Fórum Defesa Brasil

Meus prezados
Diferença entre o novo F-21 e o novo caça F-16 Block 70

A Lockheed Martin anunciou um caça que chama de F-21. O caça de assento único está equipado com mísseis, sensores modernos e pode participar de combates ar-ar e ar-solo. Porém, não é exatamente "novo" - o resto do mundo conhece esse avião como o F-16 Fighting Falcon.
A Índia está buscando um caça estrangeiro para sua força aérea. Há uma forte concorrência entre o F-16 da Lockheed, o F / A-18E / F Super Hornet da Boeing, o Gripen sueco, o Rafale francês, o Eurofighter Typhoon europeu e os jatos russos. Para romper com o impasse, a Lockheed decidiu que precisava atualizar sua oferta
A versão mais recente do F-16, oficialmente batizada de F-16 Block 70, é um avião de caça completamente moderno. O F-16 original foi introduzido na década de 1970, mas o novo jato é uma fera diferente, graças à aviônica avançada, ao radar de matriz digitalizada eletronicamente APG-83, aos tanques de combustível acima da asa para maior alcance e a um sistema automático para evitar colisões no solo . O Bloco 70 também tem uma vida útil estrutural de 12.000 horas, em comparação com apenas 8.000 horas nas versões anteriores do F-16.
O "F-21" também tem alguns truques que o Bloco 70 não tem. O vídeo promocional da Lockheed mostra o caça com dez notáveis mísseis - oito mísseis AMRAAM guiados por radar de médio alcance e dois mísseis AIM-9X Sidewinder.

O F-21 pode ser visto carregando uma cápsula de mira eletro-óptica Sniper, também produzida pela Lockheed Martin. Em serviço com a Força Aérea dos EUA, o Sniper pod fornece infravermelho HD voltado para o futuro (também conhecido como imagem térmica), um laser de modo duplo, link de dados de vídeo e gravador de dados digital. O F-21 também possui uma sonda de reabastecimento aéreo para reabastecimento usando o sistema drogue e uma enorme tela de cockpit de tela plana.

"O F-21 é diferente, por dentro e por fora, Vivek Lall", disse o vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Lockheed Martin Aeronautics, em comunicado. As atualizações do Block 70 incluíam um radar AESA (Active Eletronicamente Scanned Array), um moderno subsistema aviônico comercial baseado em COTS, o AN / APX-126 Advanced IFF, o Joint Helmet Mounted Cueing System II, CFT ( Tanques de combustível conformes); e um barramento de dados de alto volume e alta velocidade, além de outros recursos de linha de base, como um Link de Dados de Teatro Link-16, Sniper Advanced Targeting Pod, armas avançadas, navegação GPS de precisão e o Sistema Automático de Prevenção de Colisão no Solo (Auto GCAS) . Uma das atualizações mais interessantes do Bloco 70 para os F-16 da linha de base é o avançado radar APG-83 AESA da Northrop Grumman, que permite maiores faixas de detecção e rastreamento, várias trilhas de alvos (mais de 20 trilhas de alvos), sintético de alta resolução Mapas de radar de abertura (SAR) para ataques de precisão em todos os ambientes, operações intercaladas ar-ar e ar-superfície para melhorar a percepção situacional, a eficácia operacional e a capacidade de sobrevivência; e proteção eletrônica robusta para operações em ambientes densos de radiofrequência (RF)
Fonte: Fighter Jets World 22 fev 2019
Trad./adapt. jambockrs

jambockrs escreveu: ↑Ter Abr 14, 2020 2:30 pm Meus prezados
Diferença entre o novo F-21 e o novo caça F-16 Block 70

A Lockheed Martin anunciou um caça que chama de F-21. O caça de assento único está equipado com mísseis, sensores modernos e pode participar de combates ar-ar e ar-solo. Porém, não é exatamente "novo" - o resto do mundo conhece esse avião como o F-16 Fighting Falcon.
A Índia está buscando um caça estrangeiro para sua força aérea. Há uma forte concorrência entre o F-16 da Lockheed, o F / A-18E / F Super Hornet da Boeing, o Gripen sueco, o Rafale francês, o Eurofighter Typhoon europeu e os jatos russos. Para romper com o impasse, a Lockheed decidiu que precisava atualizar sua oferta
A versão mais recente do F-16, oficialmente batizada de F-16 Block 70, é um avião de caça completamente moderno. O F-16 original foi introduzido na década de 1970, mas o novo jato é uma fera diferente, graças à aviônica avançada, ao radar de matriz digitalizada eletronicamente APG-83, aos tanques de combustível acima da asa para maior alcance e a um sistema automático para evitar colisões no solo . O Bloco 70 também tem uma vida útil estrutural de 12.000 horas, em comparação com apenas 8.000 horas nas versões anteriores do F-16.
O "F-21" também tem alguns truques que o Bloco 70 não tem. O vídeo promocional da Lockheed mostra o caça com dez notáveis mísseis - oito mísseis AMRAAM guiados por radar de médio alcance e dois mísseis AIM-9X Sidewinder.

