Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Qui Fev 19, 2009 10:16 am
Esta noticia pra mim ta mais para os helicopteros
Quanto o Brasil deveria investir nesta área? Qual é o papel da iniciativa privada?
O problema maior não é o quanto o Brasil deveria investir na área de nanotecnologia, nem mesmo o quanto ele deveria investir em ciência e tecnologia, mas sim como ele deveria fazer isso. Entretanto, eu posso dar alguns números dos investimentos feitos na área de nanotecnologia só para efeito de comparação. Somente em nanotecnologia,em 2003, o Japão investiu algo ao redor de US$ 1 bilhão; os EUA, US$ 774 milhões, a Coreia, US$ 757 milhões; e o Brasil, em 2004, US$ 97 milhões. Eu acho que essa pergunta necessita de uma resposta mais completa. Até por volta de 1920, a tecnologia que se desenvolvia no mundo tinha base exclusivamente empírica. Isso significa dizer que a academia e a iniciativa privada se desconheciam completamente e não necessitavam uma da outra. A partir dessa época, as empresas verificaram que se tornava cada vez mais difícil inovar e começaram a buscar suporte na ciência. Surgiu, então, o que se convencionou chamar de tecnologia de base científica e que foi a responsável pela explosão tecnológica que o mundo conheceu.
Qual a diferença do nosso modelo científico-tecnológico?
Pode-se dizer que o Brasil "descobriu" a ciência e a tecnologia na década de 70, quando começou a formar, em quantidades significativas, seus doutores nas universidades européias e americanas. Nessa ocasião, o país decidiu adotar um modelo de desenvolvimento científico-tecnológico semelhante ao dos Estados Unidos, sem levar muito em consideração as peculiaridades do país. Nos EUA, as universidades se preocupam em fazer ciência e alguma tecnologia, com o apoio governamental, porque as empresas privadas fazem todo o restante do desenvolvimento tecnológico. Aqui as coisas são bem diferentes. Raríssimas empresas privadas têm um laboratório de pesquisa e desenvolvimento, contando com pós-graduados (mestres e doutores) em seus quadros. Com isso, o modelo brasileiro ficou destorcido porque só se preocupou com a ciência. O Estado não atuou para desenvolver ou induzir o desenvolvimento tecnológico. Publicaram-se e se publicam centenas de artigos em revistas científicas internacionais, mas quase não se depositam patentes ou se gera inovação. Se tivéssemos nos aproximado um pouco mais dos modelos europeu ou asiático, talvez a situação fosse diferente.
Há possibilidade de uma mudança positiva?
O Brasil já entendeu o problema e as coisas parecem que estão tendendo a mudar. A criação, pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep, uma empresa pública), dos chamados Centros Tecnológicos (CTs), CT Petro, CT Verde e Amarelo, e outros, é um exemplo disso. Nesse caso, o governo financia parcialmente o desenvolvimento tecnológico em uma instituição de pesquisa, desde que ela esteja associada a uma empresa privada. Infelizmente essa iniciativa ainda é muito tímida. O problema se agrava quando o próprio governo envia sinais ambíguos através de seus órgãos oficiais. Os órgãos avaliadores das instituições de pesquisa e dos pesquisadores não valorizam a geração de patentes e a inovação da mesma forma que a publicação de artigos científicos. Dessa forma os pesquisadores, na sua grande maioria, se desinteressam das patentes por que elas contarão muito pouco para sua ascensão profissional. Na verdade, as patentes se tornam um estorvo altamente inconveniente para os pesquisadores.
Por quê?
Vamos dar um exemplo concreto: para um aluno de doutorado defender tese ele tem, na quase totalidade das universidades brasileiras, de publicar um artigo científico, enquanto o registro de uma patente não tem qualquer valor nesse sentido. É absolutamente impossível no tempo reservado ao doutorado se produzir trabalho de qualidade, registrar uma patente, que exige sigilo por um longo tempo, e ainda publicar artigo científico. Dessa forma, os pesquisadores evitam o quanto podem se envolver com patentes e inovação. Quem perde é o Brasil, que continua gerando majoritariamente papel e exportando produtos primários. Eu me doutorei na Europa, mas não poderia fazê-lo no Brasil. A minha tese foi defendida logo após o registro da patente que ela gerou (tecnologia para inibir a oxidação de carbono em altas temperaturas) e os artigos científicos começaram a ser publicados somente um ano após a obtenção do título. Passados mais de 20 anos, o que foi feito na Europa ainda não se faz no Brasil.
