Marino escreveu:Caralho, que reforma total é essa de que falam?
O navio fez um PMG e está se aprontando para operações aéreas, onde TUDO tem que estar conforme.
A última notícia que tínhamos de problemas era com um turbo-gerador.
Solução? Trocar.
Falta? Dinheiro.
Vai destruir o navio por causa de um TG?
Falta de bom senso.
Boa tarde Marino.
Acho que "caralho" e adjetivos pejorativos semelhantes, também devem estar dizendo meio mundo paisano por aí, e que não entende nádegas de defesa, ao ver, novamente, outra vez, todavia, contudo, apesar de... etc, etc, pela enésima vez, que o único Nae que temos não consegue sair sequer do porto sem ter um problema.
Quanto a "reforma total" creio que o termo não caiu bem, mas refere-se as modificações, de monta, diga-se de passagem, que o navio vem sofrendo, parado, nos estaleiros, praticamente ao longo da última década.
Este "tudo conforme", realmente, ao que aparenta, deve ser algo dificílimo, pois todas as vezes que o navio se fez ao mar, aparecem noticias de dificuldades e/ou problemas que não foram sanados, e/ou mal resolvidos, obrigando-o a um retorno brevíssimo ao porto de origem.
A pensar. Se o problema do navio sempre foi dinheiro, então a MB está empate com os políticos. O problema é que a MB não manda no dinheiro que lhe pertence, e os políticos não gostam de "dar" o dinheiro que não lhes pertence. Como equacionar tal questão?
Será que já não seria hora de aproveitar, com licença da palavra do Túlio, aproveitarmos o momento e empolgação dos nossos políticos e "gerar uma obra" monumental, diga-se, para defender a implementação imediata do PRONAE, já que a nossa pequena aprendiz de bolivariana planaltina diz que a solução para os nossos problemas econômicos é investimento? Então faça-mo-la investir. As empreiteiras e estaleiros da vida com certeza agradeceriam.
E acho que falta de bom senso, está sendo, cada vez mais, a olhos vistos, continuarmos a investir o erário público, em um navio que cada vez que aparece de público, tem apresentado mais problemas do soluções para as nossas mazelas.
Quanto do investimento dos ralos recursos da MB postos no Nae São Paulo, não poderiam ter servido para encetar o projeto dos novos Nae's de que tanto precisamos? Quanto dos recursos que ainda vamos dispor a ele, terão um retorno plausível, em tempo ainda de podemos confirmar que foram bem empregados?
Sinceramente, eu não duvido de que a MB saiba o que está fazendo no Nae SP, mas está cada vez mais difícil defender tais investimentos, quando as respostas que temos tendem a ser sempre as mesmas dos últimos anos, quanto a enorme dificuldade de pô-lo em pleno funcionamento operacional. E isto se ele um dia , puder realmente chegar a tal condição.
E veja que esta é a reles opinião de um leigo curioso e interessado, falando sobre estas coisas. Imagina o que na passa na cabeça de um deputado ou senador, que não sabe, e nem se importa, o porque de nós termos uma marinha de guerra.
Considerações e estimas a si.
abs.