Fórum Defesa Brasil

Sávio Ricardo escreveu:

Lord Nauta escreveu:
Então neste caso, segundo sua opinião, a MB se enquadraria na mesma qualificação já que para mobiliar 2 NPM da classe Juan Carlos I não seriam necessários mais do que 30/36 F-35.

Sds

Lord Nauta

Prezado Lord, creio que não me compreendeu, estou querendo dizer que 36 SH nem sem comparam com 36 F35, o ultimo causa muito mais "alvoroço", militarmente e politicamente dizendo, que o primeiro.

Abs

Grato pelo esclarecimento.

Sds

Lord Nauta

E o A-12? Como andam os testes?

O que eu vou escrever é fato, apesar de ser uma conclusão minha. Conclusão tirada de conversa com militar que esteve a bordo.

O casco do navio esta bom, ou seja estruturalmente adequado. Mas o que ainda tem de problemas internos para serem sanados é algo muito grande. Inclusive o problema da geração de energia. Ou seja, ou a MB gasta uma quantia em dinheiro equivalente a construir um navio, faixa de mais de 500 milhões de dólares, para botar o navio na doca seca, rasgar ele e trocar o que tem que ser trocado, contratando empresas internacionais para reprojetar novos equipamentos compatíveis com o navio. Falo dos tais turbogeradores por exemplo por exemplo. Ou vai do jeito que vai. Segundo informe o gasto com SP já supera 400 milhões de reais. E deste jeito vai ficar mais anos e anos gastando e não operando. Compramos um navio que se fosse uma fruta seria bonita por fora mas podre por dentro.

Esta é a dura realidade. E depois de arrumar tudo isto, ainda vai restar os sensores e defesa antiaérea.

Mas opinião pessoal, creio que vale a pena, gastar uns 500 ou 700 milhões de dólares o custo de uma fragata nova para ter um Nae com capacidade de operar caças e helis pesados. Vale a pena. Afinal um Nae vence qualquer coisa sobre o mar em combate.

Mas será que um Turbo gerador de navio é tão mais complexo que um de qualquer usina terméletrica, que são fabricados pela TGM???

Complexo não, apenas que tem que ser um produto exclusivo projetado para atender as especificações do navio e as dimensões exatas da praça de máquinas do anterior. Aliás este deve ser o problema encontrar similares para substituir equipamentos antigos não mais fabricados. Quanto vai custar para uma empresa do ramo projetas e construir uma única unidade do equipamento para atender exclusivamente o nosso São Paulo. Muito caro, mas considerando o custo de um Nae novo e a capacidade que ele pode dar, creio que vale a pena.

Volto a perguntar, o que fizeram com os TGs do NAe Clemeceau, irmão do A-12? Se não me engano são 3 TGs em cada NAe da classe, será que no navio irmão não tinha pelo menos um em bom estado?!

O A-12 ja era EDITADO será que a MB não ver que não faz mais sentido gastar nessa banheira,
é aceitar que em caso de guerra estamos fudido e mal pago

Pegou Ar...

Pegou Ar...

Cade meu gardenal desculpem estou pessimista hoje.

JL escreveu:Complexo não, apenas que tem que ser um produto exclusivo projetado para atender as especificações do navio e as dimensões exatas da praça de máquinas do anterior. Aliás este deve ser o problema encontrar similares para substituir equipamentos antigos não mais fabricados. Quanto vai custar para uma empresa do ramo projetas e construir uma única unidade do equipamento para atender exclusivamente o nosso São Paulo. Muito caro, mas considerando o custo de um Nae novo e a capacidade que ele pode dar, creio que vale a pena.

Também penso que vale apena. E acredito que com a evolução tecnologica o tamanho do TG não seja problema, e talvez possa ser montado dentro do navio.

Senhores, gostemos ou não, a MB não tem outra opção que não o Nae SP, se quiser mesmo ter novamente uma aviação naval de asa fixa.

Já são quase 15 anos deste projeto desde a aquisição dos A-4K, e a MB não pode e nem tem como voltar atrás, em virtude das seríssimas implicações não somente doutrinárias, como de planificação estratégica e financeira. Ou alguém aqui acha que o quase nada do erário público que foi posto durante estes 15 anos no projeto poderia ser gasto assim, e simplesmente, não chegar a seu termo, saindo ileso, longe do foco da mídia e das criticas dos oportunistas de plantão? Muito já foi investido e muito mais ainda o será. Não tem volta.

Ou é isso, ou é perder, novamente, o sonho da aviação de asas fixa na MB. E desta vez, creio, se acontecer, será para sempre. Insisto, não tem volta.

abs.

Não tem jeito, a MB optou por aeronaves lançáveis por catapultas e para este uso, somente existem navios aeródromos nos EUA e um único na França. Então ou prepara o Sampa a qualquer custo ou coloca os aviões em terra e pode esquecer a ideia de uma esquadra com um Nae. Pois na atual altura do campeonato creio que seria muito difícil mudar tudo para operar os caríssimos F35 e V-22 Osprey, com a finalidade de adquirir uma plataforma com rampa de decolagem.

para quem pensa em desenvolver e produzir aqui a parte motriz de um sub nuclear acho que seria um bom exercicio desenvolver a parte de geradores para o A-12. que teoricamente seria muito mais simples que tudo num Sub Nuclear.

Até agora, lendo esses post's sobre TG tanto no A12 quanto no SNB, acho dificil a TGM não conseguir produzir um de qualidade, mas não acredito que a MB ainda não a consultou.