Fórum Defesa Brasil

Lord Nauta escreveu:

NettoBR escreveu:FCarvalho, custo x benefício a longo prazo qual sai melhor? Qual o valor de um e de outro?
O Ka-60 é mais danadão que o Agusta, mas grana pesa mais que benefício no Brasil.

Já existe uma fabrica de Helis em Itajuba que foi ampliada para produção local do EC725 com investimentos de vários milhões de Euros. Este mesmo fabricante possui varias alternativas de modelos competitivos para emprego geral, instrução....etc que poderão atender os requisitos das FAA's, com a vantagem competitiva da economia de escala sobre seus concorrentes. Tenho grandes duvidas de equipamentos russos na MB.

Sds


Lord Nauta

Então se o Brasil pode fazer o EC725, porque escolher o Kamov? Como já disseram, qualquer heli vai ser da Helibrás.
Se os esquis não forem problema para a MB e como o FCarvalho disse que a agusta só não ganha pelo fator politico, seria o EC-135 ou o Dauphin sem muita escolha.

Se somarmos o fato da MB só querer helicópteros com "rodinhas"...

Sds.

E não é a única.

O EC-135 me parece fora do jogo.

Sds.

Pessoal, além das rodinhas, tem que dobrar as pás do rotor principal, possibilitando a hangaragem.

Abraços

NettoBR escreveu:

Lord Nauta escreveu: Já existe uma fabrica de Helis em Itajuba que foi ampliada para produção local do EC725 com investimentos de vários milhões de Euros. Este mesmo fabricante possui varias alternativas de modelos competitivos para emprego geral, instrução....etc que poderão atender os requisitos das FAA's, com a vantagem competitiva da economia de escala sobre seus concorrentes. Tenho grandes duvidas de equipamentos russos na MB.

Sds

Lord Nauta

Salvo engano, se a MB definir-se pela compra em helos biturina, a Helibrás dispõe de imediato tão somente do Dalphin/Panther naval para esta concorrência. Não há outros helos "navais" biturbina na lista de vendas daquela empresa. E como é sabido, este helo é caro de comprar e mais caro ainda de manter em sua versão naval, por mais que digam que seriam produzidos e manutenidos aqui.

Além deste, resta na verdade o AW109 da AgustaWestland, que seria, penso, trocar seis por meia duzia. Não haveria ganhos operacionais ou tecnicos de monta que justificassem a subsituição dos UH-50 por este tipo de helo. Tenho certeza que a MB não deseja isso. Há clara necessidade de se avançar nos ganhos operacionais e tecnicos com a nova aeronave. As missões de outrora ainda são as mesmas, acrescidas de novas, mas os tempos e os recursos navais que se demonstram também são outros. É preciso evoluir conjuntamente com os meios navais da MB.

Então se o Brasil pode fazer o EC725, porque escolher o Kamov? Como já disseram, qualquer heli vai ser da Helibrás.
Se os esquis não forem problema para a MB e como o FCarvalho disse que a agusta só não ganha pelo fator politico, seria o EC-135 ou o Dauphin sem muita escolha.

Não há qualquer justificativa concreta e irrevogável de que os helos deste programa sejam obrigatoriamente adquiridos da Helibrás. O jogo está só começando. E os diferentes atores só agora parecem querer tomar o mesmo a sério.

O Kamov pode não ser a escolha mais lógica, tando na visão da MB quanto, talvez, do MD, mas se o GF entender que os ganhos político/comerciais serão mais interessantes que o militar, então teremos nossa versão russa da Helibrasky. Não creio que percamos nada com isso, pelo contrário.

Como já disse aqui anteriormente, se este contrato for vislumbrado com a mesma finess do interesse político com que se negociou os Caracal, poderemos ver os Kamov Ka-60 não só na MB, mas quiça no EB e na FAB. E com muito conteúdo nacional envolvido nele. Lmebrar que quando este contrato vier a ser assinado, se o for, a BID já terá avançado bastante no desenvolvimento e projeto de peças e acessórios não só dos Caracal como de resto para vários dos helos existentes da linha Helibrás no país.

Abs

Qualidades tecnicas

Eu pensava que um KA-60 custasse muito mais que 4 milhões. Mas eu acho o EC725 melhor, o perfil dele tem mais a ver com a marinha.
Mas não tem o que fazer mesmo, de um jeito ou de outro o negócio é sempre político...

Valeu FCarvalho

Lord Nauta escreveu:

Bravo escreveu: É, mas os ingleses não estão fazendo manha, já os italianos...

Deve ser estas coisas de sangue latino....


Sds

Lord Nauta

Bem, o François Hollande acaba de ganhar o posto de novo gatuno Francês(sem primeira dama gata, o que é o fim realmente). Ele é socialista, logo, deve ser amigo da Dilma...
Aparentemente, tudo como antes no quartel de Abrantes.

NettoBR escreveu:Eu pensava que um KA-60 custasse muito mais que 4 milhões. Mas eu acho o EC725 melhor, o perfil dele tem mais a ver com a marinha.
Mas não tem o que fazer mesmo, de um jeito ou de outro o negócio é sempre político...

Valeu FCarvalho

Netto, apenas para esclarecimento, os citados helos são de categoria diferentes, apesar de partilharem algumas missões comum na MB, como a de transporte/assalto. Na verdade eles são complementares e não concorrentes. Assim, há de se esperar que possam conviver normalmente nos esquadrões da aviação naval.

abs

WalterGaudério escreveu:Bem, o François Hollande acaba de ganhar o posto de novo gatuno Francês(sem primeira dama gata, o que é o fim realmente). Ele é socialista, logo, deve ser amigo da Dilma...
Aparentemente, tudo como antes no quartel de Abrantes.

Sim, com certeza. E a Eurocopter/Helibrás continua sem um candidato confiável e original para mais esta concorrência da MB para seu futuro UHL, mantidas os atuais parâmetros técnicos conhecidos.

Mas eu duvido que se um dia a MB chegar a manter/implementar os 9 Esq. de emprego geral que penso ela necessita (talvez a MB pense o mesmo, e não diga isso pra ninguém... ) ainda veremos a amizade vermelha de françois e brazucas criarem um "pequeno monstrinho" de asas rotativas só para poder manter as linhas da filial aberta por aqui e os bolsos de não poucos outros "caichoeiras" e senadores e deputados filhos da p... e da vida, também, cheios.

A vida é bela. E continua a mesma por aqui. Com ou sem CPI de caichoeira, riacho ou tsunami...

abs

Eu gosto do Aw 109 e do EC 135.

gingerfish escreveu:Eu gosto do Aw 109 e do EC 135.

Gingerfish, o EC-135 não possui versão naval, e no caso do AW-109 seria trocar seis por meia duzia.

A intenção não é só mudar de vetor, é mudar de capacidades também. E para isso se está pensando em helos de uma categoria acima dos helos mono-leve.

abs

O helicóptero e o EC645. Na proposta da Helibrás as pás do rotor principal serão dobráveis.


Sds


Lord Nauta

Só pra constar:







Pra mim isso faz dele imbatível.



abraços]