, ela publicou que o governo americano entregou a funcionários israelenses um documento secreto pelo qual os EUA se comprometem a cooperar com a tecnologia nuclear civil de Israel. Os EUA, conforme o texto, venderão combustível nuclear para Israel usar na produção de eletricidade”, explicou ao Correio, por e-mail, o jornalista Bar Shem-Ur, da emissora militar.
O compromisso secreto com Washington ganhou destaque na edição de ontem do jornal israelense Haaretz. “A correspondente diplomática da Rádio do Exército disse que a oferta divulgada poderia colocar Israel ao lado da Índia, outro país não signatário do TNP que é abertamente detentor de armas nucleares, mas em 2008 assegurou um acordo com os Estados Unidos para garantir importações nucleares civis”, informa o Haaretz.
Depois de se encontrar com Netanyahu, na terça-feira, Obama enfatizou que “não houve mudanças” na política dos EUA em relação à proliferação nuclear, ainda que o país tenha assinado um documento, na conferência de revisão do TNP, assinalando que Israel, país que não assinou o tratado, era considerado detentor de um arsenal nuclear.
O Haaretz também reconhece que outros países se recusaram a cooperar com Israel pelo fato de o país estar fora do TNP e do sistema de não proliferação. Por isso mesmo, não se submete às inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, órgão da ONU). Na visita a Washington(1), onde ontem se reuniu com a secretária de Estado Hillary Clinton, Netanyahu obteve apoio também para enfrentar a crescente pressão dos vizinhos árabes e muçulmanos contra seu arsenal nuclear não declarado. O premiê israelense recebeu garantias de Obama de que os EUA trabalharão para evitar que seu país seja examinado como um caso especial em uma conferência da AIEA, em outubro próximo. A conversa entre os dois sobre “o fortalecimento do sistema de não proliferação” se estendeu à proposta de uma conferência para promover a desnuclearização do Oriente Médio, iniciativa partida do Egito e da Turquia e à qual os EUA se associaram. Netanyahu disse que estaria “pronto para negociar” sobre o tema, desde que “sem condições prévias”.
Parceria nuclear com EUA
# Viviane Vaz
Um dia depois de o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, discutir com o presidente americano, Barack Obama, o desafio de fortalecer o sistema de não proliferação de armas nucleares, a Rádio do Exército israelense divulgou ontem um documento secreto entre os dois países que legitima Israel como potência nuclear, mesmo sem assinar o Tratado de Não Proliferação (TNP). “O artigo foi escrito pela nossa correspondente Ilil Shahar. Basicamente, ela publicou que o governo americano entregou a funcionários israelenses um documento secreto pelo qual os EUA se comprometem a cooperar com a tecnologia nuclear civil de Israel. Os EUA, conforme o texto, venderão combustível nuclear para Israel usar na produção de eletricidade”, explicou ao Correio, por e-mail, o jornalista Bar Shem-Ur, da emissora militar.
O compromisso secreto com Washington ganhou destaque na edição de ontem do jornal israelense Haaretz. “A correspondente diplomática da Rádio do Exército disse que a oferta divulgada poderia colocar Israel ao lado da Índia, outro país não signatário do TNP que é abertamente detentor de armas nucleares, mas em 2008 assegurou um acordo com os Estados Unidos para garantir importações nucleares civis”, informa o Haaretz.
Depois de se encontrar com Netanyahu, na terça-feira, Obama enfatizou que “não houve mudanças” na política dos EUA em relação à proliferação nuclear, ainda que o país tenha assinado um documento, na conferência de revisão do TNP, assinalando que Israel, país que não assinou o tratado, era considerado detentor de um arsenal nuclear.
O Haaretz também reconhece que outros países se recusaram a cooperar com Israel pelo fato de o país estar fora do TNP e do sistema de não proliferação. Por isso mesmo, não se submete às inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, órgão da ONU). Na visita a Washington(1), onde ontem se reuniu com a secretária de Estado Hillary Clinton, Netanyahu obteve apoio também para enfrentar a crescente pressão dos vizinhos árabes e muçulmanos contra seu arsenal nuclear não declarado. O premiê israelense recebeu garantias de Obama de que os EUA trabalharão para evitar que seu país seja examinado como um caso especial em uma conferência da AIEA, em outubro próximo. A conversa entre os dois sobre “o fortalecimento do sistema de não proliferação” se estendeu à proposta de uma conferência para promover a desnuclearização do Oriente Médio, iniciativa partida do Egito e da Turquia e à qual os EUA se associaram. Netanyahu disse que estaria “pronto para negociar” sobre o tema, desde que “sem condições prévias”.