Estamos investindo bem?
Isso tudo é para dizer que, antes de dimensionar o quanto seria necessário investir no desenvolvimento de materiais de carbono e mais ainda na área de tecnologia, precisamos pensar seriamente na forma como estamos investindo, e se ela vai nos levar a atingir os objetivos de um país que quer ser uma potência mundial. Em 1998, eu publiquei um artigo em revista nacional intitulado A tecnologia, a educação e a balança comercial – reduzir, cortar e chorar porque nessa época nossa balança comercial era altamente deficitária e eu comentava que, se não agregássemos valor às nossas exportações iríamos acabar cortando na carne e chorando. Veio a bolha de desenvolvimento quatro anos depois e o resultado sobre a balança comercial todo mundo conhece. A bolha estourou nessa crise mundial e a nossa balança comercial voltou à realidade. Eu prefiro encerrar essa entrevista com a mesma frase que usei, na época, para encerrar o artigo que mencionei: "A quem é incapaz de gerar a globalização só permitirá reduzir, cortar e chorar!".
O projeto Fx2 foi montado em cima de várias condicionantes tecnicas e de ganhos tecnológicas para a escolha do vencedor.Muito tem se falado sobre a cooperação tecnologica que pode surgir do F-X2.
O site Defesanet postou dois artigos muito interessantes sobre tecnologia:
1)
Uma indústria em cima da mesa
Luiz Depine de Castro
Engenheiro fala sobre atraso do Brasil em relação a materiais de carbono e nanotecnologia
(Os riscos da falta de tecnologia no Brasil)
José Aparecido Miguel
http://www.defesanet.com.br/tecno1/carb_1.htm
As empresas francesas na área de defesa já estão no Brasil, faz um tempo a Thales já tem duas fábricas aqui pelo menos, faz pacerias com empresas nacionais, a Dassault ainda é acionista da Embraer. A Eurocopter nem preciso falar, a DCNS agora terá seu estaleiro aqui. São EUA é que não vem para cá, anunciam, apenas, os franceses estão fazendo, e não propagando o que irão fazer.Santiago escreveu:Dassault seguindo os passos da Boeing?
Mercado Aberto
GUILHERME BARROS
CAÇA: EMPRESAS FRANCESAS BUSCAM NEGÓCIOS NO SETOR DE DEFESA BRASILEIRO
Cerca de 25 empresas francesas participarão de um encontro com empresários brasileiros para viabilizar negócios no setor de defesa, no dia 3, na Fiesp. Trata-se de uma tentativa de aproximação entre os fornecedores franceses com potenciais parceiros brasileiros para a produção de caças no país. Um dos maiores interessados é o consórcio Rafale Internacional, que concorre à venda de caças à FAB.
Alguem aqui esta começando a pensar como a FAB.....Wolfgang escreveu:Se o objetivo é a aquisição/ produção de caças 5ªG por aqui, o F-X não passará de um tampão de luxo. Tendo em vista esse ponto, apesar de pensar que:
F-18E/F é omais completo hoje entre os três;
O Rafale apresenta um conjunto superior em aerodinâmica;
O Gripen NG pode se tornar um belo "low" em relação ao eventual 5ªG. Porque low? Porque quando adquirirmos um caça pós-FX, mesmo o NG/ Rafale/F-18E não serão mais o topo de gama (by tugas). Sendo o F-35A ou PAK-FA, qualquer caça escolhido agora será apenas um complemento.
Assim:
2022:
GDA 18 F-35A, PAK.
Sta. Cruz: 18 F-35A, PAK.
Manaus: 18 F-35A, PAK.
BASM: 18 Gripen NG.
BAN: 18 Gripen NG.
BACO: extinção.
MB: 18 F-35C (São Pedro) e 18 F-35B (A-14, Wolfgang I).
