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Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Jan 12, 2023 12:19 am Bem, diz a Polônia que parte dos FA-50 que eles comprarão virão com capacidade BVR, e em quantidade menor um certo número sem capacidade BVR só pra servir como aeronave de ataque leve. Veremos se dessa vez sai ou não, ou se a LockMart ainda continua colocando empecilhos à integração do AMRAAM.

As Filipinas disseram a mesma coisa com o M2032 e até agora nada.

Um dos motivos da Lockheed estar segurando isso é quanto às vendas do Viper. Se observar bem, aonde foi vendido o Viper era caminho inevitável de negócio pro FA-50BII, países bem mais pobres que mal conseguirão manter Viper, porém era o que tinha e com a propina de sempre que a SAAB não oferece ou ao menos não cobre.

gabriel219 escreveu: ↑Qui Jan 12, 2023 9:00 am

Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Jan 12, 2023 12:19 am Bem, diz a Polônia que parte dos FA-50 que eles comprarão virão com capacidade BVR, e em quantidade menor um certo número sem capacidade BVR só pra servir como aeronave de ataque leve. Veremos se dessa vez sai ou não, ou se a LockMart ainda continua colocando empecilhos à integração do AMRAAM.

As Filipinas disseram a mesma coisa com o M2032 e até agora nada.

Um dos motivos da Lockheed estar segurando isso é quanto às vendas do Viper. Se observar bem, aonde foi vendido o Viper era caminho inevitável de negócio pro FA-50BII, países bem mais pobres que mal conseguirão manter Viper, porém era o que tinha e com a propina de sempre que a SAAB não oferece ou ao menos não cobre.

Túlio escreveu: ↑Qua Jan 11, 2023 1:42 pm

Nobre @FCarvalho, vou tentar responder aos dois posts:

1 - QUERER é uma coisa, PODER é outra bem diferente, e PRECISAR PRA ONTEM se decide com custo-benefício (ou propina, claro); e a não ser que a principal commodity de ambos (matéria-prima pra Farinha de Fada ) suba fortemente e de maneira sustentável no mercado internacional e passe a pagar imposto, sua "melhor" opção perante o FA-50 seria algum caça véio e já bastante defasado, para até o fim desta década estarem tendo que resolver de novo o mesmíssimo problema.

2 - Tás zuanu, né? Esse bicho que a EMBRAER está bolando com a ELTA, RAFAEL e/ou sei lá mais quem deve custar os olhos da cara, quem tem $$$ pra isso também tem pra F-16 novinho, o que não é de modo algum o caso; falo de pegar um radar tipo aquele que a MIRJ pretendia usar em uma das suas excentricidades mais DOIDAS, acho que o Searchwater ou algo do tipo, e adaptar em algum, sei lá, avião EXECUTIVO (de segunda mão, claro), turboprop ou mesmo turbofan.

É pra aprender a usar e desenvolver táticas e estratégias para emprego (e incidentalmente ficar em grande vantagem sobre os FLANKER dos venecas); depois, quando la guita aparecer, já saberiam exatamente o que procurar e ainda por cima teriam pessoal muito bem treinado, pronto para absorver rapidamente os novos meios.

Olá @Túlio

No que consiste a realidade colombiana, até que se diga ou prove em contrário, o T-50 era um candidato à LIFT, com alguma capacidade COIN, tal como os A-37 Dragonfly. Até onde sei, este ainda é o objetivo da FAC, que por agora está tratando de discutir com a seara política do país, como resolver o imbróglio dos Kfir, que diz-se, vão voar até 2025, a preço de ouro com apoio israelense. O atual presidente, aparentemente se livrou de um tremendo abacaxi por hora, e que deve empurrar para frente o mais que puder. Se possível par o próximo mandato ou presidente, como é de praxe nestes casos na AL. Talvez, como disse, o Super Tucano encontre aí uma nova oportunidade. Se isto vai ocorrer como se pensa ou espera, eu não sei, mas fato é que eles novamente vão ter que tirar da cartola valores com os quais possam tentar convencer as empresas ofertantes a vender seus caças. Espera-se que este ano ou ano que vem eles restabeleçam os mecanismos financeiros de forma a comprar o que couber no bolso. Para quem vem gastando mais de 15 mil dólares por hora-voo com Kfir há mais de 10 anos, não creio que seja de todo um problema operar Rafale ou melhor ainda, para nós, Gripen E\F. Desde que eles se resolvam na questão financeira.

