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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Qua Dez 21, 2011 11:28 pm
por marcelo l.
http://www.eldia.com.bo/index.php?c=Por ... culo=81504

Yandira Toledo - Aunque la estatal petrolera YPFB Corporación suavizó las exigencias para incentivar las inversiones en las empresas privadas, los analistas coinciden en que estas no invertirán porque no existen reglas claras. Coinciden en que los anuncios de planes de exploración de YPFB, hasta ahora, no tuvieron resultados y que en cinco años solo se incrementó la producción de gas en apenas un 4,67%.

Francesco Zaratti, experto en hidrocarburos, explicó que YPFB quiere reactivar la propuesta de conformar sociedades mixtas entre Chaco-Andina y las empresas privadas para explorar y explotar. "Ese plan no funcionó a la fecha por las exigencias desmesuradas y fuera de contexto de YPFB", señaló, a tiempo de indicar que ahora, por la desesperación de atraer inversiones, consecuencia del "fracaso de la nacionalización”, el Gobierno flexibilizó las exigencias.

Explicó que ahora se ofrece devolver, mediante la producción, lo gastado en toda exploración exitosa (inversión a cargo de las privadas). Como la producción tarda años, se ofrece además indexar la “deuda” a la inflación de EEUU. Adicionalmente hay indicios de querer reconocer a los productores de crudo el precio internacional del barril de petróleo, mediante un fondo de más de $us 1.000 millones.

"La propuesta es interesante y, aunque tardía, en condiciones normales, atraería el interés de cualquier compañía", sostuvo Zaratti, para quien será difícil que los inversionistas recuperen la confianza en YPFB. "Con la justicia copada por el MAS, a pesar del rechazo de la mayoría de la población, dudo que alguien se arriesgue a resolver controversias en los tribunales nacionales", señaló. Agregó que la falta de mercados seguros de exportación no incentiva la inversión

Por su lado, el analista Bernardo Prado señaló que desde que YPFB asumió como ente matriz, la inversión petrolera se estancó. "Hay una drástica caída de reservas probadas en 2009 a 9,4 TCF, y es la prueba de la baja actividad petrolera, y las empresas no invertirán mientras no haya reglas claras", manifestó.

"Entre 2006 y 2011 solo se incrementó la producción de gas en un 4,67% y no se puede romper la barrera de 44 millones de metros cúbicos porque no se están invirtiendo", recalcó Prado.

Asimismo, Álvaro Ríos, experto en el sector energético, coincidió sobre la falta de reglas claras. No obstante, dijo que esta primera reacción del Gobierno, ojalá sea un tema prioritario para YPFB. "No hemos visto resultados de los planes que anunciaron de inversiones en exploración y explotación. Ya son tres o cuatro planes y cada uno es diferente. Esperamos que se ejecuten porque presentar planes y que no cumplan no es lo más adecuado. Prácticamente YPFB ha presentado planes solo para los medios de comunicación esperamos que este sea sincero", sostuvo el analista.

Inversiones insuficientes. Según el analista Bernardo Prado, en Bolivia se invirtió, entre 2006 y 2010, $us 1.500 Millones en exploración, mientras que en Perú se invirtió eso en un mes.

4,67 Por ciento
Es lo que aumentó la producción gasífera desde octubre de 2006 al mismo período de 2011.

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Qua Dez 21, 2011 11:32 pm
por Túlio
TOMA TOMA TOMA TOMA

[022]

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Qui Dez 22, 2011 8:46 am
por Wingate
Sterrius escreveu: Mas bolivia a unica coisa que tem que ter em doses cavalares é paciencia. È um país que muda do 8 pro 80 e de volta pro 8 muito rapido. Tem que sentar, esperar e levar o projeto aos poucos conforme os governos vão entendendo que so assim se desenvolve o país.
Uma nação BIPOLAR :mrgreen:


