Estratégia Nacional de Defesa
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Se não der dor de barriga nem urticária em ninguém novamente, é para acontecer.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Vou lançar aqui para não ficar muito perdido, mas é "1/2 off topic"
Opinião
O serviço civil obrigatório
Alexandre Barros
O ministro dos Assuntos Estratégicos resolveu ir contra a história. Quer obrigar os jovens brasileiros a fazer serviços que eles podem querer ou não querer fazer. A palavra-chave é obrigar. Em vez de pensar em infra-estrutura e desenvolvimento, está pensando em como criar mais uma obrigação (que nada mais é do que um imposto disfarçado, a ser pago sob a forma de trabalho).
É a versão governamental autoritária da fábula do lobo e do cordeiro: não importa que você esteja bebendo a água rio abaixo de mim, porque você está sujando a minha água; e mesmo que você não esteja, seu pai sujou e eu vou devorá-lo de qualquer maneira.
A proposta de criar um serviço civil obrigatório no Brasil vai totalmente contra a liberdade individual, em que os cidadãos são livres para decidir como querem investir seu tempo e seus recursos.
O serviço militar obrigatório já é uma coisa ultrapassada. Outro imposto disfarçado, altíssimo, que o governo cobra dos cidadãos em torno de 18 anos, sob a forma de um ano de trabalho, praticamente de graça. Em muitos casos o cidadão não queria fazer aquilo. Preferia estar melhor fazendo ou trabalhando em outra coisa, estudando ou, simplesmente, não fazendo nada. É uma violação da liberdade individual por parte do governo, que acha que tem o direito de (e tem o monopólio do uso da força para) obrigar os cidadãos a fazerem aquilo.
Já há muitos anos o serviço militar, no Brasil, não tem demanda suficiente para o número de jovens em idade recrutável. Os ricos nunca serviram porque sempre tinham um amigo da família que os eximia. O sacrifício era só para os mais pobres e menos conectados.
Da mesma forma que a educação universitária "gratuita" - que de gratuita não tem nada, pois é paga pelos impostos dos pobres, que lá só entram para ser faxineiros ou auxiliares de escritório -, o serviço militar obrigatório é outra forma de taxação regressiva contra os pobres.
Os militares argumentam que os pobres querem prestar o serviço militar. Acredito que alguns queiram e, se assim for, aceitemo-los nas Forças Armadas, porque eles querem. Mas por que forçar todos os pobres a isso? Há pobres que preferem ganhar a vida de maneira diferente de ser soldado, ou até de maneira mais digna. Quem fez serviço militar sabe que é um período de indignidades autoritariamente cometidas contra pessoas que, quase sempre, ali estão contra a vontade. Viola o princípio mais elementar do liberalismo clássico, o de que as relações devem ser voluntárias, e não coercitivas.
Pois bem, não capazes de recrutar todos os jovens - porque, felizmente, não temos guerra -, aí vem a proposta de obrigar os jovens a prestar um serviço civil.
Mas prestá-lo em nome de quê? O governo alega que é socialmente justo. Entendo que, de fato, há muitas coisas justas que jovens, adultos e velhos devem fazer, desde que queiram fazê-las, da maneira que preferirem, e não por obrigação ditada por burocratas ou políticos.
O ministro Mangabeira Unger quer que todos os jovens sejam obrigados a fazer esse serviço porque, na cabeça dele, isso é bom. Diz o ditado: cabeça oca, oficina do diabo. E acho que a expressão se aplica perfeitamente ao caso.
As pessoas devem fazer o que querem, e não uma série de coisas que burocratas e políticos simplesmente determinaram que elas devem fazer.
O serviço civil obrigatório é uma versão liberal-fascista da Revolução Cultural de Mao Tsé-tung: precisamos pegar todos os ideologicamente distorcidos e enviá-los ao campo e às áreas mais pobres do País para serem obrigatoriamente reeducados e preparados para a cidadania que nós, burocratas, achamos que eles devem ter (e para serem castigados por terem tido uma vida boa que suas famílias - por herança ou por trabalho duro - lhes propiciaram).
O fascismo liberal e o autoritarismo socialista vivem se encontrando, secretamente, nas esquinas da história para combinar como punir cidadãos com mais impostos, mais obrigações, mais proibições em nome de supostas virtudes coletivas que todos deveríamos ter.
É escoteiro quem quer. E quem é tem de fazer uma boa ação por dia. Compromisso voluntário assumido ao entrar para o escotismo. Se não gostar, sai. E a anedota de escoteiros cabe aqui para explicar como pode funcionar a obrigação da cota de boas ações. A patrulha de oito escoteiros contou ao chefe que já tinha feito a boa ação do dia: todos eles tinham ajudado uma velhinha a atravessar a rua. Ao que o chefe perguntou: "Mas oito escoteiros para ajudar uma velhinha a atravessar a rua?" Resposta: "Bem, chefe, é que ela não queria atravessar..."
O fascismo liberal que está por trás do ora proposto serviço obrigatório é parecido com a anedota: vamos forçar os jovens brasileiros a fazer o bem, mas fazer o bem que nós, burocratas, achamos que é correto, nos lugares em que nós achamos que deve ser prestado, da maneira que nós acreditamos que os necessitados precisam e na hora em que nós decidimos. Tampouco importa se é isso que os pobres querem.
O governo vai obrigar os prestadores do serviço civil obrigatório a fazer o que eles não necessariamente querem e vai obrigar os pobres a aceitarem um serviço no qual eles podem não estar interessados.
