Página 72 de 578

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qua Set 22, 2010 7:59 pm
por PRick
Reservas externas do Brasil superam US$ 270 bilhões, diz BC
Montante foi atingido pela primeira vez na história. Banco Central diz que aumento reflete compra de dólar no mercado à vista


AE | 22/09/2010 15:22

Pela primeira vez na história, as reservas internacionais brasileiras superaram os US$ 270 bilhões. Segundo informações divulgadas hoje pelo Banco Central (BC), apenas ontem as reservas subiram US$ 2,018 bilhões. Com isso, o montante total passou de US$ 269,454 bilhões para US$ 271,472 bilhões no conceito de liquidez internacional.

De acordo com o Banco Central, o aumento de ontem nas reservas é reflexo da compra da moeda norte-americana, no mercado à vista, feita na sexta-feira passada, dia 17 de setembro. Nas últimas semanas, o Banco Central vem realizando dois leilões diários de compra de dólares no mercado à vista, o que tem ajudado a manter a cotação da moeda norte-americana acima de R$ 1,70.
http://economia.ig.com.br/mercados/fina ... 94274.html

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Set 23, 2010 10:56 am
por PRick
Taxa de desemprego no País é a menor da série histórica, diz IBGE
Nível de desocupação em agosto foi de 6,7%; menor resultado havia sido de 6,8% em dezembro de 2009


iG São Paulo | 23/09/2010 09:07

A taxa de desocupação no mês de agosto nas seis principais regiões metropolitanas do País foi de 6,7%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa da série histórica, iniciada em março de 2002, e o menor resultado para um mês de agosto. Até então, a menor taxa de desocupação havia sido registrada em dezembro de 2009, quando o desemprego atingiu 6,8%.

A média de janeiro a agosto da taxa de desocupação foi estimada em 7,2%, registrando decréscimo de 1,3 ponto percentual em comparação com idêntico período do ano passado (8,5%).

A população desocupada (1,6 milhão) ficou estável na comparação mensal, mas reduziu-se em 15,3% (ou menos 289 mil pessoas) em relação a agosto de 2009. A população ocupada (22,1 milhões) manteve-se estável na comparação mensal e cresceu 3,2% (ou mais 691 mil postos de trabalho) no ano.

O número de trabalhadores com carteira assinada (10,2 milhões) ficou estável no mês e cresceu 7,2% (ou 685 mil postos de trabalho) no ano. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.472,10) subiu 1,4% na comparação mensal e 5,5% frente a agosto do ano passado. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 32,9 bilhões) cresceu 1,8% em relação a julho e 8,8% em relação a agosto do ano passado.

A massa de redimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 32, 5 bilhões em julho de 2010) cresceu 1,6% no mês (junho) e 9,2% em relação a julho de 2009.

Resultado nas capitais

Regionalmente, a taxa de desocupação se manteve estável frente a julho em todas as regiões. Na análise anual, foram registrados declínios de 1,9 ponto percentual em Recife, de 2,3 pontos percentuais em Belo Horizonte e em São Paulo e de 0,8 ponto percentual em Porto Alegre. Em Salvador e no Rio de Janeiro ficaram estáveis.

O contingente de desocupados (1,6 milhão no agregado das seis regiões) não se alterou no mês e caiu 15,3% no ano, ou seja, 289 mil pessoas a menos nessa condição. Na comparação anual, houve avanço de 4,9% nos setores de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social e 9,4% no segmento denominado como outros serviços, 9,4%. Apenas o grupo dos serviços domésticos apresentou desempenho negativo, com queda de 7,1%.
fonte: http://economia.ig.com.br/taxa+de+desem ... 18936.html

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Dom Set 26, 2010 7:27 pm
por Enlil
Bovespa vira a segunda maior Bolsa do mundo
25/09/2010

Em valor de mercado (R$ 30,4 bilhões pela cotação de quinta-feira), Bolsa de Valores de São Paulo só fica atrás de sua similar de Hong Kong

Renée Pereira

O mercado de capitais brasileiro fechou a semana com boas notícias. Além da capitalização recorde da Petrobrás, a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) se tornou a segunda maior do mundo em valor de mercado (R$ 30,4 bilhões pela cotação de quinta-feira). Segundo o presidente da bolsa paulista, Edemir Pinto, agora a BM&F Bovespa só perde para a Bolsa de Hong Kong.

“Hoje somos 25% maior que as três principais bolsas do mundo: Nova York, Londres e Nasdaq”, comemora o executivo, durante discurso na cerimônia de lançamento das ações da Petrobrás. Ele destacou que a bolsa tem feito um grande esforço para atrair novos investidores para o mercado acionário. Até 2014, a principal meta da BM&F Bovespa é elevar o total de 600 mil acionistas para 5 milhões. A tarefa, segundo ele, deve contar com alguns incentivos que ainda estão em elaboração.

Edemir Pinto, explicou que a instituição está trabalhando para reduzir os custos de transação para as pessoas físicas. O foco é a área de custódia de ações. Ele afirmou, ainda, que a bolsa ampliará a campanha publicitária com Pelé cujo foco é estimular o pequeno investidor a se manter acionista de uma empresa. “A partir do dia 4, a campanha será veiculada no Brasil todo”, disse o executivo. Por ora, está restrita às praças de Curitiba (PR), Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG).

Novos lançamentos. Outra frente de trabalho será incentivar novas empresas a abrir seu capital na bolsa. “De 2004 para cá 150 companhias fizeram o lançamento de ações. Nossa meta é conquistar mais 200 empresas nos próximos anos. E esta é uma meta conservadora”, destacou ele, sem estabelecer prazos.

Segundo o executivo, se compararmos a quantidade de empresas que negociam suas ações na bolsa brasileira com as demais bolsas mundiais, ficamos muito atrás. “Por isso, temos de fazer um trabalho com as pequenas e médias empresas para que elas possam expandir, crescer e se tornar importantes para o Brasil.”

Embora tenha se transformado na segunda maior em valor de mercado, a BM&F Bovespa é apenas a sexta maior em volume movimento de ações. Já no mercado de opções, a bolsa paulista ocupa a primeira posição no ranking mundial, com as operações de Petrobrás e Vale. Outro mercado importante é de taxa de juros, em que a bolsa brasileira já ocupa a segunda posição.

Durante a cerimônia da capitalização da Petrobrás, Edemir Pinto não perdeu a oportunidade de fazer reivindicações ao governo federal, em especial ao presidente Lula, a quem teceu uma série de elogios.

Ele pediu a redução de taxas e a concessão de maiores incentivos à entrada de novos investidores no mercado de capitais. “Devemos buscar novos patamares de excelência. Pedimos uma mudança na cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Não faz sentido a incidência deste custo, que impacta diretamente sobre as empresas de pequena e médio porte que poderiam estar usando a Bolsa”, disse o executivo.

