Fórum Defesa Brasil

Knight escreveu:

brisa escreveu: Queremos a importação de inteligências e tecnologia e não, propriamente, da parte bruta do trabalho", disse Jobim.

Estou entendendo de forma mais literal.
Importação de inteligências: Técnicos, professores e cientistas russos aqui no Brasil.
Importação de tecnologia: Ter direitos de utilização da tecnologia.
Parte bruta do trabalho: Compra de produto pronto.

No contexto ficaria assim SE tiver que comprar alguma coisa pronta pra poder levar a tecnologia até podemos conversar.

Knight_MSoares

Brilhante cavalheiro

Para isso não se precisa comprar caças. Isso já ocorre desde a muito tempo. Temos inclusive um venerável membro que estudou na Rússia.

A parte bruta pode ser entendida como MONTAGEM. Algo como fazemos com alguns equipamentos de asas rotativas hoje. Ninguém aprende isso, fabricar um caça de 5ºG se não tiver o aspecto físico nas mãos.
A MB com seus subs e fragatas fez assim, o primeiro montado lá ou aqui com assistência do fabricante e o restante feito com a assistência extrangeira, num processo de ToT gradual.
Não dá para comprar o projeto e sem absolutamente nenhuma experiência anterior, partindo do nada, construir uma máquina complexa assim. Há que seguir um caminho gradual e constante,e lá na frente o resultado seria/será um caça de 5ºG nacional, onde dominaremos TODOS os processos, nacionais ou não.

Cada um vê uma possibilidade, mas eu prefiro me ater ao usual e normal, digamos assim.

Alguns pontos:


1) Desde a instituição da tal Comissão Gerencial do F-X, em maio/2008, que foram separadas as questões relativas aos caças de quarta e quinta geração. São coisas paralelas, e a própria nota dizia tudo;


2) Caça de quinta geração foi e é MUITO CARO para desenvolver ! Por isso (e por outras) jurava para mim que o F-35 acabaria aportando na FAB mais dia menos dia, ainda que em versão downgraded. De qualquer forma, independentemente do que venha acontecer com o PAK-FA, penso que ele pode ser usado para quem sabe arrancar alguma coisa a mais no F-35. Alguma participação a mais, quem sabe...


3) O caça de quinta geração tende a ser o HIGH da FAB, com preço maior e a ser operado em menores quantidades. Tudo indica (minha opinião) que a intenção da FAB é fazer do GRIPEN a sua grande massa de manobra, servindo como a opção LOW da força.


Abraços,

Luerti

Carlos Mathias escreveu:Para isso não se precisa comprar caças. Isso já ocorre desde a muito tempo. Temos inclusive um venerável membro que estudou na Rússia.

A parte bruta pode ser entendida como MONTAGEM. Algo como fazemos com alguns equipamentos de asas rotativas hoje. Ninguém aprende isso, fabricar um caça de 5ºG se não tiver o aspecto físico nas mãos.
A MB com seus subs e fragatas fez assim, o primeiro montado lá ou aqui com assistência do fabricante e o restante feito com a assistência extrangeira, num processo de ToT gradual.
Não dá para comprar o projeto e sem absolutamente nenhuma experiência anterior, partindo do nada, construir uma máquina complexa assim. Há que seguir um caminho gradual e constante,e lá na frente o resultado seria/será um caça de 5ºG nacional, onde dominaremos TODOS os processos, nacionais ou não.

Cada um vê uma possibilidade, mas eu prefiro me ater ao usual e normal, digamos assim.

Nobre CM, no geral concordo com seu texto.
Considero apenas que o termo MONTAGEM neste nível costuma ser apresentado como transferência de tecnologia e é pesadamente cobrado por isso.
Na minha leitura, considerei que queremos transferência de tecnologia (provavelmente também da necessária para montagem de um caça complexo).

[]´s

Knight_MSoares

Engraçado....hehehehe

A leitura que fiz logo de primeira antes de ver as respostas dos outros foi a de um reporter que perguntou sobre o tal encontro e sobre a possível compra de equipamentos, aí o Ministro respondeu a parte grifada e citou aviões como exemplo, mas ele chegou a falar que aviões? Como já foi dito aqui por alguem, acredito que o nome Sukhoi ficou por conta do reporter e duvido que ele tenha usado esse nome na pergunta ao Ministro.

Não vejo nada de novo aí quanto a transferência de tecnologia.

Só vejo ele batendo na mesma tecla que sempre bateu em relação a 5ª geração.(Que, na minha opinião, parece quase um sonho sexual do ministro.)

É nessas horas que vejo como poderiamos estar com um esclarecimento maior no DB sobre os atuais processos das forças armadas brasileiras, mas desperdiçamos tempo discutindo o sexo dos anjos.
É minha opinião.

Um abraço a todos.

