Strike91 escreveu: ↑Ter Jul 25, 2023 9:57 pm
Com os Gepards se mostrando muito válidos ainda no conflito na Ucrânia, seria interessante o EB pensar em modernizar os nossos com um melhor radar, atualizar os optronicos e adicionar lançadores de mísseis manpards... Eles seriam de grande relevância para o pífio cenário atual das nossas defesas aéreas
Os nossos Gepards já possuem previsão de integração de mísseis no seu sistema eletrônico.
O que pega é o limitado alcance do radar, principalmente, o de tiro, que é 8km. O de rastreio é de 25 km, distância considerada baixa, quando se trata de jatos de ataque.
Também possuem capacidade instalada de interligar com o nosso CINDACTA, o que seria bom para defesa interna, mas que até hoje não avançou. O porque não sabemos......
Ou seja a famosa realidade das nossas forças armadas, baseada "tríplice" teoria e motivos... Falta de verbas, de planejamento e visão estratégica !!
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Ago 11, 2023 2:24 pm
por FCarvalho
A definição dos modelos a serem adotados na VBC CC e VBC Fuz respectivamente não encerram o problema da renovação da cavalaria blda, mas gera outro na sequência, e que não ganhou ainda estudos ou requisitos a si, que é o caso das VBE bldas.
No caso da VBC AAe Blda ela poderá ser pautada na base do futuro CC ou da IFV SL. Vai depender do modelo escolhido.
Em todo caso, com as mudanças que hora se vê nos cronogramas das fragatas Tamandaré e Gripen E\F, pode ser que o programa estratégico forças blindadas também tenha o seu modificado, o que significa que o que sabemos por agora sobre o recebimento destas viaturas básicas pode ser lançado mais ainda para a frente. Se os atuais modelos em uso irão suportar mais tempo ainda, vide as limitações que serão impostas nos próximos orçamentos, a ver.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Ago 20, 2023 10:45 pm
por FCarvalho
Para nossa reflexão. Mais uma, das muitas lições que a guerra na Ucrânia está trazendo.
A ver até onde elas influenciam as decisões por aqui.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Ago 30, 2023 10:58 pm
por Suetham
Ribeiro Paiva estava na Índia observando o lançamento de um SAM Akash-1S, além de outros conteúdos militares locais.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Ago 31, 2023 1:23 am
por knigh7
Pelo o que fora divulgado, os indianos não ofereceram o NG mesmo. O missil oferecido tem um alcance horizontal de apenas 30km (não atendo o requisito mínimo de 40km), e a bateria não cobre o que o ROC demanda, que cada bateria cubra 10mil km². Consequentemente, um Grupamento de Média Altura do EB não será capaz de cobrir a área de uma Divisão do Exército (sem contar as áreas de sombra, mas aí entram as bias de Baixa Altura) a não ser que mudem o planejado para admitir mais baterias, ou seja, além de 3...
Os indianos também não abriram o sistema para integrar o Saber M200 Multimissão.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Ago 31, 2023 12:24 pm
por FCarvalho
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Ago 31, 2023 12:27 pm
por FCarvalho
Ou os indianos não se deram o trabalho de ler o ROC, ou simplesmente acham que podem engabelar o pessoal aqui a troco de outros negócios.
O modelo NG teve o alcance esticado de 20 para 30 kilômetros. Ainda abaixo dos requisitos do programa AAe comum.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 01, 2023 8:56 pm
por FCarvalho
O PROGRAMA ESTRATÉGICO E A ARTILHARIA ANTIAÉREA DE MÉDIA ALTURA
autor: ANGELO FONSECA SOUZA DA SILVA
A julgar apenas pelo tamanho do míssil, deveria ser um sistema com maior alcance, já que com 720 kg e comprimento de mais de 4 metros, fica estranho ter um alcance tão curto.
Ainda curioso para saber porque os indianos ofereceram um sistema fora de escopo do programa do exército.
Tem alguma coisa aí. O cmte do EB não se daria o trabalho de ver um sistema que não atende os requisitos só para fazer diplomacia militar.
A ver.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 01, 2023 11:10 pm
por knigh7
Ao contrário da matéria do Defesanet, o míssil constante na mostra para o Comandante do EB não era a versão NG. Ou era o 1S ou o Prime. O"NG" tem um design bem diferente. O desempenho deles não serve para nós, mas o NG sim. Os indianos estão de salto alto, achando que podem empurrar equipamento que não atende os nossos requisitos e menos eficiente que a concorrência.
Vale ressaltar que o NG não está com o desenvolvimento completo. Mas se observarem o vídeo, ele não está presente em nenhuma vez.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Set 02, 2023 11:21 am
por gabriel219
knigh7 escreveu: ↑Sex Set 01, 2023 11:10 pm
Ao contrário da matéria do Defesanet, o míssil constante na mostra para o Comandante do EB não era a versão NG. Ou era o 1S ou o Prime. O"NG" tem um design bem diferente. O desempenho deles não serve para nós, mas o NG sim. Os indianos estão de salto alto, achando que podem empurrar equipamento que não atende os nossos requisitos e menos eficiente que a concorrência.
Vale ressaltar que o NG não está com o desenvolvimento completo. Mas se observarem o vídeo, ele não está presente em nenhuma vez.
Era isso que eu iria falar, pois talvez os Indianos não tivessem nada pra apresentar em temos de live fire do NG, pois não acho que seja salto alto, pois os Indianos vivem nos ofertando produtos que deveriam ser considerados como Top-de-Linha, como é o caso do BrahMOS-NG.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Set 02, 2023 11:55 am
por knigh7
Tem mais vídeos do MD indiano rolando no YT. O "NG" não apareceu nenhuma vez, nem em amostra ao EB. Ou o EB traçou como requisito um míssil já em operação ou os indianos não ofereceram. O que pesa contra o primeiro argumento é que o S1 e o Prime não atendem aos requisitos absolutos de interceptação (alvos com velocidade de 800m/s) e alcance, bem como da cobertura da bateria (pelo menos 10 mil km2).E também pelo o que foi divulgado eles não abriram para integração ao nosso radar.
Se eles estão exigindo a compra de MEM deles como contrapartida a uma eventual aquisição do KC-390 que nós compremos outra coisa.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Set 02, 2023 12:42 pm
por FCarvalho
Para vender o KC-390 na Índia muito provavelmente eles vão querer empurrar alguma coisa deles para nós. Ver o sistema funcionando é uma coisa, comprar é bem outra. Mera diplomacia militar.
A ver o que mais o cmte do EB irá ver da BIDS deles.
Na área de ciência e tecnologia há muita coisa que se pode aproveitar. Não é obrigatório e necessário que seja hardware puro e simples.
Eles tem muito a oferecer. Com calma e um pouco de paciência dá para perscrutar o que há que nos seja de interesse de verdade. Não é só aceitar o que eles querem nos oferecer. Alguém tem que lembrar a eles que temos programas aqui que vão além das necessidades do EB. Esse é o dever de casa do MD, que não por acaso também irá enviar gente para lá por estes dias, salvo engano.