Fórum Defesa Brasil

novidade pra mim é um AM 300 com 3,70 entre eixos e capacidade de carga de 6000kg, conforme este texto aí de cima. Talvez seja a versão civil do AM 31 (VTNE 1,5T)

prp escreveu:http://www.noticiasautomotivas.com.br/a ... oconve-p7/

Avaliação completa do Agrale Marruá AM100 Proconve P7
Por RedaçãoEm 10/03/201269 comentários

...<CORTE>... Em todo o ano de 2011 foram apenas 36 unidades emplacadas. Por esse perfil absolutamente praGMático e indiferente ao mercado geral, o modelo lançado em 2003 não teria mudanças, a não ser que fosse obrigado.

...<CORTE>... Mas a mesma filosofia praGMática volta a ser aplicada ao exterior do veículo. Para-lamas, portas, caçamba e vidros são retos, sem detalhes.

Por Auto Press

Alguem poderia me explicar porque: praGMático e praGMática?

Por que esta insistencia com GM?

Bacchi

Um dia, quem sabe, ainda teremos um veiculo nesta categoria (viatura e sistemas) aqui no Brasil.

Necessidade é o que não falta.

abs.

Ainda em tempo de saber o porque de um veículo destes não atrai a atenção das ffaa's.

abs

FCarvalho escreveu:

Ainda em tempo de saber o porque de um veículo destes não atrai a atenção das ffaa's.

abs

Como assim "não atrai a atenção das ffaa's"?

Esse veículo é uma das versões civis do Agrale Marruá que esta sendo adotado tanto no EB quanto na MB.

Não entendi essa colocação.


Abraços,
Paulo

Paulo Bastos escreveu:

FCarvalho escreveu:

Ainda em tempo de saber o porque de um veículo destes não atrai a atenção das ffaa's.

abs

Como assim "não atrai a atenção das ffaa's"?

Esse veículo é uma das versões civis do Agrale Marruá que esta sendo adotado tanto no EB quanto na MB.

Não entendi essa colocação.


Abraços,
Paulo

Paulo, esta pick up até onde tenho conhecimento não foi e nem há previsão de ser adotada pelas ffaa's. E ao que eu saiba também ela não possui versão militar, mas somente uma adaptação para forças policiais. E não há nada divulgado pela Agrale neste ponto. Me pergunto porque de até hoje porque exemplo, os AM20 não terem uma versão cabine dupla, o que seria no meu pensamento uma evolução natural daquele veiculo. Mas isto aparentemente também está fora do planejamento não só da Agrale como das ffaa's.

abs

FCarvalho escreveu: Paulo, esta pick up até onde tenho conhecimento não foi e nem há previsão de ser adotada pelas ffaa's. E ao que eu saiba também ela não possui versão militar, mas somente uma adaptação para forças policiais. E não há nada divulgado pela Agrale neste ponto. Me pergunto porque de até hoje porque exemplo, os AM20 não terem uma versão cabine dupla, o que seria no meu pensamento uma evolução natural daquele veiculo. Mas isto aparentemente também está fora do planejamento não só da Agrale como das ffaa's.

abs

Ok, agora entendi.

Bem, não tenho uma resposta para sua indagação, apenas uma suspeita: será que a falta de interesse do EB não se deva a compra de muitas unidades da VTNE 3-4ton 4x4 LandRover Defender 130CDTL? Talvez quando for interessante substitui-las a Agrale lance uma versão militar da sua linha CD, mas como eu disse, isso é apenas uma suposição.

Abraços,
Paulo

Paulo Bastos escreveu:

FCarvalho escreveu: Paulo, esta pick up até onde tenho conhecimento não foi e nem há previsão de ser adotada pelas ffaa's. E ao que eu saiba também ela não possui versão militar, mas somente uma adaptação para forças policiais. E não há nada divulgado pela Agrale neste ponto. Me pergunto porque de até hoje porque exemplo, os AM20 não terem uma versão cabine dupla, o que seria no meu pensamento uma evolução natural daquele veiculo. Mas isto aparentemente também está fora do planejamento não só da Agrale como das ffaa's.

abs

Ok, agora entendi.

Bem, não tenho uma resposta para sua indagação, apenas uma suspeita: Talvez a falta de interesse do EB não se deva a compra de muitas unidades da VTNE 3-4ton 4x4 LandRover Defender 130CDTL? Talvez quando for interessante substitui-las a Agrale lance uma versão militar da sua linha CD, mas como eu disse, isso é apenas uma suposição.

Abraços,
Paulo

Certo, pode ser mesmo isso, apesar de parecer um tanto incongruente esta demanda do EB pelas Land Rover em detrimento de um produto nacional. Talvez com a entrada em vigor da nova legislação sobre a BID, haja algum interesse das forças pela substituição daquele veículo por uma versão nacional. Neste sentido, entendo que seria uma boa oportunidade de vermos o desenvolvimento de uma versão cabine dupla da AM20 e não uma simples militarização do projeto das AM100/200 para marcar a substituição das LR, que apesar dos seus não poucos méritos, ainda possuem as limitações de um veículo com logística importada.

