O futuro da AAAe no Brasil

[knigh7]

Na audiência na CRE realizada ontem o Comandante do EB disse que os RBS-70 é mais confiável que o Igla S.

E adjetivou o Black Hawk como "excelente", um tratamento que não dispensou aos outros. A Airbus já deve estar se mancomunando com o PT para enfiar goela abaixo os helis dela.

[knigh7]

Da apresentação do Comandante do EB na Comissão de Rel Exteriores e Def Nacional. 04/05/23:

[RobsonBCruz]

Na audiência na CRE realizada ontem o Comandante do EB disse que os RBS-70 é mais confiável que o Igla S.

E adjetivou o Black Hawk como "excelente", um tratamento que não dispensou aos outros. A Airbus já deve estar se mancomunando com o PT para enfiar goela abaixo os helis dela.

Knight7, onde consigo a apresentação integral?

[knigh7]

Eu coloquei o video com a audiência na íntegra no tópico Min da Defesa:

https://www.defesabrasil.com/forum/view ... &start=975

[FCarvalho]

170 unidades de vetores AAe. Isso considerando Igla, RBS-70NG e Guepardo.
Realmente, a que ponto nós chegamos.
Ou melhor, como fomos capazes de chegar a tal ponto.
Detalhe. Em Brasília está todo mundo, literalmente, cagando e andando para isso.
Viva-se com mais essa.
Deus deve ser brasileiro mesmo. Só pode.

[FCarvalho]

Na audiência na CRE realizada ontem o Comandante do EB disse que os RBS-70 é mais confiável que o Igla S.

E adjetivou o Black Hawk como "excelente", um tratamento que não dispensou aos outros. A Airbus já deve estar se mancomunando com o PT para enfiar goela abaixo os helis dela.

Knight7, onde consigo a apresentação integral?

Nunca foi escondido de ninguém a descarada preferência das ffaa's pelo BH. Ou de tudo que seja made in USA. A americanofilia castrense tupiniquim é inequívoca e muito clara. E não se aceitam questionamentos sobre isso.

E pouco importa se outras soluções sejam passíveis de análise sobre o escrutínio da PND, END, etc. Nessas horas, valem mais as preferências pessoais do que qualquer ganho industrial, tecnológico e/ou operacional e logístico para a BIDS. O negócio é satisfação pessoal.

Nada contra BH, mas se tiver de escolher entre um produto acabado, sem off set, tot ou qualquer outro ganho efetivo, só aquele famoso tapinha nas costas do tipo "olha, tá vendo como eu sou legal com você. Pode brincar agora, mas vê se não estraga o negócio", e outros que me tragam ainda que parcialmente tais ganhos, eu fico com a segunda opção. Sempre.

Não estou defendendo esse ou aquele helo, mas sejamos honestos, os H225M criam e mantém emprego, renda, além de gerar novas capas e tecnologias, e uma cadeia produtiva ao redor da Helibras que simplesmente não pode ser desprezada ou ignorada em favor de outra solução simplesmente mais ao gosto pessoal de oficiais generais das ffaa's. Vivem reclamando de que fazem tudo para respaldar a END, mas na prática só fazem isso quando convém.

A seguir esse padrão, essa lógica, se deixar vamos estar entupidos até o pescoço de quinquilharias de segunda mão estadunidense e f...-se a BIDS, a indústria nacional, PDI e todo o resto. O barato é ser igualzinho o tio Sam. Nem que seja em uma versão mirim.

Bom, já deram provas de que realmente este e qualquer outro governo nunca tiveram, não tem, e não querem compromisso e responsabilidade de longo prazo com a defesa no Brasil. Essa é a nossa sina.

[Viktor Reznov]

170 unidades de vetores AAe. Isso considerando Igla, RBS-70NG e Guepardo.
Realmente, a que ponto nós chegamos.
Ou melhor, como fomos capazes de chegar a tal ponto.
Detalhe. Em Brasília está todo mundo, literalmente, cagando e andando para isso.
Viva-se com mais essa.
Deus deve ser brasileiro mesmo. Só pode.

É isso no que dar ficar fazendo compra pra "formar doutrina". Foram décadas de generais recebendo migalhas de Brasília e se rasgando de elogios pra parcas compras de equipamento velho e em minúsculas quantidades. Eu me lembro na época da compra dos Mirage 2000B/C tivemos que ouvir Brigadeiros falando que os Mirage eram o que havia de mais moderno na América do Sul e nessas horas as múmias do Clube Militar não se manifestam em absolutamente nada pra criticar essas políticas.

