Fórum Defesa Brasil

Taí, fiquei com uma curiosidade:

De todos os soldados e cabos do Batalhão de Ação de Comandos, qual percentual acaba sendo promovido a sargento e seguindo carreira de longa duração no Exército?

Seria um percentual igual ou maior do que os praças de um batalhão convencional do Exército?

Não seria interessante que o máximo possível destes camaradas fossem promovidos e fossem colocados para liderar grupos de combate nos batalhões convencionais, passando adiante aquilo que aprenderam quando eram soldados Comandos?

FCarvalho escreveu:Eu ainda não sei porque fico pasmo, toda vez que vejo este tipo de fotos, com soldados brasileiros vestidos e equipados como se fossem tropas da Otan e/ou cia ltda... com tudo do bom e do melhor que se pode oferecer no mercado...

E enquanto isso, aqui na terra brasilis...

abs.

Na verdade oque tem na foto tem no Brasil tanto as Tropas convencionais como as de operações especiais.

O que ocorre é que dificilmente você ira ver eles usando o equipamento completo num treinamento, o que é basa para 90% das fotos do EB. Eu soube que na aguata 2 onde se viu que preciso as tropas usaram os coletes, joelheiras completo. Claro que vai também da importância da OM

Sd Young Guns 2 escreveu:

FCarvalho escreveu:Eu ainda não sei porque fico pasmo, toda vez que vejo este tipo de fotos, com soldados brasileiros vestidos e equipados como se fossem tropas da Otan e/ou cia ltda... com tudo do bom e do melhor que se pode oferecer no mercado...

E enquanto isso, aqui na terra brasilis...

abs.

Na verdade oque tem na foto tem no Brasil tanto as Tropas convencionais como as de operações especiais.

O que ocorre é que dificilmente você ira ver eles usando o equipamento completo num treinamento, o que é basa para 90% das fotos do EB. Eu soube que na aguata 2 onde se viu que preciso as tropas usaram os coletes, joelheiras completo. Claro que vai também da importância da OM

Bom, com certeza creio, 90% das tropas convencionais do EB não sabem se quer pra onde vai a maioria destes equipamentos. Com treino ou sem treino.

Tenho certeza no entanto que as assim chamadas tropas da força de reação rápida do EB, como de costume, pela prioridade que recebem, devem estar bem melhor aquinhoadas neste sentido.

Outra coisa, é que não compreendo essa idéia/conceito do EB de treinamento sem equipamento completo. óbvio que dependendo do tipo e nivel de treinamento. esses equipamentos vão aparecer em maior ou menor número. Mas o fato é que, se não os vemos de forma mais consistente e dissemindado entre as tropas convencionais, ou é porque o EB tem um zelo excessivo com os mesmos - coisa de exercito normalmente desprovido de recursos financeiros - ou é porque simplesmente não consegue comprá-los nas quantidades requeridas.

Aliás, muito se comentou por aqui mesmo no forum, não poucas vezes, que muitos oficiais e graduados, tinha/tem que tirar do próprio bolso para poder equipar-se dignamente com estes apetrechos, digamos, triviais da infantaria moderna. Até onde isso é verdade não sei dizer, mas sabemos que em termos de equipamento infividual, a base da nossa infantaria ainda se encontra muito atrasada, mesmo em relação a alguns vizinhos nossos.

Creio que ao menos isso deveria ser objeto de mais e melhor atenção por parte do EM do exército. Até porque, entendo, que se um soldado passar a maior parte do seu tempo no SMO treinando com essa mentalidade do minimo básico necessário, quando ele tiver que se virar com o grosso do equipamento, fatalmente se verá nele toda a deficiencia de um treinamento que privilegiou a economia e não o homem.

abs.

Em Portugal o pessoal também treina sem colete balistico, apenas com o tático (para poupar o material). Muitas vezes o contacto completo com o material é só nos exercicios mais importantes, nas fases de preparação para as missões internacionais e nas ditas missões.