O F-21 pode ser visto carregando uma cápsula de mira eletro-óptica Sniper, também produzida pela Lockheed Martin. Em serviço com a Força Aérea dos EUA, o Sniper pod fornece infravermelho HD voltado para o futuro (também conhecido como imagem térmica), um laser de modo duplo, link de dados de vídeo e gravador de dados digital. O F-21 também possui uma sonda de reabastecimento aéreo para reabastecimento usando o sistema drogue e uma enorme tela de cockpit de tela plana.

"O F-21 é diferente, por dentro e por fora, Vivek Lall", disse o vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Lockheed Martin Aeronautics, em comunicado. As atualizações do Block 70 incluíam um radar AESA (Active Eletronicamente Scanned Array), um moderno subsistema aviônico comercial baseado em COTS, o AN / APX-126 Advanced IFF, o Joint Helmet Mounted Cueing System II, CFT ( Tanques de combustível conformes); e um barramento de dados de alto volume e alta velocidade, além de outros recursos de linha de base, como um Link de Dados de Teatro Link-16, Sniper Advanced Targeting Pod, armas avançadas, navegação GPS de precisão e o Sistema Automático de Prevenção de Colisão no Solo (Auto GCAS) . Uma das atualizações mais interessantes do Bloco 70 para os F-16 da linha de base é o avançado radar APG-83 AESA da Northrop Grumman, que permite maiores faixas de detecção e rastreamento, várias trilhas de alvos (mais de 20 trilhas de alvos), sintético de alta resolução Mapas de radar de abertura (SAR) para ataques de precisão em todos os ambientes, operações intercaladas ar-ar e ar-superfície para melhorar a percepção situacional, a eficácia operacional e a capacidade de sobrevivência; e proteção eletrônica robusta para operações em ambientes densos de radiofrequência (RF)
Fonte: Fighter Jets World 22 fev 2019
Trad./adapt. jambockrs

Rapaz, será que esse pod consegue ver os números da mega-sena antes do sorteio?

J.Ricardo escreveu: ↑Qui Abr 16, 2020 9:59 am Rapaz, será que esse pod consegue ver os números da mega-sena antes do sorteio?

Túlio escreveu: ↑Qui Abr 16, 2020 1:34 pm

J.Ricardo escreveu: ↑Qui Abr 16, 2020 9:59 am Rapaz, será que esse pod consegue ver os números da mega-sena antes do sorteio?

Rapaz, esses caras são uns GÊNIOS, imagina a utilidade hoje em dia, era só adaptar numa van e sair com ela pela rua, daria pra saber quem vai ficar doente, quem vai assaltar, quem vai ser assaltado, PQP, os caras iam ficar TRILIONÁRIOS só vendendo pro Ministério da Saúde, pra SegPub, nem iam mais querer saber de FFAA...

Prezado Túlio
Agradeço o realce e os respeitosos comentários dado à expressão "SNIPER pod fornece infravermelho HD voltado para o futuro".
Creio que podemos entender como "SNIPER pod fornece infravermelho HD voltado para uma posição futura do alvo".
Veja que um SNIPER faz sua mira à frente de um alvo se deslocando.
Isso ficou muito claro na narração do sniper canadense cujo disparo bateu o recorde de distancia no Afeganistão.
Existe a história de uma tripulação de um B-52 que teve que bombardear um alvo em movimento e teve imensa dificuldade, mas conseguiram obter êxito na missão. Eles tiveram que calcular o futuro do seu alvo.

jambockrs escreveu: ↑Qui Abr 16, 2020 7:40 pm
Prezado Túlio
Agradeço o realce e os respeitosos comentários dado à expressão "SNIPER pod fornece infravermelho HD voltado para o futuro".
Creio que podemos entender como "SNIPER pod fornece infravermelho HD voltado para uma posição futura do alvo".
Veja que um SNIPER faz sua mira à frente de um alvo se deslocando.
Isso ficou muito claro na narração do sniper canadense cujo disparo bateu o recorde de distancia no Afeganistão.
Existe a história de uma tripulação de um B-52 que teve que bombardear um alvo em movimento e teve imensa dificuldade, mas conseguiram obter êxito na missão. Eles tiveram que calcular o futuro do seu alvo.

