Projeto VANT

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Projeto VANT

#1096 Mensagem por Duka » Seg Fev 07, 2022 6:38 pm

Rapaz, eles estão simplesmente na vanguarda e liderando a corrida pro e-vtol.
VANT militar tem dezenas de modelos, vários super consolidados.
A Embraer é o que é porque evita ficar colocando dinheiro em nichos que já estão saturados.


Em tempos de paz, não faz sentido querer abraçar o mundo. Se um dia for necessário, acredito que em meses sai uma duzia de modelos...


PS.: sei que a Embraer está metida naquele vant conceitual da FAB, e acredito que ela viu um nicho naquilo (meu palpite é que será um "loyal wing man de pobre" (sem demérito nessa afirmação, importante é ganhar dinheiro)).




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Re: Projeto VANT

#1097 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 09, 2022 3:05 pm

Duka escreveu: Seg Fev 07, 2022 6:38 pm Rapaz, eles estão simplesmente na vanguarda e liderando a corrida pro e-vtol.
VANT militar tem dezenas de modelos, vários super consolidados.
A Embraer é o que é porque evita ficar colocando dinheiro em nichos que já estão saturados.
Em tempos de paz, não faz sentido querer abraçar o mundo. Se um dia for necessário, acredito que em meses sai uma duzia de modelos...
PS.: sei que a Embraer está metida naquele vant conceitual da FAB, e acredito que ela viu um nicho naquilo (meu palpite é que será um "loyal wing man de pobre" (sem demérito nessa afirmação, importante é ganhar dinheiro)).
O mercado interno para VANT de todas as categorias é bem grande, dado nosso atraso em relação a sua adoção nos diversos setores onde o uso deles pode ser obtido.
Por outro lado, a inconstância, e as limitações, das aquisições militares no Brasil denota que o investimento nesta área, também é dos mais complicados e onerosos.
Tanto que a Avibrás congelou o Falcão a espera de uma decisão do EB sobre a organização da artilharia de campanha e das Bia de observação, dentre outras funções nas mais diversas OM aplicáveis.
A Hárpia não resistiu à realidade pueril da nossa economia e foi todo mundo cuidar da própria vida. E assim vamos.
No caso das poucas empresas que temos hoje desenvolvendo VANT nacionais todas estão por conta e risco, a não ser a Avionics Services S.A que é na prática uma subsidiária israelense da IAI que pretende fabricar uma versão 'nacional' do Heron I, com o sugestivo nome de Caçador. Mas essa história também já faz tempo, pois o modelo foi lançado em 2016 e até hoje nada. Mas a FAB andou comprando Hermes 900 recentemente.
O exemplo do Atobá da Stella Tecnologia é bem lúcido e claro quanto aos perigos de se investir em uma área onde as vendas sequer podem ter lastro, vide as dificuldades pelas quais as forças passam anualmente no quesito modernização. Mas de toda forma, isso também é, a meu ver, uma questão de decisão, já que teoricamente a nossa legislação e política de defesa mandam investir na BID sempre que for possível. E isso obviamente tem um (alto)custo, que via de regra os militares não querem pagar.
Como já disse em outros tópicos, o Atobá, novamente, por exemplo, segundo o dono da empresa pode ser vendido a US 9 milhões 3 unidades mais o C2, em um pacote simples e funcional. Um custo muito menor, segundo ele, que os concorrentes propostos do mesmo nível aqui no Brasil. Seria muito simples arrumar estes 9 milhões e colocar um sistema que fosse por ano para a empresa trabalhar, ter o seu retorno financeiro e continuar a trabalhar e seguir desenvolvendo novas soluções. Mas aparentemente ninguém no MD e nas ffaa's quis pagar para ver.
Do mesmo jeito outras empresas brasileiras estão tentando desenvolver novas soluções e produtos em VANT que não necessariamente foram pedidos pelas ffaa's, mas sabidamente fazem parte da lista de desejos de meios e recursos que elas adorariam ver em seus paióis. Mas via de regra não tem dinheiro para pagar por eles.
Então ficamos neste círculo vicioso de não ter, querer, e não poder. Mas quando querem, o dinheiro, os produtos, e as compras aparecem rapidinho.
Como disse, é uma questão de decisão. Se decidimos não pagar para desenvolver nossa indústria, e deixá-las à própria sorte, e competência, então podemos dizer adeus a qualquer possibilidade de virmos a ter um dia uma BID realmente que faça a diferença para nós. É sempre mais fácil, e mais simples, optar pelas soluções importadas, não raras vezes caras, mas "seguras".
Arque-se com as consequências dessa opção.