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- Luiz Bastos
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Acho que o Brasil deveria cair fora desta hipocrisia chamada TNP. Torço para que nosso brilhante apedeuta, de posse destas informações de verdadeiro clube do bolinha nuclear, chame o traíra Goldman às falas e retire o Brasil deste embuste.
Eu apoio totalmente esta atitude, e tem mais. Nunca matei uma galinha, sequer, mas se for para defender minha nação e a de meus filhos e netos, não exitarei jamais em abandonar meus dogmas cristãos. Fui
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- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O GLOBO – 09/07/10
Nixon e a bomba atômica
O ex-presidente americano Richard Nixon pensou em usar a bomba atômica contra a Coreia do Norte em 1969. Isso ocorreria caso Pyongyang, considerado “uma ameaça iminente”, atacasse, por ar, o vizinho do sul, segundo arquivos desclassificados pelo Nacional Security Archives.
Nos documentos, consta até uma previsão de número de civis mortos caso a arma fosse usada — “entre 100 e muitos milhares”.
Nixon e a bomba atômica
O ex-presidente americano Richard Nixon pensou em usar a bomba atômica contra a Coreia do Norte em 1969. Isso ocorreria caso Pyongyang, considerado “uma ameaça iminente”, atacasse, por ar, o vizinho do sul, segundo arquivos desclassificados pelo Nacional Security Archives.
Nos documentos, consta até uma previsão de número de civis mortos caso a arma fosse usada — “entre 100 e muitos milhares”.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Primeiro o Brasil tem que desenvolver sua força militar basica. para tornar uma intervenção armada economicamente inviavel.Luiz Bastos escreveu:Acho que o Brasil deveria cair fora desta hipocrisia chamada TNP. Torço para que nosso brilhante apedeuta, de posse destas informações de verdadeiro clube do bolinha nuclear, chame o traíra Goldman às falas e retire o Brasil deste embuste.
Eu apoio totalmente esta atitude, e tem mais. Nunca matei uma galinha, sequer, mas se for para defender minha nação e a de meus filhos e netos, não exitarei jamais em abandonar meus dogmas cristãos. Fui
È uma pena que a nossa imcompetente ditadut=ra militar bnão prestou nem para desenvolver a bomba atomica, uma coisa que até paises fuleiros como CN e Paquistão conseguiram.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
suntsé escreveu:Primeiro o Brasil tem que desenvolver sua força militar basica. para tornar uma intervenção armada economicamente inviavel.Luiz Bastos escreveu:Acho que o Brasil deveria cair fora desta hipocrisia chamada TNP. Torço para que nosso brilhante apedeuta, de posse destas informações de verdadeiro clube do bolinha nuclear, chame o traíra Goldman às falas e retire o Brasil deste embuste.
Eu apoio totalmente esta atitude, e tem mais. Nunca matei uma galinha, sequer, mas se for para defender minha nação e a de meus filhos e netos, não exitarei jamais em abandonar meus dogmas cristãos. Fui
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Não duvide de nossa capacidade!
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Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Que conta bem feita...Marino escreveu:O GLOBO – 09/07/10
Nixon e a bomba atômica
O ex-presidente americano Richard Nixon pensou em usar a bomba atômica contra a Coreia do Norte em 1969. Isso ocorreria caso Pyongyang, considerado “uma ameaça iminente”, atacasse, por ar, o vizinho do sul, segundo arquivos desclassificados pelo Nacional Security Archives.
Nos documentos, consta até uma previsão de número de civis mortos caso a arma fosse usada — “entre 100 e muitos milhares”.
[]'s a todos..
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Realmente. Isso que é uma PK!!!DELTA22 escreveu:Que conta bem feita...Marino escreveu:O GLOBO – 09/07/10
Nixon e a bomba atômica
O ex-presidente americano Richard Nixon pensou em usar a bomba atômica contra a Coreia do Norte em 1969. Isso ocorreria caso Pyongyang, considerado “uma ameaça iminente”, atacasse, por ar, o vizinho do sul, segundo arquivos desclassificados pelo Nacional Security Archives.
Nos documentos, consta até uma previsão de número de civis mortos caso a arma fosse usada — “entre 100 e muitos milhares”.
[]'s a todos..
