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Enviado: Seg Dez 24, 2007 6:46 pm
por Túlio
Dieneces escreveu:Vai acontecer o mesmo se a Pratt&Whitney não mandar motores para os Super Tucano, a Embraer para de produzir se houver um bloqueio americano . No caso dos blindados , se tivermos encomenda grande acredito que 100% será fabricado aqui (...)
Mas é exatamente disso que estou falando...
De um País do tamanho e potencial do nosso ficar na eterna dependência de terceiros, te orgulhas disso, achas bonito? Claro que não, POWS!!!
Enviado: Seg Dez 24, 2007 9:13 pm
por joao fernando
Mas hoje Tulio, qual pais consegue ser 100% independente? O Japão? Se cortar petroleo para. A China? Se cortar a soja para. Os EUA? Se cortar as importaçîes para. A Italia? O mexico? O mundo todo depende um do outro.
Não acredito que um pais seja 100% independente.
Enviado: Ter Dez 25, 2007 2:43 pm
por Bourne
Piffer escreveu:Por exemplo, a Ford do brasil desenvolveu uma familia de caminhões denominada "Cargo" que é fabricada apenas no Brasil e exportada para o resto do mundo, seu desenvolvimento foi de responsabilidade dos engenheiros da Ford do Brasil. Casos recentes são o Fox da VW, celta da GM, etc...
Esses são três exemplos. E os demais carros? Que são vendidos no mundo todo, inclusive aqui? Você ficaria sem eles? Ou o computador que você está usando agora? Tem alguma coisa de tecnologia ou fabricação nacional nele (não vale o mouse ou o teclado)?
Claro que temos que fomentar a indústria nacional. Mas não é expulsando as estrangeiras que vamos conseguir isso.
Abraços,
Pô, Estou defendendo as multinacionais, o comércio mundial e a competitividade.
Olha que ainda sou comuna, imagina se não fosse.
Fazendo um parenteses,
Semana passada estava assistindo uma entrevista do presidente da Renault mundial, que por acoso é brasileiro, na Record News. O interessante é que o presidente da Renault disse que vai fabricar um carro na Índia por 3 mil dólares e que não seria possivel fazer o mesmo no Brasil por que as exigências ambientais, de segurança não permitem tal projeto e o consumidor brasileiro não aceitar esse tipo de carro. Ou seja, os indianos podem ter um carro que polui mais, menos seguro e basicão.
Enviado: Ter Dez 25, 2007 2:51 pm
por Bourne
Túlio, hoje as industrias de produtos complexos são interligadas de uma forma ou outra. Todos os países são exportadores e importadores de compoentes, produtos e serviços, não tem como fugir disso. Como, também, o mercado financeiro é interligado. O pior, ou melhor, é que a tendencia é que isso se intensifique.
Os EUA são os grandes importadores do mundo, até nas suas forças armadas tem equipamentos e compoentes suecos, alemães, britânicos, etc... Os altos comandantes justificam o uso de compoentes e equipamentos estrangeiros peo fato de exigirem o melhor desempenho do equipamentos e, nem sempre, é possivel com componentes fabricados nos EUA. Por exemplo, o F-22 tem compoentes fabricados pela britânica BAe Systems.
Enviado: Ter Dez 25, 2007 4:44 pm
por Guerra
Pessoal, vcs estão confundindo as coisas. Uma coisa é um pais estocar um bilhão de chip para usar num aviaõ ou num blindado de fabricação nacional, estocar petroleo, o outro é estocar um blindado e um avião 100% importado.
Os exércitos são dependentes tecnologicos, quem tem essa tecnologia leva vantagem. A história recente esta cheia de exemplos.
Enviado: Ter Dez 25, 2007 6:20 pm
por Sniper
Túlio, 100% de nacionalização no atual mercado mundial de armamentos é uma utopía sem tamanho.
