Aviões A-4 da MB serão modernizados?

[WalterGaudério]

Só para dar uma aguinha na boca.

A foto de um dos dias mais "lotados" da história do A-12 São Paulo na nossa Marinha. Seis caças AF-1, 4 SH-3, dois Pumas e um Esquilo no convôo.

Que ele volte o mais brevemente possivel e nos gratifique com imagens 'populosas' como esta:



Da próxima vez será com aviões modernizados e SH-70.


abraços]

E espero os S-2MASC/COD

[Alitson]

Aparentemente as células já devem ser compradas, enviadas para modernização e entregues a MB em um período de no máximo 3 anos a contar deste momento.

[]s

[felipexion]

Entrevista com comandante do VF-1

Numa rápida entrevista para o Clearsky-aviation, o Capitão-de-Fragata Alexandre CURSINO de Oliveira revela alguns detalhes desta unidade da Marinha do Brasil e o futuro dos Skyhawk.



Natural do Rio de Janeiro, carioca 44 anos, casado e pai de uma filha, o atual comandante do 1º Esquadrão de Aeronaves de Interceptação e Ataque, VF-1 da Marinha do Brasil. É oriundo da aviação de asas rotativas, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque o onde exerceu a função de Imediato.



Clearsky: Qual a importancia do A-4 Skyhawk no esquadrão VF-1?

CF. Cursino: A compra destes aviões se deu por uma boa ocasião, e por um preço compensador, hoje estas aeronaves estão entrando num importante programa de modernização. Portanto estes aviões vieram a preencher uma lacuna na Marinha do Brasil, e atualmente ajuda de forma impar o nosso desenvolvimento e a criação do conceito de aviação naval de asa fixa embarcada, postanto um grande ganho.


Clearsky: Como se da à formação do aviador do VF-1 atualmente?

CF. Cursino: Atualmente o jovem quando se forma oficial naval, já existe a opção de aviador naval, e em nosso caso o de asa fixa. Hoje mantemos programas de cooperação e de preparação de nossos aviadores com a FAB, na Academia da Força Aérea, na US Navy com uma qualificação especifica em porta-aviões, realizando dez pousos “enganchados”, e mantendo sempre um aviador nosso em revezamento na Base Aérea de Natal BANT, onde existe um curso especifico de aviação de caça, possuímos um bom quadro de pilotos, os quais estão bem preparados. Em nossa Base Aeronaval, na cidade de São Pedro da Aldeia, continua nossa atividade normal de vôos e instrução, onde possuímos toda estrutura de suporte que um esquadrão de caça precisa para se manter operacional.


Clearsky: Como deve ser o programa de modernização do Skyhawk?

CF. Cursino: Este ano de 2009, em abril foi assinado um acordo da Marinha com a EMBRAER para a modernização, esta operação vai deixar o Skyhawk nos moldes do programa dos F-5M e A-1M da FAB, e obvio sendo em nosso caso navalizado todos os sistemas, as aeronaves serão mais aptas para a função de defesa do navio. Recebendo um radar mais adequado, para nossa missão principal que é a de interceptação, além da melhora para lançamento de armamento ar superfície não guiado, portanto não esta previsto o lançamento de armas inteligentes.


Clearsky: Quantas aeronaves estão sendo submetidas ao programa?

CF. Cursino: O acordo foi para a modernização de 12 aviões, e com a entrega do último exemplar modernizado devendo ser em 2014. A previsão é que estas aeronaves operem no NAe São Paulo até o fim de sua vida operacional em nossa Marinha. Cujo encerramento deve ser por volta de 2020 a 2025, portanto o ambos devem encerrar carreira juntos. Daqui para lá deve existir um estudo de viabilização de se construir um navio aeródromo ou não no Brasil ou o caso de se adquirir um outro.


Clearsky: Existem planos para um futuro substituto do Skyhawk, ou aquisição de outra aeronave de asa fixa pela Marinha?

CF. Cursino: Por hora não conheço nenhum estudo de um novo caça para a substituição dos Skyhawk na Marinha do Brasil, mesmo porque, este programa de modernização vai dar o tempo suficiente para um maior amadurecimento da aviação de caça na Marinha. Mas sei que existem estudos de médio prazo para aquisição de pelo menos três células de S-2 Tracker’s, os quais deveram exercer missões de AEW, reabastecimento e carga leve.

[Carlos Mathias]

Este ano de 2009, em abril foi assinado um acordo da Marinha com a EMBRAER para a modernização, esta operação vai deixar o Skyhawk nos moldes do programa dos F-5M e A-1M da FAB, e obvio sendo em nosso caso navalizado todos os sistemas, as aeronaves serão mais aptas para a função de defesa do navio. Recebendo um radar mais adequado, para nossa missão principal que é a de interceptação, além da melhora para lançamento de armamento ar superfície não guiado, portanto não esta previsto o lançamento de armas inteligentes.

Ou alguém está muito mal informado, ou realmente gastaremos muito para ter um resultado medíocre em termos de desempenho.

[Marino]

Alguém está realmente MUITO mal informado.

[orestespf]

Alguém está realmente MUITO mal informado.