Sobre a capitalização da estatal, ele afirmou que se trata de um “marco para o mercado que simboliza a magnitude da capitalização da Petrobrás para o Brasil e para o mundo”. “A história da economia brasileira e do mercado mundial de capitais passa a se dividir em antes e depois da capitalização da Petrobrás.”

COLABORARAM LEANDRO MODÉ E KELLY LIMA

http://pbrasil.wordpress.com/2010/09/25 ... more-27937

Fonte: Jornal do Brasil Via CCOMSEX

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Set 28, 2010 5:52 pm
por PRick
Ontem os especialistas neocons da Rede Globo estavam falando mal do aumento da participação do Governo na Petrobrás, o bom era quando vendíamos a preço de banana o que foi construído com o capital público. 8-] 8-] Agora a Petrobras deve ser a primeira ou a segunda maior cia petrolífera do mundo. É o que eu digo, alguns fazem, outros metem e prometem.
Fatia do governo no capital votante da Petrobras sobe a 64%
Governo federal tinha 55,6% das ações ordinárias da empresa antes da capitalização

Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 28/09/2010 16:55

O governo federal elevou de 55,6% para 64% sua fatia nas ações com direito a voto (ON) da Petrobras. A conta está em documento enviado pela estatal de petróleo à Comissão de Valores Mobiliários do mercado norte-americano, a SEC. No relatório, a Petrobras diz que o governo, BNDES e Fundo Soberano compraram 1,810 bilhão de ações ordinárias e 994,9 milhões de preferenciais (sem direito a voto) na capitalização da companhia.

A oferta de ações da Petrobras somou R$ 120,360 bilhões, a maior de todos os tempos já realizada por uma empresa na história do capitalismo. O conselho de administração da estatal definiu na quinta-feira passada o preço que receberá por ação dos investidores que decidiram comprar seus papéis. As ações preferenciais, sem direito a voto mas com direito de pagamento preferencial de dividendos, serão vendidas a R$ 26,30. As ordinárias ficaram em R$ 29,65.

Segundo fontes, a demanda dos investidores pelas ações da Petrobras superou em mais de duas vezes a oferta não prioritária no processo de capitalização. Essa fatia correspondia a 20% do total da operação e inclui pessoas físicas e grandes aplicadores, como fundos de investimento que participaram do processo de formação de preço da operação.

Analistas dizem que a conclusão da oferta deve destravar a lista de lançamentos de papéis no Brasil. A fila de pedidos de emissão de ações em aberto na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) conta com 13 empresas, que esperavam a megaoperação da estatal de petróleo para ir ao mercado. Afinal, ninguém queria disputar recursos de investidores com uma das principais empresas da Bolsa, ainda mais num montante desse porte: R$ 120 bilhões.
http://economia.ig.com.br/mercados/capi ... 13728.html

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Set 28, 2010 7:48 pm
por Enlil
Atualizado em 28 de setembro, 2010 - 12:24 (Brasília) 15:24 GMT

FT diz que poder financeiro do Brasil deve facilitar financiamento do déficit

Um editorial do jornal britânico Financial Times desta terça-feira diz que a disposição de aplicar em papéis brasileiros que vem sendo demonstrada pelos investidores internacionais tem ajudado o Brasil a financiar o déficit nas contas externas.

O editorial ressalta o bom momento vivido pela economia brasileira, dizendo que cada vez mais os grandes mercados internacionais deverão sentir o impacto da presença financeira do Brasil.

Segundo o texto, uma prova dessa força global foi o sucesso da capitalização da Petrobras, que na semana passada conseguiu levantar US$ 67 bilhões, “a maior venda de ações da história, num valor superior ao Produto Interno Bruto de países de economia de tamanho razoável, como o Iraque”, acrescenta o editorial.

“Globalmente, a venda de ações da Petrobras significa mais do que um negócio de grande vulto. É uma prova do crescimento da presença financeira internacional do Brasil,” diz o FT.

O editorial comenta ainda a disposição dos investidores internacionais em continuar aplicando em papéis brasileiros.

Exatamente o que o Brasil precisa para garantir o financiamento do seu déficit em conta corrente de cerca de US$50 bilhões por ano, segundo o jornal.

Os brasileiros estão chegando

O Financial Times comenta que o mercado financeiro de Londres foi enormemente beneficiado pela decisão do BNDES de basear na capital britânica seu principal escritório no exterior.

Segundo o FT, a facilidade de promover negócios no eixo Sul-Sul por conta de um fuso horário favorável, pesou na decisão do BNDES de escolher Londres.

“A City londrina não precisa entrar em pânico com a ameaça dos fundos de hedge de se retirar de Londres em busca de locais com menores impostos. Os brasileiros estão chegando”, diz o FT.

O jornal antecipa um aumento do movimento financeiro por conta de uma presença brasileira maior no mercado londrino.

Câmbio

A edição desta terça-feira do maior jornal financeiro europeu também dá grande destaque às declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega de que o Brasil está em sinal de alerta em relação a uma “guerra cambial global”, que já estaria ocorrendo.

Mantega disse que governos de vários países estão intervindo no mercado cambial para manter baixo o valor de suas moedas. O ministro acrescentou que isso tem prejudicado o real o que em consequência diminui a competitividade das exportações brasileiras.

Em matéria de capa, o jornal diz que ao fazer esta declaração, o ministro admite publicamente o que se tem dito em off: que um crescente número de países tenta, através do enfraquecimento de suas moedas, estimular o crescimento de suas economias.

A moeda mais fraca barateia o preço dos produtos no mercado internacional favorecendo as exportações e encarecendo as importações.

O Financial Times diz que a estratégia pode ser uma forma de promover um rápido crescimento econômico em países que tenham sido afetados pela crise global.

O jornal lembra que o dólar perdeu 25% de seu valor em relação ao real desde o início de 2009.

A reportagem acrescenta que apesar das fortes declarações feitas por Guido Mantega, nas últimas semanas o Banco Central do Brasil aumentou a compra da moeda americana no mercado para evitar uma supervalorização do real.

“Nas últimas duas semanas o BC tem comprado cerca de US$ 1 bilhão por dia, um volume cerca de dez vezes mais do que vinha fazendo, principalmente como forma de absorver os dólares que entraram no país atraídos pela oferta de ações feita pela Petrobras."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... l_ft.shtml

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qua Set 29, 2010 11:53 am
por PRick
Reservas externas chegarão a US$ 300 bilhões, dizem economistas
Atuação do governo para tentar evitar uma valorização ainda maior do real contribui para acumulação de capital


Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 29/09/2010 05:53

O sucesso da maior capitalização do mundo, a oferta de ações da Petrobras, contribuirá para que as reservas internacionais atinjam brevemente a cifra dos US$ 300 bilhões, elevando a posição do Brasil na classificação mundial de detentores de moedas estrangeiras.

O relatório do Banco Central (BC) mostra que as reservas internacionais do Brasil subiram nada menos que US$ 12 bilhões em setembro, para US$ 273,8 bilhões na segunda-feira, o dado mais recente disponível.