Enviado: Qui Dez 27, 2007 12:52 am
por Moccelin
Não acredito que exista um ÚNICO equipamento militar ocidental com alguma complexidade que seja 100% nacional, sempre existe um ou outro sistema que não é nacional...
Pra quem não entendeu o "nacional" que eu digo é nacional dos EUA, nacional Italiano etc... Já o "ocidental" que eu falei é porque eu não sei se existem equipamentos que são importados pelos sistemas russos.
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 10:23 am
por Booz
São Paulo, sábado, 29 de dezembro de 2007
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Força militar da Venezuela domina fronteira com Brasil
Presença de Exército e governo de vizinho contrasta com vazio em Roraima e na Guiana
Brasileiros da fronteira dizem que são obrigados a abastecer seus veículos na Venezuela, pois o posto mais perto fica em Boa Vista
HUDSON CORRÊA
ALAN MARQUES
ENVIADOS ESPECIAIS À VENEZUELA, À GUIANA E AO NORTE DO BRASIL
Na região das fronteiras entre Brasil e Guiana, a presença militar e governamental da Venezuela é ostensiva, em contraste com o vazio que se vê do lado brasileiro e do guianense.
Entre 11 e 20 de dezembro, a Folha percorreu a região das três fronteiras. Entrou nas selvas da Venezuela e da Guiana e localizou garimpeiros brasileiros atuando de forma irregular.
A reportagem chegou também ao local em que o Exército da Venezuela destruiu, em novembro, duas dragas da Guiana usadas na mineração de ouro, o que gerou um conflito diplomático entre os dois países.
Ao percorrer cerca de 500 km no interior da Venezuela, a partir da fronteira em Roraima, a Folha passou por nove barreiras do Exército venezuelano, sendo oito na rodovia (de asfalto impecável) que dá acesso a Caracas, capital da Venezuela, a 1.350 km da fronteira.
Nessas barreiras (as alcabalas), que incluem escritório e alojamento, ao menos cinco militares ficam na pista. Armados de fuzis, revistam carros e conferem documentação, principalmente passaporte.
Do lado brasileiro, após sair da Venezuela, é preciso percorrer 200 km, na rodovia BR-174, sem qualquer barreira de fiscalização, para encontrar um posto de gasolina. A situação criou dependência do combustível venezuelano fornecido na fronteira pela estatal PDVSA.
Preocupação
O ímpeto armamentista do presidente Hugo Chávez já preocupa as Forças Armadas brasileiras, que consideram o avanço militar chavista uma ameaça à estabilidade regional.
Em setembro, o Comando Militar da Amazônia chegou a investigar se aconteceram pousos de aviões militares da Venezuela no Brasil. A investigação descartou a invasão. Hoje não há, segundo os militares, temor de uma investida venezuelana.
Em Santa Elena de Uairén, primeira cidade da Venezuela após a fronteira, a Folha foi ao quartel do exército venezuelano. O comandante, capitão Johnnie Arevalo, se negou a dar entrevista e avisou a reportagem para não ir a áreas de garimpo sem autorização do comando em Porto Ordaz (a 700 km): "Se pegarem vocês, eles [militares] te prendem". O capitão tinha acabado de apreender um Kadet brasileiro sem os bancos traseiros, que levava centenas de latinhas de cerveja. O militar reclamou, aos dois policiais federais brasileiros que acompanhavam a Folha, da invasão de brasileiros para fazer contrabando: "Eles [brasileiros] abandonam os carros e correm para o mato, atravessam a fronteira", reclamou.
O Exército brasileiro não considera iminente um conflito entre Guiana e Venezuela, que reivindica dois terços do território guianense. O litígio ocorre numa área dominada pelo garimpo que reúne brasileiros, venezuelanos e guianenses num frenético movimento de dragas e barcos no rio Cuyuni, na mata amazônica.
