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Enviado: Seg Jul 30, 2007 4:19 pm
por talharim
Um Challenger 2 dá conta sozinho de 10 Leo 1A5.

Enviado: Seg Jul 30, 2007 4:23 pm
por Moccelin
Dieneces escreveu:
talharim escreveu:Mas não faria mal a ninguém se o EB criasse um "núcleo de elite" um novo e pequeno RCC com umas 30 viaturas Challenger 2 por exemplo.
Leo 1A5 tá mais que bom , Talharim , quando eles chegarem todos verão. Aqui pros nossos TOs é elite.


Bom, do que adiantaria 30 Challenger 2 aqui? São pesados barbaridade, ficariam extremamente limitados por conta de pontes, da malha ferroviária estreita, etc... Além de que tem um 'pequeno' problema, a manutenção de apenas 30 MBTs desse tipo ficaria proibitiva de tão cara... Uma compra dessas não se justifica em hipótese alguma. CC não são como armamentos leves para FEs, onde se pode comprar meia dúzia de PSG-1...

Quem sabe dar uma 'garibada' nos nossos M-60 ao estilo Israelense (esqueci o nome do bixo) para ser usado para missões no exterior...

Enviado: Seg Jul 30, 2007 4:29 pm
por Moccelin
talharim escreveu:Um Challenger 2 dá conta sozinho de 10 Leo 1A5.


Não acredito que o Challenger 2 seja tãoooo superior assim...

Enviado: Seg Jul 30, 2007 4:29 pm
por talharim
Mas não entendo.

Para mim um mero leigo um CC não é tão complexo assim.

O que pode ser tão caro assim no Challenger na sua manutenção ?

Fora o seu custo de aquisição que é elevado mas tbm é o melhor tanque do mundo......................................o que é tão complexo e caro assim na sua manutenção ?

Não estamos falando de um F-22 ou um SSN mas um mero tanque !!!

Ou estou errado ???

Enviado: Seg Jul 30, 2007 4:32 pm
por Dieneces
talharim escreveu:Um Challenger 2 dá conta sozinho de 10 Leo 1A5.
Aceito essa parada . Precisamos de um local neutro para o combate , a meio caminho entre as Ilhas britânicas e a Alemanha . Se preferires um local urbano , sugiro Paris , se rural , as bucólicas paisagens normandas ou os bosques franceses vizinhos das Ardenas belgas. Para igualar todos os tripulantes , sugiro que sejam todos eles militares do 1-2 Régiment de Chasseurs , ali da região de Verdun. :wink: Alles ! Suspeito que me sobrem entre 7 e 9 Leos , ao final da contenda. :wink:

Enviado: Seg Jul 30, 2007 4:36 pm
por Moccelin
talharim escreveu:Mas não entendo.

Para mim um mero leigo um CC não é tão complexo assim.

O que pode ser tão caro assim no Challenger na sua manutenção ?

Fora o seu custo de aquisição que é elevado mas tbm é o melhor tanque do mundo......................................o que é tão complexo e caro assim na sua manutenção ?

Não estamos falando de um F-22 ou um SSN mas um mero tanque !!!

Ou estou errado ???


O que tem de caro na manutenção de um carro importado para um nacional da mesma classe que torna o importado de manutenção tãoooo mais cara? Sacou a idéia? Agora imagina um carro importado com pouquíssimas unidades comparado a um outro com bastante...

Sobre ser um 'mero tanque'... Tem MUITA coisa pra dar manutenção em um tanque, inclusive coisas com muita tecnologia embarcada...

Enviado: Seg Jul 30, 2007 4:55 pm
por WOOBOHEHEHE
vilmarmoccelin escreveu:WOOBOHEHEHE, é questão de PRIORIDADE... Hoje o EB PRECISA urgentemente construir sua nova linha de blindados sobre rodas, DEPOIS disso pode enveredar para o lado de um CC genuinamente nacional (mais nacional que o próprio Osório)... Elém de terminar alguns projetos como o ALAC, o monóculo de visão noturna etc...