90 caças de alta performance para a FAB e 36 para a MB.
cb_lima escreveu:
Pois 'e... est'a mais para tijolo mesmo ... ou "Br'oco" !
[]s
CB_Lima
Se esse fosse o pensamento quando fizeram a Short List, não parece que a FAB esteja pensando em caças de 5ª Geração, ela está pensando em FX-2, e no melhor para ela agora.Wolfgang escreveu:Se o objetivo é a aquisição/ produção de caças 5ªG por aqui, o F-X não passará de um tampão de luxo. Tendo em vista esse ponto, apesar de pensar que:
F-18E/F é omais completo hoje entre os três;
O Rafale apresenta um conjunto superior em aerodinâmica;
O Gripen NG pode se tornar um belo "low" em relação ao eventual 5ªG. Porque low? Porque quando adquirirmos um caça pós-FX, mesmo o NG/ Rafale/F-18E não serão mais o topo de gama (by tugas). Sendo o F-35A ou PAK-FA, qualquer caça escolhido agora será apenas um complemento.
Assim:
2022:
GDA 18 F-35A, PAK.
Sta. Cruz: 18 F-35A, PAK.
Manaus: 18 F-35A, PAK.
BASM: 18 Gripen NG.
BAN: 18 Gripen NG.
BACO: extinção.
MB: 18 F-35C (São Pedro) e 18 F-35B (A-14, Wolfgang I).
90 caças de alta performance para a FAB e 36 para a MB.
gaitero escreveu:Prick, será que até 2020 não há nenhum páis com vontade de construir um caça de 5 geração, tenho as minhas duvidas, existem vários países interessados.
A Coréia do Sul é um exemplo.
Se tecnicamente o Rafale fosse tao impressionante como vc diz, pq diabos ninguem alem do pais fabricante o quis?PRick escreveu:gaitero escreveu:Prick, será que até 2020 não há nenhum páis com vontade de construir um caça de 5 geração, tenho as minhas duvidas, existem vários países interessados.
A Coréia do Sul é um exemplo.
Oras com vontade devem ter uns 140 países! Agora, vamos alinhar só a parte tecnologica, talvez uns 06 paises tenham tecnologia para desenvolver ele. Agora, e o capital necessário, não só para o desenvolvimento, mas também para a comprar! Afinal, não basta fazer os protótipos voarem. Por exemplo, não duvido que a Rússia seja capaz de em muito pouco tempo colocar um PAK para voar, agora, tem recursos para encomendar centenas deles?
Descobri uma HP em francês do Rafale, já bem atualizada, vou postar no tópico do Rafale, é uma pedrada contra o F-18E e Gripen NG, se aquilo que está lá for verdade, o Rafale é hoje adversário para enfrentar F-35 e até F-22. Tem uma série de dados sobre furtividade da célula e estrutura dos componentes de sistemas de voo, impressionantes. Que humilham o F-18E por exemplo, e qualquer outro caça da série teen. E deixa também o Gripen NG em franca desvantagem, mas é debate para o tópico do Rafale.
[]´s
Santiago escreveu:Se tecnicamente o Rafale fosse tao impressionante como vc diz, pq diabos ninguem alem do pais fabricante o quis?PRick escreveu:
Oras com vontade devem ter uns 140 países! Agora, vamos alinhar só a parte tecnologica, talvez uns 06 paises tenham tecnologia para desenvolver ele. Agora, e o capital necessário, não só para o desenvolvimento, mas também para a comprar! Afinal, não basta fazer os protótipos voarem. Por exemplo, não duvido que a Rússia seja capaz de em muito pouco tempo colocar um PAK para voar, agora, tem recursos para encomendar centenas deles?
Descobri uma HP em francês do Rafale, já bem atualizada, vou postar no tópico do Rafale, é uma pedrada contra o F-18E e Gripen NG, se aquilo que está lá for verdade, o Rafale é hoje adversário para enfrentar F-35 e até F-22. Tem uma série de dados sobre furtividade da célula e estrutura dos componentes de sistemas de voo, impressionantes. Que humilham o F-18E por exemplo, e qualquer outro caça da série teen. E deixa também o Gripen NG em franca desvantagem, mas é debate para o tópico do Rafale.