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Re: Projeto VANT

#1098 Mensagem por Túlio » Qua Fev 09, 2022 3:46 pm

Mas aí não é mole, nego fala em MERCADO querendo dizer ESTADO, PQP!!!

TIREM SUAS PATAS COMUNISTAS DO MEU BOLSO, POWS!!! [033]

Para ficar num só exemplo, se aquela fábrica de desenhos chamada DESAER (ou outra startup) fosse séria e tivesse a mente neste século e não no anterior, estaria pelo menos mostrando desenhos de um UAV para o qual creio ser provável que não faltaria Mercado (o de verdade, que não me arranca imposto pra sustentar malandro) aqui mesmo no Brasil, e este se chama AGRIBUSINESS!

Já há drones pequenos monitorando plantações, pastagens e rebanhos, mas nenhum (que eu saiba) grande o bastante para substituir um dos mais caros e perigosos ramos da Aviação Geral:



Imagina estar a bordo desse bicho, carregado até o limite e quase encostando no chão: errou dançou, nem assento ejetor salvaria o cara pois não daria tempo de acionar.

Se os caras fazem UCAV com a mesma capacidade de carga do Super Tucano mas com CPFH menor, como não seria recebido um drone cujo "piloto" não é mais do que um gerenciador de sistemas, na segurança e conforto de uma poltrona anatômica numa sala com ar condicionado, moça do cafezinho e música ambiente? E tudo o que o estado teria que fazer seria NÃO ATRAPALHAR, pois no Agribusiness qualquer vantagem na competitividade deve ser imediatamente adotada por todo mundo, é começar a ficar para trás e já vai pro vermelho.

Temos que perder urgentemente essa mania que nos foi (e continua sendo) enfiada cabeça adentro de que sem o estado estamos todos mortos: quanto menos estado no meio melhor, isso sim! Estou falando de um produto provavelmente inédito (pelo menos no Brasil e vizinhanças) e que não precisa de muleta estatal; basta voar, provar sua superioridade (custo-benefício) sobre a Aviação pilotada "no braço" e alguém vai acabar comprando.

E daí é como eu disse, no que UM SÓ fizer e começar a ter resultados melhores que os demais, todo mundo acaba tendo que fazer também. O divertido é que, a partir deste UAV se pode, só depois e mediante demanda (previamente paga), desenvolver um UCAV. Ia ser bem bacana inverter a "lógica" atual do "tudo do estado, para o estado e pelo estado". Espero viver para ver algo tão legal assim.




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Re: Projeto VANT

#1099 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 09, 2022 3:57 pm

Quanto a VANT no Brasil, como em qualquer outro lugar, temos mercado civil e o militar. Este último como disse está cerceado por todos os lados em capacidade de modernização, traduzindo, capacidade real de comprar material novo, enquanto aquele funciona à base de soluções novas para problemas novos, ou problemas velhos para novas soluções, e por aí vai.

A questão é que no mercado civil ninguém vai botar dinheiro, não no Brasil, em algo que não está provado, reconhecido e que funciona, além de ser (muito) barato. Está e uma ideologia do capitalismo tupiniquim nacional.

De forma que para colocar um drone como tu propões existe a mesma questão que fundamenta o desenvolvimento do ATL-100 ou de qualquer outra coisa que voe: quem vai pagar por isso?

Aqui é muito difícil de arrumar bancos e investidores de risco. Afinal, inovar no Brasil é basicamente um palavrão. É por essas e outras que pouquíssima gente mete a cara para fazer algo realmente diferente em termos de produtos e soluções. Somos um mercado capitalista que ainda não saiu da era do escambo, rabiscando a era industrial vez ou outra. A mentalidade é essa: "pouca farinha, meu pirão primeiro". É assim que funciona o nosso capitalismo.




