NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
A primeira parte acho que já foi postada, mas não vi a segunda, do Godoy .
Construção de submarinos consumirá R$ 17,6 bilhões
Plano do acordo Brasil-França prevê construção do casco do 1.º nuclear
Alexandre Rodrigues
O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Mora Neto, informou ontem que o pacote de construção de quatro novos submarinos convencionais (o que inclui um novo estaleiro e uma nova base) e do casco do primeiro submarino nuclear brasileiro vai consumir R$ 17,6 bilhões. Este é o valor do financiamento, previsto no acordo assinado entres os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, que o Brasil negocia na França. O pacote integra o acordo de cooperação militar firmado entre os dois países no ano passado - os submarinos convencionais serão adaptados do modelo francês Scorpène.
Como o Estado informou no domingo, a Força já encontrou na Baía de Sepetiba, no litoral Sul do Rio, o terreno para o novo complexo naval, mas o início da obra depende da liberação do financiamento. Os trabalhos ficarão a cargo de um consórcio formado pela estatal francesa DCNS e a brasileira Odebrecht.
O comandante da Marinha espera que o acordo com o consórcio de bancos estrangeiros liderado pelo francês BNP Paribas, uma das maiores instituições financeiras da Europa, esteja concluído até o dia 7 de setembro, quando Sarkozy voltará ao Brasil para as comemorações da Independência no Ano da França no Brasil.
É o que falta para a validação do convênio e a largada para a construção do submarino nuclear, que poderá sair do estaleiro em 12 anos.
"O acordo estratégico só entra em vigor quando houver dinheiro", disse o comandante, depois de dar uma palestra num evento da Confederação Nacional de Jovens Empresários na Associação Comercial do Rio.
Apesar de o convênio ter sido assinado em dezembro, ele atribui a demora aos trâmites normais. Ainda estão em discussão detalhes do financiamento, como a forma de pagamento. O Brasil pode ter uma carência de cinco anos para começar a pagar o empréstimo num prazo de 15 anos. "É mais ou menos isso, mas ainda é um dos pontos que estamos discutindo", afirmou.
O comandante da Marinha também estimou o volume de recursos necessários para concluir os testes do reator nuclear e a finalização da planta industrial que vai completar o ciclo de enriquecimento e conversão do urânio e obtenção do combustível nuclear, tecnologias que a Força já domina.
Segundo Moura Neto, é preciso investir mais R$ 1,04 bilhão nessa vertente do projeto, cerca de R$ 130 milhões por ano, até 2014. Desde 1979, entre atrasos e cortes de verba, o programa nuclear brasileiro já consumiu US$ 1,2 bilhão.
ESTRATÉGIA
Os R$ 17,6 bilhões da construção dos submarinos são apenas parte da conta de R$ 23,4 bilhões que Moura Neto deixará na mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o próximo dia 29. É quando termina o prazo para que os três comandantes militares entreguem o inventário de projetos para reequipar as Forças Armadas, seguindo as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa , traçada em 2008. No caso da Marinha, a cifra citada por Moura Neto estima apenas os investimentos da primeira etapa, entre 2009 e 2014. O plano de reaparelhamento da Marinha listará metas até 2031, como a nacionalização da construção de navios de guerra e o desenvolvimento de um míssil nacional.
Programa nuclear prevê três submarinos
Roberto Godoy
O programa do submarino nuclear prevê uma frota mínima de três navios a longo prazo - a meta de referência é o ano 2035, segundo oficiais da Marinha ouvidos ontem pelo Estado. A previsão é de que a primeira unidade entre em operação por volta de 2020. O empreendimento recebe R$ 130 milhões ao ano.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, acha o projeto "essencial à garantia da riqueza nacional que se encontra no Atlântico". Para ele, "não é possível pensar em proteção exclusivamente com navios de superfície, plataformas de fácil localização". Jobim lembra que, antes da embarcação de propulsão nuclear, "serão construídos quatro submarinos convencionais, de diesel-elétricos".