“Acredito que as reservas cheguem em breve a US$ 300 bilhões”, diz Cristiano Souza, economista do grupo Santander Brasil. Quando atingir esse patamar, a reserva internacional brasileira será a sétima maior do mundo, atrás de China (US$ 2,4 trilhões), Japão (US$ 1 trilhão), Zona do Euro (US$ 715 bilhões), Rússia (US$ 461 bilhões), Arábia Saudita (US$ 410 bilhões) e Taiwan (US$ 372 bilhões). O Brasil superaria a Índia (US$ 287 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 286 bilhões).

A acumulação de reservas está relacionada à entrada de capital estrangeiro para a compra de ações da Petrobras. “O BC prometeu comprar esses recursos adicionais”, diz Souza, do Santander.

Economistas dizem que, apesar de a liquidação da oferta estar marcada para esta quarta-feira, o mercado já vinha registrando ingresso de dólares acima da média nas últimas duas semanas.

“Muitos investidores entraram antes no Brasil em investimentos de renda fixa, para depois trocar pelas ações da Petrobras”, diz Arthur Carvalho, economista-chefe da Ativa Corretora. Em suas contas, US$ 10 bilhões adicionais relativos à Petrobras vão para a conta de capital do País. O volume representa um excedente de 20% em relação à conta do mês.

O economista conta que, para fazer frente a essa entrada de peso, o governo atuou fortemente para tentar diluir esse efeito. “O volume de compras de reservas internacionais do BC subiu absurdamente nas últimas semanas”, diz Carvalho.

Efeito no câmbio

Tanto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, quanto o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, vêm dando declarações reiteradas na imprensa de que o governo agirá para conter uma alta ainda maior do real. Segundo o colunista do iG Guilherme Barros, a próxima cartada deve ser a elevação do IOF sobre capital estrangeiro após as eleições. Hoje, o IOF é de 2% sobre os investimentos que entram no país, e a intenção é dobrá-la.

Com essa atuação do governo, os economistas acreditam que o encerramento da capitalização da Petrobras não deve ter grandes efeitos na cotação do dólar até o fim deste ano. Por ter sido a maior chamada de capital da história, a operação fez com que muitos economistas traçassem cenários “antes de Petrobras e depois de Petrobras” para o câmbio em 2010. Muitos acreditavam em queda mais forte do dólar no momento de entrada dos recursos da oferta, e alta mais significativa após a enxurrada de novos recursos.

Mas a atuação do governo federal diminuiu os efeitos da entrada de dólares da operação, e as perspectivas tanto para a economia global quanto para o mercado de capitais estão fazendo com que os especialistas prevejam um cenário mais estável para o câmbio até dezembro. Já há, por exemplo, quem espere dólar a R$ 1,70 para o fim do ano, ou seja, a mesma cotação do momento. Nesta terça-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,06% sobre o real, cotada em R$ 1,7094 para venda.

Sem espaço para muita mudança

Apesar da luta do governo para evitar uma alta ainda maior do real sobre o dólar, os economistas dizem não ver muito espaço para desvalorização da moeda brasileira até dezembro. Pesquisa mensal da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgada em meados de setembro já indicava uma tendência de queda nas projeções para o final do ano, de R$ 1,80 para R$ 1,78, mas algumas casas já estão prevendo menos.

O Santander projeta R$ 1,80, mas o Banco Fator já trabalha com uma faixa entre R$ 1,70 e R$ 1,75, e a Ativa Corretora espera R$ 1,70. Souza, do Santander, diz que os Bancos Centrais do mundo estão elevando a liquidez dos mercados, o que ajuda o capital a circular. Além disso, ele lembra que o dólar vem perdendo força não apenas em relação ao real, mas também sobre outras moedas, como o euro.

E esse cenário desfavorável em relação à moeda norte-americana ainda encontra um Brasil com boas expectativas de crescimento e que oferece retorno acima da média. Vale lembrar que a taxa nacional de juros, a Selic, ainda é uma das maiores do mundo, a 10,75%. “Há um apetite enorme por ativos do Brasil”, diz Carvalho. “Não acredito que essa situação mude no curto prazo.

A melhoria do mercado de capitais local também entra nessa conta. José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, ressalta que o fim da capitalização da Petrobras abrirá espaço para a emissão de ações de empresas que estão na fila da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os estrangeiros têm levado cerca de 70% dos lançamentos iniciais de ações em Bolsa.

Outro fator de entrada de dólares será o aumento da dívida das empresas. Com o mercado internacional se recuperando da crise, as companhias encontram empréstimos de prazo mais longo e custo mais baixo, e acabam desengavetando projetos.
http://economia.ig.com.br/mercados/capi ... 71565.html

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Seg Out 04, 2010 1:42 am
por Bourne
Olhem o que achei no site do Bank Information Center. A parte em laranja é interessante, muito interessante.
Capitalização do BNDES
10 noviembre 2009

[youtube]http://www.bicusa.org/es/Article.11622.aspx[/youtube]

O BNDES já é maior do que o BANCO MUNDIAL, o BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO e o Eximbank americano somados

Como o banco, que está prestes a receber um novo aporte de R$ 100 bilhões do Tesouro, escolhe seus vencedores e com que critérios define as empresas nas quais investe o seu dinheiro. Dentro de poucos dias, Guido Mantega deve assinar um cheque bilionário - um dos maiores de sua gestão à frente do Ministério da Fazenda.

O valor pode chegar a R$ 100 bilhões, que sairiam diretamente do Tesouro Nacional, em Brasília, para capitalizar o BNDES, na avenida Chile, no Centro do Rio de Janeiro, repetindo uma operação de empréstimo já feita no início deste ano. Com tanto dinheiro, o BNDES deverá se consolidar como o maior banco de fomento do mundo. Com empréstimos de R$ 128 bilhões nos últimos 12 meses, o equivalente a US$ 73,1 bilhões (ao câmbio de R$ 1,75), ele já é bem maior do que o BANCO MUNDIAL (US$ 27 bilhões), o BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO (US$ 11 bilhões) e o Eximbank dos Estados Unidos (US$ 12 bilhões) somados.

Mais correto seria rotulá-lo como um banco comercial. Até porque a carteira de financiamentos a empresas do BNDES também supera a do Itaú-Unibanco, do Bradesco, do Santander e do Banco do Brasil. "Ainda não definimos o valor", disse à DINHEIRO o ministro Mantega, na quinta-feira 5, em Londres, onde participou de encontros com investidores internacionais. Assessores do ministro, no entanto, garantiram que a cifra deve chegar mesmo aos R$ 100 bilhões, garantindo recursos para o banco não só em 2010 como também em 2011 - o que evitaria riscos de uma descontinuidade na política da instituição no primeiro ano do próximo governo.

O BNDES já é maior do que o BANCO MUNDIAL, o BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO e o Eximbank americano somados

A decisão deve sair ainda nesta semana, quando Mantega se reunirá com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em Brasília. E, no momento em que um banco público se transforma numa das maiores instituições financeiras do mundo, usando um dinheiro subsidiado, algumas questões se fazem necessárias e urgentes. Com que critérios ele empresta esses recursos? Por que escolhe determinadas empresas e não outras?