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Re: Projeto VANT

#1100 Mensagem por Túlio » Qua Fev 09, 2022 4:26 pm

FCarvalho escreveu: Qua Fev 09, 2022 3:57 pm
A questão é que no mercado civil ninguém vai botar dinheiro, não no Brasil, em algo que não está provado, reconhecido e que funciona, além de ser (muito) barato. Está e uma ideologia do capitalismo tupiniquim nacional.
TAURUS, WEG, CBC, VALE, EMBRAER e o próprio AGRIBUSINESS provam que tua tese é falsa, embora não creio que faças por mal, estás apenas repetindo o que te foi "provado" com as falácias de sempre. Um exemplo é a CBC/Taurus: bastou o estado liberar umas armas e calibres e as vendas mais do que DOBRARAM! Ou seja, coisas assim amparam minha tese, basta o estado se limitar a NÃO ATRAPALHAR e as coisas andam. Ainda aproveitando o exemplo, imagines como seria se o passo seguinte fosse dado e o mesmo maldito estado removesse a maior parte daquele monte de taxas, impostos e buRRocracia que ficam entre o PAGADOR DE IMPOSTOS e seu Direito à Defesa?
FCarvalho escreveu: Qua Fev 09, 2022 3:57 pm
De forma que para colocar um drone como tu propões existe a mesma questão que fundamenta o desenvolvimento do ATL-100 ou de qualquer outra coisa que voe: quem vai pagar por isso?
Como sempre, quem tem necessidade do produto, pois é assim que funciona sempre que o estado não se mete, ou já viste alguém desenvolver colheitadeiras, tratores e implementos pra vender pro estado? Já expliquei isso mais acima, logo, creio que não preciso repetir.

P ex, por que achas que nos EUA há tantas linhas aéreas regionais pequenas e mesmo assim lucrativas? Porque o desgraçado do estado não fica se metendo e enfiando todo tipo de requisito DOIDO, restrição, montanhas de taxas e buRRocracia para privilegiar as grandes, oras. Tu mesmo denunciaste isso aqui no DB (lembro porque dei "joinha", o que faço sempre que alguém me ensina algo que eu não sabia), o Cartel que impede a Aviação Regional aí no Norte de se desenvolver.