Dragas
A Folha esteve no local onde, em 15 de novembro, um general venezuelano e 36 soldados destruíram, com helicóptero e explosivos, duas dragas que garimpavam no rio, segundo a Guiana. Numa margem fica a Venezuela, na outra, a Guiana.
O líder da comunidade indígena de San Martin de Turumbang, Reinaldo Rodrigues, 42, afirmou que as dragas operadas por pelo menos seis garimpeiros da Guiana trabalhavam no rio no lado da Venezuela.
A Folha verificou que uma das dragas, cuja carcaça ainda estava parcialmente fora da água, estava naufragada do lado da Guiana. A Venezuela alega que os garimpeiros invadiram seu território. O governo da Guiana afirma que foi o Exército venezuelano que entrou em território guianense.
No local, está situada a área indígena de San Martin de Turumbang, de 5.000 hectares, em território da Venezuela, que reúne 860 índios envolvidos na mineração do ouro.
Do lado da Guiana, há acampamentos de garimpeiros brasileiros e guianenses às margens do rio. A reportagem não localizou os guianenses que estavam nas dragas afundadas -que, segundo Rodrigues, extraíam até 2 kg de ouro por dia, sem recompensar os índios e causando dano ambiental. Segundo ele, o Exército da Venezuela avisou que faria o ataque, e os garimpeiros fugiram antes.
O Exército da Venezuela controla a ilha de Anacoco, próxima ao local do ataque. Do lado da Guiana, não há fiscalização ou estradas. Os garimpeiros, incluindo brasileiros, chegam lá por meio da floresta.
As dragas possuem máquinas que sugam a areia do leito. A água que vem junto é liberada do outro lado da embarcação e a areia, retida em um depósito, pois pode conter ouro.
Humilhação
De volta ao marco zero da fronteira com a Venezuela, brasileiros relatam que sofrem humilhação. Às 10h de uma manhã de sábado, a fila de carros e caminhões brasileiros chega a 200 m. O posto de gasolina, da PDVSA venezuelana, situado logo após a linha de fronteira, deveria ter aberto às 8h.
O gerente do posto explica que os militares venezuelanos ainda não chegaram, e só eles podem autorizar a entrada de carros no posto. Lá a gasolina é vendida a R$ 0,70 o litro. A 250 km, dentro da Venezuela, o valor despenca para até R$ 0,04.
Não é pelo preço que o caminhoneiro Adão Francisco de Jesus, 55, está há um dia parado em frente ao posto com seu caminhão à espera de abastecer na fronteira. Jesus precisa entrar no país vizinho com uma carga de madeira, mas está com o tanque vazio. Assim como outros caminhoneiros e turistas, ele não pode abastecer no Brasil, no município de Pacaraima (RR), porque essa cidade, a última antes da Venezuela, não tem nenhum posto. Abastecer do lado brasileiro, só a 220 km de distância, em Boa Vista.
Para fugir à fila do posto da PDVSA, a única possibilidade era procurar um local de venda clandestina, como em uma borracharia em Pacaraima, onde a mesma gasolina venezuelana é vendida a R$ 1,70 o litro.
"Isso é uma humilhação", diz Jesus. Segundo ele, os militares do Exército cobram propina para permitir o abastecimento na fronteira e a passagem do caminhão pela rodovia venezuelana. A reportagem não constatou pagamento nem cobrança de propina -nas barreiras, os militares só pediam chocolates.
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 11:22 am
por Túlio
Sniper escreveu:Túlio, 100% de nacionalização no atual mercado mundial de armamentos é uma utopía sem tamanho.
Pois não consigo imaginar o que os Russos importam para seus equipamentos militares...
Mas me digas
O QUÊ precisaríamos importar para um caminhão ou um jipe ou mesmo um 6x6 ou 8x8 de combate, inté torre está sendo desenvolvida aqui, POWS!!!
Fazemos blindagens compostas, conhecemos desde os 80 as espaçadas e, pela quantidade de cadeias que temos, certamente saberíamos fazer as 'cages' também...
