Ameaça REAL ao Brasil
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Não entendo,
Qual o interesse desse's povo's (europeu's)?
Obvio que entendo, ou imagino que entendo, mas se querem ser "puritanos" e "pagarem" pelo que fizeram no passado,
Deviam começar a pagar pelos minérios extraídos a partir do descobrimento...
Mas enfim,
Terra de fronteira, ou melhor, qualquer outra terra, deveria pertencer a União - De fato.
Usar a afirmação que são terra dos antepassados, sinceramente, é um argumento, que vejo como incerto, já que se fosse assim, quero voltar pra Espanha ou para a Itália, e quero terra, já que meus antepassados são de lá.
Pouco a pouco, esse pais esta ficando sério, espero que não falte muito para darmos um chega pra lá em certas potências europeias ou não!!!
Qual o interesse desse's povo's (europeu's)?
Obvio que entendo, ou imagino que entendo, mas se querem ser "puritanos" e "pagarem" pelo que fizeram no passado,
Deviam começar a pagar pelos minérios extraídos a partir do descobrimento...
Mas enfim,
Terra de fronteira, ou melhor, qualquer outra terra, deveria pertencer a União - De fato.
Usar a afirmação que são terra dos antepassados, sinceramente, é um argumento, que vejo como incerto, já que se fosse assim, quero voltar pra Espanha ou para a Itália, e quero terra, já que meus antepassados são de lá.
Pouco a pouco, esse pais esta ficando sério, espero que não falte muito para darmos um chega pra lá em certas potências europeias ou não!!!
- Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Alvo errado
O grande potencial hídrico para a geração de energia elétrica no Brasil está na Amazônia. Graças à evolução da tecnologia na transmissão esse potencial pode ser hoje explorado. Simultaneamente, a oferta tem condições de viabilizar projetos em áreas próximas dessas usinas, criando alternativas para substituir atividades que vêm contribuindo para o desmatamento e a degradação da floresta.
Embora estejam planejadas para gerar centenas ou milhares de megawatts, as futuras usinas na Amazônia não estarão mais associadas a gigantescos reservatórios. São hidrelétricas que usarão os cursos naturais dos rios ou canais com fluxo permanente de água. É o caso, por exemplo, das hidrelétricas em construção no Rio Madeira, em Rondônia, ou da futura usina de Belo Monte, no Rio Xingu (Pará). Esta deverá ser a maior hidrelétrica brasileira (considerando-se que metade de Itaipu pertence ao Paraguai), com capacidade da ordem de 8.500 megawatts.
Belo Monte deve incorporar todos os avanços da engenharia brasileira na construção de grandes hidrelétricas, alcançados com base no conceito de mais baixo impacto ambiental possível. Além de o investimento por quilowatt ser um dos mais atrativos, pelo lado ambiental a usina terá a vantagem de a área prevista para inundação não superar a que já fica submersa no período de cheia do rio. Na cidade de Altamira, por exemplo, as casas que serão atingidas estavam programadas para ser remanejadas exatamente por esse motivo, e não por causa da futura usina. A área que ficará represada por Belo Monte corresponderá a menos de um terço do reservatório de Tucuruí.
Com a usina, a população ribeirinha receberá mais atenção, até porque será necessário evitar desmatamento e assoreamento dos canais e do rio.
Em face da dimensão do empreendimento, Belo Monte certamente precisará atender a muitas exigências das autoridades responsáveis pelo licenciamento ambiental. Cumpridas essas exigências, não existe qualquer outro fator que justifique a resistência contra Belo Monte (o que a usina evitará de emissões de carbono, caso o país seja obrigado a construir mais termelétricas, é muito significativo).
Nem aldeias indígenas serão atingidas, nem a floresta ficará ameaçada. Surpreende que o projeto ainda enfrente oposição de pessoas bem-intencionadas, como deve ser o caso do roqueiro inglês Sting, que em recente visita ao Brasil voltou a apadrinhar o cacique xavante Raoni, cuja tribo está localizada a centenas de quilômetros da futura usina. Lutam contra fantasmas.
O grande potencial hídrico para a geração de energia elétrica no Brasil está na Amazônia. Graças à evolução da tecnologia na transmissão esse potencial pode ser hoje explorado. Simultaneamente, a oferta tem condições de viabilizar projetos em áreas próximas dessas usinas, criando alternativas para substituir atividades que vêm contribuindo para o desmatamento e a degradação da floresta.
Embora estejam planejadas para gerar centenas ou milhares de megawatts, as futuras usinas na Amazônia não estarão mais associadas a gigantescos reservatórios. São hidrelétricas que usarão os cursos naturais dos rios ou canais com fluxo permanente de água. É o caso, por exemplo, das hidrelétricas em construção no Rio Madeira, em Rondônia, ou da futura usina de Belo Monte, no Rio Xingu (Pará). Esta deverá ser a maior hidrelétrica brasileira (considerando-se que metade de Itaipu pertence ao Paraguai), com capacidade da ordem de 8.500 megawatts.
Belo Monte deve incorporar todos os avanços da engenharia brasileira na construção de grandes hidrelétricas, alcançados com base no conceito de mais baixo impacto ambiental possível. Além de o investimento por quilowatt ser um dos mais atrativos, pelo lado ambiental a usina terá a vantagem de a área prevista para inundação não superar a que já fica submersa no período de cheia do rio. Na cidade de Altamira, por exemplo, as casas que serão atingidas estavam programadas para ser remanejadas exatamente por esse motivo, e não por causa da futura usina. A área que ficará represada por Belo Monte corresponderá a menos de um terço do reservatório de Tucuruí.
