Fórum Defesa Brasil

rodrigo escreveu:Esse Goldenberg (será que é judeu?...) está contra o Brasil por causa do Irã. É a mesma coisa dos brasileiros fajutos que ficam contra o Brasil por causa da extradição do Batisti.

Sim, segundo a wikipedia ele é um judeu brasileiro.E pelo que diz, está claro que para ele vem primeiro Israel depois (talvez) o Brasil.

Mais inquietante é isso que saiu no Defesanet. Não me importo muito com a opinião do Düring mas se os FATOS que ele descreve forem reais a kôza pode ficar feia...

O resultado do irrealismo diplomático!


Nelson Düring

O Palácio do Planalto através da domesticada imprensa nacional lançou a versão de que o Presidente Luiz Inácio não viajaria às reuniões do G-8 e G20, realizadas na cidade de Toronto, Canadá, para acompanhar os esforços dos auxílios aos atingido pelo “tsunami de águas doces”, que afligiu vários estados do Nordeste.

A viagem prevista para o dia 25 (sexta-feira) não aconteceu. Ao verificar-se a agenda presidencial emitida pelo próprio Palácio do Planalto, para os dias 25, 26 e 27, temos para a sexta ver o jogo do Brasil contra Portugal e no fim de semana “Nenhum Compromisso Oficial”.

Assim, o não comparecimento à reunião do G20, em Toronto, tem outra explicação. É a fuga ao protagonismo internacional em apoio ao Irã. A retirada dos últimos dias do chanceler Celso Amorim do affair iraniano não é o bastante para a comunidade internacional.

O Itamaraty liderado por Celso Amorim e agora secundado pelo Secretário-Geral Antonio de Aguiar Patriota, que mostram um irrealismo diplomático que muito custará ao Brasil.

O ônus já acontece. Na recente exposição EUROSATORY (14-18 Junho), empresários brasileiros ligados ao setor de defesa foram comunicados por fornecedores ou parceiros, que seus governos estavam reavaliando as licenças de exportação de componentes sensíveis para o Brasil.

Motivos, a posição do Brasil em apoio ao Programa Nuclear Iraniano e também dúvidas sobre a própria ação das políticas nucleares do Brasil.

O Ministro da Defesa e a troika Militar poderão ter em futuro próximo muitos programas de equipamentos militares afetados por embargos tanto por países europeus, como Estados Unidos e até a Rússia.

Agora, alguns comentários sobre as palavras do Sr. Goldemberg:

ÉPOCA – O secretário de Assuntos Estratégicos, Samuel Guimarães, diz que “foi um erro assinar o TNP” porque a Constituição brasileira já proíbe o uso militar do átomo.
Goldemberg – Ele tem razão. Mas, se um dia algum governo decidir mudar a Constituição, não abrirá nenhum precedente. A Constituição de 1988 é a oitava desde a Independência e acumula 62 emendas.

É com isso que eu conto. É isso que eles temem. Com razão.

Em comparação, os EUA têm a mesma Constituição desde 1776, só com 27 emendas, e a Inglaterra nem Constituição escrita tem.

Curiosamente, ambos têm armas nucleares. Não entendi aonde ele quis chegar...

Goldemberg – Não assinar o protocolo pode tornar o Brasil alvo de sanções internacionais, como as impostas ao Irã pelas Nações Unidas (ONU).

Verdade. Podem mesmo. Resta saber até onde seriam eficazes...

ÉPOCA – Nossa economia é muito maior e mais diversificada que a do Irã. Neste cenário, qual sanção teria efeito contra o Brasil?
Goldemberg – A ONU pode congelar os bens e as contas bancárias brasileiras no exterior, paralisar o comércio externo e barrar transferências de tecnologia. Se nossa economia é maior e estamos mais integrados ao mundo, isso nos torna mais vulneráveis às sanções, não menos.

Aí sim, pura vira-latice, a meu ver. Eles também têm bens aqui, contas bancárias aqui, investimentos aqui. O fato de estarmos muito mais integrados do que em qualquer outra época à economia mundial também a torna mais vulnerável a nós: quem compra de nós vai ter que achar outro fornecedor com condições igualmente vantajosas (ou já estariam comprando dele ao invés de nós, afinal, não comerciam conosco por nossos belos olhos, né?), quem vende para nós vai ter que procurar outros clientes. Isso vai dar bastante prejuízo pelo mundo todo e não apenas para o Brasil. E quem nos embargar vai se agarrar com quem? Com os EUA e Inglaterra e suas cambaleantes economias? Ainda por cima com a gente tendo o Pré-Sal num mundo sedento por petróleo? E se a gente, de uma hora para outra, lançasse ao mercado de uma vez só uns duzentos bilhões em treasuries, o que aconteceria ao dólar? Não, não creio que fôssemos SÓ NÓS a quebrar...