Entendas: quando o pau pegar, nossos 'amigos' e 'aliados' não nos venderão um parafuso, a gente que se vire para manter o esforço de guerra, daí quando começarem a parar os miraculosos 'urutus' (as minúsculas são
intencionais, não chamo de Urutu um veículo feito por estrangeiros para o EB) por falta de peças, basta um telefonema ou email da Itália para parar a produção e começa a canibalização, e todos nós estaremos a pé, pois os caminhões civis 'militarizados' não durarão muito em situação de combate real, daí é a vez da Ford, GM, MB, VW começarem a ter problemas para fabricar
repuestos também...
Não prego a xenofobia, apenas que sejamos capazes de produzir o que precisamos para um cenário no qual estejamos sob embargo, a moda hoje é essa, só os ianques e os Russos não sofrem dessa 'doença'...
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 2:04 pm
por A.K. for T-7
Túlio,
Por exemplo, os chips dos atuais R-77 são da Texas Instruments, por mais absurdo que isso possa parecer. Assim como vários componentes dos T-80 e T-90 são ucranianos, por exemplo. Isso do pouco que sei. Tenho certeza que se dissecarmos um Mi-28N, um Ka-50, um Mig-29SMT, um Su-27M, um S-300PMU-2, um Project 677, ou qualquer sistema de armas russo mais complexo e atual, certamente iremos encontrar componentes estrangeiros e de diversas origens. Nada mais natural. Num AK-74M não, mas e num Lada 677 ?
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 2:19 pm
por Túlio
Que eu saiba, a Texas fabrica seus chips na China ou Índia, sei lá. Fronteira com a Rússia, portanto, e dela dependentes para sua própria Indústria Bélica. E me lembro de teres escrito - ou entendi mal - que NÃO EXISTEM R77 ATUAIS, apenas os antigos. Repito, posso ter entendido mal...Em termos de Indústria Bélica, ninguém sabe direito onde termina a Rússia e onde começa a Ucrânia, lembras da polêmica dos bombardeiros? Pois é...
Concordo contigo quando mencionas sistemas que se vê claramente destinados à EXPORTAÇÃO, como os que citaste - e até mesmo os que estejam em uso na Rússia, mas todo mundo sabe a mania que eles têm de fazer um produto para consumo próprio e então modificá-lo para exportação, herança da URSS...
Enviado: Ter Jan 08, 2008 3:26 am
por hikari1
Escándalo en regimiento militar por fotos hot
El Ejército de Chile investigará el origen de una decena de fotografías de mujeres posando provocativamente dentro de un regimiento y difundidas en un sitio pornográfico de internet.
a secuencia fotográfica muestra a tres mujeres vistiendo uniformes de soldados y aparentemente fue tomada en el interior de un regimiento de Limache, ciudad ubicada a 100 kilómetros al norte de Santiago, según reportó el portal Terra, que citó fuentes castrenses.
Las jóvenes aparecen en las duchas, en los baños, bajándose los pantalones para la cámara y en juegos de sugerencia erótica, siempre vistiendo uniformes militares.
En los trajes camuflados se observan apellidos y la insignia del regimiento, según se advierte en las cinco fotografías que, con los rostros de las protagonistas velados, publicó Terra, que esta tarde tenía este tema como noticia principal en su página.
El portal indicó que las fotografías fueron publicadas en un sitio pornográfico chileno que las colocó como contenido exclusivo para visitantes registrados.
De acuerdo con las fuentes, las imágenes fueron tomadas durante 2007 y puestas en internet en diciembre pasado.
Las fuentes militares dijeron a Terra que si se comprobara que las protagonistas están en el servicio activo, podrían recibir fuertes sanciones e incluso ser expulsadas del Ejército.
