Fórum Defesa Brasil

bcorreia escreveu:

mmatuso escreveu:Brasil devia seguir esse mal exemplo de aquisição de equipamentos e arrumar uns Brahmos.

Pro míssel levar um Gripen nas costas?

Ai ele botaria no chinelo flankers, f18, rafale em autonomia e ainda chegaria a velocidade de mach 3.

Túlio escreveu:

Gerson Victorio escreveu:
tulio,

não comprar da Embraer também e não comprar deles mesmos...afinal da onde vem a maioria das peças dos aviões "Made in Brazil"?...e ae vai pagar pra ver?

Ué, se eles não compraram "deles mesmos" o ACS, se estão fazendo o maior bagunça jurídica para não comprar "deles mesmos" o Super Tucano, bueno, então acho que pagam pra ver sim...

Eles também ficariam sem ver a receita crescer "deles mesmos" pois se as companias aéreas americanas que compram da Embraer não poderem adequirir mais seus aviões, não aumentariam suas operações, as empresas fornecedoras de peças e serviços idem... e ai vai trocar de avião? qual modelo? e os custos envolvidos? vai pagar pra ver mesmo?...além do mais, na área privada o governo na dá pitaco.....qual modelo militar da Embraer o governo americano comprou mesmo?

Gerson

Como falei acima, nenhum. Apenas deixei claro - ou tentei - que essas charlas de "não devemos comprar só porque são do satanás e eles vão nos embargar à hora que quiserem e nos negar tecnologia" carecem de lógica:

EMBARGO - nosso MENOR problema seria Gripens ou Super Hornets inoperantes: praticamente TODA A FAB ficaria inoperante!

NEGAR TECNOLOGIA - isso qualquer um pode fazer. Tem direito. NÓS é que deveríamos desenvolver ao invés de comprar para depois ter que comprar de novo (vide subs e fragatas, onde a culpa não foi bem da Alemanha nem da Inglaterra)...

complementando: não só a FAB.
nós tambem fazemos, quem não faz e porque não tem para embargar.

Os EUA tem ali ao lado a Bombardier, que pode não oferecer aeronaves melhores do que a Embraer, mas são uma opção. A linha CRJ é totalmente capaz de suprir as Cias Aereas com aeronaves de porte semelhante, na falta dos E-Jets.

Eu também acho ainda que o Brasil sofreria muito, mas muito mais, caso entrasse nessa onda. Opinião, cada um tem a sua, mas negócios, ainda são negócios.

Túlio escreveu:Como falei acima, nenhum. Apenas deixei claro - ou tentei - que essas charlas de "não devemos comprar só porque são do satanás e eles vão nos embargar à hora que quiserem e nos negar tecnologia" carecem de lógica:

EMBARGO - nosso MENOR problema seria Gripens ou Super Hornets inoperantes: praticamente TODA A FAB ficaria inoperante!

NEGAR TECNOLOGIA - isso qualquer um pode fazer. Tem direito. NÓS é que deveríamos desenvolver ao invés de comprar para depois ter que comprar de novo (vide subs e fragatas, onde a culpa não foi bem da Alemanha nem da Inglaterra)...

Túlio,

Decida-se...ou tem embargo ou não tem...não existe meio-embargo.

Cupincha... carece de lógica....qual? ST e AMX pra venezuela, não foi embargo(indireto a nosotros índio)? ou foi meio-embargo? INS com maior precisão(A-29 e C-105) para nosostros índios foi meio-embargo também? isso são FATOS, pode reinterpretá-los a vontade e tentar justifica-los, mas estão aí pra quem quiser vê-los.

abraços

Gerson

A Venezuela está na lista negra do Tio Sam. E eles não proibiram a venda, mas sim vetaram que os equipamentos militares deles presentes nas 2 aeronaves fossem cair nas mãos dos venezuelanos.

Quanto ao problema do INS com maior precisão, isso foi resolvido.

Andre Correa escreveu:Os EUA tem ali ao lado a Bombardier, que pode não oferecer aeronaves melhores do que a Embraer, mas são uma opção. A linha CRJ é totalmente capaz de suprir as Cias Aereas com aeronaves de porte semelhante, na falta dos E-Jets.

