NOTICIAS

[WalterGaudério]

Senhores
Primeiro quero externar a alegria pelo debate que li.
Creio que não foi em vão postar o tópico Estratégia Naval e discutir tanto aqui no DB, onde estão os que pensam, vivem, entendem o assunto Defesa no país.
Caro amigo Luís Henrique.
Exceto por inovações tecnológicas, e as centrífugas são um exemplo, as concepções estratégicas não são geradas por um país de 3º mundo como o nosso, e nem por todos os países de 1º mundo. São geradas por países de grande tradição marítima, como a Inglaterra, ou os EUA.
Tente encontrar um país que tenha adotado a Esquadra nº 2. Não achará.
Primeiro que submarinos, mesmo os nucleares, são utilizados na Tarefa de Negar o Uso do Mar. Nisto são imbatíveis.
Mas ao adotarmos uma concepção desta, já abrimos mão, a priori, de tentar Controlar o Mar para nosso proveito, ou de Projetar Poder.
Veja a situação atual e recente do Brasil.
Como mandaríamos tropas para Angola, Moçambique, Haiti, e as supriríamos, com submarinos?
Aviões? A carga pesada foi transportada pela MB. Blindados, caminhões, conteineres, etc.
A água fornecida às tropas em terra, quando chegaram ao Haiti, foi produzida pelo Matoso Maia.
Como patrulhar nosso mar, se a principal característica dos sub é a ocultação?
Como regular força com um sub, que só possui torpedos e mísseis como armas?
Como garantir as LCM?
Ou seja, a minha resposta é a Esquadra nº 1.
Se tivermos somente NPa, meus questionamentos são os mesmos.
Quanto aos A-4, coloque-os na mesma situação de modernização dos atuais escoltas. Vamos ver que caça a FAB compra...
Forte abraço

A idéia chave éuma só. Esquadra equilibrada. sendo essencialmente de águas-azuis.

[soultrain]

Caros amigos
Eu cometi uma indiscrição quando escrevi que o manga quer uma Marinha de subs e NPa.
Não se trata de interpretação de texto em uma notícia de jornal, mas fato.
Esta é a estrutura que ele quer para a MB.
Outra coisa é querer tirar a Mb do Rio.
Vamos discutir isto. Se eu não conseguir convencer a vocês, os que pensam em defesa neste país, a MB não conseguirá defender seus pontos de vista com ninguem.
1) Os escoltas
O Manga escreveu que o problema é manter a supremacia aérea local. Nosso TO é o Atlântico Sul. Qual Marinha, dos dois lados do Atlântico, possui meios aéreos embarcados para fazer frente a uma FT nucleada no SP?
Outra indiscrição: o Comte da Marinha já autorizou a modernização de 12 A-4 para o padrão F-5M. O Vector fez até graça no BM, escrevendo que a MB receberia seus aviões antes da FAB. Isto só reforça o Controle do Ar, enquadrado dentro do Controle de Área Marítima, em sua vertente aérea.
Também os escoltas de 6000 ton, previstos serem construídos no Brasil a partir de 2011, possuirão mísseis de lançamento vertical de defesa de área, além de radares phased array iguais, ou equivalentes se europeus, aos usados nos Destroyers americanos classe Arleigh Burke, que provêem escolta AA aos Grupos de Batalha de PA americanos. Estes navios também garantem o controle do espaço aéreo onde trafega uma FT.
Isto é desculpa nova. Ele sempre pretendeu uma MB com NPa e Subs, mais nada. Está tentando arrumar uma justificativa para acabar com os escoltas. Se a MB não controla o ar, a solução é acabar com os escoltas e ter somente NPa? Virar uma guarda-costeira?

2) Tirar a MB do Rio.
Ótimo, todos irão adorar morar no NE. Mas:
- toda a estrutura de apoio terá que ser replicada, diques, centros de armas, eletrônica, mísseis, armas submarinas, CASOP, CPN, Centros de adestramento, simuladores, etc. O país tem dinheiro para isto?