Quanto ao Peru, caças novos só quando eles pararem de derrubar em sequência os presidentes que elegem. E ao que eu seu, a atual, que mal assumiu, já está com a batata assando também no congresso.

O P-600 é um vetor que supostamente deve rondar valores próximos aos caças que a FAC deseja comprar. Na verdade eles já até operam aviões turbohélices quebrando o galho de ISR e AEW com pequena capacidade. Não lembro agora o modelo, mas vou dar uma olhada. Como os caças, o custo de uma avião assim irá variar de acordo com o pacote de instrumentos alocados. E a Embraer oferece o seu modelo desde a versão 1.0 aspirado até um 3.8 V6 turbo. Depende do que o cliente quer, e está disposto a pagar. Por outro lado, existe no mercado hoje uma enorme variedade de produtos e soluções em matéria de AEW, até mesmo com VANT, incluindo pequenos turbohélices, helos e aviões executivos. O recheio, fica por conta das necessidades dos clientes. Não vejo uma impossibilidade da FAC querer avançar neste aspecto, no qual eles já tem certa experiência.

A SAAB pode tentar a sorte e bancar o seu Erieye em algum vetor de pobre, ou nos Global 6000 para a Colombia. O risco, e as chances, são iguais para ambos.

Eu não sei se os ST da FAC são pé de boi como os da FAB ou se tem algo melhor que eles. Talvez sejam mais parecidos com os do Equador, penso. Mas chegar no nível da versão da Sierra Nevada acho vai demorar um pouco. Pode ser que a questão do LIFT, para o qual a FAC abertamente defende um jato, como os A-37, possa oferecer essa possibilidade de a Embraer destacar aquela versão para eles, a fim de ver se convence, afinal, os brigadeiros colombianos.

No caso dos AEW, como disse, existem muitas alternativas no mercado, enquanto soluções. Mas eu creio que sendo a Colombia um país relativamente pequeno - é mais ou menos do tamanho do Amazonas - um bom sistema ISR e de radares é mais do que suficiente para dar conta da defesa aérea deles. Um avião AEW seria uma redundância, e um acréscimo poderoso ao sistema como um todo, mas, no final, dispensável dentro dos cenários de HE que eles tem hoje e no curto e médio prazo. Se um Flanker der um espirro em Barcelona, o Pentágono imediatamente irá saber. Se chegar perto da fronteira colombiana então.

Penso aqui com os meus botões que tanto quanto caças, LIFT e aviões COIN, a FAC precisa, e ficaria muito satisfeita em ter e operar os radares da Embraer-EDS, como os M-20, M-60, e os futuros M\S-200. Neste aspecto a BID deles tem algumas iniciativas interessantes. Seria legal conversar com eles.

FCarvalho escreveu: ↑Qui Jan 12, 2023 4:40 pm Eu não sei se os ST da FAC são pé de boi como os da FAB ou se tem algo melhor que eles. Talvez sejam mais parecidos com os do Equador, penso. Mas chegar no nível da versão da Sierra Nevada acho vai demorar um pouco.

E no entanto precisam muito mais disso do que de supercaças, por razões óbvias, tu mesmo mencionas mais abaixo.

FCarvalho escreveu: ↑Qui Jan 12, 2023 4:40 pm No caso dos AEW, como disse, existem muitas alternativas no mercado, enquanto soluções. Mas eu creio que sendo a Colombia um país relativamente pequeno - é mais ou menos do tamanho do Amazonas - um bom sistema ISR e de radares é mais do que suficiente para dar conta da defesa aérea deles. Um avião AEW seria uma redundância, mas, e um acréscimo poderoso, mas, no final, dispensável dentro dos cenários de HE que eles tem hoje e no curto e médio prazo.
Se um Flanker der um espirro em Barcelona, o Pentágono imediatamente irá saber. Se chegar perto da fronteira colombiana então.

A questão dos caças na Colômbia se arrasta há mais de dez anos. E o principal motivo agora é que se nada for feito, em 2 anos o país fica sem defesa aérea. E isso causa terror na mente dos brigadeiros lá quando eles lembram dos Flanker ao lado, por mais que eles possam contar com a Usaf. E ainda tem a Nicarágua.