Com a usina, a população ribeirinha receberá mais atenção, até porque será necessário evitar desmatamento e assoreamento dos canais e do rio.
Em face da dimensão do empreendimento, Belo Monte certamente precisará atender a muitas exigências das autoridades responsáveis pelo licenciamento ambiental. Cumpridas essas exigências, não existe qualquer outro fator que justifique a resistência contra Belo Monte (o que a usina evitará de emissões de carbono, caso o país seja obrigado a construir mais termelétricas, é muito significativo).
Nem aldeias indígenas serão atingidas, nem a floresta ficará ameaçada. Surpreende que o projeto ainda enfrente oposição de pessoas bem-intencionadas, como deve ser o caso do roqueiro inglês Sting, que em recente visita ao Brasil voltou a apadrinhar o cacique xavante Raoni, cuja tribo está localizada a centenas de quilômetros da futura usina. Lutam contra fantasmas.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Taí uma coisa que nunca entendi nesses eco-chatos:IBAMA enrola e enrola para ceder licença ambiental para hidroelétricas, porque precisa muiiito estudo para impacto ambiental. Quer mais impacto ambiental que uma termoelétrica queimando óleo e poluindo ainda mais? Ou uma usina nuclear? Água é melhor que aquecimento global, pô! E não adianta falar que tem que segurar tudo, porque na hora de tomar banho frio não aparece ninguém defendendo ambiente...
- joao fernando
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Na hora de tomar banho frio (banho gasta agua, logo, defendemos o fim do banho), fim dos aviões, fim dos carros, fim da era do petroleo.
Ninguem ataca o principal, mas barram usinas hidreletricas. Porque atacando esas usinas, vc atravanca o crescimento do Brasil. E um Brasil forte não interessa a ninguem.
Ninguem ataca o principal, mas barram usinas hidreletricas. Porque atacando esas usinas, vc atravanca o crescimento do Brasil. E um Brasil forte não interessa a ninguem.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Bolovo
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
O problema de criar uma barragem vai além do ambiental. Uma professora minha de geomorfologia fez RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) para as obras do Rodoanel Mario Covas e eles saem relativamente rápido. O problema na Amazônia, além de toda a "moralidade ambiental", é que existe um exemplo "ruim" para a região, a barragem de Tucuruí. Essa barragem, apesar de ser a mais potente do país (Itaipu é binacional), ela tem um projeto ruim. Como sabemos uma usina gera energia porque a água retida na barragem gira a turbina. As melhores usinas são aquelas tem grande nível de águas (altura) e não necessariamente a que tem mais água. Tucuruí é assim, ela criou uma área alagada muito grande, que gerou grandes problemas ambientais (a vegetação que é coberta pela água se torna ácida e prejudica a qualidade da água) e sociais (inúmeras famílias deslocadas para os grandes centros urbanos, piorando o problema das periferias). Além de outras coisas, como por exemplo, lembram daquele engenheiro civil que foi esfaqueado pelos índios enquanto tentava mostrar as vantagens de se ter uma usina por lá? A coisa é complicada, acredito que não seja só má vontade do IBAMA não.alcmartin escreveu:Taí uma coisa que nunca entendi nesses eco-chatos:IBAMA enrola e enrola para ceder licença ambiental para hidroelétricas, porque precisa muiiito estudo para impacto ambiental. Quer mais impacto ambiental que uma termoelétrica queimando óleo e poluindo ainda mais? Ou uma usina nuclear? Água é melhor que aquecimento global, pô! E não adianta falar que tem que segurar tudo, porque na hora de tomar banho frio não aparece ninguém defendendo ambiente...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- cassiosemasas
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
não sei, mas tenho a impressão que a Amazônia, não vai nos dar problema tão cedo, pelo menos relacionado aos Indios e à alguma invasão externa...pois é sabido que na região há pelotões formado só por Indios...e concerteza eles além de serem Exercito Brasileiro...devem ter alguma forma de respeito ou voz politica dentro da etnia...e pelo visto o exercito tem aproveitado bem disso....acho que quem terá problema vai ser a policia federal, pra resolver os problemas entre os próprios Indios Brasileiros!!!!
(meio romantico demais né.....rs.. ...quem dera as coisas se ajustassem dessa forma)
SAÙDE!!!!
BRASIL!!!!
(meio romantico demais né.....rs.. ...quem dera as coisas se ajustassem dessa forma)
SAÙDE!!!!
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...
- Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Brazil Seeks West’s Aid on Amazon
By THE ASSOCIATED PRESS
Published: November 26, 2009
MANAUS, Brazil (AP) — President Luiz Inácio Lula da Silva of Brazil said Thursday that rich Western nations should pay to prevent deforestation in the Amazon rain forest because those countries have caused much more past environmental destruction than the local loggers and farmers.
Mr. da Silva made the comments just before a conference on the Amazon in which delegates signed a declaration calling for financial help from the industrial world to halt deforestation.
He said he did not want rich nations “asking us to let an Amazon resident die of hunger under a tree.”
“We want to preserve, but they will have to pay the price for this preservation because we never destroyed our forest like they mowed theirs down a century ago.”
Mr. da Silva called the meeting to form a unified position on deforestation and climate change for seven Amazon nations before the Copenhagen meeting. But only two leaders attended.
By THE ASSOCIATED PRESS
Published: November 26, 2009
MANAUS, Brazil (AP) — President Luiz Inácio Lula da Silva of Brazil said Thursday that rich Western nations should pay to prevent deforestation in the Amazon rain forest because those countries have caused much more past environmental destruction than the local loggers and farmers.
Mr. da Silva made the comments just before a conference on the Amazon in which delegates signed a declaration calling for financial help from the industrial world to halt deforestation.