X2

Pegaram o cara errado pra explicar sobre certas coisas...

[Matheus]

o fato de um comandante de esquadrão falar este tipo de coisa é estranha...será que o reporter entendeu direito o que ele falou?

[WalterGaudério]

o fato de um comandante de esquadrão falar este tipo de coisa é estranha...será que o reporter entendeu direito o que ele falou?

Senhores por favor. Obviamente o Cmt Cursino está mais bem inteirado que todos nós do escopo de modernização do equipamento à sua disposição. Se ele não falou, ou mandou contra-info, é pq deve ter recebido um "pedido" neste sentido. Alguém pode dizer que programas deste tipo, existem duas dúzias em curso pelo mundo, mas... a EMBRAER não tem tradição de revelar detalhes de seus programas militares, como APARENTEMENTE ela faz. E sinceramente o armamento inteligente, ainda não foi definido. Isto ainda está em tratativas com os vendedores.

[Flávio Rocha Vieira]

o fato de um comandante de esquadrão falar este tipo de coisa é estranha...será que o reporter entendeu direito o que ele falou?

Senhores por favor. Obviamente o Cmt Cursino está mais bem inteirado que todos nós do escopo de modernização do equipamento à sua disposição. Se ele não falou, ou mandou contra-info, é pq deve ter recebido um "pedido" neste sentido. Alguém pode dizer que programas deste tipo, existem duas dúzias em curso pelo mundo, mas... a EMBRAER não tem tradição de revelar detalhes de seus programas militares, como APARENTEMENTE ela faz. E sinceramente o armamento inteligente, ainda não foi definido. Isto ainda está em tratativas com os vendedores.

Concordo com você Walterciclone, provavelmente algumas coisas ainda não possam ser ditas. Modernizar sem a capacitação para lançamento de armamento inteligente não tem muita lógica. Creio que a resposta abaixo também não esteja 100% completa, pois talvez exista planos não para a substituição, mas para agregação de outra classe de caças a nossa aviação naval...será???

CF. Cursino: Por hora não conheço nenhum estudo de um novo caça para a substituição dos Skyhawk na Marinha do Brasil, mesmo porque, este programa de modernização vai dar o tempo suficiente para um maior amadurecimento da aviação de caça na Marinha.

Um fraternal abraço,

[henriquejr]

Creio que o fato de ter capacidade de usar armamentos inteligentes (ar-solo) daria ao A-12 uma capacidade muito grande de ataque (para a realidade da AL), ou seja, uma força ofensiva. Acho que a preocupação do comandante foi mostrar que o Brasil terá capacidade defensiva ("as aeronaves serão mais aptas para a função de defesa do navio."), tudo no Brasil é assim. Contruiremos um SSN "para DEFESA do nosso soberania", quando sabemos que se trata de uma arma predominantemente de ataque (Dissuação).

[Flávio Rocha Vieira]

Reabastecimento em Voo com o "BUDDY STORE"



No dia 27 de agosto, aeronaves do Esquadrão VF-I executaram o primeiro reabastecimento em voo utilizando o sistema "Buddy Store", entre aeronaves de interceptação e ataque brasileiras. Os CC (FN) Tonini e CC Godoy, a bordo da aeronave N-1021, efetuaram o recebimento de aproximadamente 700 libras de combustível, fornecidas pela aeronave reabastecedora N-1022, tendo a bordo os CT Haron e CT Medeiros, durante um voo dedicado ao teste dos sistemas e procedimentos. Dessa forma, a Marinha do Brasil ingressa no seleto grupo de Marinhas ocidentais, composta pelos Estados Unidos e França, com essa notável capacidade tática que aumenta consideravelmente a segurança de suas operações embarcadas em Navios Aeródromos (NAe). Os ganhos operacionais advêm do aumento significativo do raio de ação de uma vaga atacante ou na autonomia de uma Patrulha Aérea de Combate (PAC), bem como é proporcionado, às aeronaves que regressam de missões para pouso a bordo de um NAe, mais combustível para que prossigam na tentativa de um pouso a bordo, ou em mais tempo para aguardar a solução de panes que porventura impeçam o recolhimento imediato no navio. Agora, por mais tempo e mais longe, o VF-1 proporciona NO AR A DEFESA DO MAR.

"IN AERE DEFENSIO MARIS"

Em: https://www.mar.mil.br/foraer/

Mais um grande avanço nos procedimentos do Esquadrão VF-1.

Um fraternal abraço,

[Bolovo]

De pouquinho em pouquinho os caras estão voltando...

[Flávio Rocha Vieira]

De pouquinho em pouquinho os caras estão voltando...

É vero Bolovo, e se Deus quiser até o final do ano estarão operacionais no A-12, e eu não vejo a hora de ver essas imagens novamente.

Um fraternal abraço,

[henriquejr]

Ontem vi dois AF-1 voando em formação aqui em Natal.

[FABIO]

quantos A-4 temos hoje operacionais apenas 4?? pensava que havia 8. pergunto a quem
me souber e me puder responder com quantos A-4 o A-12 vai ficar operando ate a chegada
dos A-4M??