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Re: Projeto VANT

#1101 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 09, 2022 11:25 pm

Túlio escreveu: Qua Fev 09, 2022 4:26 pm
FCarvalho escreveu: Qua Fev 09, 2022 3:57 pm A questão é que no mercado civil ninguém vai botar dinheiro, não no Brasil, em algo que não está provado, reconhecido e que funciona, além de ser (muito) barato. Está e uma ideologia do capitalismo tupiniquim nacional.
TAURUS, WEG, CBC, VALE, EMBRAER e o próprio AGRIBUSINESS provam que tua tese é falsa, embora não creio que faças por mal, estás apenas repetindo o que te foi "provado" com as falácias de sempre. Um exemplo é a CBC/Taurus: bastou o estado liberar umas armas e calibres e as vendas mais do que DOBRARAM! Ou seja, coisas assim amparam minha tese, basta o estado se limitar a NÃO ATRAPALHAR e as coisas andam. Ainda aproveitando o exemplo, imagines como seria se o passo seguinte fosse dado e o mesmo maldito estado removesse a maior parte daquele monte de taxas, impostos e buRRocracia que ficam entre o PAGADOR DE IMPOSTOS e seu Direito à Defesa?
Nós temos mais exemplos no Brasil do que eu argui acima do que tu possa colocar de exemplos contrários. As empresas que citas, dentre outras, são exceções à regra e não a regra no mundo capitalista brasileiro. Mas isso não quer dizer que o exemplo delas não possa ser seguido, pelo contrário. Há uma demanda enorme para ampliar negócios, produtos e serviços no Brasil, se o Estado conseguir se comprometer a não atrapalhar. Mas é bom lembrar também que na maior parte do país, onde o Estado é a maior fonte de renda, senão a única válida, é quase impossível se desvencilhar dos empecilhos burrocráticos estatais. E de suas nuances e entrelaces com a iniciativa privada, que não por acaso costuma fazer do Estado seu principal cliente. E isto não é de agora. Conquanto, a iniciativa privada no Brasil precise de espaço, ela também precisa ser equacionada com as ações do Estado e sua presença, benéfica ou não para ela. O caminho é saber dividir a missão e cada um tentar fazer o melhor que pode sem atrapalhar o outro. Certas regras do capitalismo moderno simplesmente não servem ou não se aplicam à realidade da imensa maioria dos municípios e/ou regiões brasileiros. Seja porque a economia é pífia, seja porque simplesmente as bases para o desenvolvimento econômico e social independente simplesmente não existem. Então há de se equilibrar isto de alguma forma. Porque com certeza nenhuma grande empresa irá se interessar pelos aeroportos do interior da região norte se ela poder ficar apenas com os ainda lucrativos Manaus e Belém. Daí a necessidade de amarrar a aquisição destes aeroportos a outros menores das capitais e principalmente do interior como de fato foi feito no último leilão. O capitalismo nem sempre tem respostas para todas as necessidades da sociedade, e o liberalismo econômico também não resolve os problemas da maioria das pessoas que vivem ao largo da economia oficial, e portanto, dos interesses empresariais e sua busca por lucro. Mas isso sou eu aqui pensando sozinho com os meus botões.
FCarvalho escreveu: Qua Fev 09, 2022 3:57 pm De forma que para colocar um drone como tu propões existe a mesma questão que fundamenta o desenvolvimento do ATL-100 ou de qualquer outra coisa que voe: quem vai pagar por isso?
Como sempre, quem tem necessidade do produto, pois é assim que funciona sempre que o estado não se mete, ou já viste alguém desenvolver colheitadeiras, tratores e implementos pra vender pro estado? Já expliquei isso mais acima, logo, creio que não preciso repetir.
P ex, por que achas que nos EUA há tantas linhas aéreas regionais pequenas e mesmo assim lucrativas? Porque o desgraçado do estado não fica se metendo e enfiando todo tipo de requisito DOIDO, restrição, montanhas de taxas e buRRocracia para privilegiar as grandes, oras. Tu mesmo denunciaste isso aqui no DB (lembro porque dei "joinha", o que faço sempre que alguém me ensina algo que eu não sabia), o Cartel que impede a Aviação Regional aí no Norte de se desenvolver.
Sim, eu entendo que quem quer vai a Roma, mas isto não funciona tão automático assim no Brasil, diria até mesmo na América Latina onde a nossa cultura de dependência estatal privilegia ainda os negócios com o Estado e não com o mercado. O mesmo mercado que está há séculos mal acostumado a obter os lucros que lhe apetecem via erário público. É só olhar de onde vem os maiores ganhos da grandes empresas no Brasil, a começar pelos bancos, grandes empreiteiras, e similares. A própria Embraer mantém relações estreitas com o Estado se quiser manter o equilíbrio de suas contas e ter uma margem relativa de segurança em seus negócios de longo prazo. E não existe melhor âncora ou lastro para se medir a saúde financeira de uma empresa que a sua carteira de negócios com o setor público. Enfim, é muito legal isso de que a iniciativa privada resolve seus próprios problemas na medida em que eles aparecem, e desde que o Estado não atrapalhe. Mas fato é que o empresariado brasileiro ainda não chegou a este nível de consciência capitalista moderno. Ainda não conseguimos dar passos maiores sem a tutela ou supervisão do Estado na imensa maioria dos setores da economia. O Agro só recentemente meio que se livrou das amarras da burrocracia estatal, mas mesmo assim olha o que aprovaram hoje no congresso em matéria de agrotóxicos em favor da tal "liberdade do mercado".




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Re: Projeto VANT

#1102 Mensagem por Cassio » Qui Fev 10, 2022 6:34 am

Embraer faz parceria com empresa do Vale do Silício para produzir aeronave agrícola elétrica e autônoma

A EmbraerX, subsidiária da Embraer, anunciou hoje uma parceria com a Pyka, companhia americana do Vale do Silício. As empresas vão trabalhar juntas na tecnologia, certificação, operação e futura comercialização do Pelican, uma aeronave agrícola de asa fixa totalmente elétrica e autônoma, desenvolvida pela Pyka.
O objetivo é que a solução chegue mais rapidamente ao mercado brasileiro de agricultura de precisão. As empresas disseram que pretendem potencializar os serviços comerciais autônomos no país, conforme a operação da aeronave Pelican se desenvolver no Brasil nos próximos anos. O veículo já está sendo utilizado por clientes da Pyka na América Central.

Aceleradora da Embraer, a EmbraerX quer explorar produtos e serviços que possam criar novos segmentos de atuação para a área de aviação agrícola da empresa. “A inovação e capacidade tecnológica da Pyka estão alinhadas com a nossa estratégia de acelerar a criação de novos modelos de negócios por meio de parcerias com potencial de crescimento exponencial”, disse o head da EmbraerX, Daniel Moczydlower.