He said he did not want rich nations “asking us to let an Amazon resident die of hunger under a tree.”
“We want to preserve, but they will have to pay the price for this preservation because we never destroyed our forest like they mowed theirs down a century ago.”
Mr. da Silva called the meeting to form a unified position on deforestation and climate change for seven Amazon nations before the Copenhagen meeting. But only two leaders attended.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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- Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Algumas páginas atrás discutíamos sustentabilidade.
Ponto para o EB.
=======================================
Edição Novembro de 2009
Tecnologia Social
PAIS da Sustentabilidade
Parceiros entre SEBRAE, Exército Brasileiro e várias entidades irão levar o projeto de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável às populações das áreas de fronteiras no Amazonas
Um circulo onde se produz de forma integrada proteína animal, horta, frutas, legumes. E tudo em perfeita harmonia com o meio ambiente, sem uso de produtos químicos, gerando alimentos para as famílias e renda com a venda de excedentes da produção.
A receita bem-sucedida do PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável), do SEBRAE, que já atende 7.000 famílias em 1.658 municípios de 21 estados, vai ser implantada agora nas áreas de fronteira do Amazonas. São os chamados "quintais ecológicos", que permitem as famílias montar esquemas de produção integrados, de forma simples e racional. O galinheiro fica no meio do circulo, em volta, o plantio, que aproveita os resíduos animais para a adubação, alem do aproveitamento racional da água. Cada região define, de acordo com suas características, as culturas e criações mais adequadas as suas necessidades. De acordo com a coordenadora de Agronegócio do SEBRAE do Amazonas, Wanderléia Oliveira, o que se pretende promover com essa ação, que devera atender inicialmente 300 famílias, "e o fortalecimento da cultura da cooperação e a promoção do empreendedorismo sustentável e da inovação tecnológica, nos municípios do Estado do Amazonas, em especial junto aos agricultores familiares, que a partir da implementação dc PAIS, poderão ter acesso não apenas a uma dieta mais rica, mas também a inclusão social e a geração de renda em sua comunidade, através da comercialização dos produtos e conseqüentemente gerando divisas para os municípios".
Para isso, o SEBRAE e o Exercito Brasileiro, 12ª Região Militar do Amazonas, criaram o Projeto Sargento Agrário, que vai atuar nas regiões de fronteiras, atendendo os Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs) e beneficiando as comunidades do entorno através da capacitação de 32 técnicos agrícolas já treinados para atuar junto as comunidades.
Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS), do SEBRAE, já atende 1.080 famílias em 36 municípios de 12 estados e começa a ser implantado também no Amazonas.
O projeto conta com as parcerias e apoios do INCRA, para difusão da tecnologia nas áreas de assentamento da Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas – SFA/AM-MAPA, que vai incentivar a implantação de tecnologias que promovam a produção orgânica, orientadas para obtenção da Certificação Orgânica Sócio-participativa, do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM), órgão estadual responsável pela assistência técnica aos agricultores e que estará atuando na difusão e acompanhamento das unidades a serem implantadas nos municípios, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas e Agencia de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Amazonas, auxiliando na promoção da comercialização dos produtos regionais, em parceria com as instituições, associações e cooperativas e com o próprio produtor rural.
Alem destes parceiros, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e a Prefeitura Municipal do Manaquiri - a 60 quilômetros de Manaus, estar30 atuando na difusão da tecnologia através da capacitação e orientação aos produtores rurais do Estado do Amazonas. " O objetivo e o fortalecimento da horticultura e a aquisição de produtos para compor o cardápio da merenda escolar do município", explica Wanderléia Oliveira.
O Projeto Sargento Agrário vai permitir a capilaridade necessária para capacitar as comunidades em torno dos Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs), áreas de difícil acesso e comunicação, para produção de hortaliças, através do PAIS. Alem de garantir a subsistência dos produtores, o excedente da produção poderá ser adquirido pelo Exercito para suprimento dos PEFs ou através de programas junto a cooperativas e associações de produtores.
De acordo com Wanderléia, a necessidade de parcerias e apoios, como no caso do Exercito, se deve ao fato de que 0 Estado do Amazonas, "com suas peculiaridades geográficas e ambientais, tem o desafio de produzir sem agredir o ecossistema e ao mesmo tempo gerar ocupação e renda para seus habitantes, oferecendo a eles condições dignas de sobrevivência, desacelerando o êxodo rural e garantindo o desenvolvimento sustentável".
Mais informações
SEBRAE AM (92) 2121-4950
uagro.2@am.sebrae.com.br
SEBRAE Coordenadoria Nacional do PAIS (61) 3348-7372
=======================================================
Edição Novembro de 2009
PAIS Sustentabilidade
Nas mais distantes regiões da Amazônia, um grupo de militares capacitados peso SEBRAE lava tecnologias consagradas aos povos ribeirinhos
A sargento Rayane, é uma brasileira daquelas que pensam em seu pais. Ela faz parte de um grupo de técnicos agrários que ingressaram no Exercito brasileiro com a missão de levar algumas das melhores técnicas de plantio as mais distantes comunidades no Estado do Amazonas. O Projeto Sargento Agrário conta com um técnico agrícola nos Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs) para prestar assistência técnica as.comunidades que vivem em torno desses pelotões. São agricultores ribeirinhos, que durante anos se "alongaram" pelas margens dos rios e que nunca haviam recebido qualquer tipo de orientação técnica sobre como melhorar suas produções. O projeto começou em 2007 e a primeira turma se formou no ano passado. Ao todo, 32 sargentos agrários estão trabalhando e outros 15 estão em formação.