Eu também acho ainda que o Brasil sofreria muito, mas muito mais, caso entrasse nessa onda. Opinião, cada um tem a sua, mas negócios, ainda são negócios.

O KC 390, por exemplo, uma aeronave militar, seria pouco viável sem componentes americanos. A questão é colocar na balança o ônus e o bônus. 2/3 das decisões do projeto depende da anuência do Governo Federal, pois ele é quem está financiando. E há vários componentes de origem norte-americana nele, mesmo com o Governo anterior tendo um viés antiamericano.

Gerson Victorio escreveu:

Túlio escreveu:Como falei acima, nenhum. Apenas deixei claro - ou tentei - que essas charlas de "não devemos comprar só porque são do satanás e eles vão nos embargar à hora que quiserem e nos negar tecnologia" carecem de lógica:

EMBARGO - nosso MENOR problema seria Gripens ou Super Hornets inoperantes: praticamente TODA A FAB ficaria inoperante!

NEGAR TECNOLOGIA - isso qualquer um pode fazer. Tem direito. NÓS é que deveríamos desenvolver ao invés de comprar para depois ter que comprar de novo (vide subs e fragatas, onde a culpa não foi bem da Alemanha nem da Inglaterra)...

Túlio,

Decida-se...ou tem embargo ou não tem...não existe meio-embargo.

Cupincha... carece de lógica....qual? ST e AMX pra venezuela, não foi embargo(indireto a nosotros índio)? ou foi meio-embargo? INS com maior precisão(A-29 e C-105) para nosostros índios foi meio-embargo também? isso são FATOS, pode reinterpretá-los a vontade e tentar justifica-los, mas estão aí pra quem quiser vê-los.

abraços

Gerson

Xiru, pareces que não queres entender o que digo, daí ficas torcendo tudo. Olhes, Israel vai deixar a gente vender UAV com tecnologia deles, Super Tucano com tecnologia deles pro Irã? A França, que também está no embargo pro Irã, iria nos deixar vender Écureuil ou Panther para lá? Se o embargo AO IRÃ persistir por mais uns anos, nos deixará fazer Scorpéne ou mesmo Rafale ou até peças de Rafale para vender aos Persas?

Então, ou assumimos que não pesquisamos/desenvolvemos/produzimos praticamente nada que possamos vender independentemente das veleidades do satanás ou dos bonzinhos ou passemos a vida nos iludindo que "agora a coisa vai!"

Porque não vai. Enquanto continuarmos a nos deixar levar por miragens e cantos de sereia e não nos mexermos qualquer um irá embargar NOSSAS VENDAS sempre que quiser.

Já NOS embargar é outra coisa, implica em não nos deixar produzir sequer para nós mesmos sem termos quebrado qualquer contrato de salvaguardas. Daí já é caso para a OMC...

knigh7 escreveu:Pelo modo que ela adquire e gere os equipamentos militares, não serve mesmo de exemplo. Qualquer país mais minimamente responsável faria muito mais com o orçamento de investimento que ela tem.

Me fale UM país que investe 2% do PIB e da pau na Índia.
Me fale UM país que investe U$ 35 bi em defesa e da pau na Índia.

Eu vejo pelo contrário. O Brasil investe QUASE o mesmo que a Índia e está BEEMMMM atrás em relação a equipamentos. Tanto qualitativa como quantitativamente.

Marino escreveu:Exemplo é a Suíça, não?
Seus pilotos de teste não conseguem cumprir uma missão na panela voadora, pousam com pane seca, relatam que os F-18 de 15 anos são mais capazes, que o mosquito não serve para o gigante territorial que são, que as modificações exigidas são um risco industrial e não foram implementadas, e mesmo assim o panela voadora é comprado.
Este o exemplo a ser seguido.

Eu sou vendedor e tenho clientes assim.
Só compram o mais barato. Mesmo que seja a maior porcaria do mundo.
É o pessoal que consegue atravessar o Atlântico nadando com um sonrisal na mão.