E, mais importante ainda, por que, em determinados casos, o BNDES não apenas financia projetos como também se torna sócio direto das companhias, adquirindo ações de controle? Só em participações acionárias, o BNDES já investiu mais de 70 bilhões nos últimos anos - e muitas dessas escolhas, como a do Frigorífico Independência, se mostraram equivocadas. Com a resposta, o presidente do banco, Luciano Coutinho, economista e ex-professor da Unicamp: "Os nossos critérios são objetivos e transparentes", disse ele à DINHEIRO, também de Londres, onde, na semana passada, abriu um braço internacional do banco. "Nós não escolhemos vencedores, nem somos hospital de empresas", (leia sua entrevista à página 58).

Seu braço direito no BNDES, o executivo João Ferraz, que é diretor de Planejamento, também nega que o banco tenha feito más apostas. "Nossa taxa de sucesso nos investimentos é bastante alta", disse. Ferraz alega que os financiamentos do banco criaram 2,8 milhões de empregos em 2008. Esses números são difíceis de aferir,mas o fato é que a política atual do BNDES é bem diferente das que já existiram no passado.

Ao longo de sua história, o banco seguiu orientações distintas, mas nunca teve tanto peso na economia como agora. Criado em 1952 pelo então presidente Getúlio Vargas, ele surgiu para dar apoio à industrialização e planejar o desenvolvimento de longo prazo.

Financiou siderúrgicas e empresas de autopeças. Na década de 70, com os militares, o banco era regido pela regra da "substituição de importações". Isso significava apoiar setores da economia em que o Brasil ainda era importador, como, por exemplo, a petroquímica. Havia uma política tripartite, em que companhias multinacionais, agentes do setor privado e empresas estatais se uniam para construir um novo setor da economia.

Nos anos 80, o banco se transformou num autêntico hospital, que socorria qualquer empresa em dificuldades. Também criou organizações pouco competitivas, como as empresas que nasceram sob a Lei de Informática, ganhando até o apelido de " Recreio dos Bandeirantes" - onde industriais paulistas podiam obter dinheiro fácil para projetos de viabilidade duvidosa. Na década seguinte, a dos anos 90, o banco se tornou o grande articulador das privatizações - não apen

as desenhando o modelo de venda das estatais, como também participando dos consórcios compradores. Em todos os casos, a política podia estar certa ou errada, mas era relativamente clara.

Na era Lula, o BNDES tem feito de tudo, protegido pelo difuso conceito de "desenvolvimentismo". Debaixo desse guarda-chuva, cabem financiamentos subsidiados a multinacionais, socorro a companhias em dificuldades, como Aracruz e Sadia, e o patrocínio de grandes fusões, como da Oi com a Brasil Telecom, com um viés nacionalista. A grande questão é que as verbas do BNDES saem do bolso do contribuinte. Uma das principais fontes de captação do banco é o Fundo de Amparo ao Trabalhador, com recursos do FGTS, que são recolhidos de forma compulsória. Com esse dinheiro, que rende apenas 3% ao trabalhador, o BNDES faz empréstimos de longo prazo pela TJLP, que está fixada em 6% ao ano.

A segunda fonte de recursos do banco tem sido o Tesouro Nacional. Neste caso, a conta é repassada a toda a sociedade, pois o Tesouro capta recursos a uma taxa maior do que a TJLP - a Selic, usada nos títulos emitidos pelo governo, está em 8,75% ao ano. "O BNDES recebe um dinheiro de pai para filho e deveria usá-lo em atividades nobres, para criar coisas novas, não para financiar o que já existe", disse à DINHEIRO o professor Carlos Lessa, que foi o primeiro presidente do BNDES no governo Lula. Além disso, Lessa, um dos seis ex-presidentes do banco ouvidos pela DINHEIRO, é também um crítico insuspeito por ser considerado um dos principais economistas alinhados com o pensamento "desenvolvimentista". Uma de suas principais queixas é o fato de o BNDES financiar multinacionais, que teriam pleno acesso ao mercado global de capitais.

Em 2006, mesmo fora do banco, Lessa comprou uma briga pública com o governo ao criticar uma operação de 497 milhões fechada com a Volkswagen, quando a empresa ameaçava demitir trabalhadores e até fechar sua fábrica de São Bernardo do Campo. Depois disso, a porteira se abriu e as principais montadoras buscaram novos recursos na avenida Chile, apresentando projetos de investimento bastante genéricos - em nenhum caso, tratava-se de uma fábrica nova. Em 13 de agosto de 2008, a Ford obteve R$ 78 milhões para "projetos de engenharia". Em 17 de novembro do mesmo ano, a Renault conseguiu R$ 315,3 milhões para apoio à produção do Logan. Um mês depois, a Fiat levou R$ 407 milhões para modernizar fábricas e "atualizar suas linhas de produção". E, em maio deste ano, a GM obteve R$ 194 milhões para o "desenvolvimento de uma linha de compactos". Segundo outro ex-presidente do BNDES, o economista Márcio Fortes, o banco tem uma espécie de fixação com o setor automobilístico. " Eles dão rios de dinheiro para as montadoras, sem que isso seja minimamente necessário, pois as empresas são multinacionais." Nos últimos 12 meses, o BNDES fez 124 operações diretas na área industrial - as montadoras levaram 10% dos recursos. Ficaram atrás de empresas de etanol, com 15%, e de alimentos, com 28%. Lessa e Fortes argumentam que, em vários desses casos, as empresas podem realizar uma simples arbitragem de taxas de juros - captando a 6% ao ano e aplicando no CDI, que rende quase o dobro. Além disso, como se trata de recursos subsidiados, há uma pressão dentro do próprio governo para que o BNDES não se transforme num Estado dentro da máquina do Estado.

Há mais de três anos, a Corregedoria-Geral da União vem tentando levantar detalhes sobre as operações do banco, mas os dados vêm sendo negados pela diretoria, sob a alegação de sigilo bancário. "Temos o dever de controlar e de realizar auditorias", diz o ministro Jorge Hage, da CGU. "E podemos fazer isso sem ferir o sigilo bancário.

"O economista Gil Castello Branco, que comanda a ONG Contas Abertas, também diz que a sociedade tem o dever de conhecer os critérios de financiamento e de escolha de sócios - especialmente agora que ele está presente em quase todos os grandes negócios que ocorrem no Brasil. "Será que o banco faz o que a sociedade realmente deseja?", indaga. Operações que não deram certo.