Os projetos envolvem diversas áreas, como piscicultura, horticultura e o manejo da propriedade agrícola. Segundo o General Marco Aurélio, comandante da Segunda Companhia, a idéia a principio era ensinar os próprios militares a produzir sua própria alimentação. "Mas o Exercito tem essa vocação de promover a integração e nessa hora e que o SEBRAE entrou como parceiro”, explica.
A tecnologia levada é o PAIS - Produção Agroecologica Integrada Sustentável -, um dos sistemas mais consolidados pelo SEBRAE em todo o Brasil. O objetivo e melhorar a qualidade de vida das comunidades assistidas, estimulando a implantação da agricultura orgânica e atendendo os principais pilares da sustentabilidade. Ou seja, uma produção ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável. Newman Costa, coordenadora nacional do PAIS, explica: "Conseguimos atender centenas de famílias na região do Amazonas, só que para isso a parceria com o Exercito é fundamental, porque só eles para chegar nesses lugares tão distantes."Segundo ela, ha aspectos importantes como a segurança alimentar dessas famílias, que passarão a contar com novas oportunidades. No Brasil, o SEBRAE atende mais de sete mil famílias com o PAIS e o Amazonas era uma das ultimas fronteiras a ser desbravadas.
O capitão Quintas sabe bem. Ele passou pelo treinamento e hoje conhece a realidade do "fronte". "A implantação do PAIS nessas áreas agrega muito valor as pequenas propriedades, principalmente porque estimula o empreendedorismo”, diz. Ele explica que ha comunidades que aceitam bem a novidade, outras ficam um pouco receosas. “Mas esse é um trabalho de formiguinha, temos que ir aos poucos e estimulando o empreendedorismo, que e uma coisa que aprendemos muito com o SEBRAE”, avalia.
Wanderleia Teixeira, gerente de agronegócio do SEBRAE Amazonas, está satisfeita com os resultados. “O projeto esta implantado em 11 pelotões e as famílias também aprendem a criar animais de pequeno porte”, diz. De acordo com o general Marco Aurélio, num primeiro momento os assistidos recebem aulas de como funciona o sistema para, num segundo passo, receber insumos. "Investimos R$ 210 mil neste ano e para 2010 vamos dobrar esse numero”, explica. “É um projeto que muito nos orgulha porque, ao mesmo tempo que defendemos nossas fronteiras, ajudamos a população”, diz.
Um sucesso chamado PAIS
O Projeto PAIS nasceu no ano de 2005, numa parceria do SEBRAE com o Ministério da Integração Nacional e Fundação Banco do Brasil. Naquele tempo havia uma grande preocupação em levar tecnologias de cultivo a comunidades carentes. Porem, para que isso fosse possível era necessário um sistema que não fosse dependente de insumos comerciais como os defensivos químicos, o que eleva o custo de produção. Newman Costa, coordenadora nacional do projeto, explica que o objetivo primeiro do programa é alimentar as famílias e vender a produção em comércios locais. “No caso do Sargento Agrário, o Exercito pode produzir a sua comida e ao mesmo tempo ensinar as comunidades carentes”, analisa. O funcionamento do PAIS esta baseado num galinheiro central, com uma horta disposta ao redor. Um sistema de irrigação por gotejamento auxilia a manter o padrão dos produtos.
Ponto para o EB.
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Um circulo onde se produz de forma integrada proteína animal, horta, frutas, legumes. E tudo em perfeita harmonia com o meio ambiente, sem uso de produtos químicos, gerando alimentos para as famílias e renda com a venda de excedentes da produção.
A receita bem-sucedida do PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável), do SEBRAE, que já atende 7.000 famílias em 1.658 municípios de 21 estados, vai ser implantada agora nas áreas de fronteira do Amazonas. São os chamados "quintais ecológicos", que permitem as famílias montar esquemas de produção integrados, de forma simples e racional. O galinheiro fica no meio do circulo, em volta, o plantio, que aproveita os resíduos animais para a adubação, alem do aproveitamento racional da água. Cada região define, de acordo com suas características, as culturas e criações mais adequadas as suas necessidades. De acordo com a coordenadora de Agronegócio do SEBRAE do Amazonas, Wanderléia Oliveira, o que se pretende promover com essa ação, que devera atender inicialmente 300 famílias, "e o fortalecimento da cultura da cooperação e a promoção do empreendedorismo sustentável e da inovação tecnológica, nos municípios do Estado do Amazonas, em especial junto aos agricultores familiares, que a partir da implementação dc PAIS, poderão ter acesso não apenas a uma dieta mais rica, mas também a inclusão social e a geração de renda em sua comunidade, através da comercialização dos produtos e conseqüentemente gerando divisas para os municípios".
Para isso, o SEBRAE e o Exercito Brasileiro, 12ª Região Militar do Amazonas, criaram o Projeto Sargento Agrário, que vai atuar nas regiões de fronteiras, atendendo os Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs) e beneficiando as comunidades do entorno através da capacitação de 32 técnicos agrícolas já treinados para atuar junto as comunidades.
Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS), do SEBRAE, já atende 1.080 famílias em 36 municípios de 12 estados e começa a ser implantado também no Amazonas.
O projeto conta com as parcerias e apoios do INCRA, para difusão da tecnologia nas áreas de assentamento da Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas – SFA/AM-MAPA, que vai incentivar a implantação de tecnologias que promovam a produção orgânica, orientadas para obtenção da Certificação Orgânica Sócio-participativa, do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM), órgão estadual responsável pela assistência técnica aos agricultores e que estará atuando na difusão e acompanhamento das unidades a serem implantadas nos municípios, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas e Agencia de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Amazonas, auxiliando na promoção da comercialização dos produtos regionais, em parceria com as instituições, associações e cooperativas e com o próprio produtor rural.