[J.Ricardo]

Rapaz, frase que aprendi a ter ódio aqui no DB é o tal "formar doutrina", essa frase serve como uma luva por essas bandas para compras irrisórias e para destruir a indústria nacional.

[FCarvalho]

170 unidades de vetores AAe. Isso considerando Igla, RBS-70NG e Guepardo.
Realmente, a que ponto nós chegamos.
Ou melhor, como fomos capazes de chegar a tal ponto.
Detalhe. Em Brasília está todo mundo, literalmente, cagando e andando para isso.
Viva-se com mais essa.
Deus deve ser brasileiro mesmo. Só pode.

É isso no que dar ficar fazendo compra pra "formar doutrina". Foram décadas de generais recebendo migalhas de Brasília e se rasgando de elogios pra parcas compras de equipamento velho e em minúsculas quantidades. Eu me lembro na época da compra dos Mirage 2000B/C tivemos que ouvir Brigadeiros falando que os Mirage eram o que havia de mais moderno na América do Sul e nessas horas as múmias do Clube Militar não se manifestam em absolutamente nada pra criticar essas políticas.

Temos dois problemas seríssimos a resolver. Ninguém, absolutamente ninguém neste país, seja militar ou civil, acredita realmente que o país pode, cedo ou tarde, enfrentar uma guerra real. Ponto. Isso só muda com uma sociedade educada. Bem, estamos ferrados e mal pagos neste quesito.
O segundo é que, se não existe quem acredite de fato que o Brasil pode entrar em guerra em qualquer tempo, Defesa é e sempre será um assunto sem qualquer importância no cenário nacional. Seja político, econômico ou social. É muito mais uma curiosidade do que propriamente uma política pública.
É como aquela frase da logísitca que existe nas OM de manutenção do exército e que pode ser aplicada perfeitamente ao tema Defesa no Brasil: manutenção é isso. Quando tem, ninguém sabe que existe. Quando falta, todos reclamam que deveria haver. Mas quando efetivamente não existe, todos concordam que deveria existir.
Quando e se um dia nós dermos nomes aos bois em termos de política de defesa, então quem sabe poderemos ter uma realidade diferente no Brasil quanto à Defesa Nacional.
Mas até lá, os militares, "na falta do que fazer" são bons mesmo em ACISO, MMI e GLO. E mais nada. Qualquer coisa com esse negócio de guerra é coisa de quem não tem o que fazer...

[Glauber Prestes]

Da apresentação do Comandante do EB na Comissão de Rel Exteriores e Def Nacional. 04/05/23:

Gostaria de falar que, de maneira simplista, eu gosto dessas comparações com outros países dos BRICS. Sempre nos comparamos apenas com os nossos vizinhos, e isso deu ao brasileiro médio uma falsa impressão de que "estamos bem, estamos em vantagem, então pra que gastar mais?", e acho que começar a imprimir esse tipo de comparação ajuda na opinião pública, até porque o "resto do mundo" acha que esses países são mais parecidos conosco.

[FCarvalho]

Talvez, e bota talvez nisso, até os militares tenham enfim reconhecido que nossas principais HE devem ser anacrônicas há pelo menos um século, esperando a próxima invasão da Argentina.

Isso de ficar nos comparando com a vizinhança e não com as potenciais e reais ameaças em nosso entorno estratégico no contexto abaixo da linha do Equador, e não simplesmente sul americano, pode finalmente jogar alguma luz sobre quem de fato e para o que devemos preparar a nossa defesa.

A ver se tudo isso aí não passa, outra vez, de mera propaganda e retórica a fim de arrumar uns trocados a mais para a marmita de sempre.

Será que alguém se assustou de verdade com os acontecimentos na Ucrânia no último ano e meio e, acabou caindo do seu berço expendido ao olhar para o espelho e notar a si mesmo?

[J.Ricardo]

O problema é a África no Sul aí, com certeza é por onde os vigaristas de Brasília vão comparar.

[knigh7]

[knigh7]

O EB começou tarde, aliás bem mais tarde que os parlamentares de Roraima, a dar atenção à Venezuela e a seu arsenal e não mencionou a Argentina. Peido de galinha é mais mortal que as FFAA dos nossos hermanos falastrões perebas cucarachas.

[cabeça de martelo]