O silêncio de Lula encoraja a desconfiança de que o Brasil teria intenções de fazer armas nucleares para exercer sua soberania.

Aqui ele parece ter sua razão: o que custava o Presidente ir a público e dizer que não vamos ter bomba nenhuma e fim? Depois vai pra casa, reúne a tigrada e diz "tá, e aí, é pra quando a primeira, POWS?"

ÉPOCA – Não basta ter a bomba. É preciso meios de lançá-la. Goldemberg – O governo retomou o projeto de lançador de satélites. Se existisse, poderia levar ogivas.

Esse véio tinha que charlar com a KOSLOVA, nunca mais repetiria uma besteira dessas. Há pouquíssimo em comum entre um lançador de satélites e um ICBM/IRBM, tanto em hardware quanto em software...

Por outro lado, enquanto um lançador NÃO PODE ser usado como míssil, um míssil sim, pode ser usado como lançador, mesmo que com razoável perda de eficiência e pobre custo-benefício. Daí a gente teria que ver de perto O QUE estamos desenvolvendo...

Pasquale Catozzo escreveu:

rodrigo escreveu:Esse Goldenberg (será que é judeu?...) está contra o Brasil por causa do Irã. É a mesma coisa dos brasileiros fajutos que ficam contra o Brasil por causa da extradição do Batisti.

Sim, segundo a wikipedia ele é um judeu brasileiro.E pelo que diz, está claro que para ele vem primeiro Israel depois (talvez) o Brasil.

Esse traidor que infelizmente é gaúcho deveria ser condenado à morte, porém esperar o que dele, qual o partido do rapaz mesmo? Hum é do mesmo partido do entregão FHC.

Quanto as suas falácias, O Brasil não é um anão para a economia mundial, nos impor sanções significa prejuízo certo aquele que ousar fazê-lo.

Já é chegada a hora de fazer a 1º explosão e acabar com essa conversa todo, pronto temos a bomba, alguém vai querer encarar?

Saudações

Futuro ministro do Meio Ambiente do Serra. Ou Ministro da Educação. Ou Ministro das Minas e Energia. Ou consultor informal, atrelado a uma OSCIP/ONG de cariz ambiental ...

ÉPOCA – O secretário de Assuntos Estratégicos, Samuel Guimarães, diz que “foi um erro assinar o TNP” porque a Constituição brasileira já proíbe o uso militar do átomo.
Goldemberg – Ele tem razão. Mas, se um dia algum governo decidir mudar a Constituição, não abrirá nenhum precedente. A Constituição de 1988 é a oitava desde a Independência e acumula 62 emendas.

É com isso que eu conto. É isso que eles temem. Com razão.

Citação:
Em comparação, os EUA têm a mesma Constituição desde 1776, só com 27 emendas, e a Inglaterra nem Constituição escrita tem.

Curiosamente, ambos têm armas nucleares. Não entendi aonde ele quis chegar...

Tulio, eu creio que vc sabe que o sistema juridico americano e ingles é exceção no mundo não? Eles não tem uma legislação engessada no estilo romano o que fornece mais poderes aos juizes e a leis não constitucionais. A Constituição por la são apenas diretrizes basicas.

Unicos paises que se pode comparar com o BRasil são os outros paises nucleares! Eles sim usam tb o sistema greco-romano! Por sinal todos eles ja mudaram sua constituição ou a reformaram nas ultimas decadas! Simplesmente é o modo como nosso tipo juridico funciona!

Veja a frança por exemplo! Faz o Brasil parecer um novato no jogo! E olha que a frança so começo a ter constituição a partir de 1791, bem proximo da independencia brasileira!

Como pode ver, so dpois de 1958 com a frança ja estabilizada e sem o caos europeu atrapalhando que eles se estabilizaram. Agora lembrar que a de 1958 ja sofreu uma revisão, motivo pelo qual tem apenas 18 emendas!

#

* The Constitution of 1791, adopted 3 September 1791, established the Kingdom of the French, a constitutional monarchy, and the Legislative Assembly.
* The Girondin constitutional project in process of being adopted before the coup that lead to the Montagnard faction being in control.
* The Constitution of 1793, ratified 24 June 1793, was ratified but never applied due to the suspension of all ordinary legality 10 October 1793 (under the French First Republic)
* The Constitution of 1795, adopted 22 August 1795, established the Directory.
* The Constitution of the Year VIII, adopted 24 December 1799, established the Consulate.
* The Constitution of the Year X, adopted 1 August 1802, established the Consulate for Life
* The Constitution of the Year XII,adopted 18 May 1804, established the First French Empire.

