FAB VAI COMPRAR SEU AVIÃO LIFT????

[Túlio]

Creio que já exista pelo menos UMA geração de Caçadores operacionais que se formou no AT-29. Se há lucro ou prejuízo pela falta de um jato treinador a FAB já deve estar ciente, pela redução, manutenção ou aumento da proficiência dos pilotos. A simples manutenção da eficiência já é LUCRO, pois os custos operacionais e aquisitivos de um turboprop são bem menores que os de um jato, na função de treinamento.

[sapao]

Já tem pelo menos umas 4 ou 5 gerações.

[Túlio]

E houve melhora, piora ou ficou na mesma?

[Skyway]

Pelo que escutei de alguns caçadores, em ocasiões diferentes, o ST é um ótimo lift para a FAB e dispensa a necessidade de outra aeronave. Os sistemas são praticamente os mesmos dos caças da FAB, as armas também, e a única diferença gritante fica na velocidade, mas mesmo se um piloto fizer um treinamento em um Lift jato por exemplo, quando passar para um F-5, A-1 ou M2000, terá de qualquer forma fazer uma familiarização com a aeronave, e nessa o caboclo se acostuma com a velocidade.

Um abraço!

[sapao]

E houve melhora, piora ou ficou na mesma?

Olha, o que escutei foi mais ou menos o que escrevi: o ideal seria um jato para que o piloto se acostumasse com a performance, que e bem diferente, entre outras coisas.
Mas no fim o resultado é o mesmo, até porque os simuladores ajudam bastante.

Então eu chego a conclusão que serve, caso contrario ja estariam pensando em algo.

[pampa_01]

Fala sério. A embraer tem condição de projetar e construir coisa muito melhor do que esse bagulho dos castelhanos.

E será viável mercadologicamente falando? Ou a FAB comprará 100, e acabou?

E esse bagulho, é viavel?
Eu apenas falei que 'a Embraer tem capacidade de projetar e construir algo melhor'.
Se é viavel ou não, buenas, dai tem quer ver. Agora esse bagulho dos castelhanos, não é.

[Andre Correa]

Acredito que a FAB ensina tudo o que pode no AT-29, mas questões relacionadas com a performance de uma aeronave a jacto ficam apenas para simulador, e para quando entram em contacto com a aeronave final, seja AMX, F-5M ou M2k.
Aí, tem que se reaprender tudo novamente, pois os tempos de reacção são diferentes, cargas G suportadas diferentes, velocidades máximas e mínimas para cada manobra diferentes, etc.
Acho que um LIFT a jacto pularia essa etapa, mas, na minha opinião, teria que ser Nacional, nada de comprar fora.
Um LIFT feito por cá, com o menor preço possível, teria inúmeros clientes, uma vez que a EMBRAER já tem uma grande reputação construída, seja civil, ou militar.

[Hermes]

Sei lá, acho que não teria tantos clientes assim, visto a quantidde de aviões no mercado mundial que podem ser usados como lift, como os italianos, russos, coreanos chineses (com vários modelos), além do Hawk inglês e até os Argentinos com o Pampa II. A Embraer não se meteria num mercado com tantos concorrentes, ela é uma empresa de nichos específicos, além do que seu aparelho provavelmente não seria mais barato que um chinês semelhante em nem seria tão superior a um italiano ou russo a ponto de vender igual água. Temos de parar de empurrar tudo para a Embraer, senão vamos acabar falindo-a, a não ser que o governo brasileiro compre uma grande (imensa) quantidade do avião, o que não parece ser o que vai acontecer.

[Andre Correa]

O que a Embraer tem a oferecer, desse lado do mundo, é a sua credibilidade e solidez... ainda há muita gente desconfiada com o Oriente, e com a crise na Europa...
Bom, esse é o meu entender

[Túlio]

LIFT a jato é tiro no pé para a EMBRAER, pois estaria negando essa capacidade que garante que o SUPER TUCANO tem e que cumpre a custo bem menor. A FAB endossa oficialmente isso, assim...

[Hermes]

Concordo com o Túlio, o ST é uma alternativa ao uso de lift a jato e a Embraer perderia a oportunidade de oferecê-lo assim se fizesse um concorrente à jato. Ela a alguns anos, se tivesse desenvolvido um jato moderno até poderia oferecer um pacote Tucano/jato, como foi naquela concorrência do Canadá, mas já se passou o tempo e o negócio hoje é oferecer ST no lugar do jato e não junto com o jato.

[Skyway]

LIFT a jato é tiro no pé para a EMBRAER, pois estaria negando essa capacidade que garante que o SUPER TUCANO tem e que cumpre a custo bem menor. A FAB endossa oficialmente isso, assim...

Exatamente. É o que a FAB usa e tem funcionado a alguns anos. Não faz sentido mecher agora, muito menos com um produto que compete com outro produto próprio.

Virariamos outra inglaterra, que produziu algumas vezes aeronaves boas mas concorrentes entre si. O resultado é que nenhuma vende bem.

[Andre Correa]

Se pensam assim... fazer o que... mas eu discordo...
Acho que um complementa o outro.
Quem não pode, vai de AT-29, quem pode, vai de jacto... É questão de orçamento e prioridades apenas... além de que um LIFT serviria de bom aprendizado para um caça leve no futuro, caso fossemos caminhar sozinhos nesse desenvolvimento...

[Luís Henrique]

A idéia seria a Embraer desenvolver um caça leve que teria mais mercado que um lift, e como missão secundária também serviria como lift.

Quem não tem dinheiro, treina com super tucano e caça com este AMX2 da Embraer.
Quem tem dinheiro pode pensar em adquirir este amx2 como lift e agressor.

[Skyway]

Ou seja, AMX-T?

Gente, o mercado mundial ta saturado de caças que preenchem essa lacuna, e a EMBRAER é uma empresa, ou seja, visa lucro. Não vai entrar num meio que não tem chance de levantar dinheiro de verdade. E a EMBRAER tem histórico de não dar ponto sem nó, ou entra pra fazer muito dinheiro ou não entra.