É por isso que tenho medo de autoridades bem-intencionadas, sobretudo quando em grandes grupos. Vestem suas propostas com belas roupas de patriotismo, segurança nacional, obrigação social e cidadania. Só conseguem criar políticas obrigatórias, inúteis, aplicadas coercitivamente, tanto para quem dá quanto para quem recebe. Essas políticas sempre custam dinheiro tirado da população (e agora, tempo precioso de jovens), desperdiçado em idéias de inúteis de çábios idem.
Alexandre Barros, Ph.D. em Ciência Política (University of Chicago), é pró-reitor do Centro Universitário Unieuro (Brasília)
Opinião
O serviço civil obrigatório
Alexandre Barros
O ministro dos Assuntos Estratégicos resolveu ir contra a história. Quer obrigar os jovens brasileiros a fazer serviços que eles podem querer ou não querer fazer. A palavra-chave é obrigar. Em vez de pensar em infra-estrutura e desenvolvimento, está pensando em como criar mais uma obrigação (que nada mais é do que um imposto disfarçado, a ser pago sob a forma de trabalho).
É a versão governamental autoritária da fábula do lobo e do cordeiro: não importa que você esteja bebendo a água rio abaixo de mim, porque você está sujando a minha água; e mesmo que você não esteja, seu pai sujou e eu vou devorá-lo de qualquer maneira.
A proposta de criar um serviço civil obrigatório no Brasil vai totalmente contra a liberdade individual, em que os cidadãos são livres para decidir como querem investir seu tempo e seus recursos.
O serviço militar obrigatório já é uma coisa ultrapassada. Outro imposto disfarçado, altíssimo, que o governo cobra dos cidadãos em torno de 18 anos, sob a forma de um ano de trabalho, praticamente de graça. Em muitos casos o cidadão não queria fazer aquilo. Preferia estar melhor fazendo ou trabalhando em outra coisa, estudando ou, simplesmente, não fazendo nada. É uma violação da liberdade individual por parte do governo, que acha que tem o direito de (e tem o monopólio do uso da força para) obrigar os cidadãos a fazerem aquilo.
Já há muitos anos o serviço militar, no Brasil, não tem demanda suficiente para o número de jovens em idade recrutável. Os ricos nunca serviram porque sempre tinham um amigo da família que os eximia. O sacrifício era só para os mais pobres e menos conectados.
Da mesma forma que a educação universitária "gratuita" - que de gratuita não tem nada, pois é paga pelos impostos dos pobres, que lá só entram para ser faxineiros ou auxiliares de escritório -, o serviço militar obrigatório é outra forma de taxação regressiva contra os pobres.
Os militares argumentam que os pobres querem prestar o serviço militar. Acredito que alguns queiram e, se assim for, aceitemo-los nas Forças Armadas, porque eles querem. Mas por que forçar todos os pobres a isso? Há pobres que preferem ganhar a vida de maneira diferente de ser soldado, ou até de maneira mais digna. Quem fez serviço militar sabe que é um período de indignidades autoritariamente cometidas contra pessoas que, quase sempre, ali estão contra a vontade. Viola o princípio mais elementar do liberalismo clássico, o de que as relações devem ser voluntárias, e não coercitivas.
Pois bem, não capazes de recrutar todos os jovens - porque, felizmente, não temos guerra -, aí vem a proposta de obrigar os jovens a prestar um serviço civil.
Mas prestá-lo em nome de quê? O governo alega que é socialmente justo. Entendo que, de fato, há muitas coisas justas que jovens, adultos e velhos devem fazer, desde que queiram fazê-las, da maneira que preferirem, e não por obrigação ditada por burocratas ou políticos.
O ministro Mangabeira Unger quer que todos os jovens sejam obrigados a fazer esse serviço porque, na cabeça dele, isso é bom. Diz o ditado: cabeça oca, oficina do diabo. E acho que a expressão se aplica perfeitamente ao caso.
As pessoas devem fazer o que querem, e não uma série de coisas que burocratas e políticos simplesmente determinaram que elas devem fazer.
O serviço civil obrigatório é uma versão liberal-fascista da Revolução Cultural de Mao Tsé-tung: precisamos pegar todos os ideologicamente distorcidos e enviá-los ao campo e às áreas mais pobres do País para serem obrigatoriamente reeducados e preparados para a cidadania que nós, burocratas, achamos que eles devem ter (e para serem castigados por terem tido uma vida boa que suas famílias - por herança ou por trabalho duro - lhes propiciaram).
O fascismo liberal e o autoritarismo socialista vivem se encontrando, secretamente, nas esquinas da história para combinar como punir cidadãos com mais impostos, mais obrigações, mais proibições em nome de supostas virtudes coletivas que todos deveríamos ter.
É escoteiro quem quer. E quem é tem de fazer uma boa ação por dia. Compromisso voluntário assumido ao entrar para o escotismo. Se não gostar, sai. E a anedota de escoteiros cabe aqui para explicar como pode funcionar a obrigação da cota de boas ações. A patrulha de oito escoteiros contou ao chefe que já tinha feito a boa ação do dia: todos eles tinham ajudado uma velhinha a atravessar a rua. Ao que o chefe perguntou: "Mas oito escoteiros para ajudar uma velhinha a atravessar a rua?" Resposta: "Bem, chefe, é que ela não queria atravessar..."
O fascismo liberal que está por trás do ora proposto serviço obrigatório é parecido com a anedota: vamos forçar os jovens brasileiros a fazer o bem, mas fazer o bem que nós, burocratas, achamos que é correto, nos lugares em que nós achamos que deve ser prestado, da maneira que nós acreditamos que os necessitados precisam e na hora em que nós decidimos. Tampouco importa se é isso que os pobres querem.