Carlos Lima escreveu:

Luís Henrique escreveu:É. A Índia não serve de exemplo.
Afinal é uma das maiores economias do mundo, possui um território imenso, a segunda maior população do planeta, uma porcaria de potência nuclear cercada de inimigos Poderosos que não liga para defesa. Ela escolhe qualquer porcaria mesmo.

Bom mesmo é seguirmos o exemplo da República Tcheca, ou da Hungria, ou da Tailândia, ou talvez da África do Sul. Todos países continentais como o Brasil, ricos, estão entre as maiores economias do mundo, potências militares e nucleares assim como a Índia.

Mas é claro que a Índia não serve como exemplo...

Tá ali com a corda no pescoço com 2 países nucleares e centenas de problemas internos, vem utilizando aeronaves de procedência, russa, francesa, inglesa e nada de americana.

Daí fica claro que pelo último motivo não serve como exemplo.

[]s
CB_Lima

Ah...agora entendi.

Luís Henrique escreveu:

knigh7 escreveu:Pelo modo que ela adquire e gere os equipamentos militares, não serve mesmo de exemplo. Qualquer país mais minimamente responsável faria muito mais com o orçamento de investimento que ela tem.

Me fale UM país que investe 2% do PIB e da pau na Índia.
Me fale UM país que investe U$ 35 bi em defesa e da pau na Índia.

Eu vejo pelo contrário. O Brasil investe QUASE o mesmo que a Índia e está BEEMMMM atrás em relação a equipamentos. Tanto qualitativa como quantitativamente.

Eu estava me referindo a investimento.
No contabilidade brasileira, o gasto com previdência dos militares entra como gasto em defesa.
Vc está colocando genericamente, onde a base de cálculo varia de país a país.
Foi por isso que eu especifiquei.
O país que mais gasta com importações militares, que é a India, desperdiça uma boa quantidade. E gere mal o que é adquirido.

knigh7 escreveu:

Carlos Lima escreveu: Mas é claro que a Índia não serve como exemplo...

Tá ali com a corda no pescoço com 2 países nucleares e centenas de problemas internos, vem utilizando aeronaves de procedência, russa, francesa, inglesa e nada de americana.

Daí fica claro que pelo último motivo não serve como exemplo.

[]s
CB_Lima

Com esse seu argumento, fez desaparecer o fato dela perder quase 1 esquadrão de caças por ano, ela deixou de ser uma imensa colcha de retalhos, países da Africa que vivem em guerra passam a comprar muito bem e gerir muito bem os equiamentos que tem...

Se analisar verá que 90% dos caças perdidos são aeronaves adquiridas na época da União Soviética onde era PRIORIZADO aeronaves para o COMBATE.
Para o combate a aeronave possuía vida útil bem menor, pois duraria horas, dias, semanas ou meses. Era priorizado o custo, a velocidade na produção, etc. A maioria aqui já sabe disso.
Era priorizado uma produção maior e mais rápida, com acabamento rústico. Em detrimento as aeronaves possuíam vida mais curta.

Tirando isto, verá que as perdas de aeronaves são compatíveis com qualquer país EXEMPLO.
Deve levar em conta que um país que possui 50 aeronaves e quase não voa, vai perder poucas aeronaves em acidentes, enquanto um que possui + 700 aeronaves e voa bastante a coisa muda de figura.

Luís Henrique escreveu:

Marino escreveu:Exemplo é a Suíça, não?
Seus pilotos de teste não conseguem cumprir uma missão na panela voadora, pousam com pane seca, relatam que os F-18 de 15 anos são mais capazes, que o mosquito não serve para o gigante territorial que são, que as modificações exigidas são um risco industrial e não foram implementadas, e mesmo assim o panela voadora é comprado.
Este o exemplo a ser seguido.

Eu sou vendedor e tenho clientes assim.
Só compram o mais barato. Mesmo que seja a maior porcaria do mundo.
É o pessoal que consegue atravessar o Atlântico nadando com um sonrisal na mão.

Deixa de distorcer e simplificar o que os outros escrevem...