- Vamos pensar estrategicamente, que é o que pretendi aqui desde o início;
>> uma Força Naval não pode ser considerada como um quartel, imóvel, fixo. A força naval possui mobilidade, pode se deslocar independentemente para pontos afastados do território nacional, onde se faz necessária sua presença, a tempo certo. Este deslocamento pode ser feito em velocidade propositadamente variada, dando tempo ao Poder Político da nação negociar uma solução diplomática para uma suposta Crise, como ocorrido com a FT britânica nas Malvinas. Isto se aplica aos Fuzileiros, embarcados nos meios anfíbios, e que estão no Rio em virtude da proximidade destes meios.
>> Há que se explicar ao Ministro a diferença de Base Naval e Posição Estratégica. Uma Base tem função prioritária no que se refere a logística. Uma Posição Estratégica é aquela que permite gravitar, ter influência sobre o TO onde opera o inimigo.
Os EUA possuem 2 bases principais: San Diego, no Pacífico, e Norfolk, no Atlântico. Nestas bases sediam o principal de sua Esquadra, possuem os Centros de Adestramento, simuladores, Centros de Reparos, etc. O mesmo ocorre com a MB no Rio. As 2 Bases americanas não são Posições Estratégicas.
Uma posição estratégica depende de qual inimigo enfrentamos. Na 2ª Guerra Mundial, o Hawai era a Posição Estratégica contra os japoneses, enquanto San Diego não gravitava no TO.
Ele quer tirar a MB do Rio, para qual Posição Estratégica? Rio Grande, Belem, Natal? Há que definir o inimigo primeiro. Se ele errar a avaliação, prejudica o país e a manobra estratégica da MB.

3) Uma pergunta simples: qual país do mundo adotou esta solução estratégica brilhante? Será que pensadores militares do mundo inteiro não chegaram a esta conclusão antes?
É uma linda solução, para um problema que não existe.

O que quero, assim como vocês, é uma END que coordene as forças, que dê jeito na indústria de defesa, que crie tecnologia e, para a MB, que dê meios à ela de controlar áreas marítimas, negar o uso do mar, projetar poder sobre terra e contribuir para a dissuasão; desta maneira garantindo a incolumilidade de 80% da população brasileira, que vive a menos de 200 Km do mar, proteger nossos recursos minerais no mar, proteger nossas LCM, lutar o mais distante da costa contra um inimigo que decida abandonar as vias diplomáticas e partir para a violência contra o Brasil. Ser uma Marinha.
A MB vai reagir, e não só a MB, mas os Centros Acadêmicos que pensam defesa neste país, ou o Manga vai conseguir o que todas as guerras externas não conseguiram desde a Independência: destruir a MB.

Marino,

Desde já parabens por este e outros textos aqui, aproveito para o repetir.

Enquanto lia lembrei-me de algumas coisas, como se falar em MB mudar para Aritu!? não me recordo da nome exacto.

Outra questão é a minha estranheza que um civil (neste caso o MD) ouse sequer falar em questões estratégicas militares, que terão um impacto gigantesco na força, durante várias décadas, sem ter alguém (um estratega de valor) por de trás.

Eu li o texto, na versão correcta publicado pela MB, e parece-me que a interpretação feita é completamente errada.

Como eu não acredito, que alguem com o minimo conhecimento sobre as ameaças modernas e sobre o mar, possa sequer ter a ideia peregrina e idiota de ter a Marinha do Brasil só com navios patrulha, auxiliáres e sub's, há duas hipoteses plausiveis:

1-É contra-informação de maneira a fragilizar o MD;

2- O MD está a indicar à MB a escolha, ou a frota de superficie ou o SNA, que sinceramente é a minha opinião sobre o que irá acontecer;

Depois de tudo o que se falou sobre o submarino nuclear, acho que a unica maneira de o enterrar é fazer uma coisa destas, era o que eu faria pelo menos. Se assim for, demonstra sagacidade do vosso MD.

[[]]'s

[Marino]

Caro Soultrain
O nome é ARATU, uma Base na Bahia.
Ela possui limitação de profundidade e de extensão de cais. Não seria uma solução.
O que a MB fez foi montar no Rio toda a sua estrutura logística, de treinamento, de formação, etc, e colocar nas Bases espalhadas pelo Brasil as Forças Distritais, dando a estas Bases um mínimo de capacidade de apoiar a Esquadra, caso necessário, quando as mesmas virariam Posições Estratégicas.
É como vc escreveu, quem nunca leu estratégia marítima não pode se arvorar em grande iluminado na área.
Mas a realidade é que isto está acontecendo.
Não creio em uma escolha do Governo: esquadra ou subs nucleares.
Se assim fosse, a resposta estaria dada: esquadra e subs convencionais.
Forte abraço

[soultrain]

Não percebeu, a minha interpretação é que o MD quer que seja a MB a escolher a esquadra e subs convencionais.