O governo vai obrigar os prestadores do serviço civil obrigatório a fazer o que eles não necessariamente querem e vai obrigar os pobres a aceitarem um serviço no qual eles podem não estar interessados.
É por isso que tenho medo de autoridades bem-intencionadas, sobretudo quando em grandes grupos. Vestem suas propostas com belas roupas de patriotismo, segurança nacional, obrigação social e cidadania. Só conseguem criar políticas obrigatórias, inúteis, aplicadas coercitivamente, tanto para quem dá quanto para quem recebe. Essas políticas sempre custam dinheiro tirado da população (e agora, tempo precioso de jovens), desperdiçado em idéias de inúteis de çábios idem.
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Aff... Tinha até começado bem. Tem até certa razão. Mas a forma de argumentação está péssima. A gente teria que fumar a mesma coisa que ele pra debater.
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Jobim propõe base industrial de defesa para a América do Sul
Brasília, 31/10/2008 - Em palestra dirigida a mais de 200 diplomatas do Itamaraty, na última quinta-feira (30/10), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu o aprofundamento da colaboração com os países sul-americanos, com o objetivo de criar uma indústria de defesa para a Região.
Segundo o ministro, o instrumento adequado para essa colaboração será a criação do Conselho Sul-Americano de Defesa, que vem sendo discutido pelos governos da Região. Conforme disse, a inexistência de uma estratégia comum na área de defesa frustra a possibilidades de inúmeros negócios entre os países sul-americanos.
Citou, como exemplo, que a China é o grande fornecedor de túnica para o Exército brasileiro. Lembrou, porém, que a Argentina, com sua indústria têxtil, poderia perfeitamente vender esse produto para o Brasil.
Jobim destacou que o requisito básico para o avanço da base industrial de defesa, não só no Brasil como também na América do Sul, é a pesquisa tecnológica e a transferência de conhecimento, setor que depende em grande parte do incentivo do Estado.
Nessa área, segundo o ministro, as possibilidades são imensas. Lembrou que a Embraer, hoje, já importa componentes de seus aviões no Chile. No futuro, observou, com o aprofundamento da cooperação, a indústria brasileira poderia realizar projetos comuns com outros países. Com o Paraguai, a colaboração poderia ser na área de munições, e com Colômbia e Venezuela, na área de blindados.
Para Jobim, a própria configuração geográfica do continente ajuda a identificar vocações industriais e a estabelecer uma estratégia comum de defesa para a América do Sul. Observou que, nessa perspectiva geográfica, os países da área se enquadram em três vertentes: a Amazônica, a Platina e a Andina. A Bolívia é o único país que possui fronteiras com as três vertentes. As fronteiras brasileiras englobam as vertentes Platina e Amazônica, enquanto Colômbia e Venezuela possuem fronteiras Platinas e Andinas.
A palestra do ministro Jobim fez parte do programa do 55º. Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas do Instituto Rio Branco. O ministro foi recebido pelo Secretário-Geral do Itamaraty, Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, e pelo Diretor do Instituto Rio Branco, Embaixador Fernando Guimarães Reis.
José Romildo
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
(61) 3312-4070
Essa assessoria do MDef outro dia já confundiu o Rio Paraguai c/ o Rio Paraná e agora essa de Colômbia e Venezuela Platinas. Se alguém entendeu me explique.
Brasília, 31/10/2008 - Em palestra dirigida a mais de 200 diplomatas do Itamaraty, na última quinta-feira (30/10), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu o aprofundamento da colaboração com os países sul-americanos, com o objetivo de criar uma indústria de defesa para a Região.
Segundo o ministro, o instrumento adequado para essa colaboração será a criação do Conselho Sul-Americano de Defesa, que vem sendo discutido pelos governos da Região. Conforme disse, a inexistência de uma estratégia comum na área de defesa frustra a possibilidades de inúmeros negócios entre os países sul-americanos.
Citou, como exemplo, que a China é o grande fornecedor de túnica para o Exército brasileiro. Lembrou, porém, que a Argentina, com sua indústria têxtil, poderia perfeitamente vender esse produto para o Brasil.
Jobim destacou que o requisito básico para o avanço da base industrial de defesa, não só no Brasil como também na América do Sul, é a pesquisa tecnológica e a transferência de conhecimento, setor que depende em grande parte do incentivo do Estado.
Nessa área, segundo o ministro, as possibilidades são imensas. Lembrou que a Embraer, hoje, já importa componentes de seus aviões no Chile. No futuro, observou, com o aprofundamento da cooperação, a indústria brasileira poderia realizar projetos comuns com outros países. Com o Paraguai, a colaboração poderia ser na área de munições, e com Colômbia e Venezuela, na área de blindados.
Para Jobim, a própria configuração geográfica do continente ajuda a identificar vocações industriais e a estabelecer uma estratégia comum de defesa para a América do Sul. Observou que, nessa perspectiva geográfica, os países da área se enquadram em três vertentes: a Amazônica, a Platina e a Andina. A Bolívia é o único país que possui fronteiras com as três vertentes. As fronteiras brasileiras englobam as vertentes Platina e Amazônica, enquanto Colômbia e Venezuela possuem fronteiras Platinas e Andinas.
A palestra do ministro Jobim fez parte do programa do 55º. Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas do Instituto Rio Branco. O ministro foi recebido pelo Secretário-Geral do Itamaraty, Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, e pelo Diretor do Instituto Rio Branco, Embaixador Fernando Guimarães Reis.