Em muitos casos, a resposta dificilmente será positiva. No caso do Independência, o BNDES adquiriu uma participação de 21% em 2008, pagando R$ 250 milhões. A empresa, que pertence aos irmãos Miguel e Roberto Russo, deu calote no banco, paralisou suas atividades, atrasou pagamentos aos pecuaristas e tem hoje uma dívida de quase R$ 4 bilhões. "A análise de crédito do BNDES, nesse caso, foi desastrosa", disse à DINHEIRO o diretor de um grande banco privado. No mundo dos frigoríficos, o banco também chegou a investir mais de R$ 2 bilhões no grupo Bertin, que acabou sendo vendido ao JBS- Friboi, depois de estar praticamente em concordata branca. A Braspelco, empresa de couros, também ficou inadimplente com o BNDES e depois ainda transferiu seus ativos para uma outra empresa, chamada Xinguleder, que era controlada pelos antigos sócios e continuou operando as fábricas. No setor de sucroalcooleiro, houve vários passos em falso. As duas principais apostas do banco foram a Brenco, que recebeu um empréstimo de R$ 372 milhões, no ano passado, e a Santelisa que levou R$ 500 milhões, em participação acionária, também em 2008. Atolados em dívidas, os dois grupos acabaram sendo vendidos - o primeiro para a ETH, da Odebrecht, e o segundo para o grupo francês Louis Dreyfus. Ee o curioso é que, neste segundo caso, o BNDES havia entrado na operação para erguer um grande grupo nacional de etanol, sob o comando da família Biagi, de Ribeirão Preto. No fim, o banco terminou como minoritário de um grupo francês. A única porta de saída para esse investimento será um possível lançamento de ações do grupo Dreyfus. " O IP está nos nossos planos e será bom para todos os acionistas", resume o CEO da nova companhia, Bruno Melcher. O caminho para obter seu crédito O caminho das pedras para levantar recursos no BNDES não é tão simples.

Existem 29 programas, 27 linhas, dez produtos e sete fundos de financiamento. Quando o projeto é apresentado, deve conter qual linha, programa ou fundo gostaria de ser enquadrado. Para as empresas, há recursos para projetos de investimento em capital de giro, inovação, agrícola, fabricação de equipamentos, comercialização no exterior e até mesmo operações em renda variável. Com o foco do pedido bem definido, é a hora de verificar por qual produto a operação financeira será viabilizada. Os principais são o Finem, para investimentos de valor superior a R$ 10 milhões; o Finame, para aquisição de máquina e equipamentos; o BNDES Automático, para até R$ 10 milhões; o Exim, para exportação de bens e serviços; e o Cartão BNDES, com crédito rotativo pré-aprovado de R$ 250 mil. A empresa pode fazer o pedido utilizando uma das 75 instituições financeiras credenciadas. O cliente deve estar em dia com as obrigações fiscais, apresentar capacidade de pagamento, dispor de garantias para cobrir a operação contratada e cumprir a legislação ambiental.

Até chegar ao Comitê de Enquadramento e Crédito, são cinco etapas, que podem levar até 120 dias. Caso o Comitê aprove a operação, a empresa recebe uma carta com um pedido de mais informações que serão enviadas à Área Operacional do BNDES. São mais 60 dias, que podem ser prorrogados, mas não exceder 210 dias. Com a estrutura da operação e o relatório de análise prontos, a papelada é encaminhada à diretoria, que pode ou não aprovar o financiamento. Caso o empresário consiga passar por mais essa fase, é formalizado o contrato e o dinheiro é liberado entre 60 e 120 dias. (Gustavo Gantois)

Em muitos desses casos, o que se pode questionar é uma eventual falta de critério de um banco que, nos últimos anos, agiu como se tivesse a obrigação de bater recordes de desembolsos todos os anos, como se isso fosse sinônimo de eficiência. Luciano Coutinho assumiu o banco há pouco mais de dois anos, com empréstimos na casa dos R$ 60 bilhões e mais do que dobrou o volume. E ainda que o banco tenha tido um papel importante para debelar a crise internacional de crédito, ocorrida no fim de 2008, parece ter havido um certo exagero. "O BNDES está trabalhando como se sua fonte de recursos fosse inesgotável", disse à DINHEIRO o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, que também foi presidente do banco, durante o governo FHC. "Decidiram atirar para todos os lados e isso pode gerar distorções e prejuízos." O lucro da instituição, que foi de R$ 5,3 bilhões em 2008, caiu para 702 milhões no primeiro semestre deste ano. Mendonça de Barros também critica o uso de um discurso patriótico e nacionalista para fomentar grandes fusões. No caso da chamada "supertele" nacional, fruto da fusão entre Oi e Brasil Telecom, o BNDES emprestou R$ 2,6 bilhões a dois controladores da (Andrade Gutierrez e La Fonte) para que eles pudessem comprar as ações de dois sócios que estavam deixando o setor de telecomunicações (Opportunity e GP). Fundo, graças à política do banco, foi possível pagar um ágio considerável na saída - o valor pago por ação ordinária da Brasil Telecom, de R$ 54,3, é praticamente o dobro da cotação atual do papel. E ainda que o banqueiro Daniel Dantas seja quase um inimigo público do governo Lula, o fato é que seu grupo, o Opportunity, recebeu um prêmio valioso na venda da Brasil Telecom.

Situações desse tipo também ocorreram em outras fusões recentes, abençoadas pelo banco.Na operação entre VCP e Aracruz, o BNDES emprestou mais de R$ 2 bilhões à Votorantim para que o grupo da família Ermírio de Moraes adquirisse as ações das famílias Lorentzen, Safra e Moreira Salles na Aracruz - e todo o prêmio da operação, financiada com dinheiro do trabalhador, ficou concentrado nas ações ordinárias, dos controladores. Num caso mais recente, o da Brasil Foods, a Perdigão também recebeu recursos para que pudesse comprar ações da Sadia, das famílias Furlan e Fontana, bem acima das ofertas que a empresa vinha recebendo no mercado. Nesses casos, o BNDES entrou nas operações alegando a necessidade de evitar a desnacionalização das empresas e também arrancou dos sócios o compromisso de evitar demissões. Mas, em agosto deste ano, a supertele demitiu 1,1 mil pessoas. A Brasil Foods também cortou uma centena de vagas na sua área administrativa. A Aracruz, por sua vez, vendeu um de seus principais ativos - a fábrica de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre - para um grupo chileno, numa transação de US$ 1,4 bilhão, fechada no início de outubro. Ou seja: embora tenha continuado brasleira - e esse foi o pretexto para a ajuda do BNDES -, um dos pedaços mais importantes da antiga Aracruz hoje é chileno. "Esse papel de hospital da empresa deve ser gerenciado com cuidado para evitar favorecimentos e distorções", disse à DINHEIRO o economista André Franco Montoro Filho, também ex-presidente do BNDES. Outro grupo empresarial que já recorreu aos cofres do banco foi a própria Globopar, Holding da família Marinho, em 2002. Dois anos depois, o banco público também atuou na operação de venda da NET, que pertencia à Globo, para a Telmex, do mexicano Carlos Slim.A bndespar, empresa de participações do banco, tem mais de R$ 70 bilhões investidos em empresas - algumas em dificuldades.