De resto treina-se com o básico de forma a poupar o material (que é pouco).

cabeça de martelo escreveu:Em Portugal o pessoal também treina sem colete balistico, apenas com o tático (para poupar o material). Muitas vezes o contacto completo com o material é só nos exercicios mais importantes, nas fases de preparação para as missões internacionais e nas ditas missões.

De resto treina-se com o básico de forma a poupar o material (que é pouco).

Eis aí talvez, o cerne da questão, cabeça.

Qual, na verdade, deveria ser a média de uso em treinamento, com equipamentos completos? De forma a que os soldados possam alferir uma proeficiência tal, que os qualificasse de maneira a não "destruir" seu equipamento individual quando houver a necessidade de usá-lo efetivamente em TO operacional?

Pergunto, pois aqui no Brasil, pouco ou nada se treina no SMO, efetivamente, com equipamento completo, haja vista, também, a maioria das om's de infantaria carecer até mesmo do básico, em termos de equipamentos individuais. Mesmo aquelas om's nas fronteiras, onde o treinamento é feito no labor diário das patrulhas e missões, a coisa anda bem feia em termos de recursos e equipamento.

Infelizmente, na verdade, a maioria dos nossos soldados, passou/passará pelo EB, sem jamais ter visto um fuzil moderno, ou um simples manpads, canhao S/R, lança rojão ou missil AC. Um óculos de visão noturna, nem pensar. Equipamentos de comunicação individual são do tempo do meu avô, e olha que isso já faz tempo. No mais, a maioria dos apetrechos são antigos e já bastante usados, salvo naquelas om's ditas pertencentes ao nucleo de forças de reação rápida, com suas prioridades de orçamento. Mas nestes últimos tempos, até mesmo estas estão literalmente "comendo o pão que o diabo amaçou".

Fica aí o meu estranhamento e contrariedade com aquelas fotos dos soldados no Haiti, comparativamene ao que temos e vemos por aqui. Será mesmo possivel que nossa infantaria só poderá revestir-se com aqueles recursos/equipamentos, ou quando em missão no exterior ou no 7 de setembro para desfile?

Com a palavra o Estado Maior e o Cmte do Exército Brasileiro.

Abs.

Jasus, é tão americano que até faz confusão...

Já passou o tempo em que eu comia disso e gostava.

Já agora já que estamos a falar de maus filmes ou más reportagens, aqui fica um pequeno resumo de uma péssima reportagem acerca da Força de Operações Especiais:

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article920960.ece

O que vale é que mostram G-36, MP-5 SD6, etc.

Frederico Vitor escreveu:

Hummmmm.... tem um certo livro de uma certa jornalista que daria um excelente filme neste estilo.

Abraços

Força de elite do Exército Português está instalada em Lamego. Intervenção em território português só pode acontecer em última instância. Só metade dos candidatos conseguem superar todas as provas de acesso. Tenente-Coronel Sousa Monteiro afirma que ainda não há mulheres nas forças especiais. Operacionais reconhecem que têm de abdicar da vida privada para pertencer à força. Coronel Gomes Teixeira diz que o número de voluntários para a força está a aumentar. Resgate de reféns feridos é uma das missões para que estes homens treinam. Prontidão, flexibilidade e disciplina são características dos operacionais da força. Unidades vocacionadas para contra-guerrilha, operações psicológicas e montanhismo. Entre os membros da força de elite estão os snipers. Operacionais são treinados para serem discretos quando não estão em serviço. Maioria dos operacionais da força de elite têm entre 19 e 25 anos. Operacionais são treinados para participarem em missões da NATO e da UE. Força tem missões no Kosovo, Bósnia, Afeganistão, Somália e Uganda."

13-10-2011

"MISSÃO:
O Centro de Tropas de Operações Especiais forma Militares na área das Operações não Convencionais e apronta as Forças de Operações Especiais.

VISÃO:
Ser uma Unidade de Elite nas Forças Armadas Portuguesas que forma e treina os seus Militares desenvolvendo-lhes as capacidades inatas e fornecendo-lhes as competências inerentes às suas funções para que, inseridos na Força, desempenhem as missões de Operações Especiais segundo os requisitos das Forças Armadas Portuguesas, da OTAN e da UE no cumprimento dos desígnios nacionais; utilizar o património de cultura e criatividade próprios dos recursos humanos do CTOE para que seja garantida a eficácia pela constante inovação tecnológica e conceptual.