José Romildo
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
(61) 3312-4070
Será?enquanto Colômbia e Venezuela possuem fronteiras Platinas e Andinas.
Essa assessoria do MDef outro dia já confundiu o Rio Paraguai c/ o Rio Paraná e agora essa de Colômbia e Venezuela Platinas. Se alguém entendeu me explique.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Deve ser novo Atlas geografico do Jobinjauro escreveu:Jobim propõe base industrial de defesa para a América do Sul
Será?enquanto Colômbia e Venezuela possuem fronteiras Platinas e Andinas.
Essa assessoria do MDef outro dia já confundiu o Rio Paraguai c/ o Rio Paraná e agora essa de Colômbia e Venezuela Platinas. Se alguém entendeu me explique.
Platina não tem há ver com a bacia do rio da Prata
O que esta bacia esta fazendo na região amazonica.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Me desculpem se alguem ja postou:
Da Istoé:
Brasil
EXCLUSIVO
O novo plano de defesa do Brasil
Prioridades incluem a fabricação de porta-aviões, base naval na Amazônia e privilégios à indústria bélica nacional
Hugo Marques
Demorou, mas a Estratégia Nacional de Defesa vai finalmente sair do papel. O presidente Lula avisou aos ministros que até o fim deste mês assina o decreto que cria o plano militar. A minuta do decreto, à qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade, mostra que a nova política do governo para as Forças Armadas é ousada. Como grande guinada no modelo em vigor, o projeto prevê a fabricação de portaaviões não-convencionais, de função múltipla e de menor porte, além de uma base naval na Amazônia e outra para submarinos nucleares. A prioridade é assegurar a soberania do mar territorial e da Bacia Amazônica. Entre outros artefatos, ganham destaque também os veículos não-tripulados de vigilância e combate (Vant), caças supersônicos, submarinos nucleares, mísseis, radares e bombas inteligentes.
Trata-se de um projeto de desenvolvimento para reorganizar as três Forças Armadas e reconstruir a indústria bélica nacional. Fora as 98 páginas do decreto, o governo está redigindo cerca de 20 projetos de lei e medidas provisórias para viabilizar a ambiciosa Estratégia de Defesa. Os custos ainda não foram calculados, mas fala-se em dezenas de bilhões de dólares, que o governo se apressa em justificar. “É aflitivo ter que escolher entre mais hospitais, mais escolas e mais transferências sociais de um lado e mais defesa do outro lado”, diz o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. “Mas nada é mais caro no mundo que a independência nacional.”
A reorganização da indústria de defesa se dará a partir de um regime especial para as empresas que fabricam artefatos militares. Elas ficarão livres das amarras da Lei de Licitações e dos contingenciamentos de verbas do Orçamento da União. Em contrapartida, o Estado ganha participação especial no capital dessas empresas, na forma de golden share. Estas empresas, monitoradas pelo Estado, ficarão encarregadas de fabricar, entre outros, equipamentos de guerra eletrônica e artefatos individuais para o “combatente do futuro”. Além de garantir os investimentos, quer atrair a inteligência civil para fazer um “complexo militar-universitárioempresarial”, elo entre pesquisa e produção de materiais bélicos. Para isso, vai aumentar “decisivamente” o número de bolsistas em cursos de doutorado e pós-doutorado no Exterior, nos principais centros de pesquisa do mundo.
O pacote de compra de caças, submarinos e helicópteros que será fechado até janeiro é a fórmula para importar tecnologia e deslanchar a indústria nacional. Os submarinos e helicópteros virão da França. A minuta de decreto diz que uma das alternativas é comprar em escala mínima caças de “quinta geração”, com transferência integral de tecnologia, inclusive os códigos-fonte do avião, para que uma empresa nacional comece a produzir o modelo importado. Além dos aviões de combate da FAB, a Marinha vai desenvolver um avião de vigilância, defesa e ataque para seus futuros “navios-aeródromos”, de função múltipla, que serão preferidos aos porta-aviões tradicionais e de dedicação exclusiva.
O governo incluiu no contexto da defesa nacional o desenvolvimento da energia nuclear. A minuta de decreto diz que o País não aderirá ao protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). A decisão põe fim à polêmica desencadeada anos atrás, quando a Associação Internacional de Energia Atômica (Aiea) fez pressões veladas para que o governo brasileiro assinasse o protocolo, destinado a ampliar as restrições e a organizar um regime de inspeções “invasivas” ao País. O projeto também prevê a aceleração da prospecção e o aproveitamento das jazidas de urânio, a construção de novas usinas nucleares, o uso da energia nuclear em “amplo espectro de atividades” e a nacionalização completa do ciclo do combustível. “Isso ocorrerá em pouco tempo”, garante o ministro Mangabeira Unger. Está prevista, também, a construção de submarinos nucleares e de reatores nucleares “para uso exclusivo do Brasil”. Segundo o plano, Exército, Marinha e Aeronáutica irão operar em rede, em ligação com o monitoramento da superfície da terra e do mar, “conduzido a partir do espaço”. Os detalhes estão em anexos sigilosos do projeto. Será criado o “Estado- Maior Conjunto das Forças Armadas”, para operação unificada. As tropas terrestres e os quartéis, hoje concentrados no Sul e no Leste, serão redistribuídos para Oeste e Norte. Há uma atenção especial do governo quanto à proteção da faixa do litoral entre Santos (SP) e Vitória (ES), onde estão os grandes centros urbanos e as reservas de petróleo do pré-sal. A nova base naval da Marinha ficará na foz do rio Amazonas e será do tamanho da Base do Rio, para expandir o poderio para o interior do País, aumentando sua presença nas bacias fluviais do Amazonas e Paraná-Paraguai. As barragens de hidrovias a serem construídas terão eclusas para assegurar a passagem de navios.