# Following the restoration of the Monarchy

* The Charter of 1814, adopted 4 June 1814, established the Bourbon Restoration
* The Charter of 1815, adopted 22 April 1815, was used during the Hundred Days
* The Charter of 1830, adopted 14 August 1830, established the July Monarchy

# 19th century

* The French Constitution of 1848, adopted 4 November 1848, established the French Second Republic
* The French Constitution of 1852, adopted 14 January 1852, established the French Second Empire
* The French Constitutional Laws of 1875 of the French Third Republic, February 24 and 25, and July 16, 1875

# 20th Century

* The French Constitutional Law of 1940, adopted 10 July 1940, established Vichy France
* The French Constitutional Law of 1945, adopted 1945, established the Provisional Government of the French Republic
* The French Constitution of 1946, adopted 27 October 1946, established the French Fourth Republic
* The French Constitution of 1958, adopted 4 October 1958, established the French Fifth Republic

Pasquale Catozzo escreveu:

rodrigo escreveu:Esse Goldenberg (será que é judeu?...) está contra o Brasil por causa do Irã. É a mesma coisa dos brasileiros fajutos que ficam contra o Brasil por causa da extradição do Batisti.

Sim, segundo a wikipedia ele é um judeu brasileiro.E pelo que diz, está claro que para ele vem primeiro Israel depois (talvez) o Brasil.

Caro Pasquale,
Desculpe o texto meio off-topic, mas não poderia deixar de registrar uma expressão que já vejo com certa frequencia em nosso forum, que deve ser um escudo para a brasilidade.
Não existe isso de Judeu Brasileiro. Ou o cara é Brasileiro, ou não é.
Essas terminologias de:
Italo-isso, Germano-aquilo, Nipo-aquilo-outro, Afro-brasieliro. Nunca coube no nosso plano de nação.
O Brasil é UNO. Ainda que multi.
Sei que há uma campanha nas ultimas decadas para que aceitemos estas idéias de nos dividir. Existe até um plano governamental com a desculpa de falar em integração e resgate social. Mas isso é um atentado com o projeto de Brasil estabelecido há mais de 500 anos pelos jesuitas e ao menos 150 pelos Positivistas e que deposi foi adotado pelas Forças Armadas Brasileiras.

Deixemos isso pra as nações birraciais, trirracias.... Como os americanos, canadenses.
Nós seremos sempre, unicamente brasileiros. Mesmo que com aparencias distintas.
Temos de resistir e seguir nosso proprio caminho. Não adotaremos modelos alienigenas.

Um forte abraço,

Tupi

Goldemberg foi cria do Sarney e foi Secretário e Min. do Collor..

Muito bem falado Tupi!
Sem esses modismos idiotas por aqui, só pode haver brasileiros!

Vamos ser claros: o Goldberg é do time que acha que não deveríamos ter nenhuma tecnologia nuclear. Nem para energia.

Sob essa perspectiva, fica fácil dizer que não somos confiáveis, que não temos maturidade, que não damos segurança. É confortável para americanos, ingleses, israelenses e alemães ficarem jogando areia na nossa cara, dizendo que não acreditam nas nossas intenções, tentando sabotar por pressões, por barreiras e conchavos, nossos programas de desenvolvimento militar e tecnológico.

O problema é que não nos basta a perspectiva que tem os estrangêiros de nós, mas também as que nós temos: Queremos dominar a tecnologia de lançamento de satélites, queremos dominar o ciclo nuclear, as usinas de geração de energia nuclear e, um dia, quem sabe, as usinas de fusão. Todas essas tem uso dual, e portanto tem dinheiro e interesses militares associados. E isso é verdade em qualquer país que tenha seguido por esse caminho, incluídos aí aqueles que "duvidam" das nossas intenções. Estão certos o ministro da defesa e o Guimarães quando falam que não devíamos ter assinado o TNP, e menos ainda, esse protocolo adicional. Afinal, porque devemos satisfações à organizações estrangeiras, que simplismente duvidam de nós? Nosso compromisso é com o desenvolvimento tecnológico, e invariávelmente, o mesmo irá aumentar nossas capacidades militares, oque é bem diferente de desenvolver, fabricar, testar e pensar em usar bombas nucleares.
Um país que tenha capacidade de colocar satélites no espaço e domine o ciclo nuclear tem total capacidade de fabricar bombas nucleares e montar mísseis nucleares. Essa verdade é inevitável, e não é papel do TNP evitar tal capacidade. Querem os EUA e outras potências nucleares que o TNP fique mais poderoso, para que se sintam mais seguros, mas isso não é problema nosso.