Além das operações hospitalares, o BNDES também tem demonstrado uma certa predileção por alguns setores da economia. Só que, em vez de adotar uma política horizontal, financiando todos os players de um determinado segmento, o BNDES elege os seus "campeões nacionais". No setor da carne bovina, os grupos Marfrig e JBS-Friboi levantaram recursos para algumas de suas aquisições internacionais no próprio BNDES e assim se transformaram em multinacionais. Estes dois casos, até agora, são bem-sucedidos. Mas num setor paralelo, o do leite, os resultados da política do BNDES são questionáveis. Primeiro, o banco emprestou quase R$ 1 bilhão ao grupo Bertin, para que o frigorífico adquirisse a marca de laticínios Vigor, da família Mansur. Meses depois, o próprio Bertin passou a operar com dificuldades. Em seguida, o banco adquiriu uma participação acionária de 35% na Nilza, do empresário Adhemar de Barros Filho, que hoje está em recuperação judicial. Por último, investiu mais de R$ 300 milhões na empresa Bom Gosto, do empresário Wilson Zanatta, tanto em compras de ações como em empréstimos. E o fato é que, a ajuda subsidiada do BNDES para uns e não para todos, acaba distorcendo a competição. Em menos de dez anos, a empresa de Zanatta saltou de uma receita de pouco mais de R$ 5 milhões, em 2000, para cerca de 1,5 bilhão, neste ano. "Meu maior impulso para crescer, de fato, veio do BNDES", disse Zanatta à DINHEIRO."Mas eles entraram na Bom Gosto porque a empresa é sólida". O setor, no entanto, tem hoje várias empresas no vermelho. O o BNDES tem sido tão onipresente na economia brasileira que passou a despertar crítica de analistas de várias cores ideológicas. O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, tem dito que o banco deveria "desmamar" as empresas.Antes mesmo de Fraga, o próprio presidente do BC, Henrique Meirelles, chegou a dizer que o crédito corporativo nos bancos privados brasileiros só é mais caro do que deveria ser devido ao fato de o BNDES drenar toda a demanda por financiamentos corporativos de longo prazo. Meirelles recebeu tanta artilharia dentro do próprio governo, que nunca mais voltou a tocar no assunto.

Até estádios de futebol serão financiados pelo banco. Uma linha de R$ 4,8 bilhões acaba de ser aberta pelo presidente LulaDois anos atrás, houve um momento em que muitos tiveram a impressão de que o Brasil finalmente teria amadurecido. Em 2007, as empresas captaram R$ 115 bilhões no mercado de capitais, com seus lançamentos de ações e emissões de debêntures, acima do volume de desembolsos do BNDES. Mas a crise internacional e o colapso das bolsas impediram que aquela tendência se consolidasse." Hoje, o BNDES e o mercado são forças complementares na economia brasileira", avalia Francisco Gros, outro ex-presidente do banco, que foi pai do "cartão BNDES", uma ideia que facilitou o acesso de médias e pequenas empresas aos recursos oficiais. Hoje, o banco opera com 27 linhas de crédito e 75 instituições financeiras estão autorizadas a repassar seus recursos. Uma das críticas mais precisas sobre a atuação tentacular do banco tem sido feita internamente. O economista Fábio Giambiagi, funcionário de carreira do BNDES, é um dos organizadores do livro Brasil pós-crise, em que se discute o papel das instituições de fomento. Entre as propostas, a de que o BNDES deixe de apoiar empresas com pleno acesso ao mercado de capitais, aumente a transparência dos seus atos e inclua no seu board conselheiros profissionais, que representem a sociedade. E, enfim, que se foque em projetos mais prioritários, na infraestrutura. "Muitos setores já estão maduros e o foco hoje deveria ser a inovação tecnológica", reforça Luiz Carlos Delben Leite, também ex-presidente do banco .

Hoje com a ligação direta entre a avenida Chile e o Tesouro Nacional, o governo trabalha como se os recursos fossem ilimitados. Dias atrás, o presidente Lula autorizou o banco a criar uma linha de R$ 4,8 bilhões para construir estádios de futebol, como se não houvesse um público pagante a ser consultado.Isso aqui não é um hospital de empresas"

Por Denize Bacoccina, de Londres O economista Luciano Coutinho é um dos homens fortes do atual governo e provavelmente do próximo. Ex-professor de Dilma Rousseff, ele é cotado para assumir o Banco Central ou o Ministério da Fazenda, caso a candidata do PT vença as eleições presidenciais de 2010. Mas Coutinho é também muito próximo do governador de São Paulo, José Serra, provável candidato do PSDB. Na semana passada, ele esteve em Londres, onde abriu um escritório do BNDES. De lá, falou à DINHEIRO e defendeu um novo aporte do Tesouro Nacional no banco. Também rebateu as críticas de que a instituição estaria agindo como "hospital de empresas". "Essa é uma crítica do passado e ideológica", disse ele.

Leia a seguir sua entrevista.

DINHEIRO - O BNDES vai mesmo receber mais R$ 100 bilhões do Tesouro Nacional?

LUCIANO COUTINHO - Ainda estamos em tratativas com o ministro da Fazenda e não posso anunciar nosso orçamento para 2010. Na próxima semana, temos um encontro com o ministro Guido Mantega. Essa decisão, de alta esfera, passa ainda por uma consulta ao presidente da República.

DINHEIRO - Mas qual será o valor?

COUTINHO - Ainda é cedo para dizer. Dependemos de muita coisa, uma delas é de como vai ser a recuperação do mercado de capitais, do mercado de crédito. O objetivo agora não é aumentar mais o BNDES. O banco já chegou a um tamanho bastante grande. O que nós queremos é que o mercado venha ajudar a financiar o desenvolvimento brasileiro.

DINHEIRO - De fato, há uma percepção generalizada de que o banco ficou grande demais.

COUTINHO - O BNDES ficou grande porque houve uma forte restrição do crédito e o mercado de capitais. O BNDES apenas atuou de forma contracíclica. Agora está na hora de o mercado retomar o seu espaço e o objetivo do BNDES daqui para a frente é muito mais qualitativo do que quantitativo. No ano que vem, se nós nos concentrarmos naquilo que é principalmente a nossa missão e a gente tiver um número que é igual ou menor do que em 2009, isso significa a retomada do mercado brasileiro.

DINHEIRO - Como o sr. avalia o pedido da Controladoria-Geral da União para avaliar os empréstimos do BNDES?

COUTINHO - É normal a gente prestar esclarecimento e isso vai ser feito.

DINHEIRO - E os investimentos da BNDESPar? Não houve apostas erradas?

COUTINHO - A BNDESPar é altamente eficiente, presta um apoio muito grande ao mercado de capitais. Capitaliza desde pequenas a grandes empresas, mas sempre com o princípio de que a empresa precisa melhorar a gestão. A BNDESPar precisa de liquidez. Ela precisa sair dos seus investimentos com resultados.

DINHEIRO - Mas, às vezes, cria-se a percepção de que o BNDES voltou a ser hospital de empresas.

