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Enviado: Qua Set 06, 2006 9:37 am
por Charlie Golf
P44 escreveu:na verdade eu queria era isto!
E viva a prima!
Agora a sério, porque será que o negócio naufragou (se é que isso é uma certeza)? Terão sido os 60 milhões de euros/12 milhões de contos pedidos pelas duas fragatas de outrora?
Tudo bem, são JB (Reserva 35 Anos) mas 60 milhões de euros?
Enviado: Qua Set 06, 2006 9:46 am
por Sintra
Enviado: Qua Set 06, 2006 10:04 am
por P44
Podiam ter avisado com antecedência que eu mandava uns ciganos da Feira de Corroios falarem com os Uruguaios...
Agora a sério:
Não é um desperdicio (Mais um!) usar 2 fragatas com 35 anos para OPVs???
Mesmo removendo os equipamentos que o Luis falou, não fica uma FORTUNA usar estes 2 navios como OPVs???
Não ficava mais barato fazer 1 museu ?
atracado em Belém e vender a outra por tuta e meia???
Enviado: Qua Set 06, 2006 10:32 am
por luis F. Silva
Mesmo removendo os equipamentos que o Luis falou, não fica uma FORTUNA usar estes 2 navios como OPVs???
Passa a navegar só com dois motores, tira-se também a peça de vante ( se o desaparecido Rui Elias deixar), com o peso retirado deve dar 18 nós.
Além disso é só até 2015, quando encomendarem o 2º par de NPOs, já com sistema anti-limalhas.
Atenção:
Como já mencionei, só corre o rumor.
Enviado: Qua Set 06, 2006 10:37 am
por P44
Além disso é só até 2015, quando encomendarem o 2º par de NPOs, já com sistema anti-limalhas.
Sendo assim já estou muito mais descansado!!!
Atenção: Como já mencionei, só corre o rumor.
Pois, o problema é que as ideias imbecis concretizam-se muito mais rápido que as outras...
Enviado: Sex Set 08, 2006 7:50 am
por P44
do
Diário da República
Corveta-OPV António Enes
[img]http://www.marinha.pt/NR/rdonlyres/D3DDA464-7719-493F-A9B6-B8B1723414A1/0/AntónioEnesNavio01.jpg[/img]
NH Alm. Gago Coutinho
Enviado: Sex Set 08, 2006 8:20 am
por P44
A 523 ao serviço da USN:
http://www.navsource.org/archives/09/6605.htm
(T-AGOS-5)
====================
A 522 ao serviço da USN:
http://www.navsource.org/archives/09/6611.htm
(T-AGOS-11)
Enviado: Sex Set 08, 2006 9:30 am
por P44
http://jn.sapo.pt/2006/09/08/nacional/n ... _2008.html
Navios holandeses chegam em 2008
O processo de aquisição das duas fragatas holandesas da classe "Karel Doorman" ou "M" destinadas à Marinha de Guerra portuguesa, para substituir os dois navios da classe "João Belo", em negociação para venda com o Uruguai, deverá dar um passo decisivo ainda este mês, com a assinatura do contrato entre as autoridades holandesas e portuguesas, soube o JN. Os navios já foram inspeccionados por oficiais da Armada portuguesa, que se deslocaram para o efeito à Holanda, merecendo a aprovação e à partida a aquisição vai custar 240 milhões de euros.
O processo parece agora bem perto do fim e já está calendarizada a chegada dos navios a Portugal - o primeiro em 2008 e o segundo em 2009. A disparidade temporal entre a chegada dos dois navios está associada ao facto de estarem a navegar ao serviço da Marinha Real Holandesa e o contrato de aquisição está a ser negociado prevendo já um ciclo de manutenção para cada um dos navios, antes da entrega à Armada.
A Holanda está a proceder à venda de alguns dos navios para renovar a frota, num programa naval que prevê a aquisição de navios mais modernos que poderão importar em 200 milhões de contos por unidade.
