FCarvalho escreveu:se chegarmos a completar, por assim dizer, a família do IA2, dos modelos de fuzil, creio que seria até natural a IMBEL desenvolver uma versão FAP para o mesmo, já que aparentemente o EB não sabe sequer o que fazer com os seus GC's atuais. E se um milagre acontecer, até mesmo a versão de mtr lv. A ver.
abs.
Não é tão simples, cupincha. Peço desculpas à Moderação porque sei que estou entrando em loop mas creio que temos um número suficiente de novos integrantes que justifique o fornecimento de infos que lhes faltem, de modo a poderem conhecer melhor o âmago da questão.
Bueno, parto das infos passadas pelo "sumido" GUERRA: o GC atual do EB é composto por 9 homens, 8 deles armados com FAL/PARAFAL e um com FAP. No máximo um deles também conduz um M-79 e talvez em alguma unidade se tenha adaptado algo parecido com o M203 no FAL/PARAFAL. Mas tudo isso está BEM longe de ser PADRÃO! O
modus operandi é o seguinte: bater o inimigo de longe, com base na potência e precisão de armas em 7,62 x 51 mm.
O Pelotão é composto por 3 GCs mais o Grupo de Comando, que tem uma MAG ou, eventualmente, conforme a natureza da missão, uma dupla Sgt Caçador/ Cb Observador. É o que temos atualmente, no grosso do EB.
Isso posto, vamos examinar a troca para IA2 (ou outro qualquer) em 5,56 x 45 mm.
A primeira coisa que vamos notar é que o alcance "encolhe" junto com o poder de fogo. Desconheço qualquer estudo do EB ou da CBC para fornecer munições "de ponta" em 5,56, aquelas cujos projéteis chegam a alcançar quase 80 grains. Aqui no Brasil não é assim, é
feijão com arroz: 7,62 padrão com 150 grains ou 5,56 padrão com 62 grains. Aí me remeto ao post do HAMMERHEAD, onde um filme do IA2 mostra uma barreira (parece concreto) com um manequim atrás: no 5,56 o manequim fica imóvel, no 7,62 se mexe, DEMONSTRANDO QUE FOI ATINGIDO.
Então, para mexer com arma e calibre, temos que manter umas coisas em mente:
Não há GC decente sem pelo menos UMA arma capaz de operar em full auto. É mandatório, alguém precisa dar cobertura desse tipo, mantendo o inimigo de cabeça baixa para o restante da unidade poder avançar.
O LG é uma SEGUNDA opção, bastante válida até, mas de modo algum capaz de
substituir a contento o fogo full auto. O ideal é ter AMBOS!
Falamos em 5,56. A meu ver, se propõe a troca de de ALCANCE por PODER DE FOGO BRUTO a menores distâncias! Sem problemas. Um GC cuja primeira Esquadra de Tiro fosse composta por um Cb CMT com 5,56 mais outro igualmente armado, um com LG acoplado ao Fz e outro com uma versão full do IA2 - se prestar - seria uma bela ponta de lança; a segunda Esquadra apenas trocaria o Fz Mtr por uma versão mais precisa e com mira melhor que a do original. Teríamos o nosso Atirador de Escol no próprio GC e todo mundo com o mesmo calibre. Não ia ser mole de encarar...
O Grupo de Comando em pouco ou nada iria variar. Pessoalmente,
EU o aumentaria em 2 ou 3 Sds e tornaria a Mtr OBRIGATÓRIA: a capacidade proporcionada por uma MAG mais uma dupla Caçador/Observador seria um must!
Agora, ESCOLHER entre Fz Mtr OU LG me parece uma temeridade...