A frota nuclear será formada por navios de 96 metros, 4 mil toneladas de deslocamento submerso e 17,8 metros de altura máxima - o equivalente a um prédio de sete andares, no ponto onde fica a vela, a torre que abriga antenas e os sistemas óticos; o periscópio, por exemplo.
Para os engenheiros navais brasileiros, trata-se de aprender todo um novo conceito, a começar do desenho. O quadro de bordo do submarino nuclear será formado por 100 tripulantes, acomodados em um tubo de aço de 9,80 metros de diâmetro. Dentro dele dividirão o limitado espaço com equipamentos e os sistemas - rede elétrica, condutos hidráulicos, computadores, torpedos, mísseis e, claro, um reator nuclear ativo.
O tempo de permanência sob a água é indefinido, calculado em ciclos de 30 dias. Para reduzir o estresse decorrente do confinamento, os especialistas procuram dar ao arranjo interno do navio referências da dimensão humana. Não significa muito. Na embarcação especificada pela Marinha, o efeito será percebido nos beliches, levemente mais amplos que o modelo adotado nos submarinos convencionais, menores e mais leves, ou no refeitório, também usado como cinema. Outro cuidado: cardápio variado, comida saborosa e de qualidade, servida dia e noite.
O submarino atômico implica segredos. Um deles, ligado ao projeto, é o da tecnologia do eixo que leva movimento às hélices. O problema é limitar ruído e vibração. Empregando um conceito derivado da construção de ultracentrífugas nacionais, empregadas no enriquecimento do urânio usado como combustível de reatores, o eixo de 80 metros será magnético, funcionando sem barulho nem atrito.
Construção de submarinos consumirá R$ 17,6 bilhões
Plano do acordo Brasil-França prevê construção do casco do 1.º nuclear
Alexandre Rodrigues
O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Mora Neto, informou ontem que o pacote de construção de quatro novos submarinos convencionais (o que inclui um novo estaleiro e uma nova base) e do casco do primeiro submarino nuclear brasileiro vai consumir R$ 17,6 bilhões. Este é o valor do financiamento, previsto no acordo assinado entres os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, que o Brasil negocia na França. O pacote integra o acordo de cooperação militar firmado entre os dois países no ano passado - os submarinos convencionais serão adaptados do modelo francês Scorpène.
Como o Estado informou no domingo, a Força já encontrou na Baía de Sepetiba, no litoral Sul do Rio, o terreno para o novo complexo naval, mas o início da obra depende da liberação do financiamento. Os trabalhos ficarão a cargo de um consórcio formado pela estatal francesa DCNS e a brasileira Odebrecht.
O comandante da Marinha espera que o acordo com o consórcio de bancos estrangeiros liderado pelo francês BNP Paribas, uma das maiores instituições financeiras da Europa, esteja concluído até o dia 7 de setembro, quando Sarkozy voltará ao Brasil para as comemorações da Independência no Ano da França no Brasil.
É o que falta para a validação do convênio e a largada para a construção do submarino nuclear, que poderá sair do estaleiro em 12 anos.
"O acordo estratégico só entra em vigor quando houver dinheiro", disse o comandante, depois de dar uma palestra num evento da Confederação Nacional de Jovens Empresários na Associação Comercial do Rio.
Apesar de o convênio ter sido assinado em dezembro, ele atribui a demora aos trâmites normais. Ainda estão em discussão detalhes do financiamento, como a forma de pagamento. O Brasil pode ter uma carência de cinco anos para começar a pagar o empréstimo num prazo de 15 anos. "É mais ou menos isso, mas ainda é um dos pontos que estamos discutindo", afirmou.
O comandante da Marinha também estimou o volume de recursos necessários para concluir os testes do reator nuclear e a finalização da planta industrial que vai completar o ciclo de enriquecimento e conversão do urânio e obtenção do combustível nuclear, tecnologias que a Força já domina.
Segundo Moura Neto, é preciso investir mais R$ 1,04 bilhão nessa vertente do projeto, cerca de R$ 130 milhões por ano, até 2014. Desde 1979, entre atrasos e cortes de verba, o programa nuclear brasileiro já consumiu US$ 1,2 bilhão.