Fuente:
http://www.infobae.com/notas/nota.php?I ... xSeccion=0
Essa som fotos leve, com censura. Ainda tem as fotos mais hot, peladas no chuveiro sem censura
Será que pode subir essas imagens
Enviado: Ter Jan 08, 2008 4:34 am
por Bruno Falcão
jp escreveu:São Paulo, sábado, 29 de dezembro de 2007
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Força militar da Venezuela domina fronteira com Brasil
Presença de Exército e governo de vizinho contrasta com vazio em Roraima e na Guiana
Brasileiros da fronteira dizem que são obrigados a abastecer seus veículos na Venezuela, pois o posto mais perto fica em Boa Vista
HUDSON CORRÊA
ALAN MARQUES
ENVIADOS ESPECIAIS À VENEZUELA, À GUIANA E AO NORTE DO BRASIL
Na região das fronteiras entre Brasil e Guiana, a presença militar e governamental da Venezuela é ostensiva, em contraste com o vazio que se vê do lado brasileiro e do guianense.
Entre 11 e 20 de dezembro, a Folha percorreu a região das três fronteiras. Entrou nas selvas da Venezuela e da Guiana e localizou garimpeiros brasileiros atuando de forma irregular.
A reportagem chegou também ao local em que o Exército da Venezuela destruiu, em novembro, duas dragas da Guiana usadas na mineração de ouro, o que gerou um conflito diplomático entre os dois países.
Ao percorrer cerca de 500 km no interior da Venezuela, a partir da fronteira em Roraima, a Folha passou por nove barreiras do Exército venezuelano, sendo oito na rodovia (de asfalto impecável) que dá acesso a Caracas, capital da Venezuela, a 1.350 km da fronteira.
Nessas barreiras (as alcabalas), que incluem escritório e alojamento, ao menos cinco militares ficam na pista. Armados de fuzis, revistam carros e conferem documentação, principalmente passaporte.
Do lado brasileiro, após sair da Venezuela, é preciso percorrer 200 km, na rodovia BR-174, sem qualquer barreira de fiscalização, para encontrar um posto de gasolina. A situação criou dependência do combustível venezuelano fornecido na fronteira pela estatal PDVSA.
Preocupação
O ímpeto armamentista do presidente Hugo Chávez já preocupa as Forças Armadas brasileiras, que consideram o avanço militar chavista uma ameaça à estabilidade regional.
Em setembro, o Comando Militar da Amazônia chegou a investigar se aconteceram pousos de aviões militares da Venezuela no Brasil. A investigação descartou a invasão. Hoje não há, segundo os militares, temor de uma investida venezuelana.
Em Santa Elena de Uairén, primeira cidade da Venezuela após a fronteira, a Folha foi ao quartel do exército venezuelano. O comandante, capitão Johnnie Arevalo, se negou a dar entrevista e avisou a reportagem para não ir a áreas de garimpo sem autorização do comando em Porto Ordaz (a 700 km): "Se pegarem vocês, eles [militares] te prendem". O capitão tinha acabado de apreender um Kadet brasileiro sem os bancos traseiros, que levava centenas de latinhas de cerveja. O militar reclamou, aos dois policiais federais brasileiros que acompanhavam a Folha, da invasão de brasileiros para fazer contrabando: "Eles [brasileiros] abandonam os carros e correm para o mato, atravessam a fronteira", reclamou.
O Exército brasileiro não considera iminente um conflito entre Guiana e Venezuela, que reivindica dois terços do território guianense. O litígio ocorre numa área dominada pelo garimpo que reúne brasileiros, venezuelanos e guianenses num frenético movimento de dragas e barcos no rio Cuyuni, na mata amazônica.
Dragas
A Folha esteve no local onde, em 15 de novembro, um general venezuelano e 36 soldados destruíram, com helicóptero e explosivos, duas dragas que garimpavam no rio, segundo a Guiana. Numa margem fica a Venezuela, na outra, a Guiana.