Wingate

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Ter Fev 21, 2012 12:33 pm
por marcelo l.
http://www.hidrocarburosbolivia.com/nue ... -2012.html

Argentina no habría realizado ningún pago por el gas boliviano en lo que va de 2012

idrocarburosBolivia.com - Una noticia publicada por el diario argentino Clarín señala que en lo que va de 2012 Argentina no habría liquidado ningún pago a Bolivia por el gas que inyecta en el norte del vecino país la estatal boliviana YPFB. Según informa Antonio Rossi, periodista de Clarín, si bien por ahora no hubo un reclamo formal, lo más probable es que Bolivia comience a plantear sus quejas a partir de marzo si es que no se regularizan los pagos.

Junto con el hostigamiento regulatorio y económico que viene desplegando contra YPF, el Gobierno argentino -por medio Guillermo Moreno – ha adoptado una serie de medidas que tienen en vilo al sector energético del vecino país y que podrían condicionar los suministros externos de combustibles que están pactados para este año.

Una de las decisiones de Moreno – el secretario de Comercio Interior que se ha transformado en una especie de “superministro”-- que está complicando a las empresas energéticas es el nuevo mecanismo de importaciones .

cont.

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Seg Mar 05, 2012 3:02 pm
por rodrigo
Petrobras tem nova planta de gás na Bolívia

A Petrobras inaugurou no final de fevereiro sua terceira unidade de processamento de gás natural na Bolívia, investimento de US$ 115 milhões, que junto com duas outras unidades existentes, que também passaram por melhorias, elevou em 15% a produção de gás natural naquele país, ou 2 milhões de metros cúbicos diários.

Com o início das operações, a produção do bloco San Antonio, onde a Petrobras Bolívia é operadora com 35%, em parceria com a YPFB Andina (50%) e com a Total (15%) subiu para 17 milhões de metros cúbicos em janeiro de 2012, informou a Petrobras.

"Este empreendimento concretiza o compromisso assumido para a segunda fase do Plano de Desenvolvimento do campo Sábalo, que abrange a perfuração de três poços (SBL-7, SBL-8 e SBL-9), dos quais o primeiro já iniciou a produção no último mês de dezembro", informou a Petrobras em um comunicado.

A partir de junho próximo, após a conclusão do poço SBL-8, o volume da produção chegará a 19 milhões de metros cúbicos diários. Os outros dois poços iniciarão a produção em 2012 e 2014, respectivamente, informou a estatal.

Haverá também um impacto positivo sobre a produção de líquidos, que a partir de junho de 2012 aumentará de 16.900 para 20.000 barris por dia, informou a Petrobras.

Para executar todo o Plano de Desenvolvimento a empresa investiu cerca de US$ 300 milhões, que incluiu também a adequação das unidades I e II já existentes.

A terceira planta de gás natural tem a função, junto com as duas outras (I e II), de eliminar contaminantes, separar e estabilizar o gás antes de entregá-lo à YPFB que, por sua vez, abastece tanto o mercado doméstico quanto o externo, inclusive o Brasil.

O Brasil compra por contrato assinado em 1999, com prazo de 20 anos, até 31 milhões de metros cúbicos diários de gás natural boliviano para completar o seu consumo interno.

A capacidade de processamento total da planta é de 6,7 milhões de metros cúbicos.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/10 ... ivia.shtml

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Qui Mar 08, 2012 11:36 pm
por Marino
De novo:


Camponeses ocupam instalações petrolíferas na Bolívia
08 de Março de 2012 • 22h14 •  atualizado 22h34
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Noticia