Alem destes parceiros, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e a Prefeitura Municipal do Manaquiri - a 60 quilômetros de Manaus, estar30 atuando na difusão da tecnologia através da capacitação e orientação aos produtores rurais do Estado do Amazonas. " O objetivo e o fortalecimento da horticultura e a aquisição de produtos para compor o cardápio da merenda escolar do município", explica Wanderléia Oliveira.
O Projeto Sargento Agrário vai permitir a capilaridade necessária para capacitar as comunidades em torno dos Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs), áreas de difícil acesso e comunicação, para produção de hortaliças, através do PAIS. Alem de garantir a subsistência dos produtores, o excedente da produção poderá ser adquirido pelo Exercito para suprimento dos PEFs ou através de programas junto a cooperativas e associações de produtores.
De acordo com Wanderléia, a necessidade de parcerias e apoios, como no caso do Exercito, se deve ao fato de que 0 Estado do Amazonas, "com suas peculiaridades geográficas e ambientais, tem o desafio de produzir sem agredir o ecossistema e ao mesmo tempo gerar ocupação e renda para seus habitantes, oferecendo a eles condições dignas de sobrevivência, desacelerando o êxodo rural e garantindo o desenvolvimento sustentável".
Mais informações
SEBRAE AM (92) 2121-4950
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SEBRAE Coordenadoria Nacional do PAIS (61) 3348-7372
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Nas mais distantes regiões da Amazônia, um grupo de militares capacitados peso SEBRAE lava tecnologias consagradas aos povos ribeirinhos
A sargento Rayane, é uma brasileira daquelas que pensam em seu pais. Ela faz parte de um grupo de técnicos agrários que ingressaram no Exercito brasileiro com a missão de levar algumas das melhores técnicas de plantio as mais distantes comunidades no Estado do Amazonas. O Projeto Sargento Agrário conta com um técnico agrícola nos Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs) para prestar assistência técnica as.comunidades que vivem em torno desses pelotões. São agricultores ribeirinhos, que durante anos se "alongaram" pelas margens dos rios e que nunca haviam recebido qualquer tipo de orientação técnica sobre como melhorar suas produções. O projeto começou em 2007 e a primeira turma se formou no ano passado. Ao todo, 32 sargentos agrários estão trabalhando e outros 15 estão em formação.
Os projetos envolvem diversas áreas, como piscicultura, horticultura e o manejo da propriedade agrícola. Segundo o General Marco Aurélio, comandante da Segunda Companhia, a idéia a principio era ensinar os próprios militares a produzir sua própria alimentação. "Mas o Exercito tem essa vocação de promover a integração e nessa hora e que o SEBRAE entrou como parceiro”, explica.
A tecnologia levada é o PAIS - Produção Agroecologica Integrada Sustentável -, um dos sistemas mais consolidados pelo SEBRAE em todo o Brasil. O objetivo e melhorar a qualidade de vida das comunidades assistidas, estimulando a implantação da agricultura orgânica e atendendo os principais pilares da sustentabilidade. Ou seja, uma produção ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável. Newman Costa, coordenadora nacional do PAIS, explica: "Conseguimos atender centenas de famílias na região do Amazonas, só que para isso a parceria com o Exercito é fundamental, porque só eles para chegar nesses lugares tão distantes."Segundo ela, ha aspectos importantes como a segurança alimentar dessas famílias, que passarão a contar com novas oportunidades. No Brasil, o SEBRAE atende mais de sete mil famílias com o PAIS e o Amazonas era uma das ultimas fronteiras a ser desbravadas.
O capitão Quintas sabe bem. Ele passou pelo treinamento e hoje conhece a realidade do "fronte". "A implantação do PAIS nessas áreas agrega muito valor as pequenas propriedades, principalmente porque estimula o empreendedorismo”, diz. Ele explica que ha comunidades que aceitam bem a novidade, outras ficam um pouco receosas. “Mas esse é um trabalho de formiguinha, temos que ir aos poucos e estimulando o empreendedorismo, que e uma coisa que aprendemos muito com o SEBRAE”, avalia.
Wanderleia Teixeira, gerente de agronegócio do SEBRAE Amazonas, está satisfeita com os resultados. “O projeto esta implantado em 11 pelotões e as famílias também aprendem a criar animais de pequeno porte”, diz. De acordo com o general Marco Aurélio, num primeiro momento os assistidos recebem aulas de como funciona o sistema para, num segundo passo, receber insumos. "Investimos R$ 210 mil neste ano e para 2010 vamos dobrar esse numero”, explica. “É um projeto que muito nos orgulha porque, ao mesmo tempo que defendemos nossas fronteiras, ajudamos a população”, diz.
Um sucesso chamado PAIS
O Projeto PAIS nasceu no ano de 2005, numa parceria do SEBRAE com o Ministério da Integração Nacional e Fundação Banco do Brasil. Naquele tempo havia uma grande preocupação em levar tecnologias de cultivo a comunidades carentes. Porem, para que isso fosse possível era necessário um sistema que não fosse dependente de insumos comerciais como os defensivos químicos, o que eleva o custo de produção. Newman Costa, coordenadora nacional do projeto, explica que o objetivo primeiro do programa é alimentar as famílias e vender a produção em comércios locais. “No caso do Sargento Agrário, o Exercito pode produzir a sua comida e ao mesmo tempo ensinar as comunidades carentes”, analisa. O funcionamento do PAIS esta baseado num galinheiro central, com uma horta disposta ao redor. Um sistema de irrigação por gotejamento auxilia a manter o padrão dos produtos.