A Leidos, a Paramount Group e a Vertex Aerospace se uniram pra apresentar aos EUA e ao USSOCOM uma proposta pra fabricação do Bronco II pro programa Armed Overwatch, concorrendo com o AT-6 e o Super Tucano.

https://www.overtdefense.com/2020/05/08 ... G_z9DpkOAs



É uma aeronave que eu achei muito interessante e me parece ser a que possui maior capacidade de carga peso entre os concorrentes. É nomeada em homenagem ao Bronco original, que serviu muitas décadas no USMC, mas fora a aparência, é um design completamente novo.

https://www.bronco-usa.com/bronco-ii/p/1

Força Aérea dos EUA vai testar caça autônomo contra piloto humano


Concepção de um caça autônomo baseado no F-35

Pesquisadores da Força Aérea dos EUA (USAF) estão projetando uma aeronave autônoma que pode derrubar um avião tripulado em combate ar-ar, com o objetivo de colocar os dois um contra o outro em julho de 2021.

O tenente-general Jack Shanahan, chefe do Centro Conjunto de Inteligência Artificial (IA) do Pentágono, disse que a equipe do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL) está forçando os limites do que os militares podem construir, em comparação com as aeronaves que já ocupam os esquadrões do serviço.

A equipe do AFRL lançou sua busca por um avião de caça não tripulado e dirigido por IA em 2018, com o objetivo de mostrar resultados em 18 meses. O Inside Defense relatou em maio de 2018 que o “big moonshot” primeiro inseria a tecnologia de aprendizado de máquina (machine learning) em um avião menos avançado, como um F-16, antes de experimentá-lo em um jato mais novo, como um F-35 ou F-22.

“Nossos pilotos humanos, os realmente bons, têm algumas milhares de horas de experiência”, disse Rogers ao Inside Defense. “O que acontece se eu puder aumentar a capacidade deles com um sistema que pode ter literalmente milhões de horas de tempo de treinamento? … Como posso me tornar um piloto automático tático para que, em um combate ar-ar, esse sistema possa ajudar a tomar decisões em uma linha do tempo em que os humanos nem sequer podem começar a pensar?”



Se o projeto funcionar, a invenção se juntará a outros sistemas habilitados para IA que a Força Aérea deseja adicionar ao seu inventário. O conceito de drone wingman Skyborg é talvez o perfil mais alto desses programas, embora a Força Aérea esteja pressionando para adicionar algoritmos de IA e aprendizado de máquina a tudo, desde práticas de manutenção a softwares de planejamento de batalhas.

O projeto do AFRL reflete o debate revivido no início deste ano sobre se um caça autônomo poderia desafiar com êxito um humano na cabine de pilotagem, desencadeado pelos comentários do empresário bilionário Elon Musk em uma conferência da Associação da Força Aérea em fevereiro.

“O concorrente do F-35 deve ser um avião de combate controlado remotamento por um humano, mas com suas manobras aumentadas pela autonomia”, twittou Musk. “O F-35 não teria chance contra isso.”

Mas enquanto o trabalho de IA do Pentágono está ganhando força, Shanahan alertou que nem tudo o que acontece com a tecnologia futurista é uma história de sucesso. Os militares devem adotar as lições que a indústria automobilística aprendeu, disse ele – e seguir seus alertas.

“Não há veículo totalmente autônomo de nível quatro nas ruas hoje”, disse ele, apesar de várias empresas investirem bilhões de dólares na ideia. “Por outro lado, é uma década de experiência que deveríamos atrair para os militares, porque eles aprenderam muito”.



FONTE: Air Force Magazine via Poder Aéreo

https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... -caca.html

abs.

arcanjo

Sempre que alguém resolve colocar uma arma na mão de uma IA, me faz pensar em como a vida era boa quando só pessoas se matavam mutuamente...

abs

Sem falar a experiência que os caras tem em guerras...

A própria USAF está comprando mais F-15 da Boeing, agora na versão o semi-stealht.
Vais ser muito difícil para F-22/35 substituir na totalidade F-15/16 e até os A-10 em tempo previsível.
Se dizem que o F-35 vai durar até 2070, podemos dizer com tranquilidade que pelo menos até 2050 ainda vamos ver aqueles caças ainda sendo os principais contendores do poder aéreo americano.
E eles ainda não conseguiram arrumar nada melhor.

abs

Tem ainda os F-18 E/F block III.

Matheus escreveu: ↑Sáb Jun 20, 2020 8:29 am Tem ainda os F-18 E/F block III.

NA USAF??????????????????

Acho que ele fez referencia ao poderia aéreo americano como um todo, já que os F-18 E/F também irão permanecer por muito tempo na aviação naval, e sem previsão de substituição.
Os Block III elevam essa expectativa para um tempo maior ainda no futuro. E a US Navy deve seguir adquirindo mais desse modelo, ou modernizar os já existentes na frota.

abs.