Mais de mil camponeses da Bolívia ocuparam nos últimos dias 40 instalações petrolíferas e de gás no país, o que reduziu a produção de gás natural e as exportações à Argentina, enquanto as vendas para o Brasil podem ser afetadas em breve, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais e de empresas privadas. O presidente da companhia estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Carlos Villegas, disse em entrevista coletiva em La Paz que os manifestantes ocuparam 32 poços petrolíferos, 6 campos de gás e 2 usinas de processamento de carburantes no departamento de Santa Cruz.
As ocupações começaram com uma mobilização de produtores de arroz que exigem ao presidente boliviano, Evo Morales, ajuda para vender sua produção a um bom preço, já que, segundo suas críticas, foram afetados pelas políticas oficiais de restrição das exportações do alimento. Segundo Villegas, as empresas afetadas são duas subsidiárias de YPFB, Chaco e Andina.
A produção de gás natural caiu 3,5 milhões de m³ diários e a de petróleo diminuiu em mais de 3,5 mil barris, o que provocou uma perda total de US$ 1,5 milhão, acrescentou o presidente da YPFB. Fontes do setor privado disseram à Agência Efe que o envio de gás à Argentina caiu de 8,5 milhões para 7,1 milhões de m³ diários.
Villegas disse que o protesto dos produtores de arroz atenta contra os interesses do Estado boliviano e anunciou que as empresas Chaco e Andina apresentaram demandas contra os manifestantes. O governo Morales ainda não mobilizou militares ou policiais para fazer a segurança das instalações ocupadas, embora os manifestantes tenham bloqueado as operações em poços e manipulado válvulas, o que, segundo fontes da YPFB, representa um perigo para suas próprias vidas.
Os rizicultores de Santa Cruz acusam o governo de prejudicá-los ao impor limites para exportar, medidas que causaram uma acumulação do produto no país e uma queda dos preços. Morales defendeu suas políticas de produção de alimentos ao dizer nesta quinta-feira que os cultivadores de arroz receberam créditos sem juros e o governo compra deles a um maior preço que o de mercado, embora não tanto quanto pedem. Segundo Morales, a reivindicação dos rizicultores é pouco racional e de uma "exagerada ambição".
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EFE

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Qui Mar 08, 2012 11:59 pm
por Boss
Logo não precisaremos mais do gás da Bolívia, poderemos usar ele só para fazer chantagem e prender a mesma na gente... :twisted: 8-]

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Sáb Mar 10, 2012 1:02 am
por Túlio
Atenção, há LÍTIO e PETRÓLEO lá também, além de uma senhora posição estratégica, a 'heartland'... :wink: 8-]

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Sáb Mar 10, 2012 2:16 am
por cassiosemasas
sei la o negócio ali é deixar em banho maria...!!! :evil:

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Sáb Mar 10, 2012 1:28 pm
por Túlio
Aí concordo, essa gente tem que se entender um dia, sei lá quando mas tem. Só o que postulo é que não os deixemos a mercê de potências extracontinentais (AS), como a França, que já vai levando o LÍTIO... :wink: 8-]

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Sáb Mar 10, 2012 3:29 pm
por Boss
Vamos pegar o lítio pra que ? Pra exportar pra China ? :lol: :lol:

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Sáb Mar 10, 2012 4:28 pm
por Túlio
Boss escreveu:Vamos pegar o lítio pra que ? Pra exportar pra China ? :lol: :lol:

Não é o único caminho: poderíamos trabalhar juntos e construir fábricas de baterias, por exemplo. Lá e cá, cada um com seu capital, mesmo que tivéssemos de financiar a parte deles, o que seria bem provável. O fato é que isso tiraria os Franceses da jogada. E há muitas outras aplicações para o Lítio em que, se quiséssemos, poderíamos investir. Da Wikipedia:

Aplicações

Devido ao seu elevado calor específico, o maior de todos os sólidos, é usado em aplicações de transferência de calor e, por causa do seu elevado potencial eletroquímico é usado como um ânodo adequado para as baterias elétricas. Além destes tem outros usos:

