Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Sex Ago 29, 2014 1:37 pm
Vai sair um novo livro do jornalista Roberto Lopes (Código das profundezas), sobre os planos de construção, aquisição e modernização da MB.
Não creio.Bolovo escreveu:Seria por conta dos submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos?
Faz diferença como meio de dissuasão e em uma guerra total TALVEZ seriam utilizados.Bolovo escreveu:Meu amigo, vc tem noção do que vc escreveu? São uns 60 mísseis nucleares na conta. É obvio que faz diferença.
O programa das corvetas não tem nada a ver com o Prosuper, mas o total de escoltas permanece em 30 navios. Número que aliás eu pessoalmente não acredito que vá ver em meu tempo de vida (e pretendo durar mais uns 50 anos).FCarvalho escreveu:se efetivamente o programa das novas corvetas não tiver nada haver com o Prosuper, como se acredita que seja, a nossa posição poderá ser até mesmo melhorada, visto que aos números apontados neste último poderia se juntar os indicados para aqueles navios.
eu sinceramente torço para que assim seja.
A MB existe para satisfazer as vontades da sociedade e do governo, e não o contrário.insisto novamente. há quem acredite que 30 navios para a MB seja muito. Na realidade nunca foi. Pelo contrário. E a MB sabe muito bem disso. Já nossa sociedade e classe política...[/i]
http://www.valor.com.br/empresas/366590 ... estimentos25/08/2014 às 05h00
Odebrecht vê risco na continuidade dos investimentos
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Por Virgínia Silveira | De São José dos Campos
A Odebrecht Tecnologia e Defesa (ODT) está preocupada com as consequências que a falta de continuidade de investimentos estratégicos no setor terá para o processo de conquista de autonomia tecnológica e o fortalecimento da base industrial de defesa do país. Em nota enviada ao Valor, a empresa alerta que "o contingenciamento de recursos para a área de defesa pode colocar em risco a continuidade dos investimentos e ocasionar a perda do conhecimento já adquirido nos projetos em execução".
Entre os projetos que enfrentam dificuldades por conta do atraso no repasse de recursos, a empresa destaca o Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) desenvolvido em parceria com a francesa DCNS. Até junho deste ano, segundo dados do Portal Transparência, o Prosub recebeu R$ 757 milhões para a execução de obras e instalações do projeto.
O desenvolvimento do míssil ar-ar de quinta geração A-Darter, feito em parceria com empresas brasileiras (Mectron, Avibras e Optoeletrônica) e sul-africanas e do Link BR-2, sistema de comunicações por enlace de dados (datalink) para a Força Aérea Brasileira (FAB) também têm problemas com o repasse de verbas, segundo a ODT.
"O projeto do míssil A-Darter já acumula um atraso de dois anos, mas o desenvolvimento dele está praticamente parado porque a África do Sul também enfrenta dificuldades orçamentárias", explica o diretor da Optoeletrônica, Marco Stefani. "Com a paralisação, todas as empresas brasileiras mandaram suas equipes de volta ao Brasil", disse.
A Optoeletrônica é responsável pelo fornecimento do sistema seeker (cabeça de busca infravermelha), que funciona como olho do míssil. "Não conseguimos receber e estamos impedidos de seguir adiante por conta desse problema", comentou.
Em projetos de defesa, que normalmente envolvem risco, os atrasos não são incomuns, explica Stefani. O problema, segundo o executivo, é que a legislação brasileira penaliza a consequência desse risco e a empresa nacional, que cumpriu a sua parte, fica impedida de receber pelo atraso e até pode ser multada.
"O arcabouço jurídico da Lei 8666 somado à inconstância orçamentária do governo é extremamente hostil ao processo de desenvolvimento de tecnologia estratégica no Brasil", afirmou.
O projeto A-Darter é financiado com recursos da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). O Brasil, segundo o gerente do projeto na FAB, coronel Júlio César Cardoso Tavares, investiu R$ 300 milhões no seu desenvolvimento, sendo que R$ 60 milhões pela Aeronáutica. O governo da África do Sul, representado pela empresa Denel, investiu perto de R$ 200 milhões.
"Estamos aguardando a realização do último ensaio de desenvolvimento, previsto para o final deste ano, para dar prosseguimento ao processo de industrialização do míssil", explicou. A certificação do míssil, de acordo com o gerente do projeto, deve acontecer até o final do próximo ano.
Para a Odebrecht Tecnologia e Defesa, a garantia do fluxo de investimentos é fundamental para a criação de uma indústria forte e para garantir a soberania nacional. "Postergar esses investimentos nos torna dependentes de conhecimentos e tecnologias de outros países, além de deixar a base industrial de defesa incapaz de competir globalmente", declarou a empresa, em nota.
A ODT também destacou que os orçamentos aprovados para as Forças Armadas são inferiores às necessidades de investimentos previstos, ainda que tenham se preparado para realizar as contratações dos projetos previstos na Estratégia Nacional de Defesa (END), aprovada em 2008.