Pelo que vejo o SNA está na boca de todo o mundo e é um projecto querido de muitos Almirantes, o MD alimenta a ideia acha que é fantástica, maravilha com esse vosso SNA podemos ter uma marinha com patrulhas e subs nucleares. Assim a marinha recua e decide largar o SNA em proveito da esquadra e apresenta a ideia ao MD. Toda a gente salva a face.

Não vejo outra explicação, o vosso MD é uma pessoa culta e com muita experiência de vida e politica, não acredito que ele tome uma decisão sobre o que não conhece, a não ser que esteja a ser aconselhado por algum "especialista".

[[]]'s

[Sniper]

Senhores, belo tópico!

A muito tempo não temos um tópico tão interessante quanto este!

[Marino]

Não percebeu, a minha interpretação é que o MD quer que seja a MB a escolher a esquadra e subs convencionais.

Pelo que vejo o SNA está na boca de todo o mundo e é um projecto querido de muitos Almirantes, o MD alimenta a ideia acha que é fantástica, maravilha com esse vosso SNA podemos ter uma marinha com patrulhas e subs nucleares. Assim a marinha recua e decide largar o SNA em proveito da esquadra e apresenta a ideia ao MD. Toda a gente salva a face.

Não vejo outra explicação, o vosso MD é uma pessoa culta e com muita experiência de vida e politica, não acredito que ele tome uma decisão sobre o que não conhece, a não ser que esteja a ser aconselhado por algum "especialista".

[[]]'s

A MB já tinha feito esta opção no período anterior de governo do Lula.
Disse claramente: ou o projeto nuclear vira um projeto de governo, ou a MB abandona seus esforços na área nuclear.
Virou programa de governo, sem alocação de recursos do orçamento da MB.
Não é o Ministro da Defesa o Coordenador do Plano em gestação, e sim o Dr Fantástico, Mangabeira Unger, o que fala português com sotaque americano.
Talvez este esteja sendo aconselhado por algum "especialista". Nunca se sabe.

[Marino]

Mais notícias da Marinha colada ao cais:

Poder naval
Brasil, África do Sul e Índia realizarão exercício naval pela primeira vez
As Marinhas do Brasil, África do Sul e Índia, pela primeira vez na história, realizarão um exercício naval conjunto, que ocorrerá na costa da África do Sul. Os exercícios envolverão intercâmbio entre as marinhas com relação às ações e táticas executadas por cada uma delas no que diz respeito à guerra de superfície, anti-submarina e defesa contra ameaças aéreas.

O exercício, denominado IBSAMAR, envolverá duas fragatas brasileiras (Independência e Defensora), duas da Índia (fragata INS Mumbai e corveta INS Kharmuk). Como marinha anfitriã a África do Sul contará com um número maior de unidades, incluindo duas fragatas MEKO 200 (SAS Isandlwana e SAS Amatola), um caça-minas (SAS Umkomaas), dois FPB (SAS Galeshewe e SAS Isaac Dyobha) e o NApLog SAS Drakensberg.

[Carlos Lima]

Hehehehe...

Sei não... acho que a MB está navegando e operando... !

Parabéns e você sabe quando isso ocorrerá Marino?

[]s
CB_Lima

[Marino]

IBSAMAR + ATLASUR (Argentina, Uruguai e A. Sul)
São 2 operações distintas, e a primeira só a MB participa.

[Corsário01]

Estão suspendendo amanhã dia 7 e temos a ALIDE a bordo!

Depois da Unitas - fotos a lot, teremos a IBSAMAR.

[Carlos Lima]

Estão suspendendo amanhã dia 7 e temos a ALIDE a bordo!

Depois da Unitas - fotos a lot, teremos a IBSAMAR.

Bons ventos e sucesso!



[]s
CB_Lima

[Corsário01]

Alguns navios indianos mudaram. Mais news em breve!

[WalterGaudério]

Alguns navios indianos mudaram. Mais news em breve!

Boas águas Lobo do Mar

É preciso sentir o gosto de sal!!!!!!

[Fernando Teles]

Galera, desfile naval e aéreo no dia 09 de maio, a partir das 14:00, com a presença do Garcia D'avila.
FONTE: Site da MB - Bonos

[Fernando Teles]

Galera, Bonos não, Bono sim.