:arrow: Os sais de lítio, particularmente o carbonato de lítio (Li2CO3) e o citrato de lítio são usados no tratamento da depressão bipolar, ainda que, ultimamente, se tenha estendido seu uso ao tratamento da depressão unipolar.
:arrow: O cloreto de lítio (LiCl) e o brometo de lítio (LiBr) possuem uma elevada higroscopicidade, por isso são excelentes secantes. O segundo é utilizado em bombas de calor de absorção, dentre outros compostos como o nitrato de lítio (LiNO3) .
:arrow: O estearato de lítio é um lubrificante geralmente aplicado em condições de alta temperatura.
:arrow: O hidreto de alumínio e lítio é um agente redutor empregado na síntese de compostos orgânicos.
:arrow: A base hidróxido de lítio (LiOH) é usada nas naves espaciais e submarinos para depurar o ar, extraindo o dióxido de carbono produzido pelos seus ocupantes.
:arrow: O lítio é um componente comum nas ligas metálicas de alumínio, cádmio, cobre e manganês, utilizados na construção aeronáutica, e está sendo empregado com êxito na fabricação de cerâmicas e lentes, como a do telescópio Refletor Hale de 5,0 metros de diâmetro de "Monte Palomar".
:arrow: Tem aplicações nucleares (entre as quais a produção do TRÍTIO, mineral raríssimo e extremamente caro - um GRAMA de Trítio custa o equivalente a alguns QUILOS de ouro), podendo ser usado inclusive em armas nucleares).
:arrow: Também é usado como poderoso analgésico em operações de risco.
A FRANÇA sabe disso, por isso arrisca investir na extremamente instável Bolívia. E nós?

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Sáb Mar 17, 2012 11:37 pm
por cassiosemasas
A FRANÇA sabe disso, por isso arrisca investir na extremamente instável Bolívia. E nós?
essa gente tem que se entender um dia, sei lá quando mas tem. Só o que postulo é que não os deixemos a mercê de potências extracontinentais (AS), como a França, que já vai levando o LÍTIO... :wink: 8-]
ai to 100% com o Túlio...
banho Maria e canja de galinha, nunca fez mau a ninguém, quer dizer, a quase ninguém 8-]

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Seg Mar 26, 2012 7:17 pm
por marcelo l.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1067 ... ivia.shtml

Imagem

Três pessoas se crucificaram nesta segunda-feira em La Paz, amarrados a árvores em frente ao Ministério da Justiça da Bolívia, para exigir que o presidente Evo Morales cumpra uma lei de 2004 que obriga o Estado a pagar indenizações às vítimas das ditaduras militares entre 1964 e 1982.

O líder da associação que reúne essas vítimas, Julio Llanos, disse que com essa medida radicalizam o protesto que centenas de pessoas realizam em toda Bolívia há duas semanas contra "a injustiça" de não receber a compensação econômica.

Llanos disse que o nacionalista Morales, que governa a Bolívia desde 2006, não tem "vontade política de fazer o pagamento", e acrescentou que as vítimas das ditaduras manterão uma vigília perante os escritórios da ministra da Justiça, Cecilia Ayllón, até que atendam sua reivindicação.

Segundo ele, a indenização, cujo montante deve ser definido em cada caso, é um ato de justiça para os lutaram há meio século contra o Plano Condor, sistema de repressão militar coordenado pelos ditadores de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.

Segundo o Ministério da Justiça, desde 2004 cerca de 1,7 mil pessoas receberam a indenização, promulgada pelo presidente Carlos Mesa (2003-05), mas outras seis mil a reivindicam e alegam que foram excluídas injustamente.

Llanos disse que todo o processo foi um "engano" sobre o qual querem discutir com o governo.

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

Enviado: Seg Abr 30, 2012 4:15 pm
por marcelo l.
in haber concretado ni un sólo proyecto de industrialización de hidrocarburos en sus seis años de gobierno, el Presidente Evo Morales recordará mañana los seis años del decreto 28701 de nacionalización de los hidrocarburos, pero ésta vez del brazo de la transnacional Repsol, para anunciar el incremento sustancial de volúmenes de exportación de gas rico en licuables a Argentina, de 3 a 9 millones de metros cúbicos diarios, intensificando la explotación de materias primas no renovables dirigidos a mercados externos sin ningún valor agregado.