Quanto ao Irã, também acho que o Brasil podia ter ficado quieto no canto dele, e deixado o Irã se estrepar sozinho. Sei que fomos lá ajudar a defender uma posição que nos interessa, mas era uma batalha perdida, não pela posição, mas pelo companheiro de luta. Ninguém confia no Irã, e com razão. Oque não tira o mérito do Irã, dentro do TNP, ter de fato o direito de enriquecer urãnio e de não assinar o protocolo adicional. Mas foi inocente o Brasil em ficar lado a lado com um país que ainda é visto como pária global.

Quanto ao boicote de fornecedores de equipamento, abrem espaço para competidores de outras nações, para o desenvolvimento das tecnologias aqui no Brasíl, e ainda correm o risco de levarem, por reciprocidade, boicotes em outras áreas, até mesmo no comércio. Não há justificativa para exigir que um país assine um protocolo adicional, sob ameaça de boicotes. Isso é chantagem, e se for o caso, temos mais é que ignorar. O prejuizo que causarem vai se voltar contra eles no longo prazo. E os países que já detem tecnologia nuclear não tem nada a oferecer quando o protocolo adicional especificamente os exclui de inspeções ou de restrições no desenvolvimento de tecnologia. O TNP não pode virar desculpa para apartheid tecnológico.

Allan

Anton escreveu:Muito bem falado Tupi!
Sem esses modismos idiotas por aqui, só pode haver brasileiros!

Obrigado.
Se não ficarmos atento até aqui no nosso forum, vamos estar servindo a interesses excusos.
A primeira batalha acontece apenas no imaginário. Se forem conquistados os corações e as mentes o resto é mais fácil.

Paredon pra esse Brasileiro ai também... vendido ao sistema Yankee!!!

O problema é que parece ser verdade mesmo....

Tupi escreveu:

Pasquale Catozzo escreveu: Sim, segundo a wikipedia ele é um judeu brasileiro.E pelo que diz, está claro que para ele vem primeiro Israel depois (talvez) o Brasil.

Caro Pasquale,
Desculpe o texto meio off-topic, mas não poderia deixar de registrar uma expressão que já vejo com certa frequencia em nosso forum, que deve ser um escudo para a brasilidade.
Não existe isso de Judeu Brasileiro. Ou o cara é Brasileiro, ou não é.
Essas terminologias de:
Italo-isso, Germano-aquilo, Nipo-aquilo-outro, Afro-brasieliro. Nunca coube no nosso plano de nação.
O Brasil é UNO. Ainda que multi.
Sei que há uma campanha nas ultimas decadas para que aceitemos estas idéias de nos dividir. Existe até um plano governamental com a desculpa de falar em integração e resgate social. Mas isso é um atentado com o projeto de Brasil estabelecido há mais de 500 anos pelos jesuitas e ao menos 150 pelos Positivistas e que deposi foi adotado pelas Forças Armadas Brasileiras.

Deixemos isso pra as nações birraciais, trirracias.... Como os americanos, canadenses.
Nós seremos sempre, unicamente brasileiros. Mesmo que com aparencias distintas.
Temos de resistir e seguir nosso proprio caminho. Não adotaremos modelos alienigenas.

Um forte abraço,

Tupi

Concordo tupi, mas nesse caso especifico, não. Chamar este homúnculo de brasileiro seria uma ofensa contra quem realmente se sente brasileiro e que ama o nosso país. Ele é só mais um que por caso, tiveram a sorte - ou o azar dependendo do ponto de vista- de nascer dentro dos nossos modestos 8,514,877 km2 de terra.

Abraços

Italo Lobo escreveu:Goldemberg foi cria do Sarney e foi Secretário e Min. do Collor..

Goldemberg é um cara simpático, é quadro do PSDB faz anos, arrumou até emprego para o ex-genro...Ele deve estar frequentando alguma roda de professores da USP que temem o PT...No fundo, o anti-petismo em alguns é tão alarmante que existem essas posições equivocadas mesmo de pessoas sensatas.

Triste que como reitor ele foi um cara bem sensato, quem cuidava da parte administrativa era o secretário e ele ficava com o monte de "amigas" que ele tinha, festas e os discursos. Os alunos agradeceram

Pasquale Catozzo escreveu: Concordo tupi, mas nesse caso especifico, não. Chamar este homúnculo de brasileiro seria uma ofensa contra quem realmente se sente brasileiro e que ama o nosso país. Ele é só mais um que por caso, tiveram a sorte - ou o azar dependendo do ponto de vista- de nascer dentro dos nossos modestos 8,514,877 km2 de terra.

Abraços

OK, endedi a idéia.
Infelizmente ainda não temos outra palavra para rotular esta figura, além de traidor FDP.
E como todo traidor a melhor solução é a
De imaginar que ele já esteve no segundo escalão do governo.
Realmente uma lastima pra nosso pais.

Tupi escreveu: Temos de resistir e seguir nosso proprio caminho. Não adotaremos modelos alienigenas.

Um forte abraço,

Tupi

bastante lúcido.