Tudo isso vai dar aos engenheiros nacionais o know how para construir um CC, o ALAC pode dar a idéia de construir um CC com um míssel sendo lançado pelo cano, o monóculo pode ajudar a construirmos nossos próprios sistemas óticos (um monóculo de visão noturna 'gigante')... O ideial seria termos capacidade de construir tudo ao mesmo tempo, modernizar o soldado, projetar/construir os veículos sobre rodas, o CC, o IFV (Charrua?) etc... PORÉM não temos dinheiro pra isso, e o Leo 1 apareceu como uma ÓTIMA compra... Barato, extremamente capaz e que cabe no nosso perfil de uso (mais leve e ágil que outros MBTs como o Leo 2, o Abrams, etc). O Leo 1 vai ser um ótimo preenchedor de espaço até termos capacidade de construir nosso próprio CC daqui a uns 10... 15 anos... Acho não havia outro MBT para preencher nossa necessidade de um CC para substituir os M-41C, respeitando os quesitos como peso, manutenção, etc... Talvez alguns modelos russos, mas todos aqui sabemos a novela que é adiquirir material do outro lado da extinta 'cortina de ferro', então... Além do fato de que os Leos estão estocados aos montes e em ótimas condições (pouco uso) pois foram fabricados em quantidades MUITO GRANDES para fazerem frente às colunas blindadas Soviéticas...


O Leo 1A5 é uma grande arma, compar eles para suprir uma lacuna emergencial tudo bem, agora gostaria de fazer questionar uma coisa:
Em vez de comprar mais de 200 Leo 1A5, não seria vantagem comprar apenas a metade e investir o restante no desenvolvimento de um CC genuinamente brasileiro? Pois veja bem, o Brasil já tem um conhecimento acumulado no passado com desenvolvimento do OSÓRIO, portanto não precisamos partir do zero, desenvolveríamos os sistemas óticos e o que for necessário, se chegasse-mos 80% de nacionalização já seria ótimo.
Assim, acredito que em 5 anos, poderíamos talvez até iniciar a produção do nosso próprio CC.
Capacidade e pessoal qualificado para fazer isto o Brasil tem. Só falta planejar melhor as coisas e INVESTIMENTO

Infelizmente é tempo de vacas magras!

Enviado: Seg Jul 30, 2007 4:59 pm
por Matheus
WOOBOHEHEHE escreveu:
vilmarmoccelin escreveu:WOOBOHEHEHE, é questão de PRIORIDADE... Hoje o EB PRECISA urgentemente construir sua nova linha de blindados sobre rodas, DEPOIS disso pode enveredar para o lado de um CC genuinamente nacional (mais nacional que o próprio Osório)... Elém de terminar alguns projetos como o ALAC, o monóculo de visão noturna etc...

Tudo isso vai dar aos engenheiros nacionais o know how para construir um CC, o ALAC pode dar a idéia de construir um CC com um míssel sendo lançado pelo cano, o monóculo pode ajudar a construirmos nossos próprios sistemas óticos (um monóculo de visão noturna 'gigante')... O ideial seria termos capacidade de construir tudo ao mesmo tempo, modernizar o soldado, projetar/construir os veículos sobre rodas, o CC, o IFV (Charrua?) etc... PORÉM não temos dinheiro pra isso, e o Leo 1 apareceu como uma ÓTIMA compra... Barato, extremamente capaz e que cabe no nosso perfil de uso (mais leve e ágil que outros MBTs como o Leo 2, o Abrams, etc). O Leo 1 vai ser um ótimo preenchedor de espaço até termos capacidade de construir nosso próprio CC daqui a uns 10... 15 anos... Acho não havia outro MBT para preencher nossa necessidade de um CC para substituir os M-41C, respeitando os quesitos como peso, manutenção, etc... Talvez alguns modelos russos, mas todos aqui sabemos a novela que é adiquirir material do outro lado da extinta 'cortina de ferro', então... Além do fato de que os Leos estão estocados aos montes e em ótimas condições (pouco uso) pois foram fabricados em quantidades MUITO GRANDES para fazerem frente às colunas blindadas Soviéticas...


O Leo 1A5 é uma grande arma, compar eles para suprir uma lacuna emergencial tudo bem, agora gostaria de fazer questionar uma coisa:
Em vez de comprar mais de 200 Leo 1A5, não seria vantagem comprar apenas a metade e investir o restante no desenvolvimento de um CC genuinamente brasileiro? Pois veja bem, o Brasil já tem um conhecimento acumulado no passado com desenvolvimento do OSÓRIO, portanto não precisamos partir do zero, desenvolveríamos os sistemas óticos e o que for necessário, se chegasse-mos 80% de nacionalização já seria ótimo.
Assim, acredito que em 5 anos, poderíamos talvez até iniciar a produção do nosso próprio CC.
Capacidade e pessoal qualificado para fazer isto o Brasil tem. Só falta planejar melhor as coisas e INVESTIMENTO

Infelizmente é tempo de vacas magras!


o problema que metade de nada e nada/2......s é que me entende.