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Barão do Rio Branco
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Certas atitudes estão bem encaminhadas para ajudar a manter nossa soberania na Região Amazônica. Mas isto tudo que foi mencionado pelos colegas foristas é suficiente? Está claro que o governo federal está muito tímido e/ou negligente. É preciso uma atividade mais contundente, mais consistente. Porque não potencialiar o Projeto Calha Norte? O que falta?
Save the Amazon!! Burn an english!!!
co ivi oguereco iara (esta terra tem dono)
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
É verdade e concordo com tudo, Bolovo. Até porque estou piando na sua seara. Mas, convenhamos, por pior que seja o impacto ambiental de uma hidreelétrica, este é local(presumo), infinatamente menor que uma termelétrica ou nuclear.Bolovo escreveu:O problema de criar uma barragem vai além do ambiental. Uma professora minha de geomorfologia fez RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) para as obras do Rodoanel Mario Covas e eles saem relativamente rápido. O problema na Amazônia, além de toda a "moralidade ambiental", é que existe um exemplo "ruim" para a região, a barragem de Tucuruí. Essa barragem, apesar de ser a mais potente do país (Itaipu é binacional), ela tem um projeto ruim. Como sabemos uma usina gera energia porque a água retida na barragem gira a turbina. As melhores usinas são aquelas tem grande nível de águas (altura) e não necessariamente a que tem mais água. Tucuruí é assim, ela criou uma área alagada muito grande, que gerou grandes problemas ambientais (a vegetação que é coberta pela água se torna ácida e prejudica a qualidade da água) e sociais (inúmeras famílias deslocadas para os grandes centros urbanos, piorando o problema das periferias). Além de outras coisas, como por exemplo, lembram daquele engenheiro civil que foi esfaqueado pelos índios enquanto tentava mostrar as vantagens de se ter uma usina por lá? A coisa é complicada, acredito que não seja só má vontade do IBAMA não.alcmartin escreveu:Taí uma coisa que nunca entendi nesses eco-chatos:IBAMA enrola e enrola para ceder licença ambiental para hidroelétricas, porque precisa muiiito estudo para impacto ambiental. Quer mais impacto ambiental que uma termoelétrica queimando óleo e poluindo ainda mais? Ou uma usina nuclear? Água é melhor que aquecimento global, pô! E não adianta falar que tem que segurar tudo, porque na hora de tomar banho frio não aparece ninguém defendendo ambiente...
Mas confesso que tenho um forte viés anti-IBAMA, porque em 3 contatos que tive com fiscais deste, 2 no trabalho da "D.Maria" e 1 no do meu ex-patrão, todos foram estilo dando dificuldades( embargando, intimando,etc) para vender facilidades: queriam grana, suborno na cara!! Coisa de polícia!
E no caso da Amazonia, nunca ninguem conseguiu me explicar, no caso do desmatamento, o porque da alegação do IBAMA, que tem poucos fiscais. Ora, é dito que boa parte do desmatamento é para usinas e fábricas locais. Não são tantas. Voce não precisa de fiscais no mato. Basta ter na porta das usinas. "Quem é voce? Cada sua licença? Qual tua área de corte?"
Bom, mas como disse, sou leigo...posso estar falando bobagem e isso tudo ir para o mangue, a la CM...
Abs!
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Fosse eu la, mandaria eles pararem de comprar produtos originados do desmatamento, afinal de contas, não ha porque desmatar se não tem pra quem vender. No mais, o que acontece com a floresta é um problema so nosso, se querem preservar alguma coisa que vão preservar o quintal da casa deles.Gringos terão que bancar preservação da Amazônia, diz Lula
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Isso já está acontecendo, inclusive com a soja. O desafio agora é certificar a origem do gado, chama-se rastreabilidade.mandaria eles pararem de comprar produtos originados do desmatamento
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
A coisa não é tão simples assim.alcmartin escreveu: É verdade e concordo com tudo, Bolovo. Até porque estou piando na sua seara. Mas, convenhamos, por pior que seja o impacto ambiental de uma hidreelétrica, este é local(presumo), infinatamente menor que uma termelétrica ou nuclear.
O impacto de uma usina hidroelétrica é enorme e imediato na região onde ela é construída, pois troca-se um estreito trecho de rio de águas correntes por um lago (que quanto maior, pior) de águas quase paradas que invade terras que antes não estavam submersas, tomando o lugar de campos, florestas, vilarejos, tudo o que estiver em volta. A dinâmica dos sedimentos dentro desde lago é completamente diferente do que acontece no rio original, e o equilíbrio biológico de todas as espécies que vivem na água e nas margens é afetado de forma muito negativa. Grandes desastres ecológicos já foram causados por represas como a de Assuã no Egito, e para evitá-los estudos cuidadosos precisam ser feitos, além de extensos trabalhos de preparação tanto no projeto da própria represa quanto nas áreas a serem alagadas. Sem estes cuidados as emissões por exemplo de metano (um gás considerado pior para o efeito estufa do que o próprio gás carbônico) em um lago de hidroelétrica, provindo da decomposição da madeira deixada no local ou do material que se deposita no fundo do lago em um processo chamado de assoreamento, podem ser muito elevadas. A tradição brasileira nesta área é ruim, as represas brasileiras nem escadas para peixes possuem, o que é uma regra a nível mundial.