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Da Istoé:
Brasil
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O novo plano de defesa do Brasil
Prioridades incluem a fabricação de porta-aviões, base naval na Amazônia e privilégios à indústria bélica nacional
Hugo Marques
Demorou, mas a Estratégia Nacional de Defesa vai finalmente sair do papel. O presidente Lula avisou aos ministros que até o fim deste mês assina o decreto que cria o plano militar. A minuta do decreto, à qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade, mostra que a nova política do governo para as Forças Armadas é ousada. Como grande guinada no modelo em vigor, o projeto prevê a fabricação de portaaviões não-convencionais, de função múltipla e de menor porte, além de uma base naval na Amazônia e outra para submarinos nucleares. A prioridade é assegurar a soberania do mar territorial e da Bacia Amazônica. Entre outros artefatos, ganham destaque também os veículos não-tripulados de vigilância e combate (Vant), caças supersônicos, submarinos nucleares, mísseis, radares e bombas inteligentes.
Trata-se de um projeto de desenvolvimento para reorganizar as três Forças Armadas e reconstruir a indústria bélica nacional. Fora as 98 páginas do decreto, o governo está redigindo cerca de 20 projetos de lei e medidas provisórias para viabilizar a ambiciosa Estratégia de Defesa. Os custos ainda não foram calculados, mas fala-se em dezenas de bilhões de dólares, que o governo se apressa em justificar. “É aflitivo ter que escolher entre mais hospitais, mais escolas e mais transferências sociais de um lado e mais defesa do outro lado”, diz o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. “Mas nada é mais caro no mundo que a independência nacional.”
A reorganização da indústria de defesa se dará a partir de um regime especial para as empresas que fabricam artefatos militares. Elas ficarão livres das amarras da Lei de Licitações e dos contingenciamentos de verbas do Orçamento da União. Em contrapartida, o Estado ganha participação especial no capital dessas empresas, na forma de golden share. Estas empresas, monitoradas pelo Estado, ficarão encarregadas de fabricar, entre outros, equipamentos de guerra eletrônica e artefatos individuais para o “combatente do futuro”. Além de garantir os investimentos, quer atrair a inteligência civil para fazer um “complexo militar-universitárioempresarial”, elo entre pesquisa e produção de materiais bélicos. Para isso, vai aumentar “decisivamente” o número de bolsistas em cursos de doutorado e pós-doutorado no Exterior, nos principais centros de pesquisa do mundo.
O pacote de compra de caças, submarinos e helicópteros que será fechado até janeiro é a fórmula para importar tecnologia e deslanchar a indústria nacional. Os submarinos e helicópteros virão da França. A minuta de decreto diz que uma das alternativas é comprar em escala mínima caças de “quinta geração”, com transferência integral de tecnologia, inclusive os códigos-fonte do avião, para que uma empresa nacional comece a produzir o modelo importado. Além dos aviões de combate da FAB, a Marinha vai desenvolver um avião de vigilância, defesa e ataque para seus futuros “navios-aeródromos”, de função múltipla, que serão preferidos aos porta-aviões tradicionais e de dedicação exclusiva.
O governo incluiu no contexto da defesa nacional o desenvolvimento da energia nuclear. A minuta de decreto diz que o País não aderirá ao protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). A decisão põe fim à polêmica desencadeada anos atrás, quando a Associação Internacional de Energia Atômica (Aiea) fez pressões veladas para que o governo brasileiro assinasse o protocolo, destinado a ampliar as restrições e a organizar um regime de inspeções “invasivas” ao País. O projeto também prevê a aceleração da prospecção e o aproveitamento das jazidas de urânio, a construção de novas usinas nucleares, o uso da energia nuclear em “amplo espectro de atividades” e a nacionalização completa do ciclo do combustível. “Isso ocorrerá em pouco tempo”, garante o ministro Mangabeira Unger. Está prevista, também, a construção de submarinos nucleares e de reatores nucleares “para uso exclusivo do Brasil”. Segundo o plano, Exército, Marinha e Aeronáutica irão operar em rede, em ligação com o monitoramento da superfície da terra e do mar, “conduzido a partir do espaço”. Os detalhes estão em anexos sigilosos do projeto. Será criado o “Estado- Maior Conjunto das Forças Armadas”, para operação unificada. As tropas terrestres e os quartéis, hoje concentrados no Sul e no Leste, serão redistribuídos para Oeste e Norte. Há uma atenção especial do governo quanto à proteção da faixa do litoral entre Santos (SP) e Vitória (ES), onde estão os grandes centros urbanos e as reservas de petróleo do pré-sal. A nova base naval da Marinha ficará na foz do rio Amazonas e será do tamanho da Base do Rio, para expandir o poderio para o interior do País, aumentando sua presença nas bacias fluviais do Amazonas e Paraná-Paraguai. As barragens de hidrovias a serem construídas terão eclusas para assegurar a passagem de navios.
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A paz é só um período entre guerras...
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
O texto não tem novidades, aliás mais desinformativo do que informativo.
Passa mais um ar de preocupação como se as FA não estivessem a altura para lidar com orçamentos maiores e tecnologia mais avançada.
Parece, no entender midiático, que os projetos são demorados, mas que os investimentos de Bilhõe$$$$$, são para ontem! Colocando sempre um "será" na coisa.
Passa mais um ar de preocupação como se as FA não estivessem a altura para lidar com orçamentos maiores e tecnologia mais avançada.
