Fórum Defesa Brasil

Não Tia. Leia bem e verás que para mim há quarta geração e quinta geração. Quinta tem aquilo que postei, ou seja, nada da short lista passa perto. Quinta só tem três.
Concordo com o sapão, e provavelmente contigo , que não tem este papo de plus, +++ e quetales. ISSO é papo de vendedor.
O SH é tão quarta quanto o SU-35 e o Rafale.

Comuna...

Abraços índio véio!

Mas hôme véio, ainda não te convenceste que 5G, AO MENOS POR ENQUANTO, ainda é miragem, POWS!!!

Penses: dá para manter um Exército composto apenas por Forças Especiais? É o que estes caças aí - F-22, F-35 e T-50 - são (os dois últimos, a seguirem, SERÃO). Baixíssima disponibilidade (o que os recomenda apenas para missões especiais, altamente complexas mas não para o dia-a-dia). Vamos tentar imaginar o ÚNICO desses caças que efetivamente está em serviço, o Raptor, fazendo um turnaround como o do Gripen em qualquer de suas versões: IMPOSSÍVEL! Pousou o F-22 e são montes de homens-hora (todos especialistas, não um único especialista com meia dúzia de conscritos) para colocá-lo novamente em ordem de combate. O Gripen (que uso apenas como EXEMPLO) é uma claro caça de linha de frente, pau para toda obra; o F-22 é para Operações Especiais. Não dá para usar op Batalhão Tonelero em TODAS as missões do CFN, ele é bem mais caro e criado para operações mais complexas, imagines o desperdício usá-lo para tudo. Uns meses em combate incessante e não se teria mais Tonelero. Nem Raptor.

Mas báh! Não é que concordamos! Também acho que quinta geração é miragem. O F-35 que o diga. Mas vá, tem um amontoado de xirú que acredita nessa charla.
Para mim o FX tem que ser um quarta geração com um horizonte bueno de up-grades e que nos permita desenvolver ELETRÔNICA para um quinta. Mas este sou eu, um caco véio louco para se escorar nas barrancas dum rio pra pescar e tomar umas cañas...

A gente ainda está por ver a PRÓXIMA geração e saber o que ela é. F-22/35/T-50 são o que eu, do alto da minha ignorância, chamaria de caças de Operações Especiais, que diferem do F-117 apenas pela maior velocidade e capacidade de combater aeronaves, diferindo dos demais caças apenas pelo seu altíssimo custo e baixíssima disponibilidade, além, é claro, da muito maior furtividade. O resto é perfumaria...

Assim, tenho sérias dúvidas sobre os ianques trocarem TODOS os seus F-16/18 pelos F-35 e idem F-22 mandando os F-15 para o AMARC (o plano original parecia ser esse). Nem eles têm orçamento para bancar isso (mantenho a analogia com as FFEE: nem o US Army poderia ser composto apenas por Forças Especiais, há um monte de missões nas quais elas são não apenas dispensáveis mas mesmo não fazem qualquer sentido, imagines colocar 130.000 Deltas no Afeganistão para fazerem absolutamente TUDO, desde cozinhar até patrulhas de alto risco)...

O único problema do teu texto é que ninguém sabe muito bem o que será na prática um F-35 (A/B/C), de resto concordo em pleno contigo Túlio. Esta guerra das "gerações" é no mínimo conversa de vendedor, na prática a evolução dos caças é continua e se formos a ver a primeira versão do F-16, pouco ou nada tem a haver com a última versão. Será que por causa disso ele torna-se um caça de outra geração? E o que torna um caça da 3ª num caça de 4.5?

Falando em casos reais, temos os F-16 block 15 da FAP. Eram caças com pouca garra, já que o radar e o software do mesmo eram ultrapassados, nem um AMMRAM eles podiam disparar. Com a modernização eles têm um motor mais potente, novo software e hardware, tinta que diminui a assinatura de radar, etc. Isso faz deles caças de que geração?

Hader escreveu:Concordo com o Sapão. Deve-se analizar que tipo de inovação tecnológica um produto tem para que possa ser chamado de revolucionário, a ponto de sugerir que todos os demais ficaram inapelavelmente defasados. Radar novo e congêneres aumentam a letalidade do caça, mas não o coloca em outro patamar conceitual.