Enviado: Seg Jul 30, 2007 5:01 pm
por Dieneces
MCD-SM escreveu:
WOOBOHEHEHE escreveu:
vilmarmoccelin escreveu:WOOBOHEHEHE, é questão de PRIORIDADE... Hoje o EB PRECISA urgentemente construir sua nova linha de blindados sobre rodas, DEPOIS disso pode enveredar para o lado de um CC genuinamente nacional (mais nacional que o próprio Osório)... Elém de terminar alguns projetos como o ALAC, o monóculo de visão noturna etc...

Tudo isso vai dar aos engenheiros nacionais o know how para construir um CC, o ALAC pode dar a idéia de construir um CC com um míssel sendo lançado pelo cano, o monóculo pode ajudar a construirmos nossos próprios sistemas óticos (um monóculo de visão noturna 'gigante')... O ideial seria termos capacidade de construir tudo ao mesmo tempo, modernizar o soldado, projetar/construir os veículos sobre rodas, o CC, o IFV (Charrua?) etc... PORÉM não temos dinheiro pra isso, e o Leo 1 apareceu como uma ÓTIMA compra... Barato, extremamente capaz e que cabe no nosso perfil de uso (mais leve e ágil que outros MBTs como o Leo 2, o Abrams, etc). O Leo 1 vai ser um ótimo preenchedor de espaço até termos capacidade de construir nosso próprio CC daqui a uns 10... 15 anos... Acho não havia outro MBT para preencher nossa necessidade de um CC para substituir os M-41C, respeitando os quesitos como peso, manutenção, etc... Talvez alguns modelos russos, mas todos aqui sabemos a novela que é adiquirir material do outro lado da extinta 'cortina de ferro', então... Além do fato de que os Leos estão estocados aos montes e em ótimas condições (pouco uso) pois foram fabricados em quantidades MUITO GRANDES para fazerem frente às colunas blindadas Soviéticas...


O Leo 1A5 é uma grande arma, compar eles para suprir uma lacuna emergencial tudo bem, agora gostaria de fazer questionar uma coisa:
Em vez de comprar mais de 200 Leo 1A5, não seria vantagem comprar apenas a metade e investir o restante no desenvolvimento de um CC genuinamente brasileiro? Pois veja bem, o Brasil já tem um conhecimento acumulado no passado com desenvolvimento do OSÓRIO, portanto não precisamos partir do zero, desenvolveríamos os sistemas óticos e o que for necessário, se chegasse-mos 80% de nacionalização já seria ótimo.
Assim, acredito que em 5 anos, poderíamos talvez até iniciar a produção do nosso próprio CC.
Capacidade e pessoal qualificado para fazer isto o Brasil tem. Só falta planejar melhor as coisas e INVESTIMENTO

Infelizmente é tempo de vacas magras!


o problema que metade de nada e nada/2......s é que me entende.
Eu não entendi , ou por outra , se entendi não concordo.

Enviado: Seg Jul 30, 2007 5:05 pm
por Matheus
ele disse que talvez fosse mais intessante comprar metade e investir a utra metade poupada em desenvolvimento de um novo CC...acontece que metade do valor da compra dos A5 é quase nada dividido por dois, compreendeste campeiro?

Enviado: Seg Jul 30, 2007 5:37 pm
por Dieneces
MCD-SM escreveu:ele disse que talvez fosse mais intessante comprar metade e investir a utra metade poupada em desenvolvimento de um novo CC...acontece que metade do valor da compra dos A5 é quase nada dividido por dois, compreendeste campeiro?
Entendi agora .Mas se tu não explicas , vivente , garanto que boa parte dos foristas não teria entendido que te referias ao valor quase simbólico do preço dos Leos , ou seja , quase 300 Leopards e veículos de apoio pelo preço de 20 ou 30 Challengers O km. Achei que fazias um juízo depreciativo do custo-benefício da aquisição do EB . Era o contrário . Minhas sinceras desculpas vão acompanhadas da minha concordância com tua opinião.

Enviado: Seg Jul 30, 2007 6:37 pm
por Matheus
hehehe, pelo contrário, achei uma excelente compra, pelo estado material do EB, os contratos maiores devem ter outras prioridades, (modernização da infantaria, C³I, AAA, blindados sobre rodas).