FAB atua em combate a incêndio no Parque Nacional da Chapada Diamantina

O 1º Grupo de Transporte de Tropa realizou no período de 6 a 12 de novembro de 2008, na localidade de Lençóis - BA, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, a segunda missão real de Combate a Incêndio Florestal com a aeronave C-130 Hércules no Brasil. A aeronave foi equipada com um sistema modular de combate a incendio aero-embarcado, ou em inglês, Modular Airborne Fire Fghting System (MAFFS). Para cumprir a missão foram deslocados para o local, além da aeronave, equipamentos de apoio necessários para a operação e 34 militares, entre tripulantes, mantenedores do MAFFS e equipe de manutenção.

Na chegada do 1º GTT o incêndio já havia destruído cerca de 1/3 do Parque Nacional da Chapada da Diamantina.

No dia 6 de novembro, após a chegada do Grupo, todo material de apoio como: piscinas para armazenamento de água, retardante e compressor de ar foi montado, de modo a possibilitar o início da Operação no dia seguinte quando foram iniciadas as missões de Combate a Incêndio Florestal, com o lançamento de um composto químico retardante denominado LICET, e de fabricação nacional, pela primeira vez empregado em operações reais. Este produto químico é misturado com água e lançado pela aeronave à frente do foco de incendio. Seus componentes impedem a progressão do incendio, facilitando o trabalho dos bombeiros e brigadistas voluntários que realizam o combate no terreno.

Foram realizadas 14 missões durante a Operação, com o lançamento de 13.000 litros da mistura água-retardante em cada saída, totalizando 182.000 litros. Também participaram do combate ao incêndio 4 aeronaves AIRTRACTOR e 3 Helicópteros Esquilo sendo a coordenação dos vôos realizada pela equipe da Força Aérea presente no local.

O foco principal do incêndio era uma faixa de 14 Km de fogo que se deslocava 1,7 Km por dia. E o combate ao incêndio contou com a participação de vários órgãos: IBAMA, PREVFOGO, Defesa Civil, Grupamento de Bombeiro de Lençóis, Polícia Militar da Bahia, FAB e a Empresa de Aviação Americasul.

A Operação possibilitou ao Grupo agregar mais experiência na capacitação de suas tripulações nesta nova missão e aprimorar as técnicas de Combate a Incêndio Florestal.







fonte: http://www.fab.mil.br

att
binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!

Esse kit para o Hércules veio tarde, mas só o fato de já estar salvando florestas aqui no Brasil já me deixa orgulhoso.

Precisamos de mais!

Skyway escreveu:Engraçado....hehehehe

A leitura que fiz logo de primeira antes de ver as respostas dos outros foi a de um reporter que perguntou sobre o tal encontro e sobre a possível compra de equipamentos, aí o Ministro respondeu a parte grifada e citou aviões como exemplo, mas ele chegou a falar que aviões? Como já foi dito aqui por alguem, acredito que o nome Sukhoi ficou por conta do reporter e duvido que ele tenha usado esse nome na pergunta ao Ministro.

Não vejo nada de novo aí quanto a transferência de tecnologia.

Só vejo ele batendo na mesma tecla que sempre bateu em relação a 5ª geração.(Que, na minha opinião, parece quase um sonho sexual do ministro.)

É nessas horas que vejo como poderiamos estar com um esclarecimento maior no DB sobre os atuais processos das forças armadas brasileiras, mas desperdiçamos tempo discutindo o sexo dos anjos.
É minha opinião.

Um abraço a todos.

Leonardo, se me permite, quem sempre falou sobre caças de 5ªG ("sonho sexual") não é o ministro NJ (o entrevistado desta vez), mas sim o ministro MU. Isto muda o cenário, visto que o NJ sempre foi um feroz defensor de caças "finalizados", citando sempre que possível o Rafale. Isto sem falar que ele era um crítico dos caças de 5ªG, como exemplo, podemos citar a visita dele e do Saito na LM, onde ele chegou a "constranger" o Comandante fabiano ao falar sobre o F-35.

Ele falou sobre caças sim, mas para ele e o MU, UCAV também é "caça" (eles colocam tudo no mesmo saco), daí a dúvida levantada por mim. Ele poderia estar pensando no PAK-FA, mas... No fundo acredito que o ministro se referia mais a confusão feita pelos russos (ainda acham que venderão algo por aqui, mas o desejado é transferência de tecnologia com produção local) e que implicou na saída do SU-35 do FX-2, ou seja, um recado para não errarem mais.

Existe algo que as pessoas aqui pouco ou nada comentam (devido ao natural desconhecimento): a END. Esta considera um processo de curto, médio e longo prazo, e os caças passam por estes pontos. A solução de curto prazo são as modernizações do F-5 e do A-1. A solução de médio prazo se refere ao vencedor do FX-2. E a solução do longo prazo pode (repito, pode) passar pelo desenvolvimento e construção local de um caça de 5ªG (ou mais nova). Por isso o "paralelismo" que falei.