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Eu não duvido, O que mais de deixa indiginado é que o Brasil tem potencial para ser uma potencia (ou uma super-potencia), Tem muita gente competente trabalhando nas forças armadas e nos institutos de pesquisa Brasileiros.Oziris escreveu:suntsé escreveu: Primeiro o Brasil tem que desenvolver sua força militar basica. para tornar uma intervenção armada economicamente inviavel.
È uma pena que a nossa imcompetente ditadut=ra militar bnão prestou nem para desenvolver a bomba atomica, uma coisa que até paises fuleiros como CN e Paquistão conseguiram.
Não duvide de nossa capacidade!
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Talves eu tenha me espressado mau, seria mais correto eu dizer que os DONOS DO PODER AQUI NO BRASIL NÂO POSSUEM COREGEM PARA TOMAR A DECISÂO POLITICA.
Desde que as potencias se deram conta de que o Brasil tem potencial para competir com eles, ele mobilizaram todos os esforços para sabotar muitos projetos importantes para o Brasil, e todos os governos até hoje cederam a estas pressões.
- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
A liberdade de ter a bomba
DANIEL AARÃO REIS
Voto não dá cobertor nem enche barriga de ninguém. Assim se expressou, em 1940, Getúlio Vargas, na época, ditador do país. A morte da democracia era então celebrada como algo necessário.
As sociedades, um pouco por toda a parte, arregimentavam-se em torno de lideranças carismáticas que prometiam prosperidade, eficiência, conquistas e segurança em troca do confisco das liberdades de pensar, de escrever, de falar, de se organizar e de votar nos próprios governantes.
Tempos sombrios.
Depois veio a II Guerra Mundial. Ameaçadas em sua sobrevivência, e em nome destas liberdades, diferentes potências esmagaram o nazifascismo.
Assim, a partir de 1945, as liberdades readquiririam respeito público e prestígio. Podia-se pensar em matá-las, e matá-las mesmo, de fato, mas sempre em sua defesa, porque todos passaram a defendê-las com unhas e dentes.
Quando se desenhou a Guerra Fria, ainda fumegantes os escombros do conflito que terminara, todos se perfilaram em defesa das liberdades. A contenda era entre capitalismo e socialismo, mas os dois lados reivindicavam as liberdades. Pouco importava se o mundo capitalista, chefiado pelos EUA, travestido de “mundo livre”, abrigasse ditaduras ferozes, praticando alegremente a tortura, como aqui mesmo, nas Américas: a de Baptista, em Cuba; a dos Somoza, na Nicarágua; a de Stroessner, no Paraguai. Detalhes. Porque anticomunistas, faziam parte do mundo livre. Do outro lado, o mundo socialista regia-se pela ordem ditatorial revolucionária, conquanto se autoproclamando democrático e popular, embora fosse, cada vez mais, antidemocrático e antipopular, e muitos de seus governos praticassem igualmente a tortura como política de Estado.
Na semântica em vigor, ditatoriais eram sempre os outros, os inimigos. Os comunistas bradavam contra as ditaduras aliadas dos EUA, mas silenciavam a respeito da ditadura na URSS e na China Popular. Já os partidários do capitalismo execravam as ditaduras socialistas, mas silenciavam sobre os regimes ditatoriais que perseguiam e matavam os comunistas. De parte a parte, regimes de exceção eram admitidos como recursos extraordinários para salvar liberdades ameaçadas por inimigos perversos contra os quais valia tudo.
Aqui mesmo no Brasil ouvimos esta cantiga.
Na época do Estado Novo, entre 1937 e 1945, a ditadura veio salvar o país da divisão e do caos. A partir de 1964, e até 1979, do comunismo e da corrupção.
Assim, os valores democráticos, incensados sempre na teoria e negados, em larga medida, na prática, foram construindo um caminho ziguezagueante, tortuoso, mas o fato mesmo de serem celebrados evidenciava a sua profunda popularidade — e legitimidade — em sociedades que se tornavam, cada vez mais, complexas e tendencialmente hostis a regimes centralizados, verticais, autoritários.
Situação semelhante ocorre com o debate atual a respeito de uma outra liberdade: a de ter a bomba atômica.
Quem pode ter a bomba? Os EUA a inventaram no apagar das luzes da Guerra Mundial, mas preferiram monopolizar a terrível fonte de energia. Suas lideranças imaginavam, com virtuosa sinceridade, que eram as únicas no mundo capazes de utilizá-la com critérios, digamos, civilizacionais.