Parece, no entender midiático, que os projetos são demorados, mas que os investimentos de Bilhõe$$$$$, são para ontem! Colocando sempre um "será" na coisa.
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
foi mal chegar atrazado e ainda comentar, mas :
O serviço civil obrigatório é uma versão liberal-fascista da Revolução Cultural de Mao Tsé-tung: precisamos pegar todos os ideologicamente distorcidos e enviá-los ao campo e às áreas mais pobres do País para serem obrigatoriamente reeducados e preparados para a cidadania que nós, burocratas, achamos que eles devem ter (e para serem castigados por terem tido uma vida boa que suas famílias - por herança ou por trabalho duro - lhes propiciaram).
que que é isso meu deus, esse cara fumou esterco estragado.
fora que enrolou tudo:"liberal-fascista da Revolução Cultural de Mao Tsé-tung"
que que tem á ver facista e comunista?
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que que é isso meu deus, esse cara fumou esterco estragado.
fora que enrolou tudo:"liberal-fascista da Revolução Cultural de Mao Tsé-tung"
que que tem á ver facista e comunista?
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Ah isso é!Demorou!
Será que a data vai mudar de novo?O presidente Lula avisou aos ministros que até o fim deste mês assina o decreto que cria o plano militar.
Eu diria que é até um pouco tacanha e mesquinha e pior está arrumando coisas para governos posteriores fazerem ou não cumprirem.A minuta do decreto, à qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade, mostra que a nova política do governo para as Forças Armadas é ousada.
Não vejo guinada nenhuma; e sim um pequeno incremento pelo repasse de mais recursos pecuniários.Como grande guinada no modelo em vigor, o projeto prevê a fabricação de portaaviões não-convencionais, de função múltipla e de menor porte, além de uma base naval na Amazônia e outra para submarinos nucleares. A prioridade é assegurar a soberania do mar territorial e da Bacia Amazônica. Entre outros artefatos, ganham destaque também os veículos não-tripulados de vigilância e combate (Vant), caças supersônicos, submarinos nucleares, mísseis, radares e bombas inteligentes.
Charla, pura cantilena política, para depois dizer "fui eu quem fiz".Trata-se de um projeto de desenvolvimento para reorganizar as três Forças Armadas e reconstruir a indústria bélica nacional. Fora as 98 páginas do decreto, o governo está redigindo cerca de 20 projetos de lei e medidas provisórias para viabilizar a ambiciosa Estratégia de Defesa. Os custos ainda não foram calculados, mas fala-se em dezenas de bilhões de dólares, que o governo se apressa em justificar. “É aflitivo ter que escolher entre mais hospitais, mais escolas e mais transferências sociais de um lado e mais defesa do outro lado”, diz o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. “Mas nada é mais caro no mundo que a independência nacional.”
Me dá dinheiro que eu também faço.
A reorganização da indústria de defesa se dará a partir de um regime especial para as empresas que fabricam artefatos militares. Elas ficarão livres das amarras da Lei de Licitações e dos contingenciamentos de verbas do Orçamento da União. Em contrapartida, o Estado ganha participação especial no capital dessas empresas, na forma de golden share. Estas empresas, monitoradas pelo Estado, ficarão encarregadas de fabricar, entre outros, equipamentos de guerra eletrônica e artefatos individuais para o “combatente do futuro”. Além de garantir os investimentos, quer atrair a inteligência civil para fazer um “complexo militar-universitárioempresarial”, elo entre pesquisa e produção de materiais bélicos. Para isso, vai aumentar “decisivamente” o número de bolsistas em cursos de doutorado e pós-doutorado no Exterior, nos principais centros de pesquisa do mundo.
Esta talvez seja a grande novidade. Mas a Indústria que seja precavida com essa dependência governamental (golden share).
Quanto ao SM nem se falou, pois tudo que se diz é mesmice que já estavam previstas para o SMO.
No Brasil, se alguém acabar com o SMO, estará acabando a médio e longo prazo com as FA.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Fora da Esplanada
Marco Aurélio Reis
Rio - A reestruturação das Forças Armadas, que com o Plano Estratégico de Defesa vai unificar os estados-maiores das Três Forças, prevê a saída dos comandos militares da Esplanada dos Ministérios. Só vai ficar na imponente avenida inaugurada pelo presidente Juscelino Kubitschek o Ministério da Defesa, que sairá muito fortalecido da reestruturação.
O primeiro a se mudar será o Exército. Para tanto, a Força recebeu, no último dia 23, crédito suplementar de R$ 22,6 milhões. O dinheiro será destinado à construção, recuperação, reparação, adequação e adaptação de instalações para a mudança de oito unidades militares para o Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília.
Entre as organizações militares que mudarão de endereço em breve, estão os Comandos Militar do Planalto e da 11ª Região, hoje instalados na Esplanada.
O Exército é o primeiro das Forças a esvaziar o prédio no Centro da capital federal para agrupar as unidades em sua base, dando lugar a outras pastas do governo federal. Mesmo com a urgente necessidade de reaparelhamento, a Força Terrestre trabalha com o segundo maior contingenciamento — são R$ 520 milhões. O maior deles, no valor de R$ 660 milhões, é o da Aeronáutica, e o menor, de R$ 480 milhões, o da Marinha.
A esperança em dias melhores está concentrada fundamentalmente no Plano Estratégico – também conhecido como PAC da Defesa –, que deve ser apresentado pelos ministros Nelson Jobim e Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, ainda neste mês, ao Conselho de Defesa Nacional, composto pelo presidente da República e seu vice, pelos presidentes do Senado e da Câmara Federal, além de ministros e dos comandantes das Três Forças.