Eles tem o apoio norte americano, mas este é tão condicional quanto passional. E custa caro ao país. Uma relação não necessariamente boa para a FAC. E naturalmente nenhum cmte de força aérea poderia admitir deixar total ou parcial na dependência de outrem a defesa de seu país.
Eles não arriscariam colocar à prova o seguro Yankee. E nem querem.
Assim, e até por isso, as aquisições que se pretende seguem o seu rumo. E não será por falta de recursos que deixarão de ser feitas. Se nas condições que eles esperam, isso veremos mais para frente.

Pessoalmente torço para que o atual PR faça a sua parte como mascate oficial do pais e ajude a vender os produtos e soluções da nossa BIDS ao vizinho.
Como tenho insistido aqui, temos muito mais em comum em interesses no campo comercial da defesa com eles, do que USA e europeus. Mas isso deve ficar claro não somente ao mundo político em Bogotá, mas ao industrial, militar e tecnológico deles também.

Torço e muito para que o Super Tucano seja adquirido pela FAC em versão mais moderna. Mas ele não se vende sozinho. O Gripen E e todo o resto também não.

A ver.

gabriel219 escreveu: ↑Qui Jan 12, 2023 9:00 am

Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Jan 12, 2023 12:19 am Bem, diz a Polônia que parte dos FA-50 que eles comprarão virão com capacidade BVR, e em quantidade menor um certo número sem capacidade BVR só pra servir como aeronave de ataque leve. Veremos se dessa vez sai ou não, ou se a LockMart ainda continua colocando empecilhos à integração do AMRAAM.

As Filipinas disseram a mesma coisa com o M2032 e até agora nada.

Um dos motivos da Lockheed estar segurando isso é quanto às vendas do Viper. Se observar bem, aonde foi vendido o Viper era caminho inevitável de negócio pro FA-50BII, países bem mais pobres que mal conseguirão manter Viper, porém era o que tinha e com a propina de sempre que a SAAB não oferece ou ao menos não cobre.

Exatamente isso o que eu tô pensando. Agora, a Polônia não é um país miserável como as Filipinas, eles são a 21ª maior economia do mundo e em breve terão a maior força terrestre da OTAN na Europa, então a LockMart não vai estar mais lidando com amadores sem poder de barganha.

Meus prezados
Enquanto o substituto aos Kfir's não chega, a Colombia planeja comprar meia dúzia de T-6C Texan II.
https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... an-ii.html

Se confirmar esta tendência, nem T-50 e ST vão poder gabar-se de ser LIFT na Colombia. Mas é uma solução adequada, também, a realidade e necessidades deles, embora o nosso turbohélice seja superior em tudo aquele avião norte americano.
Mas deixa estar, há coisas bem mais complicadas por resolver agora, como substituir os Heercules pelos KC-390.

DESAFIOS DA FORÇA AEREA COLOMBIANA

https://forcaaerea.com.br/desafios-da-f ... olombiana/

Estranho, é a segunda ou terceira vez que tento entrar no site da FAC e ele continua fora do ar.

jambockrs escreveu: ↑Sáb Jan 14, 2023 1:02 am Meus prezados
Enquanto o substituto aos Kfir's não chega, a Colombia planeja comprar meia dúzia de T-6C Texan II.
https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... an-ii.html

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jan 14, 2023 1:14 pm Estranho, é a segunda ou terceira vez que tento entrar no site da FAC e ele continua fora do ar.

Tenta entrar no site deles pelo software Proton VPN, é grátis, você precisa só fazer um cadastro e com isso você tem um serviço de Proxy VPN pra usar IPs de outras regiões do mundo pra mascarar sua nacionalidade.

EDIT: aqui eu consegui entrar usando um IP da Holanda mas o site deles aparenta estar com problemas mesmo, a maioria das imagens não está carregando.
EDIT2: realmente IPs Brasileiros se deparam com uma mensagem de 403 Forbidden, o que me faz especular que o site deles deve estar passando por muitas requisições vinda do Brasil e ele decidiram bloquear acesso, talvez estão até sofrendo um ataque DOS ou DDOS vindo do Brasil pelos comentários recentes falsamente atribuídos a oficiais anônimos.