O líder da comunidade indígena de San Martin de Turumbang, Reinaldo Rodrigues, 42, afirmou que as dragas operadas por pelo menos seis garimpeiros da Guiana trabalhavam no rio no lado da Venezuela.
A Folha verificou que uma das dragas, cuja carcaça ainda estava parcialmente fora da água, estava naufragada do lado da Guiana. A Venezuela alega que os garimpeiros invadiram seu território. O governo da Guiana afirma que foi o Exército venezuelano que entrou em território guianense.
No local, está situada a área indígena de San Martin de Turumbang, de 5.000 hectares, em território da Venezuela, que reúne 860 índios envolvidos na mineração do ouro.
Do lado da Guiana, há acampamentos de garimpeiros brasileiros e guianenses às margens do rio. A reportagem não localizou os guianenses que estavam nas dragas afundadas -que, segundo Rodrigues, extraíam até 2 kg de ouro por dia, sem recompensar os índios e causando dano ambiental. Segundo ele, o Exército da Venezuela avisou que faria o ataque, e os garimpeiros fugiram antes.
O Exército da Venezuela controla a ilha de Anacoco, próxima ao local do ataque. Do lado da Guiana, não há fiscalização ou estradas. Os garimpeiros, incluindo brasileiros, chegam lá por meio da floresta.
As dragas possuem máquinas que sugam a areia do leito. A água que vem junto é liberada do outro lado da embarcação e a areia, retida em um depósito, pois pode conter ouro.
Humilhação
De volta ao marco zero da fronteira com a Venezuela, brasileiros relatam que sofrem humilhação. Às 10h de uma manhã de sábado, a fila de carros e caminhões brasileiros chega a 200 m. O posto de gasolina, da PDVSA venezuelana, situado logo após a linha de fronteira, deveria ter aberto às 8h.
O gerente do posto explica que os militares venezuelanos ainda não chegaram, e só eles podem autorizar a entrada de carros no posto. Lá a gasolina é vendida a R$ 0,70 o litro. A 250 km, dentro da Venezuela, o valor despenca para até R$ 0,04.
Não é pelo preço que o caminhoneiro Adão Francisco de Jesus, 55, está há um dia parado em frente ao posto com seu caminhão à espera de abastecer na fronteira. Jesus precisa entrar no país vizinho com uma carga de madeira, mas está com o tanque vazio. Assim como outros caminhoneiros e turistas, ele não pode abastecer no Brasil, no município de Pacaraima (RR), porque essa cidade, a última antes da Venezuela, não tem nenhum posto. Abastecer do lado brasileiro, só a 220 km de distância, em Boa Vista.
Para fugir à fila do posto da PDVSA, a única possibilidade era procurar um local de venda clandestina, como em uma borracharia em Pacaraima, onde a mesma gasolina venezuelana é vendida a R$ 1,70 o litro.
"Isso é uma humilhação", diz Jesus. Segundo ele, os militares do Exército cobram propina para permitir o abastecimento na fronteira e a passagem do caminhão pela rodovia venezuelana. A reportagem não constatou pagamento nem cobrança de propina -nas barreiras, os militares só pediam chocolates.
Conheço varios, até amigos que estão ganhado muito dinheiro com isso....
eles compram centenas de litros de diesel ou gasolina por dia no lado venezuelano e vendem no lado brasileiro. Chegam a ganhar até R$ 1,00 por litro.
Estou até pensando em dar uma "passada" por lá também
Enviado: Ter Jan 08, 2008 9:49 am
por Sniper
hikari1 escreveu:Será que pode subir essas imagens
Ponha apenas o Link. que quiser que acesse...
Enviado: Ter Jan 08, 2008 12:08 pm
por Guerra
Rondonópolis (MT) - O 18º Grupo de Artilharia de Campanha recebeu 12 viaturas 2 1/2 Ton Engesa revitalizadas. As viaturas foram distribuídas pela Diretoria de Manutenção para emprego como tratoras dos obuseiros 105 mm.