Os russos não estão descartados em termos de aviões (caças ou não), eles estão fora do FX-2, logo não faz sentido falar sobre o SU-35 (só se houver fato novo, o que duvido). Acho que a visita oficial dos russos na próxima semana poderá nos revelar muita coisa, por enquanto só dá para especular sobre as falas do ministro NJ, nada mais do que isso. Mas uma coisa é certa, o NJ não falava sobre o FX-2, falava sobre algo para adiante e é isto que ainda não compreendemos, até porque se trata algo novo aqui no DB (coisa boa aliás).


Abração,

Orestes

Não tem segredo.

Ja foi divulgado que o Brasil manteria as 3 frentes:

1) modernização dos caças atuais

2) FX2 com caças de 4ª geração

3) desenvolvimento de um caça nacional de 5ª geração

Acho que os russos entram no ítem 3.

Oi Orestes, concordo com muita coisa que escreveu, até por que essa tua resposta concorda com muita coisa que escrevi.rs

Quanto ao Ministro, eu me referia ao MU, e não fui claro isso pois esqueci de citar o nome dele. A frase acabou ficando no contexto do NJ.

Quanto a caças, na minha opinião ele citou apenas como exemplo, coisa fácil para a mídia entender. Não acho que o encontro tratará de qualquer aeronave de asa fixa.

É isso que penso.

Um abraço

Luís Henrique escreveu:Não tem segredo.

Ja foi divulgado que o Brasil manteria as 3 frentes:

1) modernização dos caças atuais

2) FX2 com caças de 4ª geração

3) desenvolvimento de um caça nacional de 5ª geração

Acho que os russos entram no ítem 3.

Sim, é mais do mesmo, o problema é que o Jobim fala em caças de 5 geração e de 4 geração sem o menor critério, ele troca as bolas toda hora. O que temos de real hoje é o FX-2.

[ ]´s

PRick escreveu:

Luís Henrique escreveu:Não tem segredo.

Ja foi divulgado que o Brasil manteria as 3 frentes:

1) modernização dos caças atuais

2) FX2 com caças de 4ª geração

3) desenvolvimento de um caça nacional de 5ª geração

Acho que os russos entram no ítem 3.

Sim, é mais do mesmo, o problema é que o Jobim fala em caças de 5 geração e de 4 geração sem o menor critério, ele troca as bolas toda hora. O que temos de real hoje é o FX-2.

[ ]´s

Resumindo

Rafale, Gripen NG e F-18.....

Skyway escreveu:Oi Orestes, concordo com muita coisa que escreveu, até por que essa tua resposta concorda com muita coisa que escrevi.rs

Quanto ao Ministro, eu me referia ao MU, e não fui claro isso pois esqueci de citar o nome dele. A frase acabou ficando no contexto do NJ.

Quanto a caças, na minha opinião ele citou apenas como exemplo, coisa fácil para a mídia entender. Não acho que o encontro tratará de qualquer aeronave de asa fixa.

É isso que penso.

Um abraço

PRick escreveu:

Luís Henrique escreveu:Não tem segredo.

Ja foi divulgado que o Brasil manteria as 3 frentes:

1) modernização dos caças atuais

2) FX2 com caças de 4ª geração

3) desenvolvimento de um caça nacional de 5ª geração

Acho que os russos entram no ítem 3.

Sim, é mais do mesmo, o problema é que o Jobim fala em caças de 5 geração e de 4 geração sem o menor critério, ele troca as bolas toda hora. O que temos de real hoje é o FX-2.

[ ]´s

Mas desta vez tem uma diferença, PRick, o NJ falava sobre caças e em relação aos russos. Não acredito que possamos partir do princípio que ele se confundiu e se esqueceu que os russos não estão mais no FX-2.

Tem algo novo no meio desta declaração do NJ, ele faça em "caças" de 5ªG e fala dos russos, então só pode ser algo que ainda não se discute no DB e que não tem relação direta com a concorrência do FX-2 (caso contrário ele falaria sobre outros equipamentos russos e não sobre "caças").

Mas você está correto quando afirma que o NJ confunde caças de 4ª e de 5ªG.


Abração,

Orestes

gaitero escreveu:

PRick escreveu:
Sim, é mais do mesmo, o problema é que o Jobim fala em caças de 5 geração e de 4 geração sem o menor critério, ele troca as bolas toda hora. O que temos de real hoje é o FX-2.

[ ]´s

Resumindo

Rafale, Gripen NG e F-18.....

Sobre o FX-2, correto, sobre as novas falas do NJ, não, é algo "diferente" do que se trata aqui no DB.


Abração,

Orestes