Fórum Defesa Brasil

jauro escreveu:Acredito que vai ser o pior dos anos. Nem nos planos Estratégicos do Exército ele consta. Existe o PEE 2011-2014 e o mais recente, PEE 2016-2019.
2015 simplesmente sumiu, passou pela fenda do tempo e foi devorado pelos "langoliers".
Vai ser um ano de continuar o que não foi concluído em 2014.

FCarvalho escreveu:

jauro escreveu:Acredito que vai ser o pior dos anos. Nem nos planos Estratégicos do Exército ele consta. Existe o PEE 2011-2014 e o mais recente, PEE 2016-2019.
2015 simplesmente sumiu, passou pela fenda do tempo e foi devorado pelos "langoliers".
Vai ser um ano de continuar o que não foi concluído em 2014.

Se muito, meu caro Jauro. Se ao menos conseguirmos manter os projetos macro, como o SISFRON e PROTEGER, já ficará de bom tamanho. O resto vai ter que ficar para o ano que vem, ou para bem depois.

abs

FCarvalho escreveu:O problema como sempre, é como dividir esta conta entre caminhões militares e militarizados no EB.
É só ver a situação da Agrale que desenvolveu um simples 4x4 de 2,5 tons e até hoje não consegui emplacar o veículo nas fileiras do EB, e de nem mais nenhuma outra ffaa. Tal caminhão poderia mesmo ser um substituo natual para os Reo e EE-25, mas passados quase dois anos de lançamento do produto, ninguém sabe, ninguém viu no que deu este projeto.
Deste jeito, como é quem uma industria por aqui pode pensar em caminhões de 5, 10 ou mais tons militares se nem o básico se consegue vender para o seu maior comprador?

abs

gogogas escreveu:

FCarvalho escreveu:O problema como sempre, é como dividir esta conta entre caminhões militares e militarizados no EB...

Bom em minha opinião umas 2.000 unidades para começar entre 6x6 e 8x8 ,(6x6 poderiam ser empregados em missões de paz (ONU) (GLO) ,caminhões específicos (caminhão oficina ),(caminhão comando), (rebocar peças de artilharia de 155 mm ), (8x8) , Engenharia ( caminhões MUCK ), (Transportes de objetos especiais EX; pontes) ,(Pantsir S1 caso seja adquirido ) entre outros ...
Os 4x4 Atego e Titan 15.250 podem ficar para uso do dia a dia ...

Concordo. missões e operações existem as centenas para as mais diferentes trações para caminhões no EB e demais forças. A problemática é como saber repartir isso com a verba que não se tem.
Em minha opinião, modelos 6x6 e 8x8 podem/devem ser empregados principalmente em missões mais pesadas, onde o diferencial de um eixo a mais na tração favorece o trabalho bruto a ser realizado. Ex: Art, Cav, Eng e, principalmente, logística e material bélico. Os 4x4 podem ser empregados na infantaria e demais OM's onde a relação peso x potência tracionada não seja tão exigente.

Sobre o AM-41 (posso estar errado ),mas foi um produto desenvolvido na hora em que estão se comprando vários pelo PAC que podem cumprir sua missão ,possa ser também pelo fato de que o EB não pediu para desenvolver tal caminhão (ide outro produtos que foram desenvolvidos e não entraram em operação em nossas forças armadas).

O AM-41 sofre de um misto de falta de sorte, com produto certo na hora errada. Na sua categoria, existe um lapso material que até hoje não foi preenchido no EB, com a consequente aposentadoria dos Reo e Engesa. Ponto. Mas o que fez ele não ser adquirido pelo EB? Justamente o fato de o EB estar priorizando a substituição de modelos mais antigos na faixa superior. Estes veículos da Agrale, tem não só qualidades para ser inserido principalmente nas OM's ditas leves, que existem e que virão a existir. Há muita coisa que se pode fazer com um caminhão de 2,5 ton que um de 5 ton não faz necessariamente melhor, e que não seja, inclusive, apenas transportar pessoal e material. O chassi dele oferece muitas possibilidades, assim como os seus congeneres mais pesados. A questão é prioridade. Ex: o AM-31 pode deslocar o morteiro pesado de 120mm, sua munição e guarnição utilizando apenas um veículo. Ele é bem mais barato de adquirir e manter que um caminhão de 2,5 ton ou mais para essa mesma missão. Já o AM-41 pode tracionar uma peça de artilharia de 105mm com munição e guarnição com melhores resultados que um caminhão de 5 ton como se vé hoje por aí.

Hoje em dia o EB vive uma salada mista de caminhões ,vive um pesadelo logístico ,REO's , EE-25 ,UAI M1-50 ,Mercedez Benz anos 70 80 90 2000... , Ford anos 70 80 90 2000 ... Pra se ter uma ideia posso dizer que o EB pode ter mais de 15 modelos de diferentes anos em operação ,espero que um dia possa ter padronização da frota para reduzir custos ....
Só se poderá pensar na redução de custos nesta questão, quando houver previsibilidade e regularidade de fomento financeiro. Sem isso, é o que vemos aqui nas infos do Talharim quase todos os dias, onde o EB compra o que dá, quando dá e como dá.

Lucas Lasota escreveu:Na verdade, o EB opera uma pequena quantidade de genuínos caminhões militares equipados com belos pneus offroad mesmo sendo fruto de apreensão

http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/URALEBFAB.pdf

gogogas escreveu:

Lucas Lasota escreveu:Na verdade, o EB opera uma pequena quantidade de genuínos caminhões militares equipados com belos pneus offroad mesmo sendo fruto de apreensão

http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/URALEBFAB.pdf

70 % dos caminhões do Exército Uruguaio são Ural ...

Bolovo escreveu:Hoje quem tem os holofotes na Rússia são os caminhões Kamaz que, dentre outras coisas, tem como propaganda o fato de ter ganho o Rally Dakar por doze vezes. Entretanto, ao pensar em caminhão militar no contexto brasileiro, logo penso nos Tatra que, a começar, tem o seu chassis T815 importado pela Avibras para a fabricação do sistema ASTROS. Outro que me vem a mente é o MAN SX, que chegará ao Brasil caso a compra dos Pantsir se concretize finalmente, sem contar com todo o suporte da VW (que é da MAN) existente no país. Não sei se o EB procura um puro sangue militar para complementar os caminhões militarizados, que já são muito bons, mas se fossem atrás de algo do tipo, começaria com esses que comentei.

gogogas escreveu:

Lucas Lasota escreveu:Na verdade, o EB opera uma pequena quantidade de genuínos caminhões militares equipados com belos pneus offroad mesmo sendo fruto de apreensão

http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/URALEBFAB.pdf

70 % dos caminhões do Exército Uruguaio são Ural ...

Bourne escreveu:O importante é prestigiar a industria automobilística nacional.

E, como existem países e empresas que fazem o modelo estilo ocidental e com fábricas cá (MAN, Mercedes, IVECO), a opção de caminhões russos em grandes quantidade é tão real quando viajar no tempo.

O velho problema não é a marca ou origem, mas recursos para adquirir e manter caminhões de facto militares.