[]´s
Se o Rafale fosse superior aos demais (e se a proposta de ToT e off sets industriais e comerciais fossem o que se esperava) e a FAB soubesse, jah teria concordado com NJ e acertado com os franceses. Antes de comecar todo esse processo competitivo
A realidade eh um pouco mais dura com o caca frances.
[]s
Prezado PRick, existe alguma possibilidade de Saab e Dassault (aliados a outros parceiros) se juntarem para desenvolver, a longo prazo, uma aeronave de 5ª ger. e ser uma alternativa aos EUA, Rússia e , provavelmente, China?PRick escreveu:Se esse fosse o pensamento quando fizeram a Short List, não parece que a FAB esteja pensando em caças de 5ª Geração, ela está pensando em FX-2, e no melhor para ela agora.Wolfgang escreveu:Se o objetivo é a aquisição/ produção de caças 5ªG por aqui, o F-X não passará de um tampão de luxo. Tendo em vista esse ponto, apesar de pensar que:
F-18E/F é omais completo hoje entre os três;
O Rafale apresenta um conjunto superior em aerodinâmica;
O Gripen NG pode se tornar um belo "low" em relação ao eventual 5ªG. Porque low? Porque quando adquirirmos um caça pós-FX, mesmo o NG/ Rafale/F-18E não serão mais o topo de gama (by tugas). Sendo o F-35A ou PAK-FA, qualquer caça escolhido agora será apenas um complemento.
Assim:
2022:
GDA 18 F-35A, PAK.
Sta. Cruz: 18 F-35A, PAK.
Manaus: 18 F-35A, PAK.
BASM: 18 Gripen NG.
BAN: 18 Gripen NG.
BACO: extinção.
MB: 18 F-35C (São Pedro) e 18 F-35B (A-14, Wolfgang I).
90 caças de alta performance para a FAB e 36 para a MB.
Podemos dizer que a END foi a introdutora da idéia de caça de 5ª geração, porém, como não é um documento executivo, falta o básico. Será que eles acordaram isso com os construtores de caças no mundo?
Se o objetivo for construir localmente o caça de 5ª geração, está fora o único caça de 5ª geração disponível num futuro próximo, o F-35. O F-22 nem pensar. Resta o caça russo, porém, falar nele agora, e ainda pensar em construção local dele, não é algo real, apenas desejo.
Restaria o desenvolvimento de um caça de 5ª geração com algum parceiro externo, um empreendimento caríssimo e de alto risco, altamente improvável em uma grave crise econômica mundial.
Assim, Srs. sinto muito, mas só porque está na END, a realidade ainda prevalece. Nada nos requisitos da FAB devem ter apontado para caças de 5ª geração. Ela quer um caça real, e nenhum caça de 5ª geração foi oferecido.
Se de fato um caça de 5ª geração estivesse nos planos da FAB, essa teria entrado de cabeça nas negociações do MU na Rússia. Isso não ocorreu. Portanto, a FAB não está ocupada com isso agora, e como a decisão do FX-2 passa pela aprovação da FAB.
Vejam que a proposição não é a compra de caças de pratileira, assim F-35 não estão na lista de caças a serem encomendados. E se o PAK for na mesma linha, também está descartado.
Resta a improvável amarração que o NJ falou, que os 03 Short List apresentem solução para o problema do caça de 5ª geração. Dúvido que a Boieng e os EUA entrem nessa. Restaria suecos e franceses, os primeiros talvez queiram, mas não tem condições reais de uma aventura dessas, os segundos poderiam, porém, é improvável que queiram bancar o investimento, será que temos recursos para investir sozinhos nisso. Não vejo viabilidade disso antes de 2020.
[]´s
Prezado Valdemort, ainda há espaço para mais um parceiro no F-35?Valdemort escreveu:Ainda acho que o mais viavel pro Brasil seria :
F18E/F e entrar no F35 agora para comecar a receber por 2020 e substituir os F5M por eles .
Ainda aposto que o Brasil vai ser estrategico pros Americanos pra contrabalacar os Bolivarianos . Muita agua ainda vai rolar , o Chaves ja conseguiu ser o presidente vitalicio , em seguida vao os outros ( os filhotes) .