Quinta geração:

- Nasce furtivo, em todo gradiente do espectro eletro-magnético (radar, IR, etc)
- Capacidade de super-cruise em vôo nivelado por períodos significativos
- Altíssima capacidade de processamento de informação para fusão de dados
- Interface com o piloto que permita o emprego full desta capacidade de fusão de dados
- Capacidade de guerra em rede, com a fusão real de sensores e meios de todo o elemento de ataque e dos meios de suporte (real time).

Pode-se colocar mais coisas na lista, mas isto é o ponto de ruptura das gerações no meu ponto de vista.

[]'s

Algumas dessas características são encontradas nos caças ditos de quarta geração.

[]'s

Pois é Alberto. Algumas. Todas juntas, com o máximo de funcionabilidade, não... E então caímos na fala do Túlio: não tem quem tenha grana para colocar esta banda na rua de cabo a rabo.

Abraços!

cabeça de martelo escreveu:O único problema do teu texto é que ninguém sabe muito bem o que será na prática um F-35 (A/B/C)

Considerando-se que venha a ser algo. Atrasos, aumento de custos, é só o que vejo por aí, e o dólar em queda livre. Acrescente-se a isso cortes radicais em quase todos os orçamentos militares do mundo e...

AlbertoRJ escreveu:

Hader escreveu:Concordo com o Sapão. Deve-se analizar que tipo de inovação tecnológica um produto tem para que possa ser chamado de revolucionário, a ponto de sugerir que todos os demais ficaram inapelavelmente defasados. Radar novo e congêneres aumentam a letalidade do caça, mas não o coloca em outro patamar conceitual.

Quinta geração:

- Nasce furtivo, em todo gradiente do espectro eletro-magnético (radar, IR, etc)
- Capacidade de super-cruise em vôo nivelado por períodos significativos
- Altíssima capacidade de processamento de informação para fusão de dados
- Interface com o piloto que permita o emprego full desta capacidade de fusão de dados
- Capacidade de guerra em rede, com a fusão real de sensores e meios de todo o elemento de ataque e dos meios de suporte (real time).

Pode-se colocar mais coisas na lista, mas isto é o ponto de ruptura das gerações no meu ponto de vista.

[]'s

Algumas dessas características são encontradas nos caças ditos de quarta geração.

[]'s

Algumas dessas características NÃO são encontradas no F-22, o ÚNICO caça de 5ª geração em serviço.

Por exemplo?

Excelente ponto, Hader e Luis: quais são as caracteristicas de um caça como o F-22?
Alguem aqui sabe, COM CERTEZA, toda a gama de funções que determinada aeronave pode fazer?
Ou seja, fazer um classificação sem saber, de verdade, o que a aeronave pode fazer não passa de um belo chute... Ou uma boa propaganda!

É por aí, Sapão. Mas a gente sabe o que ele NÃO PODE FAZER: voar normalmente como qualquer caça, fazer turnarounds rápidos e estar voando direto. Isso não é caça para operação normal, é para operações especiais, POWS!!!

Documento sobre a disponibilidade, manutenção e custos do F-22:

http://hatch.senate.gov/public/_files/USAFResponse.pdf
http://hatch.senate.gov/public/_files/F ... dFacts.pdf

Hader escreveu:Por exemplo?

Capacidade de guerra em rede, com a fusão real de sensores e meios de todo o elemento de ataque e dos meios de suporte (real time).

O sistema datalink do Raptor não permite a transferência rápida e eficaz com outras aeronaves que não seja outro Raptor.
Ta ai uma deficiência que prejudica a utilização do Raptor em pacotes de ataque mistos.

Outras deficiências:
1) não possui sistema de pontaria montado no capacete (HMD), (algo que muitos criticam no Rafale, sendo que o Rafale F3 já virá com o HMD)
2) não possui o míssil AIM-9X integrado. Utiliza o AIM-9M. (O mesmo oferecido no pacote da Boeing para o Brasil, não sei porque, aliás, suspeito o porque, uma vez que o Super Hornet opera o AIM-9X sem problemas).
3) a capacidade de ataque do F-22 é limitada a 2 bombas JDAM. (alguns caças da 4ª geração levam cerca de 10T de armamento moderno para ataque)
4) o F-22 não consegue marcar seus próprios alvos (algo que muitos criticavam no Rafale, que precisava da bengala m2k, porém no Rafale já foi resolvido, no F-22 está em estudo.)

Não tinha um papo que depois que o F35 estivesse operacional o F22 não iria receber alguns sistemas deste?