No entanto, os "Karel Doorman" começaram a ser operados apenas a partir de 1984, o que constitui uma boa opção para a Marinha de Guerra portuguesa, tendo em conta as restrições financeiras. A opção está associada também ao facto de as "Karel Doorman" disporem de sensores da mesma família que os operados nas fragatas da classe "Vasco da Gama", o que vai facilitar a integração em termos de instrução, manutenção e operação, com redução de custos. O próprio armamento é similar, diferindo apenas na peça de artilharia principal e no sistema de defesa antimíssil. Os navios holandeses constituem, no entanto, um importante salto tecnológico em relação às "Vasco da Gama". Só como exemplo, o sistema motriz pode ser controlado totalmente a partir da ponte e já dispõe de um casco que em alguns pontos permite iludir os radares, graças à tecnologia "stealth". CV
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http://jn.sapo.pt/2006/09/08/nacional/u ... tugue.html
Uruguai dá o sim à compra das fragatas portuguesas
A Marinha do Uruguai já deu o sim definitivo para a aquisição de duas fragatas portuguesas da classe "João Belo", estando agora a decorrer as negociações entre as autoridades dos dois países relativas à questão financeira, soube o JN. O processo acaba por estar associado à aquisição para a Armada portuguesa de duas fragatas à Holanda (ler texto em baixo), que irão substituir os navios lusos que estão a ser negociados com o Uruguai.
As venda das fragatas portuguesas insere-se num pacote de venda de material militar em serviço nas Forças Armadas, que fora anunciado pelo então ministro da Defesa Luís Amado, envolvendo verbas da ordem dos 290 milhões de euros. A venda das duas fragatas está prevista na Lei de Programação Militar, envolvendo verbas da ordem dos 30 milhões de euros, mas é, no entanto, a primeira vez que há a intenção firme de um Estado estrangeiro na compra de material português.
As informações sobre o processo de negociação para venda das "João Belo" foram confirmadas ao JN pelo embaixador daquele país sul-americano em Portugal, Gaston Lasart, que adiantou que as negociações "estão a decorrer em Montevideo (capital do Uruguai) entre oficiais do Estado-Maior da Marinha de Guerra do Uruguai e a embaixada portuguesa".
De acordo com o diplomata, as "negociações começaram no início desta semana" e seguem-se a uma visita de uma delegação de "oito oficiais da Marinha do Uruguai que estiveram em Julho em Portugal, durante uma semana, para verificar o estado das fragatas portuguesas".
O relatório foi positivo e as autoridades dos dois estados entraram agora na fase negocial de venda, assim como da cadeia logística para sustentação das fragatas. Os dois navios, as fragatas "João Belo" e a "Sacadura Cabral" têm cerca de 40 anos, mas a Marinha do Uruguai tem a navegar dois navios similares - com origem na classe francesa "Comandant Riviére" -, o que poderá conduzir a cinergias entre as quatro fragatas no campo de manutenção e da instrução.
Se o negócio se concretizar, o Uruguai pretende manter as duas fragatas portuguesas a navegar durante sete anos até poder dispor de novos meios.
Enviado: Sex Set 08, 2006 9:59 am
por Charlie Golf
luis F. Silva escreveu:Contou-me uma mosca, que voa por aqui e por ali, que o negócio da venda das duas J. Belo foi ao ar, e que vai ser retirada a peça de ré e so torpedos, para servirem de patrulhões, e reduzir a tripulação.
É só a brincar
Enviado: Sex Set 08, 2006 10:05 am
por P44
Enviado: Seg Set 11, 2006 12:13 pm
por Rui Elias Maltez
A pergunta que não cala:
Será que através dos meios diplomáticos adequados, Portugal já fez saber ao EUA que não pretende adquirir as 2 OHP que estavam desde há anos reservadas para Portugal?
Faltam menos de 2 meses para o fim do prazo, e se nada for dito, será possivel que os EUA peçam a Portugal uma indeminização por termos reservado durante tanto tempo para o nosso país 2 fragatas, que entretanto perderam valor perante outros potenciais interessados (leia-se um país do leste europeu)?
A reserva destas 2 fragatas data de 2002
Enviado: Seg Set 11, 2006 12:26 pm
por P44
Rui
Acho que o
prazo só "expira" no
próximo mês de Outubro.
Daí que acho que não deve haver problema.
Se os EUA aceitaram esta condição...
De qq modo a info no NVR permanece inalterável desde 2004...
http://www.nvr.navy.mil/nvrships/details/FFG14.htm
http://www.nvr.navy.mil/nvrships/details/FFG12.htm
No changes to this information were reported since 07/26/2004
Enviado: Seg Set 11, 2006 12:40 pm
por Rui Elias Maltez
Após prolongada paragem, a NRP Álvares Cabral volta a navegar:
FRAGATA ÁLVARES CABRAL VISITA OS AÇORES Publicado em:
2006-09-08
http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/A F-331 NRP Álvares Cabral:No âmbito das acções que visam o aprontamento do navio após um período de manutenção, a fragata “Álvares Cabral” visita o Porto da Praia da Vitória, para uma escala técnica, entre os dias 13 e 22 de Setembro.
