Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:

Corsário01 escreveu: Alias, esse falso positivo acontece comigo quando vou acessar alguns sites que conheço e por ter certeza de que não são sites perigosos acabo entrando.

Eu até acharia que é falso positivo mas a josta é que estava acostumado a entrar sem problemas (tem uns likes recentes lá para provar) e agora dá essa...

Experimenta apontar esta pistola pro vírus e acaba com essa situação logo.

Estou aposentado, não posso mais usar .40, é como se tivesse desaprendido tudo, meus diplomas e brevês têm agora tanto valor quanto papel higiênico. Pensando bem, têm menos, papel higiênico ainda serve para algo. Coisas de Brasil...

Túlio escreveu:

Ta ai uma forma que ainda queria ver no Sampa, com uma aviação embarcada com uma boa quantidade de aviões.

Dessa maneira, só se embarcarem todos os Modernizados, e os S-2... ou operar com os Argies

Aqui também não entra.

Estranho, tenho varias pessoas on line inclusive do exterior.

Uma pergunta: porque a MB recusou os SUE?

Andre Correa escreveu:Uma pergunta: porque a MB recusou os SUE?

Muito surrados e já tinham os A4, não?

Mas o A-4 sempre foi em pouca quantidade, ainda mais para se operar um NAe. Além do SUE ser capaz de disparar Exocet. Mas se estavam já no final da vida útil...

SUE estavam surrados... mais treinamento, adaptação, custos com uma aeronave totalmente nova.

Além disso foi a primeira aeronave de asa fixa em quase 40 anos... delicado.

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:SUE estavam surrados... mais treinamento, adaptação, custos com uma aeronave totalmente nova.

Além disso foi a primeira aeronave de asa fixa em quase 40 anos... delicado.

[]s
CB_Lima

Lima, some-se a estes 40 anos, outros 15 dos quais estamos sem conseguir operá-las adequadamente.
Ou seja, já são mais de meio século, ou 55 anos, sem aviação de asa fixa na MB. E sem qualquer avanço palpável.

Na prática, o que era para ser um tempo de reencontro, de renovação e de formação acabou-se por se tornar um imbróglio logístico, operacional e doutrinário.

Não avançamos um linha se quer neste quesito. Os pouquíssimos pilotos formados lá atrás nas primeiras turmas viram suas carreiras como caçadores esvair-se na burrocracia e na leniência governamental e na impotência institucional. E quando, e se, um dia viermos a ter um Nae totalmente operacional, coisa que o SP, jamais o será, é bem provável que nossa estrutura de asa fixa continue sendo incapaz de dar o aporte necessário a composição de um GAE representativo, manutenidos que estaremos nas próximas duas décadas, com verdadeiras peças de museu aéreas.

Mas como não vamos a nenhuma guerra mesmo, e qualquer coisa é igual a coisa nenhuma neste país, esperemos e torçamos pelo melhor para a nossa AN.

Um dia.

abs.

FCarvalho escreveu:

Carlos Lima escreveu:SUE estavam surrados... mais treinamento, adaptação, custos com uma aeronave totalmente nova.

Além disso foi a primeira aeronave de asa fixa em quase 40 anos... delicado.

[]s
CB_Lima

Lima, some-se a estes 40 anos, outros 15 dos quais estamos sem conseguir operá-las adequadamente.
Ou seja, já são mais de meio século, ou 55 anos, sem aviação de asa fixa na MB. E sem qualquer avanço palpável.

Na prática, o que era para ser um tempo de reencontro, de renovação e de formação acabou-se por se tornar um imbróglio logístico, operacional e doutrinário.

Não avançamos um linha se quer neste quesito. Os pouquíssimos pilotos formados lá atrás nas primeiras turmas viram suas carreiras como caçadores esvair-se na burrocracia e na leniência governamental e na impotência institucional. E quando, e se, um dia viermos a ter um Nae totalmente operacional, coisa que o SP, jamais o será, é bem provável que nossa estrutura de asa fixa continue sendo incapaz de dar o aporte necessário a composição de um GAE representativo, manutenidos que estaremos nas próximas duas décadas, com verdadeiras peças de museu aéreas.