ESTRATÉGIA
Os R$ 17,6 bilhões da construção dos submarinos são apenas parte da conta de R$ 23,4 bilhões que Moura Neto deixará na mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o próximo dia 29. É quando termina o prazo para que os três comandantes militares entreguem o inventário de projetos para reequipar as Forças Armadas, seguindo as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa , traçada em 2008. No caso da Marinha, a cifra citada por Moura Neto estima apenas os investimentos da primeira etapa, entre 2009 e 2014. O plano de reaparelhamento da Marinha listará metas até 2031, como a nacionalização da construção de navios de guerra e o desenvolvimento de um míssil nacional.
Programa nuclear prevê três submarinos
Roberto Godoy
O programa do submarino nuclear prevê uma frota mínima de três navios a longo prazo - a meta de referência é o ano 2035, segundo oficiais da Marinha ouvidos ontem pelo Estado. A previsão é de que a primeira unidade entre em operação por volta de 2020. O empreendimento recebe R$ 130 milhões ao ano.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, acha o projeto "essencial à garantia da riqueza nacional que se encontra no Atlântico". Para ele, "não é possível pensar em proteção exclusivamente com navios de superfície, plataformas de fácil localização". Jobim lembra que, antes da embarcação de propulsão nuclear, "serão construídos quatro submarinos convencionais, de diesel-elétricos".
A frota nuclear será formada por navios de 96 metros, 4 mil toneladas de deslocamento submerso e 17,8 metros de altura máxima - o equivalente a um prédio de sete andares, no ponto onde fica a vela, a torre que abriga antenas e os sistemas óticos; o periscópio, por exemplo.
Para os engenheiros navais brasileiros, trata-se de aprender todo um novo conceito, a começar do desenho. O quadro de bordo do submarino nuclear será formado por 100 tripulantes, acomodados em um tubo de aço de 9,80 metros de diâmetro. Dentro dele dividirão o limitado espaço com equipamentos e os sistemas - rede elétrica, condutos hidráulicos, computadores, torpedos, mísseis e, claro, um reator nuclear ativo.
O tempo de permanência sob a água é indefinido, calculado em ciclos de 30 dias. Para reduzir o estresse decorrente do confinamento, os especialistas procuram dar ao arranjo interno do navio referências da dimensão humana. Não significa muito. Na embarcação especificada pela Marinha, o efeito será percebido nos beliches, levemente mais amplos que o modelo adotado nos submarinos convencionais, menores e mais leves, ou no refeitório, também usado como cinema. Outro cuidado: cardápio variado, comida saborosa e de qualidade, servida dia e noite.
O submarino atômico implica segredos. Um deles, ligado ao projeto, é o da tecnologia do eixo que leva movimento às hélices. O problema é limitar ruído e vibração. Empregando um conceito derivado da construção de ultracentrífugas nacionais, empregadas no enriquecimento do urânio usado como combustível de reatores, o eixo de 80 metros será magnético, funcionando sem barulho nem atrito.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Pessoal,que tipo de eixo tem o projeto do Scorperne?O eixo brazuca citado seria um aditivo "nosso" ao projeto?O problema é limitar ruído e vibração. Empregando um conceito derivado da construção de ultracentrífugas nacionais, empregadas no enriquecimento do urânio usado como combustível de reatores, o eixo de 80 metros será magnético, funcionando sem barulho nem atrito.
Me falta conhecimento e sabedoria a esse respeito (vou pesquisar)Mas parece ser um aspecto crítico o problema da vibração e ruido,onde mais está operativo um sistema semelhante?
Sds.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Antes de tudo, esse eixo não terá 80 metros. Isso não existe! Como pode um eixo medir quase do mesmo tamanho do navio? Se fosse de 8 metros ou um pouco maior que isso eu até acreditaria, mas como foi o Godoy que disse eu dou um desconto de 90%!!!