"O contingenciamento e o consequente corte de verbas também põe em risco a capacidade das empresas do setor em cumprir com os contratos e manter suas equipes ao longo do tempo", declarou. A empresa não fez comentário sobre os valores em atraso que tem a receber do governo, alegando questões de sigilo contratual.
O Eduardo Campos se comprometeu a investir nas forças armadas, principalmente na base industrial de defesa.LeandroGCard escreveu:O programa das corvetas não tem nada a ver com o Prosuper, mas o total de escoltas permanece em 30 navios. Número que aliás eu pessoalmente não acredito que vá ver em meu tempo de vida (e pretendo durar mais uns 50 anos).FCarvalho escreveu:se efetivamente o programa das novas corvetas não tiver nada haver com o Prosuper, como se acredita que seja, a nossa posição poderá ser até mesmo melhorada, visto que aos números apontados neste último poderia se juntar os indicados para aqueles navios.
eu sinceramente torço para que assim seja.
A MB existe para satisfazer as vontades da sociedade e do governo, e não o contrário.insisto novamente. há quem acredite que 30 navios para a MB seja muito. Na realidade nunca foi. Pelo contrário. E a MB sabe muito bem disso. Já nossa sociedade e classe política...[/i]
Se a Marina for eleita, já acharei muito se pelos próximos 4 anos saírem a construção da primeira Fraveta e o início das obras das 3 seguintes (lá para o final do mandato, se a economia tiver reagido muito, muito bem mesmo) dos 4 sub´s iniciais do Prosub, além de no máximo mais alguns navios de patrulha de 500 ton. O resto, inclusive as fragatas de 6.000 ton do Prosuper, o SBN e o substituto do A-12 deve ir para a geladeira. Qualquer coisa além disso vai me surpreender bastante.
Esta história de comparar a MB com outras marinhas de países mais sérios é bobagem, no futuro previsível vamos ainda estar atrás do Chile.
Leandro G. Card
absLeandroGCard escreveu:O programa das corvetas não tem nada a ver com o Prosuper, mas o total de escoltas permanece em 30 navios. Número que aliás eu pessoalmente não acredito que vá ver em meu tempo de vida (e pretendo durar mais uns 50 anos).FCarvalho escreveu:se efetivamente o programa das novas corvetas não tiver nada haver com o Prosuper, como se acredita que seja, a nossa posição poderá ser até mesmo melhorada, visto que aos números apontados neste último poderia se juntar os indicados para aqueles navios.
eu sinceramente torço para que assim seja.
Sim eu sei. Mas nada nos diz que o que for feito em relação as corvetas possa ser, ou será, contabilizado como investimento do Prousper. E como ninguém em Brasília sabe fazer a diferença entre uma coisa e outra...
A MB existe para satisfazer as vontades da sociedade e do governo, e não o contrário.insisto novamente. há quem acredite que 30 navios para a MB seja muito. Na realidade nunca foi. Pelo contrário. E a MB sabe muito bem disso. Já nossa sociedade e classe política...[/i]
Se a Marina for eleita, já acharei muito se pelos próximos 4 anos saírem a construção da primeira Fraveta e o início das obras das 3 seguintes (lá para o final do mandato, se a economia tiver reagido muito, muito bem mesmo) dos 4 sub´s iniciais do Prosub, além de no máximo mais alguns navios de patrulha de 500 ton. O resto, inclusive as fragatas de 6.000 ton do Prosuper, o SBN e o substituto do A-12 deve ir para a geladeira. Qualquer coisa além disso vai me surpreender bastante.
Leandro, qualquer país mais sério, governo e sociedade sabem que defesa é tema importante e deve assim ser tratado como política de Estado. Consequentemente, os militares de cada país, se profissionais e bem formados, tem a obrigação de esclarecer e informar ao seu governo e ao seu povo, sobre as necessidades reais do que lhe aprouve a missão que estes lhes impõem.
Mas este não é bem o caso do Brasil, onde sociedade e governo impõem missões as suas ffaa's cujo apoio para bem exercê-las nunca passou de mera retórica.
Mesmo assim, as ffaa's jamais podem deixar de realizar sua missão, e menos ainda de conclamar responsavelmente a si os recursos e meios necessários para bem cumprí-las
Esta história de comparar a MB com outras marinhas de países mais sérios é bobagem, no futuro previsível vamos ainda estar atrás do Chile.
Comparações são didáticas para se verificar em que pé estão as coisas. Se bem utilizadas, podem fornecer informações valiosas para a mediação do poder nacional. Do contrário, são tão úteis quanto tatu jogando golfe.
Leandro G. Card
Ela não aceitou em 2010.GustavoB escreveu:Torcer.. é o que resta, para as evidências dos contrário fechamos um olho. Lembre-se: ela não aceitou doações de empresas ligadas ao setor de armas.
Não, ela não aceitou agora, junto com as contribuições de outros setores como agrotóxicos, cigarros e bebidas. Pelo menos ela não parece se comprometer com setores dos quais não gosta, nem fazer promessas que não pretende cumprir.Luís Henrique escreveu:Ela não aceitou em 2010.
Mas agora em 2014 o Eduardo Campos aceitou e ela se comprometeu em cumprir as promessas do parceiro que faleceu.