E o fizeram às custas dos japoneses, sem consultar sequer os aliados.
Erraram, porém, na avaliação de que rivais ou inimigos não pudessem desvendar também o segredo e reunissem meios de produzir igualmente o artefato. Erro crasso. Com o tempo, outros Estados passaram a possuí-lo.
E mais outros. O clube atômico foi crescendo, fora do controle. E produzindo cada vez mais bombas de tal sorte que há muito, no estoque, já há suficientes para explodir o planeta várias vezes. Acaso isso garantia a segurança do mundo? Fez-se o espanto.
Cresceu a inquietação.
Assim como antes se falava em liberdades e em democracia, agora, todos falam em segurança. É preciso preservar a segurança. Claro: só a ameaçam os inimigos. Mas quem são os inimigos? E de quem? Para os EUA, e para o seleto clube dos que têm a bomba, parece não haver dúvida: os inimigos são todos que dela ainda não dispõem. O problema é que a folha corrida dos Estados atômicos não garante segurança nenhuma para ninguém. Todos já empreenderam guerras devastadoras e cometeram crimes atrozes contra a humanidade.
De sorte que, para haver algum diálogo sério a respeito do assunto, é preciso voltar à proposta de muitos dos cientistas que inventaram a geringonça mortal em 1945: desativar todas as bombas, compartilhando e regulamentando, sob controle da ONU, o maldito segredo. Fora isso, é tampar o sol com a peneira, esperar o planeta explodir e cultivar a hipocrisia que, na melhor das hipóteses, segundo os antigos, não passa de uma forma de o vício homenagear a virtude.
DANIEL AARÃO REIS
Voto não dá cobertor nem enche barriga de ninguém. Assim se expressou, em 1940, Getúlio Vargas, na época, ditador do país. A morte da democracia era então celebrada como algo necessário.
As sociedades, um pouco por toda a parte, arregimentavam-se em torno de lideranças carismáticas que prometiam prosperidade, eficiência, conquistas e segurança em troca do confisco das liberdades de pensar, de escrever, de falar, de se organizar e de votar nos próprios governantes.
Tempos sombrios.
Depois veio a II Guerra Mundial. Ameaçadas em sua sobrevivência, e em nome destas liberdades, diferentes potências esmagaram o nazifascismo.
Assim, a partir de 1945, as liberdades readquiririam respeito público e prestígio. Podia-se pensar em matá-las, e matá-las mesmo, de fato, mas sempre em sua defesa, porque todos passaram a defendê-las com unhas e dentes.
Quando se desenhou a Guerra Fria, ainda fumegantes os escombros do conflito que terminara, todos se perfilaram em defesa das liberdades. A contenda era entre capitalismo e socialismo, mas os dois lados reivindicavam as liberdades. Pouco importava se o mundo capitalista, chefiado pelos EUA, travestido de “mundo livre”, abrigasse ditaduras ferozes, praticando alegremente a tortura, como aqui mesmo, nas Américas: a de Baptista, em Cuba; a dos Somoza, na Nicarágua; a de Stroessner, no Paraguai. Detalhes. Porque anticomunistas, faziam parte do mundo livre. Do outro lado, o mundo socialista regia-se pela ordem ditatorial revolucionária, conquanto se autoproclamando democrático e popular, embora fosse, cada vez mais, antidemocrático e antipopular, e muitos de seus governos praticassem igualmente a tortura como política de Estado.
Na semântica em vigor, ditatoriais eram sempre os outros, os inimigos. Os comunistas bradavam contra as ditaduras aliadas dos EUA, mas silenciavam a respeito da ditadura na URSS e na China Popular. Já os partidários do capitalismo execravam as ditaduras socialistas, mas silenciavam sobre os regimes ditatoriais que perseguiam e matavam os comunistas. De parte a parte, regimes de exceção eram admitidos como recursos extraordinários para salvar liberdades ameaçadas por inimigos perversos contra os quais valia tudo.
Aqui mesmo no Brasil ouvimos esta cantiga.
Na época do Estado Novo, entre 1937 e 1945, a ditadura veio salvar o país da divisão e do caos. A partir de 1964, e até 1979, do comunismo e da corrupção.
Assim, os valores democráticos, incensados sempre na teoria e negados, em larga medida, na prática, foram construindo um caminho ziguezagueante, tortuoso, mas o fato mesmo de serem celebrados evidenciava a sua profunda popularidade — e legitimidade — em sociedades que se tornavam, cada vez mais, complexas e tendencialmente hostis a regimes centralizados, verticais, autoritários.