Já as usinas termoelétricas em princípio ocupam apenas o espaço dos prédios onde são construídas, o que afeta um área muito pequena. Os subprodutos indesejáveis que geram são apenas gases e alguma fuligem. Embora a fuligem e os gases residuais (compostos de enxofre, aldeídos, óxidos de nitrogênio, etc...) gerem alguns problemas ambientais localizados, em geral eles são considerados de baixo impacto se comparados por exemplo ao escapamento dos veículos automotores das cidades. O que tem causado mais discussão recentemente e criado a imagem de poluidoras para as centrais termoelétricas é a sua relativamente elevada emissão de gás carbônico. Mas como comentado antes, pelo que se sabe o metano liberado por um lago de hidroelétrica pode causar um efeito estufa até maior que o de uma termoelétrica de mesma capacidade. Na verdade faltam estudos conclusivos sobre este ponto.
E finalmente, com relação às usinas nucleares é importante dizer que sua operação correta não libera nenhum resíduo no meio ambiente, no máximo algum calor. Os únicos problemas em termos ambientais estão na geração de lixo radioativo e na possibilidade de acidentes que liberem radiação no meio ambiente. Mas deve-se ter em conta que mesmo que o lixo nuclear escape para a natureza ou a usina venha a explodir e liberar todo o material radioativo que contém, o impacto para a natureza em si é mínimo, como provou a explosão do reator de Chernobil. Apenas a saúde humana individual pode ser afetada caso pessoas se aventurem nas eventuais áreas contaminadas (ou consumam produtos contaminados), o eco-sistema em si sofre impactos muito pequenos (menores que os causados por incêndios, por exemplo) e de pouca duração. E o clima praticamente não é afetado.
Não é a toa que muitos ecologistas que eram antigos críticos das usinas nucleares hoje mudaram de opinião, e as apresentem justamente como uma das soluções para evitar uma crise ecológica global.
Leandro G. Card
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Pessoal boa tarde,
O filme mais caro já produzido será lançado este mês de Dezembro. Avatar. A história? Ela gira em torno da busca de recursos essenciais para a aplicação em comunicações e vida humana, tecnologia em geral. Um material que o kilo custa em torno de US$ 20 milhões e está presente apenas numa floresta gigantesca em outro mundo, com animais e climas inóspitos.
Alguma relação com Amazônia/Nióbio ?????
Vejam: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,, ... VATAR.html
É de estarrecer.
O filme mais caro já produzido será lançado este mês de Dezembro. Avatar. A história? Ela gira em torno da busca de recursos essenciais para a aplicação em comunicações e vida humana, tecnologia em geral. Um material que o kilo custa em torno de US$ 20 milhões e está presente apenas numa floresta gigantesca em outro mundo, com animais e climas inóspitos.
Alguma relação com Amazônia/Nióbio ?????
Vejam: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,, ... VATAR.html
É de estarrecer.
- Guerra
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
EUA: Usina solar desencadeia guerra pela água
Amargosa Valley, Nevada – A salvação parecia ter chegado no ano passado a um canto rural do Nevada (oeste dos EUA) que sofre os duros efeitos da recessão. A empresa alemã Solar Millennium anunciou planos para construir na região duas grandes usinas solares que usariam o sol para gerar eletricidade, criando centenas de empregos.
Mas as coisas se complicaram. A empresa revelou que o resfriamento das usinas implicaria no consumo de 4,9 bilhões de litros de água por ano -20% da água disponível no vale desértico. Reportagem de Todd Woody, The New York Times.
Agora, a Solar Millennium está no meio de uma versão moderna de uma guerra por água no oeste americano. O público está dividido entre as pessoas que esperam ganhar dinheiro vendendo direitos sobre a água à companhia e as outras, que receiam o impacto do projeto sobre a comunidade e o meio ambiente.
“Estou preocupado com meu poço e os de meus vizinhos”, disse o engenheiro químico aposentado George Tucker. Existe uma verdade inconveniente relativa à energia renovável: ela às vezes requer volumes imensos de água. “A água pode acabar virando um freio real à energia renovável”, disse Michael E. Webber, professor assistente da Universidade do Texas em Austin e estudioso da relação entre energia e água.
As tecnologias renováveis mais eficientes em termos de consumo de água não são necessariamente as mais econômicas, mas a escassez de água pode lhes proporcionar uma vantagem competitiva.
Na Califórnia, em situações em que as autoridades locais se negaram a abrir as torneiras, as empresas que desenvolvem energia solar já foram obrigadas a mudar para tecnologias que consomem menos água. Outros grandes projetos solares estão atolados em disputas com reguladores estaduais em torno do consumo de água.
Até agora, a região dos EUA com mais conflitos desse tipo é o sudoeste do país, onde dezenas de usinas de energia solar, custando bilhões de dólares, estão sendo planejadas para ocupar milhares de hectares de deserto.
Embora a maioria das formas de produção de energia consuma água, a disponibilidade desta é especialmente limitada em regiões ensolaradas que, não fosse essa ressalva, seriam muito apropriadas para a construção de usinas solares.
Em audiências públicas realizadas em cidades como Albuquerque, no Novo México, e San Luis Obispo, na Califórnia, moradores fazem alertas sobre o impacto que essa industrialização terá sobre a fauna e flora, sua solidão desértica e, sobretudo, sua água.
Joni Eastley, que preside a comissão do condado de Nye, Nevada, disse em uma audiência que sua área vem sendo inundada por pedidos de empresas de energia renovável, em número “que supera de longe o volume de água disponível”.
Muitos projetos envolvem a construção de usinas termais solares, que empregam tecnologia mais barata que a dos painéis solares frequentemente vistos em telhados.
Nessas usinas, espelhos aquecem líquido para gerar vapor, que move uma turbina geradora de eletricidade. Como numa usina de combustível fóssil, o vapor precisa ser condensado para voltar a ser água e resfriado para ser reutilizado.