La visita de Morales simbolizará el archivo definitivo de la nacionalización del gas, que fue descartada por el mismo gobierno del MAS cuando en octubre de 2006 decidió firmar contratos con las mismas transnacionales que llegaron al país de la mano de Gonzalo Sánchez de Lozada.
Las auditorías petroleras ejecutadas por el Ministerio de Hidrocarburos el año 2006, revelaron que Repsol YPF incurrió en fraude contable e incumplimiento en sus compromisos de inversión.

Sus ejecutivos fueron objeto de investigación penal en ese año, lo que provocó que en agosto de 2006 llegara a Bolivia una de las vicepresidentas de España, luego de lo cual, las investigaciones no avanzaron y, como colofón, el 29 de octubre de 2006, Repsol YPF fue premiada con la firma de varios contratos de “operación” que la anclaron nuevamente en Bolivia con presencia en los tres megacampos más importantes de Bolivia: Sábalo, San Alberto y Margarita.

Seis años después, su máximo ejecutivo llegará para recordar a Evo quién manda en Margarita. Desde ese megacampo se prevé iniciar el bombeo de más gas a Argentina, a la vez que el gobierno de Evo tendrá que explicar porqué razón no pudo cumplir su propio decreto de toma de control de la parte de PAE E&P en el bloque Caipipendi, el que debió ya estar siendo ejercido por Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). ¿Le doblaron hace rato ya el brazo a Morales? Pero el festejo tendrá como telón de fondo el regalito del subsidio decretado por el gobierno de Evo Morales a favor de las transnacionales productoras de petróleo.

El subsidio superará los 80 millones de dólares anuales el 2016, según datos oficiales, en tanto que en su primer año obligará a erogar más de 50 millones de dólares, según el analista Francesco Zaratti, tomando en cuenta que se producen alrededor de 4.000 barriles diarios de petróleo que recibirá un subsidio de 30 dólares por cada uno de ellos.

Recordemos que a criterio de Zaratti, la actitud de Morales es irónica, puesto que “Evo parece un gentleman, a los ojos de la comunidad internacional, frente a la rapaz de Cristina. Mientras una expropia para buscar el abastecimiento interno, nuestro presidente concede incentivos a las empresas. ¿Quién diría?”, cuestionaba.

“En fin, es interesante observar que mientras Argentina expropia para buscar el autoabastecimiento, Bolivia, la ‘nacionalizadora’ de ayer, incentiva a las empresas para reducir su dependencia de las importaciones: una misma ideología (el nacionalismo), el mismo problema (el desabastecimiento de combustibles), una misma causa (subsidios irracionales), pero dos caminos diferentes”, decía Zaratti.

El analista económico decía que el Decreto Supremo 1202 tiene un objetivo claro y loable, pero la dependencia de las importaciones de gasolina, debidas a la declinación de los campos tradicionales de crudo y a la falta de exploración y hallazgos de nuevos campos petrolíferos, ha obligado al Gobierno a emitir este tipo de medida. Aclaró que éste no se aplica al petróleo condensado, o sea el producido junto al gas natural.
Incluso Zaratti sugirió que en cierto sentido el decreto buscaría corregir la Ley de Hidrocarburos 3058 que impone una carga del 50%, entre regalías e IDH, inclusive a campos de petróleo que no la pueden soportar.

En términos generales, eso significa trasladar el subsidio a la gasolina que se paga a los proveedores del exterior, hacia las empresas que operan en Bolivia. “Sin embargo, no está claro quién pagará al final del día las Nocres del incentivo (…) si el TGN o las regiones productoras, a quienes se les descontará de sus regalías o IDH como se ha hecho en otras circunstancias”, explicaba Zaratti.

