Re: A-12
Enviado: Ter Dez 18, 2012 6:31 pm
A HORA DA IDEOLOGICE!
quer dizer então, que se tudo der certo nessa próxima saída, o SP estará devolta às operações?Corsário01 escreveu:Conversei hj de manhã com o comandante do SP. O navio teve 2 pequenos problemas que foram sanados.
O navio está agora fundeado na EN e deve sair para testes de maquinas e operações aéreas.
É como eu costumo dizer, meu caro amigo. A esperança é sempre a última a ser assassinada.Marino escreveu:Fazer o que?
Só nos resta agir como no programa nuclear: nao desistir nunca.
Só porque o Gustavo postou ?Túlio escreveu:A HORA DA IDEOLOGICE!
Em primeiro lugar quero deixar claro que não sou contra a existência do SP, principalmente para a função que a MB deseja ou seja criar doutrina de operação de PA. E sob essa ótica tudo o que a MB está fazendo em termos de equipamentos (A4 e C1) na minha opinião está correto.Marino escreveu:Não sei se alguns detalhes dos testes do SP já foram comentados aqui.FCarvalho escreveu: Boa tarde Marino.
Acho que "caralho" e adjetivos pejorativos semelhantes, também devem estar dizendo meio mundo paisano por aí, e que não entende nádegas de defesa, ao ver, novamente, outra vez, todavia, contudo, apesar de... etc, etc, pela enésima vez, que o único Nae que temos não consegue sair sequer do porto sem ter um problema.
Quanto a "reforma total" creio que o termo não caiu bem, mas refere-se as modificações, de monta, diga-se de passagem, que o navio vem sofrendo, parado, nos estaleiros, praticamente ao longo da última década.
Este "tudo conforme", realmente, ao que aparenta, deve ser algo dificílimo, pois todas as vezes que o navio se fez ao mar, aparecem noticias de dificuldades e/ou problemas que não foram sanados, e/ou mal resolvidos, obrigando-o a um retorno brevíssimo ao porto de origem.
A pensar. Se o problema do navio sempre foi dinheiro, então a MB está empate com os políticos. O problema é que a MB não manda no dinheiro que lhe pertence, e os políticos não gostam de "dar" o dinheiro que não lhes pertence. Como equacionar tal questão?
Será que já não seria hora de aproveitar, com licença da palavra do Túlio, aproveitarmos o momento e empolgação dos nossos políticos e "gerar uma obra" monumental, diga-se, para defender a implementação imediata do PRONAE, já que a nossa pequena aprendiz de bolivariana planaltina diz que a solução para os nossos problemas econômicos é investimento? Então faça-mo-la investir. As empreiteiras e estaleiros da vida com certeza agradeceriam.
E acho que falta de bom senso, está sendo, cada vez mais, a olhos vistos, continuarmos a investir o erário público, em um navio que cada vez que aparece de público, tem apresentado mais problemas do soluções para as nossas mazelas.
Quanto do investimento dos ralos recursos da MB postos no Nae São Paulo, não poderiam ter servido para encetar o projeto dos novos Nae's de que tanto precisamos? Quanto dos recursos que ainda vamos dispor a ele, terão um retorno plausível, em tempo ainda de podemos confirmar que foram bem empregados?
Sinceramente, eu não duvido de que a MB saiba o que está fazendo no Nae SP, mas está cada vez mais difícil defender tais investimentos, quando as respostas que temos tendem a ser sempre as mesmas dos últimos anos, quanto a enorme dificuldade de pô-lo em pleno funcionamento operacional. E isto se ele um dia , puder realmente chegar a tal condição.
E veja que esta é a reles opinião de um leigo curioso e interessado, falando sobre estas coisas. Imagina o que na passa na cabeça de um deputado ou senador, que não sabe, e nem se importa, o porque de nós termos uma marinha de guerra.
Considerações e estimas a si.
abs.
Vários sistemas do navio nao podem ser testados no porto.
Um destes sistemas é o radar do navio, que se ligado irradiaria níveis altíssimos de eletromagnetismo ao lado da população.
Este é um exemplo de sistema que só pode ser testado quando o navio sai para o mar.
E se apareceu um problema, a maneira correta de agir é voltar e reparar.
Outro ponto:
Os recursos alocados a um meio nao são transferíveis para outro.
A MB aprendeu isso com a baixa da Dodsworth e do Paraná. O GF cortou na hora os recursos que a MB pretendia aplicar em outros meios. Acabou o meio, cortam-se os recursos.
A questão de gerar uma obra monumental vai ser feita com os NPa e o Prosuper. Cada coisa a seu tempo. A MB nao conseguiria emplacar mais uma desta monta.
Os investimentos no SP foram uma fração do custo de um novo.
Ele vai operar normalmente, sem que seja pulado qualquer etapa, principalmente se isto significar segurança para as operações aéreas.
Eu também quero o navio pronto ontem, mas infelizmente nao é assim que funciona.
anro, difícil é convencer os donos da verba, sobre isso, sem evidenciar-se na ação algum lucro para eles. Não existe verba possível em defesa sem ganho politico competente. Não no Brasil. E ademais, qual o ganho relevante de se colocar um propulsor novinho em folha em um navio de mais de 50 anos, e com uma previsão de resquício de vida operacional de não muito mais de 10 anos?Acabo de ler em outro tópico (subs nuclear) que existem empresa brasileiras com competência e conhecimento para fabricarem turbinas ou até mesmo turbo-geradores.Porque não alocar verba e trocar os do SP que são de difícil manutenção e provavelmente de tecnologia antiga? Isso pode ser facilmente considerado como investimento e em empresas de tecnologia nacional.
Carvalho, meus mais sinceros parabens por um belissimo e claro raciocinio!!!FCarvalho escreveu:...<cortar>... qual o ganho relevante de se colocar um propulsor novinho em folha em um navio de mais de 50 anos, e com uma previsão de resquício de vida operacional de não muito mais de 10 anos?abs.Acabo de ler em outro tópico (subs nuclear) que existem empresa brasileiras com competência e conhecimento para fabricarem turbinas ou até mesmo turbo-geradores.Porque não alocar verba e trocar os do SP que são de difícil manutenção e provavelmente de tecnologia antiga? Isso pode ser facilmente considerado como investimento e em empresas de tecnologia nacional.