Fonte: http://odia.terra.com.br/economia/htm/f ... 210269.asp
Marco Aurélio Reis
Rio - A reestruturação das Forças Armadas, que com o Plano Estratégico de Defesa vai unificar os estados-maiores das Três Forças, prevê a saída dos comandos militares da Esplanada dos Ministérios. Só vai ficar na imponente avenida inaugurada pelo presidente Juscelino Kubitschek o Ministério da Defesa, que sairá muito fortalecido da reestruturação.
O primeiro a se mudar será o Exército. Para tanto, a Força recebeu, no último dia 23, crédito suplementar de R$ 22,6 milhões. O dinheiro será destinado à construção, recuperação, reparação, adequação e adaptação de instalações para a mudança de oito unidades militares para o Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília.
Entre as organizações militares que mudarão de endereço em breve, estão os Comandos Militar do Planalto e da 11ª Região, hoje instalados na Esplanada.
O Exército é o primeiro das Forças a esvaziar o prédio no Centro da capital federal para agrupar as unidades em sua base, dando lugar a outras pastas do governo federal. Mesmo com a urgente necessidade de reaparelhamento, a Força Terrestre trabalha com o segundo maior contingenciamento — são R$ 520 milhões. O maior deles, no valor de R$ 660 milhões, é o da Aeronáutica, e o menor, de R$ 480 milhões, o da Marinha.
A esperança em dias melhores está concentrada fundamentalmente no Plano Estratégico – também conhecido como PAC da Defesa –, que deve ser apresentado pelos ministros Nelson Jobim e Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, ainda neste mês, ao Conselho de Defesa Nacional, composto pelo presidente da República e seu vice, pelos presidentes do Senado e da Câmara Federal, além de ministros e dos comandantes das Três Forças.
Fonte: http://odia.terra.com.br/economia/htm/f ... 210269.asp
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Eita despejinho caro!
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Jobim participa de lançamento da Frente Parlamentar da Defesa Nacional
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, participa nesta quarta-feira (5/11), em almoço no Clube Naval de Brasília, do lançamento da Frente Parlamentar da Defesa Nacional, formada por 227 deputados federais. A frente terá como objetivo principal o exame adequado de um sistema de defesa para o país, voltado para a preservação da soberania nacional e do Estado Democrático de Direito.
Entre os temas que a frente deverá tratar estão o aperfeiçoamento da organização do Estado Maior da Defesa, as relações internacionais do Brasil na área de defesa, com destaque para o Conselho Sul-Americano de Defesa, direitos humanos e a política de defesa nacional, e a elaboração do “Livro Branco de Defesa Nacional”.
A frente parlamentar será presidida pelo deputado Raul Jungman (PPS-PE), autor da proposta de criação do grupo, e terá como diretores os deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Michel Temer (PMDB-SP) e José Genoíno (PT-SP). Os deputados pretendem fomentar a cooperação e a troca de informações entre o parlamento, o Ministério da Defesa e as Forças Armadas e editar um documento com as propostas de legislação sobre Defesa em tramitação no Congresso Nacional. Também estão previstas a edição de uma revista de debates sobre o tema, a elaboração de calendário anual de seminários, palestras e demais eventos e a articulação com frentes similares em outros países, em especial da América do Sul.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
(61) 3312-4070/4071
Defesa deve privilegiar também nacionalização de serviços, diz Jobim
São Bernardo do Campo (SP)- O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou na última segunda-feira (03/11) que o setor de serviços ligados à Defesa, e não apenas os de construção de equipamentos, deve receber atenção do governo na busca da capacitação nacional. A declaração foi feita em discurso na cerimônia de inauguração do no centro de serviços on-wing care da Rolls-Royce, empresa fabricantes de turbinas e motores para aviação e geração de eletricidade. O ministro participou da cerimônia acompanhado do Comandante da Força Aérea, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e de outras autoridades militares.
A empresa faz manutenção de equipamentos em São Bernardo do Campo, inclusive de turbinas usadas por aviões e helicópteros da Força Aérea e da Marinha brasileiras, e o novo serviço proporciona, em algumas situações, manutenção de motores nos próprios aeroportos, com os equipamentos ainda fixados à aeronave, sem necessidade de desmontagem e remessa para suas oficinas. “O desenvolvimento de uma política industrial de defesa não significa exclusivamente a construção, a fabricação, mas significa também a manutenção e a logística. Enganam-se aqueles que acham, e que se preocupam exclusivamente com o processo de produção nacional , sem que também se acople a isto, no setor aeronáutico, a manutenção”.
Segundo Jobim, essa preocupação com os serviços deverá provocar mudanças no método de compras das Forças Armadas, a partir do lançamento da Estratégia Nacional de Defesa, previsto para ocorrer no início de dezembro. “A homogeneização dos produtos de defesa, respeitadas as peculiaridades e as idiossincrasias de cada Força, é absolutamente necessária,por que isto assegura a redução dos custos relativos e assegura fundamentalmente o tempo maior de um projeto”.
Na avaliação do ministro, quanto mais pulverizados forem os modelos de equipamentos, mais dificuldade haverá na obtenção de economia de escala e na manutenção. “Se nós pulverizarmos de forma disseminada, corremos o risco de temos curto-prazo e obsolescência, sem substituição”, alertou. Há previsão de criação de uma secretaria de compras na Defesa, que iniciaria a centralização e padronização de compras das Forças Armadas.
