Re: NOTICIAS
Enviado: Qui Mai 08, 2008 6:46 pm
Grande Marino.Marino escreveu:Senhores
Primeiro quero externar a alegria pelo debate que li.
Creio que não foi em vão postar o tópico Estratégia Naval e discutir tanto aqui no DB, onde estão os que pensam, vivem, entendem o assunto Defesa no país.
Caro amigo Luís Henrique.
Exceto por inovações tecnológicas, e as centrífugas são um exemplo, as concepções estratégicas não são geradas por um país de 3º mundo como o nosso, e nem por todos os países de 1º mundo. São geradas por países de grande tradição marítima, como a Inglaterra, ou os EUA.
Tente encontrar um país que tenha adotado a Esquadra nº 2. Não achará.
Primeiro que submarinos, mesmo os nucleares, são utilizados na Tarefa de Negar o Uso do Mar. Nisto são imbatíveis.
Mas ao adotarmos uma concepção desta, já abrimos mão, a priori, de tentar Controlar o Mar para nosso proveito, ou de Projetar Poder.
Veja a situação atual e recente do Brasil.
Como mandaríamos tropas para Angola, Moçambique, Haiti, e as supriríamos, com submarinos?
Aviões? A carga pesada foi transportada pela MB. Blindados, caminhões, conteineres, etc.
A água fornecida às tropas em terra, quando chegaram ao Haiti, foi produzida pelo Matoso Maia.
Como patrulhar nosso mar, se a principal característica dos sub é a ocultação?
Como regular força com um sub, que só possui torpedos e mísseis como armas?
Como garantir as LCM?
Ou seja, a minha resposta é a Esquadra nº 1.
Se tivermos somente NPa, meus questionamentos são os mesmos.
Quanto aos A-4, coloque-os na mesma situação de modernização dos atuais escoltas. Vamos ver que caça a FAB compra...
Forte abraço
Seria um tremendo bônus para a comunidade ASW da MB, poder ter a oportunidade de traquear um submarino indiano classe Kilo...Marino escreveu:IBSAMAR + ATLASUR (Argentina, Uruguai e A. Sul)
São 2 operações distintas, e a primeira só a MB participa.
A cabeça do MU está tentando criar uma concepção estratégica nova, inovadora, como deve ser a um iluminado de harvard.Luís Henrique escreveu:Grande Marino.Marino escreveu:Senhores
Primeiro quero externar a alegria pelo debate que li.
Creio que não foi em vão postar o tópico Estratégia Naval e discutir tanto aqui no DB, onde estão os que pensam, vivem, entendem o assunto Defesa no país.
Caro amigo Luís Henrique.
Exceto por inovações tecnológicas, e as centrífugas são um exemplo, as concepções estratégicas não são geradas por um país de 3º mundo como o nosso, e nem por todos os países de 1º mundo. São geradas por países de grande tradição marítima, como a Inglaterra, ou os EUA.
Tente encontrar um país que tenha adotado a Esquadra nº 2. Não achará.
Primeiro que submarinos, mesmo os nucleares, são utilizados na Tarefa de Negar o Uso do Mar. Nisto são imbatíveis.
Mas ao adotarmos uma concepção desta, já abrimos mão, a priori, de tentar Controlar o Mar para nosso proveito, ou de Projetar Poder.
Veja a situação atual e recente do Brasil.
Como mandaríamos tropas para Angola, Moçambique, Haiti, e as supriríamos, com submarinos?
Aviões? A carga pesada foi transportada pela MB. Blindados, caminhões, conteineres, etc.
A água fornecida às tropas em terra, quando chegaram ao Haiti, foi produzida pelo Matoso Maia.
Como patrulhar nosso mar, se a principal característica dos sub é a ocultação?
Como regular força com um sub, que só possui torpedos e mísseis como armas?
Como garantir as LCM?
Ou seja, a minha resposta é a Esquadra nº 1.
Se tivermos somente NPa, meus questionamentos são os mesmos.
Quanto aos A-4, coloque-os na mesma situação de modernização dos atuais escoltas. Vamos ver que caça a FAB compra...
Forte abraço
Ja li vários posts seus e de outros entendidos.
E, há tempo, entendi a necessidade de uma marinha equilibrada.
Apenas estou conjecturando os motivos do MU decidir partir para o fim da esquadra.
Pensei em 2 hipóteses:
1) ele ta recebendo grana dos EUA para transformar a MB em guarda costeira
(me parece estranho, ja que ele defende o SNA)
2) ele esta imaginando um conflito com um adversário muito mais poderoso.
É claro que uma marinha equilibrada é o ideal. Mas em um conflito contra uma Royal Navy, por exemplo. Investir em uma marinha equilibrada que dê conta do recado e ainda conseguirmos autonomia na operação/manutenção/construção dos meios é MUITO COMPLICADO.
Uma marinha que em tempos de paz faz o controle marítimo em navios menores e com o apoio da aviação e em tempos de guerra opera de forma mais discreta com os SNA é mais barata.
Creio que o índice de custo/dissuasão seja mais elevado.
Mas apenas para esse e outros poucos casos.
Ja vi em algum texto (se não me engano) o MU falar em localizar esquadras por satélites.
Realmente, se isto for feito, Tomahawks poderiam afundar uma esquadra brasileira sem colocar a esquadra inglesa em perigo.
Apoio a marinha e a idéia de marinha equilibrada. Apenas estou tentando entender a cabeça do MU...
Até pq a concepção deste tipo de exercício não seja voltada para guerra ASW m um primeiro momento, mas para simples interação/integração/padronização de fainas operativas.Battleaxe escreveu:Mas eles não levaram nenhum para lá.
O que não quer dizer que no futuro, isso não possa ocorrer.
Vamos ver o resultado desta operação e torcer para que mais aconteçam.
Esquadra de águas azuis.Battleaxe escreveu:O tempo um dia antes estava muito ruim com ondas de até 4 metros, mas suspenderam no dia marcado.
E ver de perto o Kashtan...(outra vez...)Battleaxe escreveu:Eu conheci a INS Tabar zero bala aqui no Rio.
Seria fantástico poder embarcar nela operativamente falando.