Situação semelhante ocorre com o debate atual a respeito de uma outra liberdade: a de ter a bomba atômica.
Quem pode ter a bomba? Os EUA a inventaram no apagar das luzes da Guerra Mundial, mas preferiram monopolizar a terrível fonte de energia. Suas lideranças imaginavam, com virtuosa sinceridade, que eram as únicas no mundo capazes de utilizá-la com critérios, digamos, civilizacionais.
E o fizeram às custas dos japoneses, sem consultar sequer os aliados.
Erraram, porém, na avaliação de que rivais ou inimigos não pudessem desvendar também o segredo e reunissem meios de produzir igualmente o artefato. Erro crasso. Com o tempo, outros Estados passaram a possuí-lo.
E mais outros. O clube atômico foi crescendo, fora do controle. E produzindo cada vez mais bombas de tal sorte que há muito, no estoque, já há suficientes para explodir o planeta várias vezes. Acaso isso garantia a segurança do mundo? Fez-se o espanto.
Cresceu a inquietação.
Assim como antes se falava em liberdades e em democracia, agora, todos falam em segurança. É preciso preservar a segurança. Claro: só a ameaçam os inimigos. Mas quem são os inimigos? E de quem? Para os EUA, e para o seleto clube dos que têm a bomba, parece não haver dúvida: os inimigos são todos que dela ainda não dispõem. O problema é que a folha corrida dos Estados atômicos não garante segurança nenhuma para ninguém. Todos já empreenderam guerras devastadoras e cometeram crimes atrozes contra a humanidade.
De sorte que, para haver algum diálogo sério a respeito do assunto, é preciso voltar à proposta de muitos dos cientistas que inventaram a geringonça mortal em 1945: desativar todas as bombas, compartilhando e regulamentando, sob controle da ONU, o maldito segredo. Fora isso, é tampar o sol com a peneira, esperar o planeta explodir e cultivar a hipocrisia que, na melhor das hipóteses, segundo os antigos, não passa de uma forma de o vício homenagear a virtude.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Dissuasão da era da Guerra Fria
Apesar da aproximação Rússia-EUA, política da Destruição Mútua Assegurada e submarinos
nucleares são mantidos
*Timothy Egan - O Estado de S.Paulo
The New York Times
Estamos caçando mariscos em um dos dias mais longos do ano. Esses frutos do mar são uma
imensa recompensa, trazendo à mente aquilo que os nativos sempre disseram sobre o Canal Puget:
quando a maré recua, a mesa está servida. Então as águas se agitam e aparece na distância uma
embarcação capaz de destruir boa parte do mundo num piscar de olhos.
Quando um submarino modelo Trident de 170 metros de comprimento vem à superfície, trazendo
em seu ventre um arsenal nuclear capaz de arrasar um grande número de cidades, somos obrigados a
conferir em que ano nos encontramos. Será 2010, ou 1964? Assim como o recente caso dos espiões
russos nos fez perceber que a Guerra Fria ainda conserva um fascínio particular, a oportunidade de ver
um submarino nuclear provoca uma reação parecida. A fatídica arquitetura da Destruição Mútua
Assegurada (DMA) permanece quase totalmente operacional. O submarino avançava para a Base Naval
Kitsap, que abriga o que o Seattle Times chamou em 2006 de maior armazém de armas nucleares dos
EUA.
Estas embarcações ajudaram a manter a paz durante décadas. Mas e quanto à política por trás
da DMA? Estará tão fora de moda quanto aqueles espiões? Enquanto elemento marítimo da dissuasão
nuclear, os submarinos Trident garantem "a capacidade mais resistente e durável do país para realizar
um ataque nuclear", segundo a Marinha. A missão deles é desferir um golpe final no caso de ocorrer o
pior: um combate nuclear com os russos.
A DMA faz sentido no mundo racional: nem russos nem chineses tentariam acabar com os EUA,
sabendo que acabariam com eles quase simultaneamente. Eles querem conviver e prosperar, assim
como nós. Mas a DMA não faz tanto sentido num mundo em que os inimigos da civilização são fanáticos
religiosos que habitam cavernas, atacam cartunistas e assassinam crianças inocentes durante
transmissões de partidas de futebol.
A política americana tem como suas principais prioridades impedir a proliferação nuclear em
estados imprevisíveis - Coreia do Norte e Irã - e o terror nuclear por parte de fanáticos independentes.
