Fórum Defesa Brasil

tykuna escreveu:

knigh7 escreveu:Mas essa definição que vc citou de atirador de escol é o mesmo do sargento que eu mencionei, onde há 1 por pelotão...

Desde que me entendo por gente, lembro do meu pai falar de atirador de ESCOL no EB. Detalhe, tenho 32 anos...

Sim, existe há muito.
O que é relativamente novo no EB é a função de sniper (2 equipes por batalhão de infantaria), no qual os artigos que eu li a chamam também de caçador.

Então o erro pode ser meu, Knigh7, porque eu pensava que o "Sniper" era uma função mais antiga (mais "intronizada", digamos assim) do que o "atirador de escol" (Designed Marksman).

Antigamente eu não via esse tipo de arma (Designed Marksman Rifle - DMR) nas tropas "normais" do EB. Nas de pronto emprego, sim, mas na infantaria normal, não.

Se nos entendemos bem, para o EB:

sniper = caçador, pelo menos é assim que que o EB chama seus snipers;

DMR - atirador de escol, ou seja, aquele sujeito engajado que tem um bom olho para o tiro de precisão, com um treinamento melhorado, e que serve em nível Pel.

ambas as funções tem características parecidas, mas de emprego diferenciado, porque em níveis e objetivos diferentes.

A Imbel, a pedido, ou por conta própria, desenvolveu uma versão do IA2 para os atiradores de escol, como o EB chama os seus DMR, no sentido de equipá-los com esta versão do fuzil de tropa IA2:

IA2 DMR

IA2 Padrão


Enquanto os Snipers, ou caçadores, tem seu emprego restrito ao nível de comdo btl, E lançam mão de fuzis como estes aqui:

AGLC


De qualquer forma, doutrinariamente, até onde sei, os caçadores tem algo a referenciar-se, enquanto os atiradores de escol, tem apenas a prática e experiência do dia a dia para fazê-lo. Talvez por o EB não creditar a esta função a necessidade de um maior reconhecimento e/ou preparo, bastando para sua formação aquela que o eligioep colocou, então pode-se prescindir de um manual doutrinário para o mesmo. Fato é que a sua preparação se dá no nível básico dos btls em que se encontra, sendo função dos sgts instrutores dar cabo de uma formação mais "especializada" a este tipo de atirador.

Enfim, nada mais, nada menos, do que o já famoso jeitinho brasileiro dando os seus ares pelo cotidiano verde-oliva, e produzindo os seus frutos, cujo mais recente, podemos dizer, seja esta versão do IA2.

Tomara que dê certo, até porque, acho que se a Imbel o fez, foi porque o EB de alguma forma, aprendeu algo a despeito da figura dos DMR com as guerras alheias, e decidiu dar-lhes um pouco mais de atenção.

Vamos ter de aguardar o desenvolvimento da arma e sua inserção, ou não, na tropa, para sabermos até onde vai esta curiosidade do EB quanto a função/pape de seus atiradores de escol.

abs

DMR brasileiro em ação:



abs

fcarvalho, esse protótipo que você coloca aqui como sendo fuzil IA2 DMR não entrou em produção. leia no site da IMBEL, amigo, em produção só fuzis de assalto tanto em 5.56 como em 7.62.

texto copiado do site da IMBEL.
A IMBEL®, recentemente agregou ao seu portfólio de produtos de defesa e segurança a Linha de Produtos IA2, constituída de fuzis de assalto 5,56 e 7,62 ; carabinas policiais 5,56 e 7,62; Facas-Baionetas IA2, e Facas de Campanha IA2 e AMZ; Linha de Produtos SATi – Sistemas de Abrigos Temporários da IMBEL® , integrados pelas linhas de Campanha e Humanitárias, que disponibiliza abrigos temporários de alto desempenho; e o conjunto rádio de comunicações militares TRC 1193 – Rádio Mallet.

E qual é o comprimento atual do fuzil de assalto IA2 7,62mm, Dalton?

92 cm aberto, 67 cm com coronha dobrada, 39 cm de cano, descarregado 4.030.

dalton romao escreveu:fcarvalho, esse protótipo que você coloca aqui como sendo fuzil IA2 DMR não entrou em produção. leia no site da IMBEL, amigo, em produção só fuzis de assalto tanto em 5.56 como em 7.62.

Eu sei caro dalton, postei apenas para questão de ilustrar a discussão sobre as diferenças entre ele, que seria um hipotético DMR e o fuzil de assalto básico que está sendo hora produzido pela Imbel, e que consta apenas, até o momento, de fuzis com canos curtos, nos dois calibres. Até por isso que postei as duas fotos para ver-se a diferença entre ambos, que a primeira vista, trata-se apenas do dimensionamento diferenciado dos canos, sem nenhum adendo a mais para aquele primeiro.

Como disse aqui em post anterior, minha opinião é de que qualquer desenvolvimento futuro dos IA2 deveria tomar por base o modelo ilustrado de carabina, que me parece, ser a base ideal para um fuzil moderno, tanto em termos de peso, como de tamanho e ergonomia.

Vamos aguardar o que a avaliação do lote piloto nos diz. Até que tenhamos uma posição oficial das ffaa's sobre o desempenho dos mesmos, qualquer coisa que pensemos sobre eles será não mais que mera especulação. Eu torço para que tudo vá bem nos testes, e possamos o quanto antes, desenvolver outras versões, como as expostas nas figuras que postei, seja a carabina, a CQC e a fuzil de precisão em 7,62 e até mesmo a suposta DMR.

Para mim, tenho certeza de que há espaço para todas elas em nossas forças armadas. Resta-nos torcer e aguardar.

abs.

também aguardo que venham outras versões, amigo. como já coloquei aqui em outro post, versão CQC do 7.62 já foi mostrado. ainda nem sabemos se o 5.56 vai ser a arma de todos os batalhões. está tudo muito confuso, por enquanto, como você disse, só temos especulações, alguns protótipos e um lote piloto do 5.56. abraços.

O que esta me parecendo e que o ia2 em 7,62 sera a arma dos DMR nos pelotoes do exercito!

é uma ideia, marcusv. quem sabe um GC com 8 IA2 em 5.56 sendo que dois com lança-granadas de 40 e um com um IA2 7.62 e luneta, que seria o tal DMR e com isso nada de FAP.

CREDO!!!

Leva a mal não masss...

dalton romao escreveu:é uma ideia, marcusv. quem sabe um GC com 8 IA2 em 5.56 sendo que dois com lança-granadas de 40 e um com um IA2 7.62 e luneta, que seria o tal DMR e com isso nada de FAP.

Acho arriscado um GC que não disponha de uma arma capaz de prover apoio de fogo automático aproximado. Seja uma metralhadora leve 5,56 ou 7,62; ou um fuzil automático pesado. A desvantagem dele em relação a outras frações que disponham de tal apoio seria muito grande.

Totalmente de acordo, Clermont.