INDÍGENAS: LA REPARTIJA CONTINÚA
Pero la renta petrolera sin industrialización y generación de empleos ha desatado una frenética pelea por el dinero. Los campesinos exigieron el año 2007, de la mano de su principal ejecutivo en ese entonces, Luis Alfaro, el bono Prosol, que consistía es vez en un reparto de Bs. 2.000 (ahora Bs. 4.500) por año a cada familia, supuestamente, a fortalecer la producción agrícola. Denuncias recientes de personeros del mismo sector campesino han hecho saber que se mal utiliza ese dinero y se compran heladeras, carros inservibles y otros implementos suntuosos, en varios casos.

A lo anterior, se suma la exigencia de los indígenas tarijeños que ahora quieren el 15% de la renta petrolera para su sector en una transferencia directa que deberá estar plasmada en la adecuación de los Estatutos Autonómicos de Tarija, que actualmente se encuentra durmiendo en los gaveteros de la Comisión de Constitución del legislativo, presidido por el chaqueño de Poder Autonómico nacional, Freddy Vaca.

En este sentido, los tres pueblos indígenas (Guaraní, Weenhayek y Tapiete) del departamento, anunciaron que nuevamente se trasladarán hasta la ciudad de Tarija para exigir y defender ante el ente legislativo, su propuesta para la adecuación de los estatutos autonómicos en la que piden el 15 % de la regalías, en el marco de la implementación de las autonomías indígenas que establece la Constitución Política del Estado (CPE).
Moisés Sapiranda, Capitán Grande del pueblo Weenhayek, advirtió que defenderán su propuesta hasta que ésta sea aprobada en la adecuación de los estatutos autonómicos, tomando en cuenta el acta de entendimiento que se firmó entre la Asamblea Departamental y las autoridades de los pueblos indígenas, en la que se establece que en sesión legislativa se deba tratar este tema a más tardar hasta el jueves 3 de mayo, plazo que fenece en dos días.

En este sentido, Sapiranda indicó que una comisión de aproximadamente 50 personas del pueblo indígena Weenhayek, se trasladará hasta la capital chapaca, para hacerse presentes en la sesión de la Asamblea en la que deberán tratar este tema. La posición de sector indígena es clara, defender su postura sobre el 15 % de regalías e IDH.

Se ha indicado que este grupo de indígenas podría salir de sus comunidades el día de mañana y llegar a Tarija el miércoles.
Por otro lado del pueblo Guaraní, de la misma manera se tiene previsto organizar un grupo de personas para que se trasladen a la ciudad de Tarija con el mismo objetivo.

Rosario Oquenday, segunda Capitana del pueblo Guaraní en Yacuiba, informó que se pretende salir de la región el miércoles y llegar a Tarija el jueves. El número de personas recién se definirá, pero se espera que pueda ser 2 personas por comunidad, de las 18 que hay en la capital de la provincia Gran Chaco.

Oquenday indicó que es importante sentar presencia para defender la postura del los pueblos indígenas sobre la petición del 15 % de regalías que se solicita, además de la inclusión de los originarios dentro de las políticas de desarrollo que contendrá el estatuto autonómico.
De la misma manera, también se espera una comisión considerable de indígenas del pueblo Tapiete. Según fuentes extraoficiales, este sector estaría organizando su comitiva para arribar a nuestra capital el miércoles.

Justino Zambrana, presidente de la Asamblea Legislativa Departamental, anunció que se espera tratar este tema en la semana, pero que debido al feriado de hoy y mañana por el día del trabajador, no se podrá sesionar en estos dos días.

Sin embargo, Zambrana dijo que se tendrá una reunión de la directiva del ente legislativo este miércoles, en la que se definirá la agenda a tratar el día jueves, día en el que se desarrollará la sesión en pleno.

Zambrana aclaró que al momento se tienen tres informes sobre la adecuación de los estatutos autonómicos por parte de la Comisión de Constitución de la Asamblea y que en el informe del legislador representante del pueblo indígena Tapiete, Vicente Ferreira, se tiene incluido la propuesta de los tres pueblos indígenas.