Mas, em seguida, dá prosseguimento à tríade da dissuasão nuclear do período da Guerra Fria - a DMA.
É verdade que um relatório do governo americano reconhece que EUA e Rússia reduziram em quase
75% seus arsenais de armas nucleares estratégicas desde o fim da Guerra Fria. E o novo acordo Start
apoiado por Obama eliminaria um número ainda maior desses armamento.
Os republicanos mais informados a respeito da estratégia de defesa americana dizem que o novo
pacto daria sequência aos esforços dos presidentes Reagan e Bush pai no sentido de reduzir as tensões
da Guerra Fria.
Mas por que não pôr fim à Guerra Fria de uma vez por todas? Desconstruir a DMA, ou retirar
algumas centenas de cidades da lista de alvos? Mesmo que o tratado seja aprovado, os EUA
conservarão 240 mísseis balísticos em seus submarinos. Por que não uma reforma muito mais profunda
nos paradigmas? Raramente o propósito destes submarinos é questionado, assim como o da própria
DMA. E assim eles navegam pelo Canal Puget, impulsionados pela inércia de uma política da época das
tevês preto e branco. / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL
*É COMENTARISTA POLÍTICO
Apesar da aproximação Rússia-EUA, política da Destruição Mútua Assegurada e submarinos
nucleares são mantidos
*Timothy Egan - O Estado de S.Paulo
The New York Times
Estamos caçando mariscos em um dos dias mais longos do ano. Esses frutos do mar são uma
imensa recompensa, trazendo à mente aquilo que os nativos sempre disseram sobre o Canal Puget:
quando a maré recua, a mesa está servida. Então as águas se agitam e aparece na distância uma
embarcação capaz de destruir boa parte do mundo num piscar de olhos.
Quando um submarino modelo Trident de 170 metros de comprimento vem à superfície, trazendo
em seu ventre um arsenal nuclear capaz de arrasar um grande número de cidades, somos obrigados a
conferir em que ano nos encontramos. Será 2010, ou 1964? Assim como o recente caso dos espiões
russos nos fez perceber que a Guerra Fria ainda conserva um fascínio particular, a oportunidade de ver
um submarino nuclear provoca uma reação parecida. A fatídica arquitetura da Destruição Mútua
Assegurada (DMA) permanece quase totalmente operacional. O submarino avançava para a Base Naval
Kitsap, que abriga o que o Seattle Times chamou em 2006 de maior armazém de armas nucleares dos
EUA.
Estas embarcações ajudaram a manter a paz durante décadas. Mas e quanto à política por trás
da DMA? Estará tão fora de moda quanto aqueles espiões? Enquanto elemento marítimo da dissuasão
nuclear, os submarinos Trident garantem "a capacidade mais resistente e durável do país para realizar
um ataque nuclear", segundo a Marinha. A missão deles é desferir um golpe final no caso de ocorrer o
pior: um combate nuclear com os russos.
A DMA faz sentido no mundo racional: nem russos nem chineses tentariam acabar com os EUA,
sabendo que acabariam com eles quase simultaneamente. Eles querem conviver e prosperar, assim
como nós. Mas a DMA não faz tanto sentido num mundo em que os inimigos da civilização são fanáticos
religiosos que habitam cavernas, atacam cartunistas e assassinam crianças inocentes durante
transmissões de partidas de futebol.
A política americana tem como suas principais prioridades impedir a proliferação nuclear em
estados imprevisíveis - Coreia do Norte e Irã - e o terror nuclear por parte de fanáticos independentes.
Mas, em seguida, dá prosseguimento à tríade da dissuasão nuclear do período da Guerra Fria - a DMA.
É verdade que um relatório do governo americano reconhece que EUA e Rússia reduziram em quase
75% seus arsenais de armas nucleares estratégicas desde o fim da Guerra Fria. E o novo acordo Start
apoiado por Obama eliminaria um número ainda maior desses armamento.
Os republicanos mais informados a respeito da estratégia de defesa americana dizem que o novo
pacto daria sequência aos esforços dos presidentes Reagan e Bush pai no sentido de reduzir as tensões
da Guerra Fria.