COUTINHO - O BNDES não é hospital. Essa é uma crítica desinformada. Uma crítica do passado, desinformada e até às vezes ideologicamente motivada. O BNDES é um banco público e tem se comportado de maneira totalmente coerente com as regras de recuperação de empresas praticadas no mercado de capitais.

DINHEIRO - E quando os negócios dão errado?

COUTINHO - A taxa de inadimplência e operações mal-sucedidas no BNDES é de apenas 0,15% dos seus ativos. Muito mais baixa do que a do sistema bancário privado. O BNDES é um banco extremamente bem gerenciado, tem resultados e objetivos que mostram a excelência técnica da sua perfomance como banco de investimento e um banco de crédito. Esse é um problema ausente, tão sem fundamento...

DINHEIRO - Controladores não estão sendo premiados?

COUTINHO - A regra de ouro do mercado de capitais é a seguinte: sempre que uma empresa entra em dificuldades, os controladores não podem ser premiados. Em todos os lugares do mundo existem leis de recuperação judicial e leis de falência. Que visam manter o negócio funcionando e deixar que o controlador que ocasionou a falência pague o prejuízo. Essa é a regra de ouro. E essa regra não contempla a possibilidade de hospitalizar a empresa.

DINHEIRO - O papel do BNDES durante a crise foi transitório ou é permanente?

COUTINHO - Temos a expectativa de que os bancos privados venham a expandir as operações ao longo dos próximos meses e no ano que vem. E, com isso, que a nossa ação de apoio ao capital de giro se torne desnecessária, para que possamos nos concentrar naquilo que é a missão do banco. Gostaríamos muito de ver o mercado retomando esses financiamentos."O BNDES ficou grande porque houve queda do crédito e do mercado de capitais. agora, quero que os bancos voltem a emprestar"

DINHEIRO - Qual é a importância do escritório em Londres?

COUTRINHO - É o primeiro passo na internacionalização do banco, embora o BNDES já tenha um escritório em Montevidéu, para apoiar o Mercosul. O Brasil vive hoje um processo de projeção internacional, as empresas estão crescendo, muitas em processo de aquisição de outras empresas no Exterior. Situados aqui teremos condições de observar o mercado e auxiliar o acesso ao mercado de crédito e de capitais. Coisa que o BNDES já faz, mas não a partir do coração do sistema financeiro, que é a City de Londres. A prioridade do BNDES é apoiar o desenvolvimento brasileiro e, inclusive como o presidente Lula também lembrou, ajudar a atrair mais investimentos para o Brasil. E ainda dar apoio a empresas brasileiras competentes e competitivas que queiram uma atuação internacional.

DINHEIRO - Qual será a estratégia de atuação do escritório? COUTINHO - Observar e eventualmente buscar novas fontes de crédito e recursos para o banco. Além

disso, dar suporte a empresas brasileiras cujas operações no Exterior se revertam em benefícios para o Brasil, como a criação de empregos e inovação tecnológica. E em terceiro lugar é uma oportunidade para aprendermos a gestão de recursos.

DINHEIRO - O BNDES pretende gerir recursos do fundo soberano brasileiro?

COUTINHO - Quando os recursos do fundo soberano se acumularem, poderemos nos candidatar a gerenciar esses recursos para o País. Grande parcela desses recursos serão obtidos em moeda forte e não será internalizada, exatamente para não pressionar ainda mais o câmbio. Esses recursos constituem uma riqueza financeira do País para as futuras gerações e terão que ser gerenciados competentemente. Não só pelo BNDES, mas gostaríamos de nos candidatar a fazer isso para o Tesouro Nacional.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qua Out 06, 2010 5:39 pm
por PRick
FMI eleva projeção do PIB do Brasil e alerta para superaquecimento
Relatório do FMI diz que o PIB brasileiro vai crescer 7,5% em 2010


BBC Brasil | 06/10/2010 10:39


O FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou mais uma vez para cima sua previsão de crescimento para a economia brasileira e voltou a falar em superaquecimento.

Segundo o relatório World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Mundial), divulgado nesta quarta-feira, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro vai crescer 7,5% em 2010, um aumento de 0,4 ponto percentual sobre a projeção anterior, feita em julho.

A previsão do Fundo é semelhante à feita pelo mercado. O último boletim Focus (levantamento divulgado semanalmente pelo Banco Central com base em consultas ao mercado), publicado na segunda-feira, previa avanço de 7,55% no PIB do Brasil.

A estimativa está um pouco acima da estimativa do próprio Banco Central, que prevê crescimento de 7,3%.

Segundo o FMI, a América Latina está deixando a crise para trás em uma velocidade mais rápida do que o esperado, e a recuperação vem sendo liderada pelo Brasil, onde, diz o relatório, “a economia está agora dando sinais de superaquecimento”.

Esse risco de superaquecimento (crescimento da economia acima de sua capacidade) já era mencionado em dois relatórios anteriores.

No de abril, o FMI previa crescimento de 5,5% em 2010 e alertava para “risco de superaquecimento em países como o Brasil”.

No documento de julho, o Brasil não era citado especificamente, mas o Fundo novamente citava a possibilidade de superaquecimento ao mencionar os riscos oferecidos por medidas de ajuste fiscal nas economias avançadas.

Estímulo
De acordo com o relatório, o risco de superaquecimento em países da América Latina é particularmente presente nos casos em que a retirada das medidas de estímulo adotadas durante o auge da crise econômica leve mais tempo do que o previsto.

O governo brasileiro já disse repetidas vezes que toma todas as medidas necessárias para evitar um superaquecimento da economia brasileira.

Para o próximo ano, o Fundo prevê uma desaceleração na economia brasileira, com crescimento de 4,1%.
A estimativa é 0,1 ponto percentual menor do que a de julho e um pouco abaixo dos 4,5% previstos pelo mercado.

América Latina
O crescimento projetado para o Brasil em 2010 está acima da média mundial (4,8%) e da América Latina (5,7%).
Segundo o FMI, o avanço na América Latina vem sendo impulsionado pela melhora nas políticas macroeconômicas dos países da região nas duas últimas décadas.

Outros fatores, como os altos preços das commodities (base das exportações de muitos desses países) também têm impacto sobre o crescimento.

A previsão para os países emergentes contrasta com o quadro das economias avançadas, que devem crescer 2,7% em 2010 e 2,2% em 2011, segundo o FMI.

De acordo com o Fundo, na maioria das economias avançadas – e também em alguns países emergentes – a recuperação pós-crise vem ocorrendo a um ritmo lento, e o desemprego ainda representa um grande desafio.

“Na maioria das economias avançadas, baixos consumo e investimentos, juntamente com pouco avanço nas exportações, estão levando a um crescimento baixo”, disse o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, ao apresentar o relatório.

“Em contraste, em muitas economias emergentes, onde os excessos (que levaram à crise mundial) foram limitados e as cicatrizes foram poucas, consumo, investimentos e exportações estão todos contribuindo para o forte crescimento”, afirmou Blanchard.