A parte propulsiva do sub será toda nacional, pelo que se sabe até agora. Quanto ao eixo ser magnético, se isso se confirmar, será na verdade um eixo que levitaria num campo eletromagnético baseado na tecnologia das ultracentrífugas de urânio que a MB desenvolveu. Ai sim, o efeito da vibração do eixo seria bastante reduzido.
[]'s.
A parte propulsiva do sub será toda nacional, pelo que se sabe até agora. Quanto ao eixo ser magnético, se isso se confirmar, será na verdade um eixo que levitaria num campo eletromagnético baseado na tecnologia das ultracentrífugas de urânio que a MB desenvolveu. Ai sim, o efeito da vibração do eixo seria bastante reduzido.
[]'s.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Quanto a questão do tamanho,80m é realmente um problema na época da docagem do SP,eu comentei sobre o eixo com meu irmão que é eng. metalúrgico,e me foi passado que de cabeça ele imaginava somente 2 empresas com capacidade para fazer essa peça no Brasil,e que a questão do tamanho era crítica nesse processo,e que fazer um eixo de 7 ou 9 m,(uma peça) se não me engano era o máximo,algo assim.DELTA22 escreveu:Antes de tudo, esse eixo não terá 80 metros. Isso não existe! Como pode um eixo medir quase do mesmo tamanho do navio? Se fosse de 8 metros ou um pouco maior que isso eu até acreditaria, mas como foi o Godoy que disse eu dou um desconto de 90%!!!
A parte propulsiva do sub será toda nacional, pelo que se sabe até agora. Quanto ao eixo ser magnético, se isso se confirmar, será na verdade um eixo que levitaria num campo eletromagnético baseado na tecnologia das ultracentrífugas de urânio que a MB desenvolveu. Ai sim, o efeito da vibração do eixo seria bastante reduzido.
[]'s.
O que estou curioso é se existe sistema magnético semelhante já operando hoje no mundo,ou é algo inédito
Sds.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Mas pera aí. Se só a construção dos submarinos representa 75% do orçamento de todos os programas que a Marinha vai empreender até 2030, então há um desequilíbrio absrudo!ESTRATÉGIA
Os R$ 17,6 bilhões da construção dos submarinos são apenas parte da conta de R$ 23,4 bilhões que Moura Neto deixará na mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o próximo dia 29.
E a esquadra? E os submarnos adicionais? E o novo PA? E os navios de apoio? E as novas aeronaves que terão de substituir as atuais? E os navios-patrulha? Será que tudo isso vai custar só 5,8 bilhões (o valor restante)?
Pelo que eu imagino, o programa da Marinha para 2030 vai custar pelo menos uns 45 a 50 bilhões. O que significa que terão de receber um aumento no seu orçamento de investimento de pelo menos 2,5 bi.
Fazendo outra conta, se a somatória dos programas das três forças for algo como 100 bilhões, significaria um acréscimo de 5 bilhões ao orçamento de investimento do MD. Isso sem contar o custeio de tudo isso.
abraços]
----------------
amor fati
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Até 2014 meu amigo, este valor ( R$ 23,4 bilhões ) representa os investimentos a serem realizados de 2009 à 2014....
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- Alcantara
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
DELTA22 escreveu:Antes de tudo, esse eixo não terá 80 metros. Isso não existe! Como pode um eixo medir quase do mesmo tamanho do navio? Se fosse de 8 metros ou um pouco maior que isso eu até acreditaria, mas como foi o Godoy que disse eu dou um desconto de 90%!!!
A parte propulsiva do sub será toda nacional, pelo que se sabe até agora. Quanto ao eixo ser magnético, se isso se confirmar, será na verdade um eixo que levitaria num campo eletromagnético baseado na tecnologia das ultracentrífugas de urânio que a MB desenvolveu. Ai sim, o efeito da vibração do eixo seria bastante reduzido.
[]'s.
Rapaz... já se comentava isso a um tempo atrás. Eu "chutei" que no lugar da caixa de redução ou qualquer coisa assim, seria usado um sistema eletro-magnético. Posso estar enganado, mas o eixo em sí não é ruidoso. O que faz ruido são as engrenagens da caixa redutora.