Mas por que não pôr fim à Guerra Fria de uma vez por todas? Desconstruir a DMA, ou retirar
algumas centenas de cidades da lista de alvos? Mesmo que o tratado seja aprovado, os EUA
conservarão 240 mísseis balísticos em seus submarinos. Por que não uma reforma muito mais profunda
nos paradigmas? Raramente o propósito destes submarinos é questionado, assim como o da própria
DMA. E assim eles navegam pelo Canal Puget, impulsionados pela inércia de uma política da época das
tevês preto e branco. / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Irã, Brasil e Turquia discutirão troca de urânio domingo
TEERÃ, 24 Jul 2010 (AFP) -Os ministros das Relações Exteriores iraniano, brasileiro e turco se reunirão no domingo em Istambul para discutir o acordo de troca de urânio assinado em maio por esses três países, anunciou o Ministério iraniano das Relações Exteriores.
O ministro iraniano das Relações Exteriores, Manuchehr Mottaki, vai se reunir com seus colegas brasileiro e turco, Celso Amorim e Ahmet Davutoglu, "em Istambul amanhã (domingo) de manhã para discutir a situação da Declaração de Teerã relativa à troca de urânio", declarou o porta-voz do ministério, Ramin Mehmanparast, citado pela agência Isna.
Leia mais:
Brasil, Irã e Turquia assinam acordo nuclear; entenda
Veja imagens do dia ao redor do mundo
Relembre fatos que marcaram a semana
O Irã propôs no dia 17 de maio às grandes potências, como parte de um acordo com o Brasil e a Turquia, a troca em território turco de 1.200 kg de seu urânio levemente enriquecido (3,5%) por 120 kg de combustível enriquecido a 20% destinado ao reator de pesquisas médicas de Teerã.
Esta iniciativa foi ignorada pelas grandes potências, que votaram o reforço das sanções contra Teerã, suspeito de querer produzir uma arma atômica.
Uma troca parecida tinha sido proposta em outubro do ano passado pelo Grupo de Viena (Estados Unidos, Rússia, França) sob os auspícios da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Mas o Irã impôs condições inaceitáveis para as grandes potências, e a Declaração de Teerã representa uma contra-proposta.
O chefe da agência nuclear iraniana, Ali Akbar Salehi, declarou neste sábado que Teerã havia preparado uma resposta para as questões do Grupo de Viena com vários pontos da Declaração de Teerã.
"Uma resposta foi preparada e será enviada ao Grupo de Viena nos dois ou três próximos dias", anunciou Salehi, citado pela Isna.
De acordo com ele, a resposta iraniana será "uma resposta geral, mas a resposta técnica as suas perguntas será provavelmente discutida durante uma reunião com o Grupo de Viena".
Salehi não indicou quando será realizado um novo encontro entre o Irã e o Grupo de Viena.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... mingo.jhtm
TEERÃ, 24 Jul 2010 (AFP) -Os ministros das Relações Exteriores iraniano, brasileiro e turco se reunirão no domingo em Istambul para discutir o acordo de troca de urânio assinado em maio por esses três países, anunciou o Ministério iraniano das Relações Exteriores.
O ministro iraniano das Relações Exteriores, Manuchehr Mottaki, vai se reunir com seus colegas brasileiro e turco, Celso Amorim e Ahmet Davutoglu, "em Istambul amanhã (domingo) de manhã para discutir a situação da Declaração de Teerã relativa à troca de urânio", declarou o porta-voz do ministério, Ramin Mehmanparast, citado pela agência Isna.
Leia mais:
Brasil, Irã e Turquia assinam acordo nuclear; entenda
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O Irã propôs no dia 17 de maio às grandes potências, como parte de um acordo com o Brasil e a Turquia, a troca em território turco de 1.200 kg de seu urânio levemente enriquecido (3,5%) por 120 kg de combustível enriquecido a 20% destinado ao reator de pesquisas médicas de Teerã.
Esta iniciativa foi ignorada pelas grandes potências, que votaram o reforço das sanções contra Teerã, suspeito de querer produzir uma arma atômica.
Uma troca parecida tinha sido proposta em outubro do ano passado pelo Grupo de Viena (Estados Unidos, Rússia, França) sob os auspícios da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Mas o Irã impôs condições inaceitáveis para as grandes potências, e a Declaração de Teerã representa uma contra-proposta.
O chefe da agência nuclear iraniana, Ali Akbar Salehi, declarou neste sábado que Teerã havia preparado uma resposta para as questões do Grupo de Viena com vários pontos da Declaração de Teerã.
"Uma resposta foi preparada e será enviada ao Grupo de Viena nos dois ou três próximos dias", anunciou Salehi, citado pela Isna.