Medidas
O FMI recomenda que os países adotem medidas para reequilibrar suas economias e, assim, garantir uma recuperação “saudável e sustentada”.

Entre as medidas internas sugeridas para as economias avançadas estão o estímulo ao aumento da demanda privada e a consolidação fiscal (aumento de impostos e corte de gastos).

Na área externa está o aumento das exportações para países como os Estados Unidos, que dependiam muito do mercado interno, e o aumento da demanda doméstica em países como a China, que, ao contrário, dependiam excessivamente de exportações.

O FMI diz ainda que os bancos centrais devem manter suas políticas monetárias (redução de taxas de juros) “onde quer que a demanda privada esteja fraca”.

Adverte, porém, que não há muito mais a fazer. Em muitos países, como os Estados Unidos, a taxa de juros já está próxima de zero, deixando pouco espaço para esse tipo de manobra.

O Fundo afirma ainda que os governos devem levar adiante as reformas no setor financeiro e criar planos de médio prazo que possibilitem a estabilização e a redução de suas dívidas.

Interconexão
No primeiro semestre deste ano, muitas economias avançadas, especialmente na zona do euro, foram atingidas por uma crise provocada por altos níveis de dívida pública e déficit em seus orçamentos.

“Todas essas peças estão interligadas. A menos que as economias avançadas possam contar com uma demanda privada mais forte, tanto doméstica quanto externa, vão ter dificuldades em atingir a consolidação fiscal”, disse Blanchard.

“E preocupações sobre o risco soberano (de não pagamento das dívidas) podem facilmente prejudicar o crescimento. E se o crescimento for interrompido nas economias avançadas, as economias emergentes enfrentarão dificuldades”, afirmou.

Segundo o economista, esse cenário mostra que uma ação coordenada parece ser ainda mais importante neste momento do que foi no auge da crise.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qua Out 06, 2010 7:10 pm
por Sterrius
vou esperar comentarios dos economistas do forum sobre a materia do BNDS acima :P.

O BNDS esta investindo pq ninguem faz o serviço ou esta investindo d+ sem alguma logica?

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qua Out 06, 2010 7:21 pm
por Bourne
Sterrius escreveu:vou esperar comentarios dos economistas do forum sobre a materia do BNDS acima :P.

O BNDS esta investindo pq ninguem faz o serviço ou esta investindo d+ sem alguma logica?
A primeira alternativa é a mais condizente com a realidade. Alguém tem que financiar as empresas e, no Brasil, infelizmente é basicamente o BNDES.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Out 07, 2010 2:58 am
por Sterrius
logo ao meu ver as criticas apesar de mostrarem os perigos nao tem muito fundamento.

Se alguem tem que financiar o crescimento e os bancos privados não fazem o jeito é o estado por a mão na massa.

O que nao da é esperar um banco samaritano cair do céu e fazer isso no lugar dos bancos privados e do BNDS. O Brasil nao tem esse luxo. (que país tem?).

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Out 07, 2010 1:05 pm
por PRick
Para 87% das empresas, vendas serão maiores em 2011, diz Ibope
Companhias projetam lucros maiores, mais contratações e elevação dos investimentos no ano que vem


Klinger Portella, iG São Paulo | 07/10/2010 12:06


As empresas no Brasil estão otimistas com o próprio negócio em 2011. Segundo levantamento do Ibope, a pedido da Câmara Americana de Comércio (Amcham), as companhias esperam aumentar as vendas, lucrar mais, contratar mais funcionários e elevar seus investimentos no ano que vem.

Para 87% das companhias, o volume de vendas deve crescer em 2011, frente ao ano anterior. Outros 10% dizem que o faturamento permanecerá estável. Só 2% acreditam que as vendas cairão no próximo ano.

Entre as empresas ouvidas, 75% esperam lucros maiores frente a 2010, ao passo que 21% diz que os ganhos ficarão estáveis e 4% acreditam em queda nos lucros. Apesar de projetarem mais ganhos, 58% das empresas espera manter o preço unitário dos produtos no ano que vem.

Diante das boas perspectivas, 63% das companhias projetam investimentos maiores em 2011. O otimismo com relação a 2011 é maior que o observado entre 2009 e 2010, quando 55% das empresas esperavam elevar os investimentos naquele ano. Para 33% das companhias, os investimentos em 2011 devem permanecer estáveis frente a 2010, ao passo que 4% prevê reduzir os aportes no ano que vem.

Com relação à contratação de funcionários, 58% prevê aumento no número, 38% espera manutenção e 4% queda no quadro em 2011.

As estratégias comerciais (canais de venda, promoções e ações) devem ser o principal foco dos investimentos das empresas em 2011, com 65% dos recursos. Contratações, treinamentos e benefícios vêm em seguida, com 47%.

O levantamento mostra que 46% das empresas esperam investir em inovação e pesquisas, enquanto 39% apontam investimentos em marketing. Para 23%, o foco dos investimentos estará em produção e planos fabris.

Preocupações

Entre os pontos de preocupação para o ano que vem, a carga tributária aparece no topo da lista, com 54% dos entrevistados. Para 52%, o cenário político com o novo governo também preocupa.
Para 41%, a possibilidade de desaceleração da economia brasileira em 2011 é um fator de risco, enquanto 39% se dizem preocupados com a disponibilidade e qualificação da mão de obra local.

Outros fatores de risco, segundo as empresas, são infraestrutura (25%), ausência de investimentos público e privados (22%), legislação e regulamentação (21%), sociedade (13%), burocracia (12%), inflação (9%) e concorrência chinesa (9%).

Economia

Ao analisar o cenário econômico brasileiro, as empresas também demonstraram otimismo. Para 57%, a inflação deve permanecer estável em 2011, enquanto 33% esperam alta dos preços. Com relação ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), 64% acreditam em alta.

Na avaliação do comportamento do câmbio, 61% acreditam em manutenção da taxa, enquanto 26% esperam alta. Sobre os juros, 46% apostam em Selic mantida nos níveis atuais e 33% acreditam que os juros subirão no ano que vem.

O Ibope ouviu 500 empresas entre os dias 16 e 29 de setembro. Na amostra, 32% eram micro e pequenas empresas, 34% médias e outros 34% eram grandes companhias. Entre as empresas participantes, 76% eram brasileiras, 14% norte-americanas e 10% de outras nacionalidades.

http://economia.ig.com.br/empresas+no+b ... 14068.html

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Out 07, 2010 1:06 pm
por Túlio
Claro, oras: o SERRA vai estar na Presidência... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Out 07, 2010 3:16 pm
por PRick
Túlio escreveu:Claro, oras: o SERRA vai estar na Presidência... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
Eu pensando que você andava queimando até a última ponta, mas na verdade o negócio que você anda usando deve ser bem mais alucinógeno! :twisted: :twisted:

[]´s

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Out 07, 2010 3:20 pm
por Túlio
Esperemos y veamos la llegada de la ola verde ante la empalizada roja... 8-]