Enviado: Qua Jan 07, 2009 10:37 am
Alcantara escreveu:Acoplamento e desacoplamento MAGNÉTICO? Sem ruídos... rsrsrsr...Marino escreveu: Desculpe Ítalo, mas este é um assunto que não podemos discutir.
Mas o Walter, e eu anteriormente, já escrevemos que as questões referentes ao eixo, etc, estão resolvidas.
Acredite.
Abraços
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
amigos do DB se o primeiro SBR sera entregue em 2014 e o novo estaleiro so estara
pronto em 2014 , tudo indice que o primeiro SBR sera construido na frança será???
pronto em 2014 , tudo indice que o primeiro SBR sera construido na frança será???
- LeandroGCard
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Em geral nos sistemas de redução/transmissão as caixas redutoras realmente são a principal fonte de ruído, mas os mancais de rolamento também geram algum. Se a MB desenvolveu um sistema de mancais magnéticos será uma fonte de ruído à menos. Se adotar a transmissão eletromagnética, aí mesmo é que o sub terá um nível de silêncio excepcional.Alcantara escreveu:Rapaz... já se comentava isso a um tempo atrás. Eu "chutei" que no lugar da caixa de redução ou qualquer coisa assim, seria usado um sistema eletro-magnético. Posso estar enganado, mas o eixo em sí não é ruidoso. O que faz ruido são as engrenagens da caixa redutora.
Agora, mesmo se forem utilizadas engrenagens para a redução talvez o sistema de mancais magnéticos ainda possa ser uma vantagem. É que a caixa redutora fica dentro do casco de pressão, e é possível isolar os ruídos que ela produz, embora isto costume ocupar bastante espaço. Já com relação aos mancais do eixo um deles fica entre o casco de pressão e o compartimento traseiro do casco externo, e outro entre o casco externo e o hélice. É muito difícil abafar qualquer ruído nestas posições, principalmente a última. Não tenho informações sobre isso mas acredito que o mancal do hélice dos sub's atuais já deva ser de algum tipo especial, e talvez nem seja produzido no Brasil. Assim, um mancal magnético desenvolvido pela MB seria uma boa alternativa.
Leandro G. Card
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
LeandroGCard escreveu:Em geral nos sistemas de redução/transmissão as caixas redutoras realmente são a principal fonte de ruído, mas os mancais de rolamento também geram algum. Se a MB desenvolveu um sistema de mancais magnéticos será uma fonte de ruído à menos. Se adotar a transmissão eletromagnética, aí mesmo é que o sub terá um nível de silêncio excepcional.Alcantara escreveu:Rapaz... já se comentava isso a um tempo atrás. Eu "chutei" que no lugar da caixa de redução ou qualquer coisa assim, seria usado um sistema eletro-magnético. Posso estar enganado, mas o eixo em sí não é ruidoso. O que faz ruido são as engrenagens da caixa redutora.
Agora, mesmo se forem utilizadas engrenagens para a redução talvez o sistema de mancais magnéticos ainda possa ser uma vantagem. É que a caixa redutora fica dentro do casco de pressão, e é possível isolar os ruídos que ela produz, embora isto costume ocupar bastante espaço. Já com relação aos mancais do eixo um deles fica entre o casco de pressão e o compartimento traseiro do casco externo, e outro entre o casco externo e o hélice. É muito difícil abafar qualquer ruído nestas posições, principalmente a última. Não tenho informações sobre isso mas acredito que o mancal do hélice dos sub's atuais já deva ser de algum tipo especial, e talvez nem seja produzido no Brasil. Assim, um mancal magnético desenvolvido pela MB seria uma boa alternativa.
Leandro G. Card
O "pulo do gato" da MB tá aqui, em um desses dois sistemas assinalados... ou nos dois!
Já pensou em mancal e transmissão eletromagnéticos?