O Presidente de Serviços da Rolls-Royce, Miles Cowdry , explicou que o Brasil é ponto importante na estratégia de serviços da empresa. “Há muito tempo a Rolls-Royce Brasil tem um papel importante nos nossos serviços pós-venda para clientes na região, e com o centro de serviços On-Wing Care estamos bem posicionados para servir o mercado de aviação da América do Sul, que se encontra em rápida expansão”.
A Rolls-Royce tem outros cinco centros de serviço On-Wing : Londres (Inglaterra), Hong Kong (China), Frankfurt (Alemanha) e Indianápolis (Estados Unidos). Segundo a companhia, o serviço convencional de manutenção em S. Bernardo recebe também turbinas enviadas de outros continentes, constituindo-se em fonte de exportação de serviços.
texto: José Ramos
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
(61) 3312-4070//4071
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, participa nesta quarta-feira (5/11), em almoço no Clube Naval de Brasília, do lançamento da Frente Parlamentar da Defesa Nacional, formada por 227 deputados federais. A frente terá como objetivo principal o exame adequado de um sistema de defesa para o país, voltado para a preservação da soberania nacional e do Estado Democrático de Direito.
Entre os temas que a frente deverá tratar estão o aperfeiçoamento da organização do Estado Maior da Defesa, as relações internacionais do Brasil na área de defesa, com destaque para o Conselho Sul-Americano de Defesa, direitos humanos e a política de defesa nacional, e a elaboração do “Livro Branco de Defesa Nacional”.
A frente parlamentar será presidida pelo deputado Raul Jungman (PPS-PE), autor da proposta de criação do grupo, e terá como diretores os deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Michel Temer (PMDB-SP) e José Genoíno (PT-SP). Os deputados pretendem fomentar a cooperação e a troca de informações entre o parlamento, o Ministério da Defesa e as Forças Armadas e editar um documento com as propostas de legislação sobre Defesa em tramitação no Congresso Nacional. Também estão previstas a edição de uma revista de debates sobre o tema, a elaboração de calendário anual de seminários, palestras e demais eventos e a articulação com frentes similares em outros países, em especial da América do Sul.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
(61) 3312-4070/4071
Defesa deve privilegiar também nacionalização de serviços, diz Jobim
São Bernardo do Campo (SP)- O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou na última segunda-feira (03/11) que o setor de serviços ligados à Defesa, e não apenas os de construção de equipamentos, deve receber atenção do governo na busca da capacitação nacional. A declaração foi feita em discurso na cerimônia de inauguração do no centro de serviços on-wing care da Rolls-Royce, empresa fabricantes de turbinas e motores para aviação e geração de eletricidade. O ministro participou da cerimônia acompanhado do Comandante da Força Aérea, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e de outras autoridades militares.
A empresa faz manutenção de equipamentos em São Bernardo do Campo, inclusive de turbinas usadas por aviões e helicópteros da Força Aérea e da Marinha brasileiras, e o novo serviço proporciona, em algumas situações, manutenção de motores nos próprios aeroportos, com os equipamentos ainda fixados à aeronave, sem necessidade de desmontagem e remessa para suas oficinas. “O desenvolvimento de uma política industrial de defesa não significa exclusivamente a construção, a fabricação, mas significa também a manutenção e a logística. Enganam-se aqueles que acham, e que se preocupam exclusivamente com o processo de produção nacional , sem que também se acople a isto, no setor aeronáutico, a manutenção”.
Segundo Jobim, essa preocupação com os serviços deverá provocar mudanças no método de compras das Forças Armadas, a partir do lançamento da Estratégia Nacional de Defesa, previsto para ocorrer no início de dezembro. “A homogeneização dos produtos de defesa, respeitadas as peculiaridades e as idiossincrasias de cada Força, é absolutamente necessária,por que isto assegura a redução dos custos relativos e assegura fundamentalmente o tempo maior de um projeto”.
Na avaliação do ministro, quanto mais pulverizados forem os modelos de equipamentos, mais dificuldade haverá na obtenção de economia de escala e na manutenção. “Se nós pulverizarmos de forma disseminada, corremos o risco de temos curto-prazo e obsolescência, sem substituição”, alertou. Há previsão de criação de uma secretaria de compras na Defesa, que iniciaria a centralização e padronização de compras das Forças Armadas.
O Presidente de Serviços da Rolls-Royce, Miles Cowdry , explicou que o Brasil é ponto importante na estratégia de serviços da empresa. “Há muito tempo a Rolls-Royce Brasil tem um papel importante nos nossos serviços pós-venda para clientes na região, e com o centro de serviços On-Wing Care estamos bem posicionados para servir o mercado de aviação da América do Sul, que se encontra em rápida expansão”.
A Rolls-Royce tem outros cinco centros de serviço On-Wing : Londres (Inglaterra), Hong Kong (China), Frankfurt (Alemanha) e Indianápolis (Estados Unidos). Segundo a companhia, o serviço convencional de manutenção em S. Bernardo recebe também turbinas enviadas de outros continentes, constituindo-se em fonte de exportação de serviços.
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(61) 3312-4070//4071
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
...a partir do lançamento da Estratégia Nacional de Defesa, previsto para ocorrer no início de dezembro.
Ê Brasil..sil..sil.......só embromation!!!! Era pra ser no 7/09, depois em outubro, depois em 03/11, agora já é no começo de dezembro. NADA MUDOU!!!
Sds...Tchelo...
Ê Brasil..sil..sil.......só embromation!!!! Era pra ser no 7/09, depois em outubro, depois em 03/11, agora já é no começo de dezembro. NADA MUDOU!!!
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