De acordo com ele, a resposta iraniana será "uma resposta geral, mas a resposta técnica as suas perguntas será provavelmente discutida durante uma reunião com o Grupo de Viena".
Salehi não indicou quando será realizado um novo encontro entre o Irã e o Grupo de Viena.
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- romeo
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
A pergunta que não quer calar ...Loki escreveu:Irã, Brasil e Turquia discutirão troca de urânio domingo
TEERÃ, 24 Jul 2010 (AFP) -Os ministros das Relações Exteriores iraniano, brasileiro e turco se reunirão no domingo em Istambul para discutir o acordo de troca de urânio assinado em maio por esses três países, anunciou o Ministério iraniano das Relações Exteriores.
O ministro iraniano das Relações Exteriores, Manuchehr Mottaki, vai se reunir com seus colegas brasileiro e turco, Celso Amorim e Ahmet Davutoglu, "em Istambul amanhã (domingo) de manhã para discutir a situação da Declaração de Teerã relativa à troca de urânio", declarou o porta-voz do ministério, Ramin Mehmanparast, citado pela agência Isna.
Leia mais:
Brasil, Irã e Turquia assinam acordo nuclear; entenda
Veja imagens do dia ao redor do mundo
Relembre fatos que marcaram a semana
O Irã propôs no dia 17 de maio às grandes potências, como parte de um acordo com o Brasil e a Turquia, a troca em território turco de 1.200 kg de seu urânio levemente enriquecido (3,5%) por 120 kg de combustível enriquecido a 20% destinado ao reator de pesquisas médicas de Teerã.
Esta iniciativa foi ignorada pelas grandes potências, que votaram o reforço das sanções contra Teerã, suspeito de querer produzir uma arma atômica.
Uma troca parecida tinha sido proposta em outubro do ano passado pelo Grupo de Viena (Estados Unidos, Rússia, França) sob os auspícios da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Mas o Irã impôs condições inaceitáveis para as grandes potências, e a Declaração de Teerã representa uma contra-proposta.
O chefe da agência nuclear iraniana, Ali Akbar Salehi, declarou neste sábado que Teerã havia preparado uma resposta para as questões do Grupo de Viena com vários pontos da Declaração de Teerã.
"Uma resposta foi preparada e será enviada ao Grupo de Viena nos dois ou três próximos dias", anunciou Salehi, citado pela Isna.
De acordo com ele, a resposta iraniana será "uma resposta geral, mas a resposta técnica as suas perguntas será provavelmente discutida durante uma reunião com o Grupo de Viena".
Salehi não indicou quando será realizado um novo encontro entre o Irã e o Grupo de Viena.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... mingo.jhtm
E quem, fora dos 5 +1 que "melaram" a negociação, vai processar e depois entregar ao Irã os 120 kg enriquecidos a 20 % ???
- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- joao fernando
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Pelo video, os americanos já estão por ai! Sorte que falo ingles!
Tem sérios erros dentro do video, o que indica para mim, que quem fez não manja muito do negocio. É mais do mesmo, com os temores de sempre, de que somos sabotados pelos americanos o tempo todo.
Tem sérios erros dentro do video, o que indica para mim, que quem fez não manja muito do negocio. É mais do mesmo, com os temores de sempre, de que somos sabotados pelos americanos o tempo todo.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Francoorp
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Não entendi, o que tem o Inglês a ver com o documentário em português??? Quer descredibilizar tudo somente porque entraram cenas de jornais e alguns videozinhos que estavam la somente para exemplificação??joao fernando escreveu:Pelo video, os americanos já estão por ai! Sorte que falo ingles!
Tem sérios erros dentro do video, o que indica para mim, que quem fez não manja muito do negocio. É mais do mesmo, com os temores de sempre, de que somos sabotados pelos americanos o tempo todo.
No mais estes fatos de Alcantara são reais, estão em relatórios da ABIN, que foram abertos para o congresso, dizia-se 116 estrangeiros nos arredores da base, em uma zona que não é turística. Natural que tentem sabotar ou sabotem mesmo, um povo que invade nação soberana, sequestra e tortura desrespeitando os direitos humanos é sim capaz de sabotar e perseguir o tempo todo!!
Leia um pouco mais sobre estes atos de espionagem estrangeira no teu paìs:
http://imirante.globo.com/noticias/pagina189457.shtml
http://reporterze.blogspot.com/2009/02/ ... se-de.html
Este é sobre as boias, tem até foto:
http://www.defesanet.com.br/space1/cla_3.htm