Mas como não vamos a nenhuma guerra mesmo, e qualquer coisa é igual a coisa nenhuma neste país, esperemos e torçamos pelo melhor para a nossa AN.

Um dia.

abs.

Nossa isto é uma visão muito negativa das coisas, vejamos um pouco o lado positivo.
Temos capacitação em operar um NAe a ponto de modernizá-lo localmente;
Temos capacitação na operação de Aeronaves de asa-fixa, e felizmente contamos com a Embraer que é capaz de modernizá-los;
E além disso tudo, no final (imagino que lá por volta de 2015) teremos uma Ala aérea relativamente qualificada para as nossas necessidades e que poderão ser uma grande vantagem na hora de decidirmos pela aquisição de algo mais moderno (pois já teremos percorridos boa parte do caminho).

Por fim permita-me discordar em relação a sua visão de nosso país, pois tenho trabalhado muito nos últimos 22 anos no no serviço-público no setor de infra-estrutura e vejo dia-a-dia muitas mudanças para melhor no nosso país. Infelizmente a grande imprensa que vive do sensacionalismo dos escândalos e tem prazer de achincalhar o nosso país em todas as suas dimensões, não costuma divulgar o que o Brasil faz e produz de positivo.

Eu já discordo.
Podem fazer muito a nível de infraestrutura, mas não é mais do que a obrigação, uma vez que a população pagas os impostos justamente pra isso.

Mas a cena é que não fazem nem o obrigatório, e no meio ainda inventam coisas extremamente desnecessárias, com liberdade total para governantes, do mais alto escalão, ao mais baixo, brincarem com o erário público, enquanto que instituições sérias, como a Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira e Exército Brasileiro ficam a espera dos investimentos que nunca vem, e quando vê, é a conta-gotas, contrariando o que propagam.

Ou seja, o resumo do Brasil é "muito discurso para poucos recursos"...

A mídia não tem a obrigação de divulgar quando o Governo faz aquilo que é o seu dever, mesmo porque o Governo possui seus canais para divulgar os feitos, mas temos sim que cobrar, persistentemente, o restante.

A Força Aeronaval Brasileira é totalmente incompatível com as necessidades do país, e o que está a ser feito, com muito atraso, está a ser feito sempre aquém da real necessidade.

Isso não é motivo de exaltar nada. Continuamos a ser o país do futuro... mas eu escuto isso já tem mais de 2 dezenas de anos... quando chegará esse futuro? Se ninguém pegar no pé, se ninguém cobrar, nunca chegará.

Olá André.

Concordo com suas conclusões mas discordo de alguns conceitos que você usou para chegar a eles.

O 1o diz respeito ao papel da imprensa do qual discordo frontalmente.

O 2o sobre um conceito que julguei vago o do papel GF na construção da infra no lugar dos investimentos que deveriam talvez ser feitos pelo setor privado.

Ab

Sundao

SUNDAO escreveu:Olá André.

Concordo com suas conclusões mas discordo de alguns conceitos que você usou para chegar a eles.

O 1o diz respeito ao papel da imprensa do qual discordo frontalmente.

A imprensa cabe noticiar o que é de interesse do povo, segundo a sua linha editorial. Tal com os orgãos de informações estatais não fazem investigação jornalística a escândalos governamentais. Cada um no seu quadrado. A imprensa só pode existir se for livre. O resto, se transgredir leis vigentes, que haja punições de acordo. Há que haver regras, para que a liberdade exista consoantes a mesma, pois a anarquia é utópica.

O 2o sobre um conceito que julguei vago o do papel GF na construção da infra no lugar dos investimentos que deveriam talvez ser feitos pelo setor privado.

O Governo deve fornecer infraestruturas básicas, como estradas, ferrovias, hidrovias, electricidade, saneamento, etc. Se ela prefere o fazer através da iniciativa privada, com concessões, ou não, continua a ser um problema do Governo. Afinal, os mais de 900.000.000.000,00 de reais até agora arrecadados servem para o quê? Devem ser revertidos para o benefício da população, e a criação de infraestruturas que permitam o desenvolvimento do país, e a Defesa através das FFAA, são 2 exemplos desses benefícios, pois o último, por exemplo, é o meio usado para garantir a soberania, através da defesa da nação.

Ab

Sundao