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Acho que esse valor (R$ 17,6 bi) sera realizado quando a nova base e esteleiro, os 4 Scorpene e o casco do SNB sejam entregues. Se o 1o Scorpene sera entregue em 2014...gaitero escreveu:Até 2014 meu amigo, este valor ( R$ 23,4 bilhões ) representa os investimentos a serem realizados de 2009 à 2014....
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Mais para a popa também Alcântara, na base do hélice, onde a figura não mostra. Estes mancais poderiam ir também nos novos sub's convencionais (como o da figura), se forem realmente bons. Imagine nossos sub's mais silenciosos que os próprios franceses!Alcantara escreveu:LeandroGCard escreveu: Em geral nos sistemas de redução/transmissão as caixas redutoras realmente são a principal fonte de ruído, mas os mancais de rolamento também geram algum. Se a MB desenvolveu um sistema de mancais magnéticos será uma fonte de ruído à menos. Se adotar a transmissão eletromagnética, aí mesmo é que o sub terá um nível de silêncio excepcional.
Agora, mesmo se forem utilizadas engrenagens para a redução talvez o sistema de mancais magnéticos ainda possa ser uma vantagem. É que a caixa redutora fica dentro do casco de pressão, e é possível isolar os ruídos que ela produz, embora isto costume ocupar bastante espaço. Já com relação aos mancais do eixo um deles fica entre o casco de pressão e o compartimento traseiro do casco externo, e outro entre o casco externo e o hélice. É muito difícil abafar qualquer ruído nestas posições, principalmente a última. Não tenho informações sobre isso mas acredito que o mancal do hélice dos sub's atuais já deva ser de algum tipo especial, e talvez nem seja produzido no Brasil. Assim, um mancal magnético desenvolvido pela MB seria uma boa alternativa.
Leandro G. Card
O "pulo do gato" da MB tá aqui, em um desses dois sistemas assinalados... ou nos dois!
Já pensou em mancal e transmissão eletromagnéticos?
Leandro G. Card
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Ná, não pense assim, dizer que este valor será utilizado até 2014 não representa que ele será gasto até 2014, estas compras são pagas muitos anos depois, porém o contrato deverá ser assinado em breve, acho que ainda este ano...Santiago escreveu:Acho que esse valor (R$ 17,6 bi) sera realizado quando a nova base e esteleiro, os 4 Scorpene e o casco do SNB sejam entregues. Se o 1o Scorpene sera entregue em 2014...gaitero escreveu:Até 2014 meu amigo, este valor ( R$ 23,4 bilhões ) representa os investimentos a serem realizados de 2009 à 2014....
[]s
Ou seja, este valor nem existe mais já tem um destino e será locado para os investimentos apresentados até 2014...
Vou colocar o que foi explicitamente afirmado pela Marinha:
Os R$ 17,6 bilhões da construção dos submarinos são apenas parte da conta de R$ 23,4 bilhões que Moura Neto deixará na mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o próximo dia 29. É quando termina o prazo para que os três comandantes militares entreguem o inventário de projetos para reequipar as Forças Armadas, seguindo as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa , traçada em 2008. No caso da Marinha, a cifra citada por Moura Neto estima apenas os investimentos da primeira etapa, entre 2009 e 2014. O plano de reaparelhamento da Marinha listará metas até 2031.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
É que eu não tinha uma figura com detalhes que mostrasse a parte final também.Mais para a popa também Alcântara, na base do hélice, onde a figura não mostra.
Mas já aí da pra ter uma idéia do que se fala. E do disparate do eixo de 80 metros, rsrsrs...
Abraços!!!
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Pois é, a imprensa brasileira na área técnico/militar dá vontade de rir para não chorar... .Alcantara escreveu:É que eu não tinha uma figura com detalhes que mostrasse a parte final também.Mais para a popa também Alcântara, na base do hélice, onde a figura não mostra.
Mas já aí da pra ter uma idéia do que se fala. E do disparate do eixo de 80 metros, rsrsrs...
Abraços!!!
Um grande abraço,
Leandro G. Card