Espero sinceramente que a Agrale continue investindo e acertando no desenvolvimento e produção de sua familia Marruá. Acho que temos todos a ganhar se deixarmos de lado as adaptações de modelos civis para o mercado militar. O diferencial da Agrale neste momento é este, e nisto ela é unica no mercado brasileiro. Precisamos avançar nesta questão também, sem medo de ficarmos com aquele complexo de imitação de Hummvee dos outros. As AM20 são um ótimo produto e podem e devem evoluir naturalmente, como já vem acontecendo com as versões ambulância e C2.

A ver.

abs

http://www.6bdainfbld.eb.mil.br/6bdanew ... p?start=16

Olha aí minha ex-unidade, o 4º B log, e a 3ª Cia Com Bld marcando presença....

Uma comparação no mínimo interessante. Notar que não temos nada nesta categoria aqui no Brasil, seja em projeto ou rodando.



abs

Há de se pensar o porque de até hoje nós não termos nada parecido aqui no Brasil, nem ao menos em projeto, visto que cada vez mais os exércitos pelo pelo mundo cada vez mais se preocupam em unir mobilidade, flexibilidade à proteção e blindagem.



Diferentemente aqui no Brasil, parece que cada vez mais caminhamos para a manutenção de um modelo ultrapassado de uso e projeto de veículos mtz, sejam nas bgdas mtz, que serão mecanizadas, seja nas undes bldas, com uma mistura nada eclética de veículos.

Mesmo até hoje nada se sabe ou se viu sobre o desempenho do Guará no Haiti, ou da produção de veículos desta categoria pela Agrale ou outra empresa do ramo.

infelizmente, a vis das notícias, se nada for mudado, em termos de pensamento e evolução doutrinária, mais dia, menos dia, estaremos a ver desembarcar por estas bandas a mobiliar o EB mais veiculos da KWM, e não serão CC's, mas Dingos, e seus derivados, sem que a BID nada possa fazer frente ao imobilismo das ffaa's e a leniência e complacência estatal.

Afinal de contas, parece que vamos continuar a fazer, gostar e operar gambiarras como estas, como se tais soluções fossem a ideal para a proteção de nossas forças lá fora, e quiçá aqui dentro também. Seja porque alguém as acha politicamente corretas e "menos ostensivas" que um bldo com uma .50 ou 40mm montado em cima, seja porque não temos culhões para impor uma solução melhor ao poder politico para a proteção de nossas tropas. Para estes últimos, mais vale enterrar 1, 10 ou 100 milicos em opspaz em qualquer buraco pelo mundo e manter a imagem de bonzinho e "pai do pobres" mundial do que ver meia duzia de vagabundos armados mortos por tropas nacionais.

A vida do militar brasileiro parece está valendo cada vez menos nestes dias cada vez mais politicamente corretos. Que o diga o diplomata ministro da defesa.

Viva-se com isso.



abs.

FCarvalho escreveu:

L Rover 130 usada pelo Pel FE (DOPAZ) no Haiti, até hoje!!.....

FCarvalho escreveu:Diferentemente aqui no Brasil, parece que cada vez mais caminhamos para a manutenção de um modelo ultrapassado de uso e projeto de veículos mtz, sejam nas bgdas mtz, que serão mecanizadas, seja nas undes bldas, com uma mistura nada eclética de veículos.

Mesmo até hoje nada se sabe ou se viu sobre o desempenho do Guará no Haiti, ou da produção de veículos desta categoria pela Agrale ou outra empresa do ramo.

infelizmente, a vis das notícias, se nada for mudado, em termos de pensamento e evolução doutrinária, mais dia, menos dia, estaremos a ver desembarcar por estas bandas a mobiliar o EB mais veiculos da KWM, e não serão CC's, mas Dingos, e seus derivados, sem que a BID nada possa fazer frente ao imobilismo das ffaa's e a leniência e complacência estatal.

Afinal de contas, parece que vamos continuar a fazer, gostar e operar gambiarras como estas, como se tais soluções fossem a ideal para a proteção de nossas forças lá fora, e quiçá aqui dentro também.

FCarvalho, na boa, vou fazer algumas perguntas porque já não aguento mais as suas criticas infundadas e totalmente fora da nossa realidade:

1°. Qual é o sua experiência ao afirmar que o EB utiliza um "modelo ultrapassado"? Já frequentou a AMAN ou alguma outra academia militar?

2°. Baseado em qual exército você afirma que esse ou aquele tatica ou aquele veículo é melhor que o outro? EUA? Europa?

3º. Você conhece administração? sabe o que é administrar um orçamento e ter que escolher o que deve ou não priorizar?

4º. Afinal, qual é sua profissão? Professor? Se for você deveria ser o primeiro a saber que antes de tentarmos ensinar, devemos primeiro aprender, certo?

5º. Você sabe onde o EB atua hoje em dia? Conhece Geografia? Sabe que a diferença do Haiti para o Afeganistão?


Desculpe-me se fui grosseiro, mas antes de afirmar o que não sabe, deveria primeiro perguntar.


Paulo Bastos