Sobre usar motores e componentes de outros países e concorrer com os caças do seus fabricantes... bem alguém precisa avisar a SAAB que isso nunca da certo.
Um abraço e t+
Tanto dá que desde fins do século passado o Gripen tenta competir com o F-16 como sendo superior e com melhor custo-benefício. É muito mais sofisticado, tem melhor desempenho, menos RCS, menor CPFH masss...WTF! O "véio" F-16 continuou a vender bem mais (mesmo agora), enquanto o Gripen A/B/C/D/E mal alcança o Super Tucano em unidades produzidas e entregues...
E a saúde financeira da SAAB mostra que vender mais que o F-16 nunca foi um objetivo. Se fosse ela já teria quebrado.
Além do mais, qualquer executivo de um fabricante periférico que ache que vai bater diretamente e independentemente o número de vendas de um equipamento amparado pelo FMS, é no mínimo sonhador.
Perae, gaiteiro véio, quer dizer que simplesmente TODAS as concorrências que vi durante um quarto de século entre F-16 e Gripen eram de mentirinha, tipo os Gaudérios só torrando dinheiro pra dar uma zoada nos castelhanos?
Então não entendi mas tá OK, me adescurpes, talvez a SAAB tenha feito o Gripen só para poder participar do T-7. Ou vai saber o que, sei lá, tô véio mesmo...
Eu diria que concorrer com o FMS americano não é exatamente uma concorrência leal. Mas isto tem de ser visto caso a caso.
No da FAB ao longo dos 18 anos de espera por uma decisão do FX rolou de um tudo um pouco, menos oferta de FMS para nós, até onde me lembro. Mas teve F-16 e F-18, e até suspeita de F-35, mas foi só.
Se não estou enganado os americanos não oferecem o FMS para todo mundo, e menos ainda os seus caças.
No tipo de concorrência que foi o FX, em tese, o preço do caça era "menos importante" do que o suporte tecnológico e industrial oferecido. Não é o caso da Colômbia, por exemplo, onde preço, custo, operação e apoio logístico são itens fulcrais antes de qualquer tot ou off set. No Chile se não me engano nem houve concorrência, foram pedir os Falcon aos americanos. E os receberam por via do FMS. E assim vai.
Este sistema tem ajudado, e muito, a vender os caças americanos onde lhes interessa que sejam vendidos. Mas não é um garantidor 100% de sucesso no negócio. Depende do que cada país quer para a sua força aérea.
O Gripen E/F concorre com o F-18 e quase com certeza oferecido com as facilidades do FMS no Canadá e Finlândia, mas nem por isso o caça da Saab é considerado um azarão ou que tenha entrado em um negócio já perdido. Pelo contrário. As chances dele são altas, ditas por quem entende do assunto e acompanha de perto estes processos. O processo seletivo destes países é muito mais parecido com o FX brasileiro do que a concorrência colombiana ou a que eventualmente os ucranianos venham a fazer mais para frente, se houver um país para UAF. defender.
Bueno, o lance aqui é o KF-21. Mesmo pessimista a respeito, adoraria vê-lo com "pintura" 5G e Bays como HI de um HI-LO MIX com o Gripen E/F, ia ser FUODASSSSSSS aqui na região...
Eu não descartaria de todo a hipótese de lá para 2040 quando eles começarem a projetar a versão já com as baias internas de que a FAB possa ser uma parceria de risco no empreendimento.
Com alguma sorte até lá pelo menos vamos receber mais um lote do Gripen E/F, e sendo o caso, e possível, pensar seriamente no modelo de 5a G que possa complementar os caças suecos.
Aí creio que teremos bem mais de uma opção para poder escolher. Turcos, sul-coreanos, os próprios suecos, e quem mais aparecer.
Mas se é para fazer algo do tipo HI-Lo como dissestes, já deixo meu voto registrado para o indefectível Su-57 block II.
Eu acho que a versão com baias internas chega mais cedo, lá pra cerca de 2030-2032 pq os Sul Coreanos não estão preocupados só com o a Coléia do Nolte mas também com a China.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Pablo Maica escreveu: ↑Sáb Abr 10, 2021 5:29 pm
Eu já acho que os Coreanos estão sendo pragmáticos em termos geopolíticos e estratégicos, estão seguindo o caminho do Japão em ter uma indústria o mais nacionalizada possível mesmo ainda dependendo de componentes estrangeiros, mas ao mesmo tempo e diferentemente dos nipônicos, estão tentando buscar mercado para seus produtos.
Logo logo vender qualquer tipo de arma mais avançada no continente asiático, e não ter sérios problemas com a China, não vai mais ser uma opção. Seul resolveu abrir a carteira (e sem miséria) para conseguir um guarda chuvas antes que e tempo fique mais feio e os aliados mais escassos.
Um abraço e t+
Não vejo PRAGMATISMO algum onde se está a UMA salva de Artilharia (convencional) de ser mandado de volta pra Idade da Pedra; ou, no caso de a coisa escalar, a gente está bem na mira das nukes; pior ainda, numa área onde se está de mal com os grandões (China, Japão) e com a Economia indo a pique por causa disso (sugiro ler com atenção os posts do @akivrx78, que mora naquelas bandas e que, pelo menos PARA MING , é a melhor fuente aqui no DB para entender como pensam naquela parte do mundo).