A “Álvares Cabral” é uma fragata da classe “Vasco da Gama”, que dispõe de moderna tecnologia naval, e que além de missões de natureza estritamente militar, se encontra também treinada e vocacionada para operar noutro tipo de cenários, designadamente na execução de tarefas relacionadas com o apoio a populações sinistradas, a evacuação de refugiados, ou a ajuda humanitária.
O navio dispõe de um helicóptero Lynx MK5, o qual faz parte integrante do seu sistema de armas, sendo especialmente utilizado para a detecção e para o combate contra submarinos.
No entanto, a flexibilidade deste meio, pese embora a sua limitada capacidade de transporte, torna-o também muito útil em missões no âmbito do garante da Segurança e da Autoridade do Estado, tais como a vigilância e o combate a ilícitos nos mar.
A "Álvares Cabral" é comandada pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Luís Carlos de Sousa Pereira e possui uma guarnição de 190 militares, constituída por 26 oficiais, 45 sargentos e 119 praças.
Enviado: Seg Set 11, 2006 1:50 pm
por 3520
Enviado: Qui Set 14, 2006 7:55 am
por P44
pelo colega lancero, no forumdefesa.com
VIANA-CASTELO
Viana: Câmara aprova protocolo para levar submarino "Delfim" para a cidade
Viana do Castelo, 13 Set (Lusa) - A Câmara de Viana do Castelo aprovou hoje o protocolo a celebrar entre o Município e a marinha portuguesa com vista à transferência para a cidade do submarino "Delfim", que funcionará como um espaço museológico.
O "Delfim" fez a sua última imersão a 07 de Dezembro de 2005, encontrando-se desde então no Arsenal do Alfeite.
O documento obriga a Câmara a ressarcir a Marinha dos encargos correspondentes à preparação técnica e ambiental do submarino para utilização museológica, no valor estimado de 50.000 euros, a realizar obrigatoriamente no Arsenal do Alfeite.
A Câmara compromete-se ainda a contratualizar com o exterior a operação de reboque do submarino até Viana do Castelo.
A Marinha, por seu lado, efectua a cedência do submarino "isenta de custos de alienação" e disponibiliza toda a informação relacionada com o mesmo, para a sua utilização museológica.
Segundo o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor Moura, a chegada do submarino à cidade deverá ocorrer em 2008.
O submarino será colocado num jardim da cidade, "provavelmente" junto ao "Gil Eannes", antigo navio- hospital que, depois de resgatado da sucata e recuperado, se encontra na antiga doca comercial da cidade.
O objectivo da Câmara é criar naquele local "um pólo de visitas a navios", que, além do "Gil Eannes" e do "Delfim", poderá também vir a contar com o bacalhoeiro "Maria Manuela", actualmente desactivado em Aveiro.
Pesando 869 toneladas, quando se desloca à superfície, e 1.038 quando está submerso, o "Delfim" tem 57,78 metros de comprimento e 6,75 metros de boca, dispondo de dois motores eléctricos e dois geradores a diesel.
Foi lançado à água a 23 de Setembro de 1968, em Nantes, França, e entrou ao serviço da Armada Portuguesa a 01 de Outubro de 1969, sob o comando do então capitão- tenente Costa Monteiro.
Ao longo da sua actividade operacional, o "Delfim" navegou 44.307 horas, das quais 30.743 em imersão nas águas do Atlântico e do Mediterrâneo, tendo participado em vários exercícios nacionais e da Aliança Atlântica (NATO).
Destaca-se ainda a sua participação na operação "Endurance", realizada em 1997, tendo permanecido 31 dias no mar, em exercícios.
Este submarino realizou também missões típicas da Guerra Fria até 1989, passando depois a efectuar acções de vigilância, recolha de informações estratégicas para o Estado Português, operações de suporte e infiltrações de forças especiais e de apoio avançado à Força Naval.
Fonte:
http://dre.pt/pdfgratis2sa5/2006/09/2S171A0000S00.pdf