Pese a la postura de la autoridad legislativa indígena, elevada mediante informe, será el pleno quién determine que propuestas se tomará en cuenta y de qué manera se apruebe la adecuación del estatuto, lo cierto es que se tendrá un largo debate al respecto.

REPSOL Y LA APG ITIGUKA GUAZÚ
La exigencia indígena tiene como antecedente la firma de un convenio secreto entre Repsol y la APG Itiguka Guazú (Pueblo Guaraní), que el año pasado rubricaron un contrato mediante el cual Repsol YPF pagó la constitución de un Fondo de 14.4 millones de dólares que son administrados fuera del país, por el Banco Do Brasil, y cuya rentabilidad, aproximada en 140 mil dólares mensuales, beneficia a la dirigencia, la cual, según dicen, destina a proyectos en el sector indígena.

Hasta la fecha no se conoce una rendición de cuentas ni el destino claro de esos recursos. Sin embargo, los indígenas de la APG Itiguka Guazú, u otros similares de Tarija, se han opuesto a todos los proyectos de incremento de consumo de gas en el mercado interno y a la construcción de las plantas separadora de líquidos en Río Grande y en el Chaco chapaco.

MAÑANA INAUGURAN MÓDULO EN MARGARITA
Este Martes, 1 de mayo se realizará el acto de inauguración del nuevo módulo de producción de gas en el Campo Margarita. Se contará con la presencia del Presidente Evo Morales y el presidente de la empresa petrolera Repsol, Antonio Brufau. Con la nueva planta se pretende incrementar la producción de gas de 3 a 9 millones de metros cúbicos días.

El incremento de la producción de gas será importante, ya que con esto, se estará cumpliendo con el contrato de venta de gas a la Argentina, que en la época de invierno presenta un incremento. Con esto se pretende poder cubrir todos los compromisos y el abastecimiento del producto en el mercado interno.

Junto a las principales autoridades ya mencionadas, se tiene previsto la presencia del presidente de Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Carlos Villegas, el ministro de Hidrocarburos, Juan José Sosa, representantes de la empresa British Gas, socia accionaria en el campo petrolero de Tarija.

Además estarán las autoridades del departamento de Tarija que han sido invitadas como el Gobernador Lino Condori, secretario de hidrocarburos, Dino Beltrán, Ejecutivos Seccionales de la región productora y también representantes de pueblos indígenas del chaco, según informaron fuentes oficiales cercana a la estatal petrolera.

El País intento comunicarse telefónicamente con el secretario e Hidrocarburos de la Gobernación, Dino Beltrán, para confirmar la presencia de las autoridades departamentales, lamentablemente vanos fueron los esfuerzos de nuestro medio de comunicación, puesto que Beltrán no contestó su teléfono celular al insistente intento de nuestros periodistas.

En la logística, para este evento se desplazó una comisión de personeros de YPFB, quienes se encargarán de organizar los detalles de dicho acto en el Campo Margarita, que tiene previsto llevarse a cabo mañana a las 2 de la tarde.

PRENSA INTERNACIONAL
La cobertura de prensa será especial, puesto que se tendrá en el lugar una amplia cobertura a nivel internacional, nacional y local. Habrían confirmado su presencia periodistas de varios medios de comunicación de la ciudad de La Paz, de Santa Cruz y de Tarija, además de la prensa internacional que también cubrirá el acto en Margarita.

A nivel internacional, se tiene confirmado la presencia en la cobertura de prensa de la agencia de noticias EFE (España), Reuters (Alemania), Agencia de noticias AP (Latinoamérica) y Tele Sur (Venezuela).

Se prevé que las autoridades y los medios de comunicación partan rumbo a Margarita el martes a primeras horas desde sus ciudades.

http://www.hidrocarburosbolivia.com/bol ... alias.html