O método convencional é conhecido como resfriamento molhado. A água quente flui através de uma torre de resfriamento, onde o calor excessivo evapora juntamente com parte da água, que precisa ser reposta sempre.
Uma técnica alternativa, a do resfriamento a seco, utiliza ventiladores e trocadores de calor, mais ou menos como o radiador de um carro. Muito menos água é consumida, mas o resfriamento a seco eleva os custos e reduz a eficiência -e os lucros.
Entretanto, há obstáculos mesmo para projetos solares com baixo consumo de água. A Tessera Solar planeja, no deserto da Califórnia, um projeto que usaria apenas 45 milhões de litros por ano. A água seria usada sobretudo para lavar os espelhos.
Mas, como consumiria água tirada de um aquífero já seriamente exaurido, é possível que a Tessera precise comprar os direitos de consumo de dez vezes esse volume de água e então abrir mão de bombear a água que não for usar.
Para uma segunda usina solar, a empresa concordou em financiar aperfeiçoamentos num sistema de irrigação local. “Encontrar água é um desafio, apesar de nosso baixo consumo”, disse Sean Gallagher, executivo da Tessera. “Isso nos obriga a fechar acordos criativos.”
Reportagem [Water Use by Solar Projects Intensifies] do New York Times, na Folha de S.Paulo.
Amargosa Valley, Nevada – A salvação parecia ter chegado no ano passado a um canto rural do Nevada (oeste dos EUA) que sofre os duros efeitos da recessão. A empresa alemã Solar Millennium anunciou planos para construir na região duas grandes usinas solares que usariam o sol para gerar eletricidade, criando centenas de empregos.
Mas as coisas se complicaram. A empresa revelou que o resfriamento das usinas implicaria no consumo de 4,9 bilhões de litros de água por ano -20% da água disponível no vale desértico. Reportagem de Todd Woody, The New York Times.
Agora, a Solar Millennium está no meio de uma versão moderna de uma guerra por água no oeste americano. O público está dividido entre as pessoas que esperam ganhar dinheiro vendendo direitos sobre a água à companhia e as outras, que receiam o impacto do projeto sobre a comunidade e o meio ambiente.
“Estou preocupado com meu poço e os de meus vizinhos”, disse o engenheiro químico aposentado George Tucker. Existe uma verdade inconveniente relativa à energia renovável: ela às vezes requer volumes imensos de água. “A água pode acabar virando um freio real à energia renovável”, disse Michael E. Webber, professor assistente da Universidade do Texas em Austin e estudioso da relação entre energia e água.
As tecnologias renováveis mais eficientes em termos de consumo de água não são necessariamente as mais econômicas, mas a escassez de água pode lhes proporcionar uma vantagem competitiva.
Na Califórnia, em situações em que as autoridades locais se negaram a abrir as torneiras, as empresas que desenvolvem energia solar já foram obrigadas a mudar para tecnologias que consomem menos água. Outros grandes projetos solares estão atolados em disputas com reguladores estaduais em torno do consumo de água.
Até agora, a região dos EUA com mais conflitos desse tipo é o sudoeste do país, onde dezenas de usinas de energia solar, custando bilhões de dólares, estão sendo planejadas para ocupar milhares de hectares de deserto.
Embora a maioria das formas de produção de energia consuma água, a disponibilidade desta é especialmente limitada em regiões ensolaradas que, não fosse essa ressalva, seriam muito apropriadas para a construção de usinas solares.
Em audiências públicas realizadas em cidades como Albuquerque, no Novo México, e San Luis Obispo, na Califórnia, moradores fazem alertas sobre o impacto que essa industrialização terá sobre a fauna e flora, sua solidão desértica e, sobretudo, sua água.
Joni Eastley, que preside a comissão do condado de Nye, Nevada, disse em uma audiência que sua área vem sendo inundada por pedidos de empresas de energia renovável, em número “que supera de longe o volume de água disponível”.
Muitos projetos envolvem a construção de usinas termais solares, que empregam tecnologia mais barata que a dos painéis solares frequentemente vistos em telhados.
Nessas usinas, espelhos aquecem líquido para gerar vapor, que move uma turbina geradora de eletricidade. Como numa usina de combustível fóssil, o vapor precisa ser condensado para voltar a ser água e resfriado para ser reutilizado.
O método convencional é conhecido como resfriamento molhado. A água quente flui através de uma torre de resfriamento, onde o calor excessivo evapora juntamente com parte da água, que precisa ser reposta sempre.
Uma técnica alternativa, a do resfriamento a seco, utiliza ventiladores e trocadores de calor, mais ou menos como o radiador de um carro. Muito menos água é consumida, mas o resfriamento a seco eleva os custos e reduz a eficiência -e os lucros.
Entretanto, há obstáculos mesmo para projetos solares com baixo consumo de água. A Tessera Solar planeja, no deserto da Califórnia, um projeto que usaria apenas 45 milhões de litros por ano. A água seria usada sobretudo para lavar os espelhos.
Mas, como consumiria água tirada de um aquífero já seriamente exaurido, é possível que a Tessera precise comprar os direitos de consumo de dez vezes esse volume de água e então abrir mão de bombear a água que não for usar.
Para uma segunda usina solar, a empresa concordou em financiar aperfeiçoamentos num sistema de irrigação local. “Encontrar água é um desafio, apesar de nosso baixo consumo”, disse Sean Gallagher, executivo da Tessera. “Isso nos obriga a fechar acordos criativos.”
Reportagem [Water Use by Solar Projects Intensifies] do New York Times, na Folha de S.Paulo.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!