VALORES:
O Centro de Tropas de Operações Especiais orienta a sua conduta na observância conscientemente assumida das virtudes militares, da herança histórica do Exército e das Operações Especiais, e das competências psicossociais do militar de Operações Especiais."


Na minha opinião esta reportagem está fraquita.

FCarvalho escreveu:Com a palavra o Estado Maior e o Cmte do Exército Brasileiro.

Abs.

O cmt do eb fala?

FCarvalho escreveu:

Sd Young Guns 2 escreveu: Na verdade oque tem na foto tem no Brasil tanto as Tropas convencionais como as de operações especiais.

O que ocorre é que dificilmente você ira ver eles usando o equipamento completo num treinamento, o que é basa para 90% das fotos do EB. Eu soube que na aguata 2 onde se viu que preciso as tropas usaram os coletes, joelheiras completo. Claro que vai também da importância da OM

Bom, com certeza creio, 90% das tropas convencionais do EB não sabem se quer pra onde vai a maioria destes equipamentos. Com treino ou sem treino.

Tenho certeza no entanto que as assim chamadas tropas da força de reação rápida do EB, como de costume, pela prioridade que recebem, devem estar bem melhor aquinhoadas neste sentido.

Outra coisa, é que não compreendo essa idéia/conceito do EB de treinamento sem equipamento completo. óbvio que dependendo do tipo e nivel de treinamento. esses equipamentos vão aparecer em maior ou menor número. Mas o fato é que, se não os vemos de forma mais consistente e dissemindado entre as tropas convencionais, ou é porque o EB tem um zelo excessivo com os mesmos - coisa de exercito normalmente desprovido de recursos financeiros - ou é porque simplesmente não consegue comprá-los nas quantidades requeridas.

Aliás, muito se comentou por aqui mesmo no forum, não poucas vezes, que muitos oficiais e graduados, tinha/tem que tirar do próprio bolso para poder equipar-se dignamente com estes apetrechos, digamos, triviais da infantaria moderna. Até onde isso é verdade não sei dizer, mas sabemos que em termos de equipamento infividual, a base da nossa infantaria ainda se encontra muito atrasada, mesmo em relação a alguns vizinhos nossos.

Creio que ao menos isso deveria ser objeto de mais e melhor atenção por parte do EM do exército. Até porque, entendo, que se um soldado passar a maior parte do seu tempo no SMO treinando com essa mentalidade do minimo básico necessário, quando ele tiver que se virar com o grosso do equipamento, fatalmente se verá nele toda a deficiencia de um treinamento que privilegiou a economia e não o homem.

abs.

Meu Deus quanto complexo...

Vamos a 3 fatos do mundo e Brasil:

1- Nenhum país por mair rico que seja emprega equipamento completo em treinamentos, tirando algumas grandes operações ou preparação para missões no exterior.

2- Toda guerra terá muito equipamento não empregado em massa no dia dia da nação, ou grande aceleração para dispor de meios melhores

3- Estamos no Brasil... Passo garantir que boa parte que vem se empregando no haiti tem na maioria da OM sendo FAR ou não, claro que OM. Só não me fale que quer ver também soldados do CMA com colete e capacete na quele ambiente como os Colombianos...

Sd Young Guns 2 escreveu: Só não me fale que quer ver também soldados do CMA com colete e capacete na quele ambiente como os Colombianos...

Soldados colombianos na selva atuam apenas com o com o colete tático e não com o balístico, pelo menos essa é a doutrina deles. Quanto ao capacete, realmente utilizam, mas não vejo problema. E os colombianos estão entre os mais experientes combatentes de selva, maior que a nossa, acho que se tivesse algum problema, eles já teriam retirado.

Cá em Portugal tanto em áfrica como em Timor (missão mais recente), o pessoal andava nas cidades ou com a boina ou com o capacete, mas no mato nunca era com o capacete.