Enviado: Seg Jul 30, 2007 7:50 pm
por Moccelin
Perfeito esse comentário... A metade de nada é nada/2...
Com TODO o dinheiro que seria gasto não se projetaria nem o 'corpo' de um CC (excluindo a torre)... O grande lance do Leo 1 foi o preço, baixíssimo, por um equipamento que supre tranquilamente as necessidades de um CC no nosso cenário atual, daqui a 10 anos a gente começa a projetar o nosso próprio CC, quando já tivermos bastante Urutus III rodando por aí...

Os M-41C tem que ser tirados da função de CC 'pra ontem'... Pra mim eles poderiam até ser utilizados em funções menos nobres, poderiam muito bem serem feitas adaptações neles, igual os Israelenses fazem com os blindados antigos...

Enviado: Seg Jul 30, 2007 9:49 pm
por pt
O Brasil não tem condições de desenvolver um carro de combate pesado do tipo do Leopard.

Paises como a India e a China, baseiam-se em projectos de outros países juntando peças e juntando conceitos, mas não produzem um veículo realmente novo.

A India, por exemplo, continua a comprar o motor MTU do seu tanque pesado Arjun.

O desenvolvimento do Osório já teve lugar há 20 anos e a tecnologia e os desenvolvimentos ficaram parados.
Hoje a blindagem do Osorio não seria adequada e um tanque tem que ser exportado ou então produzido em quantidade aceitável.
Caso contrário, cai-se no mesmo problema da India, que produziu o Arjun, mas tem planos para produzir poucos porque fica mais barato comprar tanques russos ou ucranianos.

O Leopard-1 pode ser muito mais importante, se for aproveitado para por exemplo estudar novas blindagens, que são na prática o que diferencia os tanques.

O canhão, não tem grandes hipoteses de nacionalização, pois praticamente todos os canhões ocidentais são o L/55 da Rheinmetal nas suas várias derivações (inclusive a utilizada pelos americanos no Abrahams).

A possibilidade de serem utilizadas algumas unidades para peças e para estudos é interessante e poderá dar bons resultados se houver intenção e vontade de estudar as modernizações do Leopard-1.

Construir tanques no Brasil é possível/viável e colocar os pés no chão também é bom. Já há o exemplo da Argentina que produziu o TAM (que não é nada mais que um chassis alemão com uma torre em cima) e mesmo assim acabou resultando num carro fracamente blindado sem qualquer sofisticação electrónica.

O que é que a Argentinha ganhou com a produção do TAM?
Resposta: Nada
Os militares à boca fechada afirmam que têm o mais ineficaz carro de combate de todo o continente.
Mas orgulho eles têm.

Mas o orgulho tem fraca capacidade para resistir a projecteis anti-tanque.

Se futuramente a oportunidade que o Leopard-1 oferece for aproveitada (e se houver a intenção de aproveitar) já será boa notícia.
Aliás, muito boa notícia

Cumprimentos

Enviado: Seg Jul 30, 2007 11:43 pm
por César
Sou leigo em forças terrestres. Mas, mesmo correndo o risco de falar besteira, digo o seguinte: Não fico particularmente entusiasmado com essa compra, não por achá-la errada ou certa do ponto de vista técnico/logístico/custo-benefício(não tenho conhecimento pra isso), mas sim por acreditar que a compra de blindados não é uma prioridade.

Queria ver, isso sim, o EB comprar ou desenvolver algum SAM, uma defesa anti-aérea real e eficaz. Isso sim é o nosso calcanhar de Aquiles.

Contra quem usaríamos esses MBT? Contra a Argentina? O que temos já deve ser o suficiente, pois o Comando Militar do Sul possui 5 brigadas do EB só no RS, com quase todos os MBT´s do Brasil. Contra a Bolívia? O que a Bolívia tem? Contra o Chile? Como, se ele sequer faz fronteira conosco?

De fato, a única ameaça que me preocupava seria a da Venezuela, pois o Estado de Roraima tem um terreno mais propício ao uso de blindados. Mas não me parece que esses Leo serão sediados em Roraima, por questões políticas e logísticas, e não sei a extensão da força blindada da Venezuela(já vi venezuelanos comentando que, num cenário contra o Brasil, o uso de blindados faria pouco sentido).

Enfim, eu quero uns SAM. E, se for pra se proteger de alguma ameaça blindada, que se compre mísseis anti-tanque lançados do ombro, que são muito mais baratos e são eficientes, como o conflito Israel-Helzbollah demonstrou.

Abraços

César