Já a Pyka está de olho no potencial do agronegócio brasileiro. "Estamos ao lado de uma líder da indústria, em um dos maiores mercados agrícolas do mundo, para ajudar a escalar o nosso negócio de aviões elétricos", disse Michael Norcia, CEO e co-fundador da companhia americana.

https://flypyka.com/story.html




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Re: Projeto VANT

#1103 Mensagem por J.Ricardo » Qui Fev 10, 2022 10:41 am

Já a Pyka está de olho no potencial do agronegócio brasileiro.
[082]

A Pyka vendo o agronegócio brasileiro:

Imagem




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Projeto VANT

#1104 Mensagem por J.Ricardo » Qui Mar 03, 2022 2:31 pm

Com o sucesso do uso de drones tanto na guerra de Nagorno-Karabakh e agora na guerra da Ucrânia, sinceramente, não há motivos para ficarem postergando tanto o desenvolvimento de produtos nacionais, e nem falta do que apresentar para o congresso liberar verbas para esse destino no orçamento.




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Re: Projeto VANT

#1105 Mensagem por gogogas » Qui Mar 03, 2022 3:45 pm

Estão fazendo um baita estrago na Ucrânia ! Sem contar que já destruíram muitos objetivos importantes , como baterias anti aéreo entre outros ... A um custo bem menor que um caça e sem expor a vida de piloto ..




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Re: Projeto VANT

#1106 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Mar 03, 2022 5:51 pm

J.Ricardo escreveu: Qui Mar 03, 2022 2:31 pm Com o sucesso do uso de drones tanto na guerra de Nagorno-Karabakh e agora na guerra da Ucrânia, sinceramente, não há motivos para ficarem postergando tanto o desenvolvimento de produtos nacionais, e nem falta do que apresentar para o congresso liberar verbas para esse destino no orçamento.
Começo a pensar que, talvez, os drones sejam mais importantes que os Gripens.


Abraços,

Wesley




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Re: Projeto VANT

#1107 Mensagem por gabriel219 » Qui Mar 03, 2022 5:55 pm

FIGHTERCOM escreveu: Qui Mar 03, 2022 5:51 pm
J.Ricardo escreveu: Qui Mar 03, 2022 2:31 pm Com o sucesso do uso de drones tanto na guerra de Nagorno-Karabakh e agora na guerra da Ucrânia, sinceramente, não há motivos para ficarem postergando tanto o desenvolvimento de produtos nacionais, e nem falta do que apresentar para o congresso liberar verbas para esse destino no orçamento.
Começo a pensar que, talvez, os drones sejam mais importantes que os Gripens.


Abraços,

Wesley
Até as capacidades antidrones estarem maduras. Israel vem trabalhando fortíssimo nisso, até o Irã, que vão desde sistemas de mísseis que utilizam câmeras em conjunto com radares de alta sensibilidade até sistemas de jammeamento de longo alcance. Se cortar as comunicações ou ao menos embaralhar, os drones ficam inúteis.

Para drones no ar, a tecnologia ainda está em maturação, já que há interferências da própria atmosfera quanto a ondas eletromagnéticas, que precisam ser focadas no drone para interromper ou bagunçar suas comunicações, mas em terra já está até maduro. Muitos UGV's possuem um dual-linked, que é controle remoto através de ondas EM e também por fibra óptica, como é o caso do THemis e do Camel Israelense, que possuem cabo de 2 km para operar drones em ambientes EM densos.

Como não dá pra fazer o mesmo com aeronaves, o negócio é ter tanto drones quanto aeronaves tripuladas.




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Re: Projeto VANT

#1108 Mensagem por FCarvalho » Qui Mar 03, 2022 8:28 pm

Fico me perguntando qual é a prioridade dos programas de VANT nas ffaa's já que o que temos aqui não dá nem para começar a pensar em usá-los como se vê nessa guerra na Ucrânia. Falta doutrina, experiência, expertise, e faltam VANT para isso.
Estamos caminhando muito lentamente neste tema no Brasil.




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Re: Projeto VANT

#1109 Mensagem por Aim For The Top » Ter Mar 08, 2022 12:17 pm

Exército Brasileiro recebe o UAV ISTAR Nauru 1000C

https://12ft.io/proxy?q=https%3A%2F%2Ff ... u-1000c%2F




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Re: Projeto VANT

#1110 Mensagem por Matheus » Ter Mar 08, 2022 12:25 pm

Esse link aí parece de vírus...




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