Mas fica PIOR: em vez de procurar nichos (como o anteriormente citado Super Tucano, Programa pequeno demais para despertar a cobiça dos gigantes - Boeing, LM, Airbus - dos EUA e UE e grande demais para os concorrentes menores - Bitchcraft, Pilatus - acharem algo com que competir) partem justamente para o caminho oposto, ou seja, let's go 'gainst the big guys and let's fuck'em, ou seja, o caminho é competir direto com F-16, F-18 e Eurocanards, ainda por cima usando motores e outras coisas feitas por quem os produz. O que poderia dar errado?
Claro, claro, tem tudo PARA DAR SERTO...
Prezado Túlio,
Fiquei pensando na segunda parte do seu post esse final de semana e tenho a seguinte dúvida: existe espaço para a Embraer para além do Super Tucano?
Sempre alimentei a esperança de, algum dia, a Embraer desenvolver algo, no mínimo, parecido com o FA-50. Vejam que até a nossa vizinha quebrada está levando a trancos e barrancos o projeto do Pampa, que, apesar das críticas, acho louvável esse desenvolvimento local.
FIGHTERCOM escreveu: ↑Seg Abr 12, 2021 8:25 am
Prezado Túlio,
Fiquei pensando na segunda parte do seu post esse final de semana e tenho a seguinte dúvida: existe espaço para a Embraer para além do Super Tucano?
Sempre alimentei a esperança de, algum dia, a Embraer desenvolver algo, no mínimo, parecido com o FA-50. Vejam que até a nossa vizinha quebrada está levando a trancos e barrancos o projeto do Pampa, que, apesar das críticas, acho louvável esse desenvolvimento local.
Muitas dúvidas e nenhuma certeza!
Abraços,
Wesley
A meu ver esse bonde já passou, cupincha véio: desde os tempos heróicos do Bandeco a EMBRAER parece mover-se sempre em busca de novos nichos de mercado, ao invés de ir competir direto com quem tem produtos modernos e já consolidados nele (exceto quando obsoletos/obsolescentes e sem sucessores em sua classe, como o C-130). Bueno, o que mencionas parece ser o MFT/LF, que foi concebido e abortado ainda nos anos 80, justamente por ser caro e um conceito então muito à frente do seu tempo, logo, difícil de vender (nem a FAB o entendeu e muito menos o queria, fora o fato de na época estarmos em default). Um exemplo de como poderia ter sido (e terminado) foi o EADS MAKO, que também não vendeu nenhum exemplar mas foi além de mero estudo conceitual (notar que é possível/provável que mesmo hoje o citado MAKO seria mais furtivo com um par de Sidewinders e outro de AMRAAM do que o FA-50 pelado), ou seja, houve um bom gasto e este foi contabilizado como prejuízo (ao contrário do da EMBRAER, que não foi além de um estudo, até onde sei).
Sobre El Pampita, és bem mais otimista que os próprios Hermanos, os quais o veem pelo que é: um Trainer quarentão que ainda não superou a média de UM AVIÃO POR ANO! Se em uns quarenta anos o bicho AINDA não deslanchou e o mercado tem cada vez mais opções (e modernas!), já passou da hora de (1) abandoná-lo e (2) dar uma boa olhada nas entranhas da FAdeA para ver o que tem de errado (e não deve ser pouca coisa) pois, em suas muitas "encarnações e reencarnações" já existia antes do Herói Nacional Cel Ozires Silva ter nascido e, no entanto...
O Mako, mesmo hoje se retomado com as devidas atualizações e/ou modernizações, seria um concorrente osso duro no mercado de LIFT, e penso, uma forma muito mais barata e honesta de colocar um LIFT europeu para exportação como sempre vez ou outra andam falando. Melhor do que gastar tubos de dinheiro para desenvolver algo do zero. Mas alemães e franceses parecem dispostos a jogar dinheiro para o alto neste caso, como fizeram com o A400M. Mesmo com os italianos bem ali ao lado.
Acredito que se um dia a FAB dissesse à Embraer: "queremos um LIFT a jato para ontem em Natal!" uma opção seria a Embraer comprar o projeto do Mako. Se ele fosse vendível, claro. Seria com certeza um avião com todas as qualidades que um LIFT avançado poderia dispor. E ainda com a vantagem de poder utilizar a mesma turbina e sistemas do Gripen E.
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O mercado de LIFT é interessante pois oferece também a opção para paises pobres de obter uma aviação de combate à baixo custo. Essa também era a proposta do Mako há vinte anos atrás. E é hoje da maioria, senão todos os jatos LIFT da atualidade.
É uma questão de necessidade e oportunidade a sua adoção ou não. A FAB por hora entende que o ST faz bem o trabalho de LIFT. Quando mudarem de idéia simplesmente compram o que houver no mercado Internacional
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